Anatomia do Aparelho Locomotor (Abdome, pelve e períneo)

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Anatomia do aparelho locomotor aplicada 
AULA 13: ABDOME, PELVE E PERÍNEO 
ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR APLICADA 
Aula 13: Abdome, pelve e períneo 
Anatomia do aparelho locomotor aplicada 
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Abdome, pelve e períneo – objetivos: 
 Descrever e identificar os músculos do abdome e 
compreender suas funções; 
 
 Identificar os ossos que formam a pelve e seus principais 
acidentes anatômicos; 
 
 Identificar os músculos do diafragma da pelve e 
compreender suas funções; 
 
 Compreender a localização dos músculos do períneo e 
suas funções. 
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Abdome 
• Faz parte do tronco situando-se entre o tórax, 
superiormente, e a pelve inferiormente; 
 
• A cavidade abdominal está separada da 
torácica pelo músculo diafragma, mas 
inferiormente ela tem continuidade com a 
cavidade pélvica; 
 
• Costuma-se estabelecer o estreito superior da 
pelve como limite entre as cavidades 
abdominais e pélvicas; 
 
• Com isso, órgãos ditos abdominais podem 
localizar parcial ou temporariamente na pelve 
e órgãos pélvicos podem, às vezes, ocupar 
posição abdominal. 
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Função da parede abdominal 
• Proteção para os órgãos situados na 
cavidade abdominal; 
 
• Colabora com os músculos do dorso nos 
movimentos do tronco e na manutenção 
da posição ereta; 
 
• Estabiliza a pelve quando, em decúbito 
dorsal ou ventral, se movem os membros 
inferiores; 
 
• São importantes na respiração, micção, 
defecação, parto e vômito. 
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Músculo da região abdominal 
Músculos Origem Inserção Ação 
Oblíquo externo Face externa das oito costelas inferiores 
Linha Alba (ou alva) e metade 
anterior da crista ilíaca 
Flexão, inclinação e rotação da coluna p/ 
o lado oposto 
Oblíquo interno Aponeurose toracolombar Bainha do reto 
Flexão, inclinação e rotação da coluna p/ 
o mesmo lado 
Transverso do Abdome 
Face interna das seis últimas cartilagens 
costais, aponeurose toracolombar e 
crista ilíaca 
Bainha do reto 
Comprime e sustenta as vísceras 
abdominaisa 
Reto do Abdome 
Processo xifoide, 5ª à 6ª cartilagens 
costais 
Sínfise e crista púbica 
Flexiona a coluna vertebral 
OBS: é importante na flexão contra 
resistência, como ocorre em DD 
Piramidal Corpo do púbis 
Parte inferior da linha alba (ou 
alva) 
Estira fracamente a linha alba (ou alva) 
Quadrado Lombar 
12ª costela e extremidades dos processos 
transversos 
Crista ilíaca e ligamento iliolombar Inclinação lateral da coluna vertebral 
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Músculo da região abdominal 
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Músculo da região abdominal 
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Músculo da região abdominal 
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Músculo da região abdominal 
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Formação da bainha do reto do abdome 
• Ela é formada pelas 3 aponeuroses dos músculos abdominais (oblíquo externo, oblíquo interno e 
transverso); 
 
• Essas aponeuroses têm a capacidade de se juntarem anteriormente e formarem uma rafe, de nome linha 
alba ou alva; 
 
• A aponeurose do músculo oblíquo interno do abdome é formada por 2 folhetos, 1 anterior (funde com a 
fáscia do oblíquo externo e passa anterior ao reto do abdome) que ajuda a formar a lâmina anterior da 
bainha do reto e outro posterior (funde com a fáscia do transverso do abdome e passa posterior ao reto do 
abdome) que ajuda a formar lâmina posterior da bainha do reto; 
 
• A região onde as 3 aponeuroses constituem a lâmina posterior é denominada de linha arqueada, também 
conhecida como Arcada de Douglas. 
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Formação da bainha do reto do abdome 
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Pelve e períneo 
• O termo pelve é usado para designar várias estruturas: 
uma região, o cíngulo do membro inferior e a cavidade 
pélvica. No uso comum, a pelve é a parte do tronco 
inferoposterior ao abdome e é a área de transição entre 
o tronco e os membros inferiores. Anatomicamente, a 
pelve é o espaço ou compartimento circundado pelo 
cíngulo do membro inferior (pelve óssea), que é parte 
do esqueleto apendicular inferior; 
 
