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Epidemiologia: Conceitos e História Natural da Doença

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Epidemiologia
profa .D.N.F.V
Avaliação
Provas bimestrais: Possuem valor: 0 – 10,0 composta por:
 40% discursiva e 60% múltipla escolha.
Estudo dirigido: possui valor
Prova substitutiva: Todo o conteúdo do semestre.
Exame: Todo o conteúdo do semestre – Todo discursivo.
Referências Bibliográficas
CAMPOS, GWS, et. al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec, Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2006.
 
GIOVANELLA, L (org.) Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2008.
 
MEDRONHO, A. R. Epidemiologia - história e fundamentos. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008. (2 vol).
Rouquayrol,M.Z. & Filho,N.A. Epidemiologia & Saúde.MEDSI. Rio de Janeiro, 2003. 
profa .D.N.F.V
Conceitos
Epidemiologia→ Estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças nas coletividades humana.
profa .D.N.F.V
Objetivos principais da epidemiologia:
Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde nas populações humanas;
Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades;
Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades.
profa .D.N.F.V
História Natural da Doença
É o dado ao conjunto de processos interativos compreendendo:
 “as inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico no meio ambiente, ou qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte”
(Leavell& Clark, 1976).
profa .D.N.F.V
História Natural da Doença
profa .D.N.F.V
Período pré-patogênico
1) Hospedeiro:
Idade;
Sexo;
Estado civil;
Ocupação;
Escolaridade;
Características genéticas;
História patológica;
Imunológico;
Emocional.
profa .D.N.F.V
Período pré-patogênico
2) Agentes:
- Biológicos (Vírus, bactérias, fungos, parasitas);
Químicos (Mercúrio, álcool, medicamentos);
Físicos (Trauma, calor, radiação);
Nutricionais (Carência, excesso).
profa .D.N.F.V
Período pré-patogênico
3) Ambiente:
Determinantes físico-químicos (Temperatura, umidade, poluição, acidentes);
Determinantes biológicos (acidentes, infecção);
Determinantes Sociais (comportamentos , organização social.
profa .D.N.F.V
Fatores Sociais
Conjunto de todos os fatores que Não podem ser classificados como componentes genéticos ou agressores físicos, químicos e biológicos.
profa .D.N.F.V
Quatro tipos:
1) Fatores sócio-econômicos - segundo Renaud, 1992), os pobres:
São percebidos como mais doentios e mais velhos;
São duas ou três vezes mais propensos a enfermidades graves;
Permanecem doentes mais amiúde;
Morrem mais jovens;
Procriam crianças de baixo peso, em maior proporção;
Sua taxa de mortalidade infantil é mais elevada.
profa .D.N.F.V
2) Fatores Sociopolíticos:
Instrumentação jurídico-legal;
Decisão política;
Higidez política;
Participação consentida e valorização da cidadania;
Transparência das ações e acesso a informação.
profa .D.N.F.V
3) Fatores Psicossociais:
Marginalidade;
Ausência de relações parentais estáveis;
Desconexão em relação a cultura de origem;
Falta de apoio no contexto social em que vive;
Condições de trabalho extenuantes ou estressantes;
Promiscuidade; transtornos econômicos;
Falta de cuidados maternos na infância;
Carência afetiva de ordem geral;
Competição desenfreada;
Agressividade vigente nos grandes centros urbanos;
Desemprego.
profa .D.N.F.V
4) Fatores Ambientais
Agressores ambientais são agentes que, de forma imediata, sem mais intermediações, podem pôr-se em contato direto com o suscetível:
Agentes presentes no ambiente de forma habitual, em convivência natural ou tradicional com o homem;
profa .D.N.F.V
b) Agentes pouco comum e que, mercê
 de situações novas, alterações impostas por novos hábitos ou por modificações na maneira de viver, por má administração ou manipulação inábil de meios e recursos, por importação, passam a se fazer presentes de forma perceptível, como agentes, em algum evento epidemiológico;
profa .D.N.F.V
c) Agentes que explodem em situações anormais de grande monta como são as macroperturbações ecológicas, os desastres naturais e as catástrofes.
