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REsumo 2 COMPREENDENDO OS MOVIMENTOS CONSTRUTIVOS DA DOCÊNCIA SUPERIOR: CONSTRUÇÕES SOBRE PEDAGOGIA UNIVERSITÁRIA

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FACULDADE JK MICHELANGELO DE TAGUATINGA
PÓS-GRADUAÇÃO EM ANÁLISE LINGUÍSTICA, ESCRITA E TEXTO
CARLA REJANE OLIVEIRA
COMPREENDENDO OS MOVIMENTOS CONSTRUTIVOS DA DOCÊNCIA SUPERIOR: CONSTRUÇÕES SOBRE PEDAGOGIA UNIVERSITÁRIA
 
TAGUATINGA – DF
DEZEMBRO DE 2017
GRUPO JK
FACULDADE JK MICHELANGELO DE TAGUATINGA
PÓS-GRADUAÇÃO EM ANÁLISE LINGUÍSTICA, ESCRITA E TEXTO
CARLA REJANE OLIVEIRA
COMPREENDENDO OS MOVIMENTOS CONSTRUTIVOS DA DOCÊNCIA SUPERIOR: CONSTRUÇÕES SOBRE PEDAGOGIA UNIVERSITÁRIA
Resumo apresentado à disciplina de Docência de Ensino Superior de Curso da Faculdade Michelangelo de Taguatinga do Grupo JK Educacional, como parte de requisitos exigidos pelo Curso de Pós-graduação em Análise Linguística para a obtenção do grau de Especialista sob a orientação do Prof. Raimundo Damasceno Júnior.
TAGUATINGA – DF
DEZEMBRO DE 2017
RESUMO 2
A educação envolve o movimento diáletico entre o fazer e o pensar sobre o fazer. Práticas espontâneas produzem geralmente um saber ingênuo, o conhecimento crítico, se alcança com rigorosidade metódica. 
O educador descobre que ensinar não é tão somente transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a produção ou construção, pois os sujeitos são participantes e não objeto um do outro. Os educandos possam lutar pelos interesses em meio à sociedade e o docente é o mediador e trabalhador social nessa construção.	A ética é algo que deve ser inerente à personalidade do educador e cada um necessita construir instrumentos próprios que lhe possibilitem subsídios para lidar com seu universo educacional de maneira verídica e producente, desenvolvendo uma nova consciência que pertença a um todo integrador de várias nuanças que compõem o tecido social, onde se inclui a educação. A escola transmite valores e regras como outras instituições: a igreja, a família, a política e o Estado. 
As experiências e o saber são fundamentais na profissão, pois se originam no trabalho diário e no conhecimento do ambiente. A vivência de cada docente se traduz em ferramentas de saber fazer e ser. Os conhecimentos surgem da experiência e as escolas são lugares de referência para o desempenho do professor, pois assim, eles atribuem valores as reformas e as metas que pretendem alcançar e definem modelos de qualidade profissional.
O professor tem uma função muito complexa, pois existem desafios e metas. Tudo precisa ser bem elaborado e não se deve cair no ostracismo, porque a formação continuada é necessária para o docente se atualizar e entender os problemas que atingem a sociedade e só assim, ele poderá entender seus alunos e tudo que o cerca.
A construção do conhecimento ocorre a partir de uma relação interpessoal entre professor-aluno, no qual o professor se apresenta como a figura central na mediação dos conteúdos que serão abordados, discutidos e apreendidos por todos os integrantes desse processo interacional. No entanto, o mesmo não pode ser caracterizado, como a muitos era, de forma unilateral e autoritária, pois é sabido que não é só o aluno que constrói seu conhecimento dentro de um ambiente educacional.
