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cpc 03 e 09

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CPC 03
O CPC 03 trata exclusivamente da demonstração contábil fluxo de caixa onde o contador tem que faze-lo seguindo algumas exigências citadas no mesmo. 
O fluxo de caixa tem como objetivo levar informações para os usuários da entidade tanto internos como externo. Ele demostra toda variação de caixa e equivalentes de caixa, essa demonstração pode ser utilizada por todas as entidades para levar informações de como está a variação do caixa e seus equivalentes, para assim com as demais demonstrações possa gerar uma decisão importante para a entidade. 
A DFC deve ser dividida na sua formação em atividade operacional, financiamento e investimento, isso pegando os valores de um período. Essa avaliação depende muito do ramo das empresas, pois pode mudar. Uma conta pode ter mais de uma classificação, cabe a quem irá fazer classificá-la de forma mais apropriada ao negócio para que o usuário entenda e possa tirar informações, temos que ter cuidado. 
As atividades operacionais são todas aquelas que são ligadas a atividade operacional da empresa, tem como exemplo: compra e venda de mercadorias e pagamento de funcionários. 
As atividades de investimento são contas nas quais a empresa esperar ter uma receita futura, podemos citar como exemplo compra e venda de imobilizado e intangível vai entrar ou sair do caixa dependendo da situação. 
A atividade de financiamento é importante por ser útil para prever as exigências sobre futuros fluxos de caixa pelos fornecedores de capital à entidade. 
A entidade deve divulgar o seu fluxo de caixa desta maneira: do método direto ou indireto. Fazer pelo o método direto pega-se informações na DRE, balanço patrimonial e DVA, onde eles demostram operações que houverem ou não alterações no caixa e equivalentes de caixa, já no método indireto analisa-se as receitas e despesas divulgadas na demonstração do resultado, as mudanças ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar. 
O método tanto indireto como direto nada vai diferenciar o resultado final, entretanto nos dois métodos, devem conter informações importantes como a entrada de dinheiro de mercadorias vendidas, investimentos... 
A entidade deve separar as atividades de financiamento e investimento, só poderão entrar no fluxo de caixa apenas quando houver entrada e saída de dinheiro (não obedece ao princípio da competência). 
O CPC fala também em relação à moeda estrangeira, no caso deve ser registrada em moeda local e o saldo revestida em valor da moeda estrangeira, mas devem obedecer todas as normas do CPC 02 (Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis).
Os juros sobre o capital próprio recebidos e pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um deles deve ser classificado de uma maneira uniforme, de período a período, como decorrentes de atividades operacionais, de investimento ou de financiamento. Temos que ter cuidado, pois alguns juros têm umas classificações que podem comparecer tanto em um grupo de classificação com o em outro, temos como exemplo os juros sobre o capital próprio. 
Os fluxos de caixa referentes ao imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido devem ser apresentados separadamente como fluxos de caixa das atividades operacionais, a menos que possam ser especificamente relacionados com atividades de financiamento e de investimento. 
Como já sabemos, o fluxo de caixa só poderá conter movimentos de caixa e equivalentes de caixa, por isso investimentos e financiamento que não passarem por essas contas, não estarão no fluxo de caixa. 
Além do mais a demonstração deve conter as notas explicativas que são comentários da administração, para o melhor entendimento das informações e assim, se tomar a decisão certa, quanto foi adquirido ou retirado de juros, financiamentos e outros comentários que quem irar lê-los terá melhor entendimento.
CPC 09
O CPC 09 tem como objetivo principal estabelecer critérios, para elaborar o Demonstrativo do Valor Adicionado (DVA), a qual representa um dos elementos componentes do Balanço Social, e tem por finalidade evidenciar a riqueza gerada pela entidade e sua distribuição, durante certo período. O Demonstrativo do Valor Adicionado é a diferença entre o valor bruto dos Bens e dos serviços finais produzidos desta etapa, ele corresponde o quanto a entidade acrescenta de valor que é pago para terceiros, esta adição representa um “bônus” pago pelo mercado, da entidade pelo que ela produziu num determinado período.
A DVA é parte integrante das demonstrações contábeis divulgada na parte final de cada exercício social, sendo parte obrigatória somente para as companhias de capital aberto.
A elaboração da DVA consolidada deve partir das demonstrações e evidenciar a participação dos sócios não controladores, ela deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade dentro de um período e também a forma de que elas foram distribuídas.
A distribuição da riqueza deverá obedecer a seguinte nomenclatura:
a) pessoal e encargos;
b) impostos, taxas e contribuições;
c) juros e aluguéis;
d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;
e) lucros retidos / prejuízos do exercício.
Dentro das Ciências Econômicas, mais especificamente nos aspectos macroeconômicos, o valor adicionado está ligado à apuração do produto nacional, eliminando os valores que representam dupla contagem a parcela que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Já do ponto de vista microeconômico, pode-se dizer que o valor adicionado de uma empresa é o quanto de riqueza que ela pode agregar aos insumos de sua produção que foram pagos a terceiros, inclusive os valores relativos as despesas com depreciação. Do ponto de vista da Ciência Contábil, a apuração da riqueza criada pode ser calculada através da diferença aritmética entre o valor das vendas e os insumos pagos a terceiros, mais as depreciações.
Denomina-se valor adicionado em determinada etapa da produção, a diferença entre o valor bruto da produção e os consumos intermediários nesta etapa. Assim o produto nacional pode ser concebido a “soma dos valores adicionados em determinado período de tempo, em todas as etapas do processo de produção do país”. De acordo com Simonsen (1975, p.83)
Valor Adicionado Recebido em Transferência, para este item deverão ser incluídas as receitas e resultados que forem gerados por outras entidades e transferidas na forma de resultado de equivalência patrimonial.

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