profa .D.N.F.V
OBS: Publicação da Organização Panamericana de Saúde – OPS, 1976
→ menciona que, com a industrialização crescente e a modificação dos costumes, há um grande número de substâncias carcinogênicas que se ingerem, inalam, absorvem por via cutânea ou que se introduzem no organismo como medicamento ou por acidente.
profa .D.N.F.V
Fatores Genéticos→provavelmente determinam a maior ou menor suscetibilidade das pessoas quanto à aquisição de doenças, embora isto permaneça ainda na fronteira da pesquisa genética.
profa .D.N.F.V
Multifatorialidade → A eclosão da doença é, na verdade, dependente da estruturação dos fatores contribuintes.
profa .D.N.F.V
Sinergismo multifatorial na produção e manutenção das doenças diarréicas
profa .D.N.F.V
PERÍODO DE PATOGÊNESE
Este período se inicia com as primeiras ações que os agentes patogênicos exercem sobre o ser afetado. 
perturbações bioquímicas em nível celular;
perturbações na forma e na função, evoluindo para defeitos permanentes, cronicidade, morte ou cura.
profa .D.N.F.V
Colimon (1978) divide o período de patogênese em três etapas:
subclínica;
Prodrômica;
clínica. 
profa .D.N.F.V
Mausner & Bahn (1974) propõem o seguintes estágios:
pré-sintomático;
Clínico;
incapacitação. 
profa .D.N.F.V
Leavel & Clark (1976) vêem o período de patogênese como se desenvolvendo nos seguintes estágios:
interação estímulo-hospedeiro;
patogênese precoce;
doença precoce discernível;
doença avançada.
profa .D.N.F.V
Quatro níveis de evolução no período de patogênese:
Interação Estímulo-Suscetível - a doença ainda não tomou desenvoltura → todos os fatores necessários para a sua ocorrência estão presentes. 
Ex: A má nutrição → bacilo da tuberculose;
 Altas concentrações de colesterol sérico → aparecimento da doença coronariana; 
Fatores genéticos diminuem a defesa orgânica→infecções.
profa .D.N.F.V
2) ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS, HISTOLÓGICAS E FISIOLÓGICAS
A doença já está implantada no organismo afetado. 
Embora não se percebam manifestações clínicas, já existem alterações histológicas em nível de percepção subclínica de caráter genérico.
 Estas alterações não são perceptíveis. Porém, ainda neste estágio, a doença já está presente e pode ser percebida através de exames clínicos ou laboratoriais orientados.
profa .D.N.F.V
Sinais e Sintomas 
 É o estágio chamado de clínico, iniciado ao ser atingida uma massa crítica de alterações funcionais no organismo acometido.
 A evolução da doença encaminha-se então para um desenlace:
- a doença pode passar ao período de cura;
- evoluir para a cronicidade;
- progredir para a invalidez ou para a morte.
profa .D.N.F.V
Cronicidade 
A evolução clínica da doença pode progredir até o estado de cronicidade ou conduzir o doente a um dado nível da incapacidade física por tempo variável. 
Pode também produzir lesões que serão, no futuro, uma porta aberta para novas doenças. 
Do estado crônico, com incapacidade temporária para desempenho de alguma atividade específica, a doença pode evoluir para a invalidez permanente ou para a morte. 
Em alguns casos para a cura.
profa .D.N.F.V
Prevenção 
Leavel & Clark (1976), define: 
"Saúde pública é a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física e mental e a eficiência, através de esforços organizados da comunidade, para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na comunidade, a organização de serviços médicos e paramédicos para o diagnóstico precoce e o tratamento preventivo de doenças, e o aperfeiçoamento da máquina social que irá assegurar a cada indivíduo, dentro da comunidade, um padrão de vida adequado à manutençãoda saúde".
profa .D.N.F.V
Epidemiologia: Suporte cientifico básico das ações de saúde coletiva
profa .D.N.F.V
A prevenção primária que se faz com a intercepção dos fatores pré-patogênicos inclui:
a) promoção da saúde; 
b) proteção especifica.
profa .D.N.F.V
A prevenção secundária é realizada no indivíduo, já sob a ação do agente patogênico, ao nível do estado de doença, e inclui:
a) diagnóstico; 
b) tratamento precoce; 
c) limitação da invalidez.
