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ética social e cristã

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ÉTICA – uma abordagem religiosa e distinção da social
	
	ÉTICA SOCIAL
	ÉTICA RELIGIOSA
	PRINCÍPIOS: extraídos da convivência humana, a partir das idéias filosóficas que traduzem os anseios e as expectativas da sociedade. São situacionistas por serem flexíveis e se adaptarem-se às mudanças históricas. Resultam do anseio pela liberdade.
	PRINCÍPIOS: extraídos das doutrinas que fundamentam a religião. São perenalistas por serem mais rígidos e dificilmente admitem mudanças históricas. Resultam do amor.
	MEIOS: partem do próprio sistema cultural sobre o qual atuam as diversas instituições sociais (família, escola, igreja, empresas, meios de comunicação, partidos políticos, etc).
	MEIOS: a lei moral que busca determinar o que é melhor para o Ser Humano.
	FINS: atingir o bem comum. Por isso, é imanente, ou seja, restrita aos limites humanos, temporais e sociais.
	FINS: atingir o bem superior. Por isso, é transcendente, ou seja, projeta o Ser Humano para além deste mundo material, buscando um sentido eterno para sua vida.
ÉTICA – Uma perspectiva religiosa cristã
	Como todos os pensamentos religiosos, o cristianismo também possui sua perspectiva ética. É bem verdade que a diversidade do pensamento cristão faz-nos perceber que não há um único modo cristão de entender o tema.	
Respeitadas as diferenças de compreensão, de uma forma geral a abordagem religiosa cristã da ética não pode fugir de sua centralidade: o Cristo, retratado no Novo Testamento, parte do texto sagrado para os cristãos. 
Cristocentrismo: Jesus Cristo e sua ação de salvação é o centro da discussão e fonte de orientação ética e de poder de transformação.
Fundamentação novo testamentária: a Bíblia é a fonte e norma tanto do ensino como das práticas cristãs.
ÉTICA religiosa cristã: algumas críticas
Em razão das afirmações do item anterior o cristianismo tem elaborado críticas a sistemas éticos que baseiam-se em outros pressupostos.
	PRINCÍPIO
	CRÍTICA CRISTÃ
	Hedonismo: O prazer é o critério maior. O bem é o que dá prazer e o mau é o que causa a dor. Individualista: busca-se o prazer individual.
Universalista: o bem maior para o maior número de pessoas
	Os outros não entram em consideração.
 Quem julgar sua ação digna de um bem maior para um número de pessoas, encontra sua justificativa para executá-la.
	Naturalismo: A Natureza é o princípio válido para todos em todos os tempos. A sobrevivência é o bem maior a ser buscado e o que a dificulta deve ser eliminado.
	Como ficam os fracos e doentes, raças tidas com baixo nível de evolução? Vale o “maior come o menor”?
	Relativismo: Como cada situação é única não há princípio experimental que defina o que é bom e mau. 
	Defender a inexistência de verdades absolutas torna-se uma verdade absoluta.
	Esteticismo: O que entra em consideração não é o ato em si, mas o resultado dele obtido. Os sentidos e emoções são utilizados para dar significado á vida e transformar insignificância em beleza.
	O que importa é o aqui e o agora.
Auto-realização individual ou grupal sem medir o ato em si.
A existência aqui e agora se sobrepõe a qualquer outro valor.
	Idealismo: É a busca de um ideal fora do Ser Humano e da Natureza.
Intuicionismo: Todos têm um conhecimento intuitivo do que é certo e errado.
Racionalismo: O certo e o errado depende do uso exato do raciocínio.
	Se o senso moral está na consciência, onde está a Consciência?
Se o senso de dever se sobrepõe através do raciocínio, os mais capazes estabelecem os melhores deveres.

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