O professor desempenha um papel importantíssimo na formação do indivíduo, por isso que mesmo no âmbito escolar o aluno e o professor não mantêm uma interação estritamente educacional, pois a relação demanda algum sentimento, que por sua vez deixa marcas e lembranças na formação do discente. Nota-se que o docente deve buscar a afetividade e a comunicação para O que a comunicação entre as partes favoreça a construção do conhecimento. O desejo pelo aprendizado não é algo que surge eventualmente no educando, pois muitas vezes ele desempenha as tarefas sem a motivação necessária, como obrigação. Diante disso, cabe ao professor à função de motivar o conhecimento, através da significação do mesmo aos alunos e do despertamento da curiosidade acerca do assunto ao ser abordado. 
A relação cultural e social que o docente possui será fator influenciador no trabalho e relacionamento com seus alunos. O professor se responsabiliza por investigar e conhecer o seu alunado no transcorrer do processo de aprendizagem. Esclarece ainda que o papel dos professores como agentes históricos, sendo o mesmo extremamente atuantes na sociedade em que habitam. Por isso, é necessário que eles percebam este papel, de extrema relevância, e possam auxiliar e influenciar o corpo discente a manter uma postura crítica diante da sociedade que vivem.
A interação é fundamental para efetivação do processo de ensino aprendizagem, no entanto nem toda interação permite este desenvolvimento. Mediante isso o professor precisa assumir seu papel de gestor das relações em sala de aula, entendendo que essa postura compõe o seu papel educacional. 
Para isso, providenciará condições favoráveis à relação e ao aprendizado em sala de aula com isso os seus alunos se apropriarão mais facilmente dos conteúdos relevantes a sua formação e poderão, através destes, fazer uma leitura correta do mundo e de si mesmos. Portanto, toda aprendizagem precisa ser significativa para os alunos e a relação baseada no respeito mútuo e na confiança.
	O principal ponto do processo interativo é a relação entre professor e aluno, visto ser este um processo interpessoal. Por isso, todo conhecimento gerado por esta relação não é unilateral, devido o fato de docente enquanto ensina também aprender e assim os alunos começam a produzir e assimilar valores, hábitos, crenças e formas de pensar, se expressar e sentir.
	Para efetivação deste processo há, primariamente, a necessidade de comunicação entre as partes, ou seja, o diálogo entre ambos. Nesse ponto, observa-se que há a presença de duas pessoas opostas e diferentes, contudo ambas possuem conhecimentos prévios, a ressalva é que de um lado está o professor em um estágio de organização maior, com os conhecimentos cientificamente estruturados, sua expressão verbal se encontra dentro das regras da norma culta da língua portuguesa, e os ideais e valores formais aceitos e proclamados oficialmente pela sociedade. 
Do outro, está um aluno com seu saber não sistematizado, difuso e sincrético, com seu conhecimento baseado em experiências pessoais, modo de falar próprio de seu ambiente cultural e com ideias e valores de seu grupo social. O diálogo será o meio pedagógico mais apropriado para a criação de um processo de intercâmbio, cujo objetivo principal seja o de produzir coletivamente o conhecimento. O encontro entre professor-aluno pode representar uma situação muito proveitosa de troca de experiências e conhecimentos, resguardadas as devidas proporções, ou até tornar-se um duelo, com uma defrontação de posições, algo nada proveitoso para nenhuma parte. 
Esse diálogo será desencadeado por uma situação-problema que tem alguma relação com a prática. O professor busca os conhecimentos prévios do aluno acerca do assunto e também suas experiências, de posse destas informações ele poderá transmitir os conhecimentos necessários de uma forma significativa. Feito isso ambos terão capacidade de chegar a uma síntese esclarecedora do problema proposto que iniciou a discussão. No ato da síntese os conhecimentos começam a ser sistematizados e organizados e cada um chega a sua própria síntese do saber apreendido.
A prática docente é a atividade em ação dos saberes apreendidos em sala de aula. A reflexão da prática docente e sua formação podem mudar muitas realidades. Pode-se observar que a reflexão deve fazer parte da vida do educador, porque os educadores devem refletir sua prática, para oferecer um ensino conjugado com a realidade da sociedade e histórica do momento. O professor estabelece com os saberes, considerando-se que na ação prática, saberes de diferentes ordens é por eles mobilizado. 