profa .D.N.F.V
A prevenção terciária consiste na prevenção da incapacidade através de medidas destinadas à reabilitação
Processo de reeducação e readaptação de pessoas com defeitos após acidentes ou devido a seqüelas de doenças é exemplo de prevenção em nível terciário.
profa .D.N.F.V
Prevenção Primária
Estratégias para prevenir a exposição ao fator de risco (ex: tabagismo; ingestão de gorduras) ou para promover sua cessação (tratamento para deixar de fumar).
profa .D.N.F.V
Prevenção Secundária
Diagnóstico Precoce:
rastreamento(screening) para identificar a doença num estágio inicial e então melhorar o seu prognóstico (aumentar a probabilidade de cura ou prolongar o tempo de sobrevida) 
Ex: papanicolau para detecção precoce de câncer de colo uterino.
profa .D.N.F.V
Prevenção Terciária
Prevenção de incapacidade através de medidas destinadas à reabilitação. 
Ex: processo de reeducação e readaptação de pessoas com defeitos após acidentes ou devido a sequelas de doenças.
profa .D.N.F.V
História Natural, prevenção de doenças e agravos à saúde
profa .D.N.F.V
Indicadores 
de 
Saúde
Indicador: reflete uma característica particular
Indicadores de Saúde: revelam a situação de saúde de um indivíduo ou da população.
 Conhecer adequadamente a situação da população.
 Comparar com outras e subsidiar tomadas de decisão.
 Realizar prognósticos.
Diagnóstico em Saúde Pública
O diagnóstico de saúde de uma população
 aponta para a situação presente representando 
um quadro de referência para o futuro.
Base para políticas de saúde;
Identificar necessidades de pesquisa;
Clínico – conhecer e atender as necessidades da população.
Características demográficas
Características da população
Características do processo saúde-doença
Mortalidade, morbidade
Recursos disponíveis
Materiais, humanos e financeiros
A OMS classifica os indicadores em:
Específicos → aqueles que refletem as mudanças decorrentes da introdução de uma determinada medida de saúde;
Não Específicos → se referem a inúmeros fatores que afetam o estado de saúde da população como:
Desenvolvimento socioeconômico;
As condições de vida, habitação, trabalho.
Indicadores da política sanitária: 
Englobam o compromisso político de alcançar saúde para todos;
Distribuição de recursos suficientes para a atenção primária em saúde;
Grau de equidade na distribuição de recursos;
Grau de participação da comunidade na obtenção de saúde;
Existência de estrutura orgânica e administrativa adequada como estratégia nacional para o alcance de saúde para todos e as manifestações práticas de compromisso político internacional em favor de saúde para todos.
Indicadores sociais e econômicos: 
Taxa de crescimento da população, produto nacional bruto (PNB) ou produto interno bruto (PIB);
 Distribuição de recursos e gastos com a saúde;
 Condições de trabalho;
Índice de analfabetismo de adultos;
Condições de habitação e disponibilidade de alimentos energéticos por habitante.
Indicadores da prestação de atenção à saúde:
 
- Relacionados à disponibilidade, acessibilidade econômica e cultural, utilização dos serviços e indicadores da qualidade da assistência.
Indicadores da cobertura da atenção primária de saúde: - nível de “alfabetismo sanitário”
Disponibilidade de sistemas adequados de água e esgoto;
Acesso das mães e crianças à atenção de saúde local;
 Assistência adequada ao parto;
Cobertura vacinal adequada das crianças em relação às principais doenças infecciosas imunizáveis;
Disponibilidade de medicamentos essenciais durante todo o ano;
Acesso aos serviços de referência e relação adequada de profissionais de saúde por habitante, tanto no nível da atenção primária quanto no da referência.
Indicadores do estado de saúde: 
Percentagem de recém-nascidos com baixo peso ao nascer;
Taxas de mortalidade perinatal e infantil;
Estado nutricional e psicossocial das crianças.
Principais causas de morte no mundo
Fonte:OMS
Causas de Morte de Homens no Brasil
Causas de Morte de Mulheres em S.P
Câncer no Brasil: Masculino X Feminino
Epidemia explosiva (fontes comum, pontual, persistente)
Rápida progressão, pico de incidência num período curto, declinando em seguida. Sugere veículo comum de transmissao e exposição simultanea de varios individuos. Ex: intoxicações
Epidemia lenta: SIDA
Epidemia progressiva ou propagada
Mais lenta, contato pessoa a pessoa. Mening Mening
Surto
Ocorrência epidêmica, onde todos os casos estão relacionados entre si, atingindo uma área geográfica pequena e delimitada, como vilas, barros, sala de aula.
Autóctone: É o caso confirmado que foi detectado no mesmo local onde ocorreu a transmissão.
Alóctone: É o caso confirmado que foi detectado em um local diferente daquele onde ocorreu a transmissão.
Figura: Incidência anual, número de casos autóctones e de municípios com transmissão de dengue. Estado de São Paulo, 1987 a 2006 
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
PORTARIA No- 5, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2006
Inclui doenças na relação nacional de notificação compulsória, define doenças de notificação imediata, relação dos resultados
laboratoriais que devem ser notificados pelos Laboratórios de Referência Nacional ou Regional e normas para notificação de casos.
Lista de Doenças de Notificação Compulsória
I. Botulismo 
II. Carbúnculo ou Antraz
III. Cólera
IV. Coqueluche
V. Dengue
VI. Difteria
VII. Doença de Creutzfeldt - Jacob
VIII. Doenças de Chagas (casos agudos)
IX. Doença Meningocócica e outras Meningites
X.Esquistossomose (em área não endêmica)
XI. Eventos Adversos Pós-Vacinação
XII.Febre Amarela
XIII. Febre do Nilo Ocidental
XIV. Febre Maculosa
XV. Febre Tifóide
XVI. Hanseníase
XVII. Hantavirose
XVIII. Hepatites Virais
XIX. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana - HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical
XX. Influenza humana por novo subtipo (pandêmico)
XXI. Leishmaniose Tegumentar Americana
XXII. Leishmaniose Visceral
XXIII.Leptospirose
XXIV. Malária
XXV. Meningite por Haemophilus influenzae
XXVI. Peste
XXVII.Poliomielite
XXVIII.Paralisia Flácida Aguda
XXIX.Raiva Humana
XXX.Rubéola
XXXI.Síndrome da Rubéola Congênita
XXXII. Sarampo
XXXIII. Sífilis Congênita
XXXIV. Sífilis em gestante
XXXV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS
XXXVI. Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda
XXXVII. Síndrome Respiratória Aguda Grave
XXXVIII. Tétano
XXXIX. Tularemia
XL. Tuberculose
XLI. Varíola
Doenças e Agravos de notificação imediata
I. Caso suspeito ou confirmado de:
a) Botulismo
b) Carbúnculo ou Antraz
c) Cólera
d) Febre Amarela
e) Febre do Nilo Ocidental
f) Hantaviroses
g) Influenza humana por novo subtipo (pandêmico)
h) Peste
i) Poliomielite
j) Raiva Humana
l) Sarampo, em indivíduo com história de viagem ao exterior
nos últimos 30 (trinta) dias ou de contato, no mesmo período, com
alguém que viajou ao exterior
m) Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda
n) Síndrome Respiratória Aguda Grave
o) Varíola
p) Tularemia
II. Caso confirmado de:
a) Tétano Neonatal
III. Surto ou agregação de casos ou de óbitos por:
a) Agravos inusitados
b) Difteria
c) Doença de Chagas Aguda
d) Doença Meningocócica
e) Influenza Humana
IV. Epizootias e/ou morte de animais que podem preceder a ocorrência de doenças em humanos:
a) Epizootias em primatas não humanos
b) Outras epizootias de importância epidemiológica
ANEXO III
Resultados laboratoriaisdevem ser notificados de forma imediata pelos Laboratórios de Saúde Pública dos Estados (LACEN) e Laboratórios de Referência Nacional ou Regional
I. Resultado de amostra individual por:
a) Botulismo
b) Carbúnculo ou Antraz
c) Cólera
d) Febre Amarela
e) Febre do Nilo Ocidental
f) Hantavirose
g) Influenza humana por novo subtipo (pandêmico)
h) Peste
i) Poliomielite
j) Raiva Humana
l) Sarampo
m) Síndrome Respiratória Aguda Grave
n) Varíola
o) Tularemia
II. Resultado de amostras procedentes de investigação de surtos:
a) Agravos inusitados
b) Doença de Chagas Aguda
c) Difteria
d) Doença Meningocócica
e) Influenza Humana
Construção do Sistema Único de Saúde - SUS
Sistema Único de Saúde
O Sistema Único de Saúde - SUS - foi criado pela pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelas Leis n.º 8080/90 e nº 8.142/90.