Quando o docente se apropria do conhecimento e se beneficia das contribuições teóricas referentes ás compreensões de aprendizagem, escolhe as melhores formas de trabalhar, vencendo as dificuldades e observandocom clareza as novas possibilidades de uma atuação com qualidade.
O desafio fundamental do educador é distinguir e compreender as teorias subentendidas na sua própria prática e, originar condições para diantes das teorias, modifique seus pontos de vista, atitudes, posturas e atuação no exercício educacional. 
A formação inicial e continuada do educador, precisa superar o mero corporar de modelos, o simples reproduzir das informações, o vulgar memorizador de dados, passando a promover condições necessárias para superar uma visão sincrética pelo alcançar de uma visão sintética. 
As instituições de ensino superior tem um papel de compromisso com a formação contiuada dos docentes que já atuam e limitam a ensinar futuros professores a tomar decisões que visam à aplicação técnicas de conhecimentos. Para uma prática docente eficaz é nescessário ganhar bstante adeptos que enfrenta obstáculos. Uma universidade moderna, adequada e que corresponda às necessidades atuais deve possuir professores com perfil científico-metodológico que atendam as competências necessárias: capacidade de planejar, executar e avaliar didaticamente.
Sendo assim, o professor universitário deverá ser capaz de conhecer, compreender e analisar os processos educativos e suas mudanças; conhecer, compreender e relacionar as teorias educativas com a contemporaneidade e seus elementos; conhecer as teorias educativas contemporâneas de acordo com as imagens temporais que assumem os moldes pedagógicos; determinar as relações que existem no processo de ensino e aprendizagem; compreender e valorizar o sentido do conhecimento, da universidade, dos alunos e de si mesmo como pessoa e docente e contribuir com a pauta epistemológica da universidade.
Assim, a trajetória profissional dos professores do ensino superior envolve uma multiplicidade de gerações pedagógicas que não só se sucedem, mas se entrelaçam em um mesmo percurso histórico, possuindo, contudo, modos diferenciados de participação, interação e compreensão da trajetória formativa a ser empreendida pelos docentes nas instituições em que atuam.
Nesse sentido, a inadequação à docência decorre da falta de preparo específico para o magistério superior. Isto se deve ao fato, já comentado, de que os docentes mesmo estando cientes da sua função formativa, não consideram a necessidade de uma preparação específica para exercê-la. Não é possível pensar no processo de aprender a ser professor sem a efetivação de uma rede de interação que se caracteriza pela atividade compartilhada. A ação, a reflexão conjunta e a negociação de conflitos, favorecem a construção de uma rede de relações que compõe o processo interativo da formação docente e seu conseqüente processo de aprendizagem compartilhada, possibilitando a aprendizagem da docência e, consequentemente, o desenvolvimento profissional no ensino superior
A fim de atingir um desempenho positivo no exercício do seu papel e atribuições didático-pedagógicas tanto o professor como a universidade devem primar por uma metodologia que atenda os propósitos da educação. Percebe-se que o planejamento no processo de ensino e aprendizagem deve representar um ciclo de relações entre todos os componentes didáticos, mostrando-se nas ações do educador e no alcance dos objetivos educacionais, e não somente em seus métodos, concepções teóricas, experiência, etc.
É notório que o ensino não deve estar limitado a mostrar somente o que está feito e comunicar o conhecimento acumulado. Ele deve induzir as pessoas a ultrapassarem barreiras e ampliarem suas fronteiras. Para isso, o ensino necessita da ferramenta metodológica chamada pesquisa. Portanto, o docente deve ensinar conteúdos de qualidade, com qualidade e significativos, estabelecer uma relação verdadeira com os educandos e verificar se seus alunos estão realmente aprendendo e quais aprendizagens estão desenvolvendo.
	
REFERÊNCIAS
ISAIA, Silvia Maria de Aguiar Isaia. BOLZAN, Doris Pires Vargas. Compreendendo os movimentos construtivos da docência superior: construções sobre pedagogia universitária. Linhas Críticas, Brasília, v. 14, n. 26, p. 43-59, jan./jun. 2008.

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