Leis Orgânicas da Saúde, com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à Saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão, sendo proibidas cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto.
O SUS é destinado a todos os cidadãos e é financiado com recursos arrecadados através de impostos e contribuições sociais pagos pela população e compõem os recursos do governo federal, estadual e municipal.
Epidemiológica, são algumas das responsabilidades de atenção do SUS, assim como o controle da qualidade de remédios, de exames, de alimentos, higiene e adequação de instalações que atendem ao público, onde atua a Vigilância Sanitária.
Saúde da Família
A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde.
 Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. 
As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. 
A responsabilidade pelo acompanhamento das famílias coloca para as equipes saúde da família a necessidade de ultrapassar os limites classicamente definidos para a atenção básica no Brasil, especialmente no contexto do SUS.
Equipes de Saúde
O trabalho de equipes da Saúde da Família é o elemento-chave para a busca permanente de comunicação e troca de experiências e conhecimentos entre os integrantes da equipe e desses com o saber popular do Agente Comunitário de Saúde. 
As equipes são compostas por:
um médico de família, 
um enfermeiro, 
um auxiliar de enfermagem,
6 agentes comunitários de saúde. 
Obs: Quando ampliada, conta ainda com: um dentista, um auxiliar de consultório dentário e um técnico em higiene dental.
Agentes Comunitários de Saúde
O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é hoje considerado parte da Saúde da Família.
 Nos municípios onde há somente o PACS, este pode ser considerado um programa de transição para a Saúde da Família. 
No PACS, as ações dos agentes comunitários de saúde são acompanhadas e orientadas por:
- um enfermeiro/supervisor lotado em uma unidade básica de saúde.
Os agentes comunitários de saúde podem ser encontrados em duas situações distintas em relação à rede do SUS:
a) ligados a uma unidade básica de saúde ainda não organizada na lógica da Saúde da Família;
b) ligados a uma unidade básica de Saúde da Família como membro da equipe multiprofissional. 
Atualmente, encontram-se em atividade no país 204 mil ACS, estando presentes tanto em comunidades rurais e periferias urbanas quanto em municípios altamente urbanizados e industrializados.
Programas de Saúde 
no Brasil
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)
Atualmente o SAMU 192 está presente em todos os estados brasileiros com 159 Centrais de Regulação Médica que abrangem 1.627 municípios. 
São aproximadamente 112 milhões de pessoas que podem contar com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
O Ministério da Saúde pretende ter 100% de cobertura do SAMU 192 até o final de 2014.
Programa Nacional de Combate a Dengue
Faça sua parte e mobilize sua família, seus amigos e vizinhos. 
Só unindo o Brasil poderemos ficar cada vez mais protegidos contra a dengue.
Brasil Sorridente
Na última década, o Brasil avançou muito na prevenção e no controle da cárie em crianças. Contudo, a situação de adolescentes, adultos e idosos está entre as piores do mundo.
 E mesmo entre as crianças, problemas gengivais e dificuldades para conseguir atendimento odontológico persistem. 
Para mudar esse quadro, o governo federal criou a política Brasil sorridente, que reúne uma série de ações em saúde bucal, voltadas para cidadãos de todas as idades.
Farmácia Popular
O Governo Federal criou o Programa Farmácia Popular do Brasil para ampliar o acesso aos medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos. 
O Programa possui uma rede própria de Farmácias Populares e a parceria com farmácias e drogarias da rede privada, chamada de "Aqui tem Farmácia Popular".
Doação de Órgãos
Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, veiculada entre os dias 25 de setembro e 12 de outubro de 2008, traz o slogan “Tempo é vida”, que expressa o apelo daqueles que estão à espera de um transplante.
 O tempo é a questão mais preciosa do ponto de vista de quem espera por um órgão.
 Para atender a esse pedido e ser um doador não é preciso perder tempo: avise sua família, a quem cabe a palavra final para que a doação ocorra.
 A campanha reúne peças como cartaz, adesivo, mobiliário urbano, spot de rádio e de TV e será veiculada em todo o país.
Unidades de Pronto Atendimento - UPA 24h
São estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências. 
São integrantes do componente pré-hospitalar fixo e devem ser implantadas em locais/unidades estratégicos para a configuração das redes de atenção à urgência, com acolhimento e classificação de risco em todas as unidades, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências. 
A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de Urgência – SAMU que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação.
Humaniza SUS
A Política Nacional de Humanização existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. 
Banco de Leite Humano
A Rede BLH tem por missão a promoção da saúde da mulher e da criança mediante a integração e a construção de parcerias com órgãos federais, a iniciativa privada e a sociedade. 
Academia da Saúde
O Programa Academia da Saúde, criado pela Portaria nº 719, de 07 de abril de 2011, tem como principal objetivo contribuir para a promoção da saúde da população a partir da implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e quadro de pessoal qualificado para a orientação de práticas corporais e atividade física e de lazer e modos de vida saudáveis.
Programa de Controle do Câncer 
O câncer do colo do útero é o segundo mais incidente na população feminina brasileira, excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma.
Impulsionado pelo Programa Viva Mulher, criado em 1996, o controle do câncer do colo do útero foi afirmado como prioridade na Política Nacional de Atenção Oncológica (INCA, 2005) e no Pacto pela Saúde (Brasil, 2006).
O objetivo é oferecer aos gestores e aos profissionais de saúde subsídios para o avanço do planejamento das ações de controle do deste câncer, no contexto da atenção integral à saúde da mulher no Brasil.
Programa de Controle do Tabagismo
Não caia nas armadilhas do cigarro!
A indústria do tabaco usa aditivos com aromas e saborespara enganar você.
Mas o que ela vende mesmo é dependência química, câncer e uma série de outras doenças. 
Não caia nessa! 
Fuja das armadilhas do fumo. 
Programa de Controle do Tabagismo
Não caia nas armadilhas do cigarro!
A indústria do tabaco usa aditivos com aromas e sabores para enganar você.
Mas o que ela vende mesmo é dependência química, câncer e uma série de outras doenças. 
Não caia nessa! 
Fuja das armadilhas do fumo. 
De Volta para Casa
O Programa "De Volta Para Casa“ é um programa de reintegração social de pessoas acometidas de transtornos mentais, egressas de longas internações, segundo critérios definidos na Lei nº 10.708, de 31 de julho de 2003, que tem como parte integrante o pagamento do auxílio-reabilitação psicossocial.
Esta estratégia vem ao encontro de recomendações da OPAS e OMS para a área de saúde mental com vistas a reverter gradativamente um modelo de atenção centrado na referência à internação em hospitais especializados por um modelo de atenção de base comunitária, consolidado em serviços territoriais e de atenção diária.
QualiSUS
Sistema Único de Saúde (SUS) completa 15 anos com histórico de investimentos em excelência em saúde e ampliação do acesso da população à atenção básica. 
Podemos citar avanços como a vacinação em massa de crianças e idosos em todo o País e a realização de transplantes pela rede pública de assistência à saúde, procedimentos assegurados à população a partir da Constituição de 1988. 
Cartão Nacional de Saúde
O Cartão Nacional de Saúde é um instrumento que possibilita a vinculação dos procedimentos executados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) ao usuário, ao profissional que os realizou e também à unidade de saúde onde foram realizados.
 Para tanto, é necessária a construção de cadastros de usuários, de profissionais de saúde e de unidades de saúde. 
A partir desses cadastros, os usuários do SUS e os profissionais de saúde recebem um número nacional de identificação.

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