• O períneo refere-se tanto à área da superfície do tronco 
entre as coxas e as nádegas, que se estende do cóccix 
até o púbis, quanto ao compartimento superficial 
situado profundamente (superior) a essa área e inferior 
ao diafragma da pelve. O períneo inclui o ânus e os 
órgãos genitais externos: o pênis e o escroto, no 
homem, e o pudendo feminino, na mulher. 
http://perineo.net/imagens/conteudo/ind20d.jpg 
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Pelve e períneo 
• O termo pelve é usado para designar várias estruturas: 
uma região, o cíngulo do membro inferior e a cavidade 
pélvica. No uso comum, a pelve é a parte do tronco 
inferoposterior ao abdome e é a área de transição entre 
o tronco e os membros inferiores. Anatomicamente, a 
pelve é o espaço ou compartimento circundado pelo 
cíngulo do membro inferior (pelve óssea), que é parte 
do esqueleto apendicular inferior; 
 
• O períneo refere-se tanto à área da superfície do tronco 
entre as coxas e as nádegas, que se estende do cóccix 
até o púbis, quanto ao compartimento superficial 
situado profundamente (superior) a essa área e inferior 
ao diafragma da pelve. O períneo inclui o ânus e os 
órgãos genitais externos: o pênis e o escroto, no 
homem, e o pudendo feminino, na mulher. 
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Pelve e períneo 
• O termo pelve é usado para designar várias estruturas: 
uma região, o cíngulo do membro inferior e a cavidade 
pélvica. No uso comum, a pelve é a parte do tronco 
inferoposterior ao abdome e é a área de transição entre 
o tronco e os membros inferiores. Anatomicamente, a 
pelve é o espaço ou compartimento circundado pelo 
cíngulo do membro inferior (pelve óssea), que é parte 
do esqueleto apendicular inferior; 
 
• O períneo refere-se tanto à área da superfície do tronco 
entre as coxas e as nádegas, que se estende do cóccix 
até o púbis, quanto ao compartimento superficial 
situado profundamente (superior) a essa área e inferior 
ao diafragma da pelve. O períneo inclui o ânus e os 
órgãos genitais externos: o pênis e o escroto, no 
homem, e o pudendo feminino, na mulher. 
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Pelve óssea 
• Os ossos do cíngulo do membro inferior formam a pelve óssea. São eles: os ossos do quadril e o sacro; 
 
• Os ossos do quadril são formados pela fusão de três ossos: o ílio, o ísquio e o púbis; 
 
• O sacro é formado pela fusão de cinco vértebras sacrais; 
 
• A pelve é dividida em pelve maior (“falsa”) e pelve menor (“verdadeira”); 
 
• A pelve maior oferece proteção às vísceras abdominais inferiores. A pelve menor oferece a estrutura óssea 
para os compartimentos da cavidade pélvica e do períneo no tronco, separados pelo diafragma da pelve 
musculofascial; 
 
•A pelve possui duas aberturas: a abertura superior da pelve e a abertura inferior da pelve. 
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Pelve óssea 
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Comparação das pelves ósseas masculinas e femininas 
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Comparação das pelves ósseas masculinas e femininas 
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Diafragma da pelve 
• O assoalho da pelve é formado pelo diafragma da pelve, que forma uma tigela ou funil, formado pelos 
músculos isquiococcígeo e levantador do ânus e pelas fáscias que recobrem as faces superior e inferior 
desses músculos; 
 
• O músculo levantador do ânus é a parte maior e mais importante do assoalho da pelve; 
 
• O músculo levantador do ânus é dividido em três partes: músculo puborretal, músculo puboccocígeo e 
músculo iliococcígeo; 
 
• Existem outros músculos e estruturas que fazem parte do estudo do diafragma da pelve que não serão 
abordados. 
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Diafragma da pelve 
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Diafragma da pelve 
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Músculos do períneo 
• São músculos localizados no espaço 
superficial e profundo do períneo que 
apresentam funções esfincterianas para 
manutenção da continência fecal e 
urinária, fixação e sustentação do 
corpo do períneo/assoalho pélvico que, 
por sua vez, sustenta o diafragma da 
pelve, dando sustentação também às 
vísceras abdominopélvicas; 
 
• Exemplos: músculo esfíncter externo do 
ânus, músculo bulboesponjoso, músculo 
isquiocavernoso, músculo transverso 
superficial do períneo, músculo 
transverso profundo do períneo. 
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Músculos do períneo 
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Músculos do períneo 
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Bibliografia recomendada 
CTA-SBA. Terminologia Anatômica Internacional. São Paulo: Manole, 
2001. p. 9-18. 
 
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana 
Sistêmica e Segmentar. 6. ed. Rio de Janeiro: Ed. Atheneu. 
 
GILROY, Anne M.; MacPHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de 
Anatomia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia Orientada para a 
Clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
VAN DE GRAAFF. Anatomia Humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003. 
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Bibliografia complementar 
GRAY’S. Anatomia Clínica para Estudante. 3. ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 
 
MOORE, Keith L; AGUR, Anne M R. Fundamentos 
de Anatomia Clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2004. 
 
NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 3. 
ed. Porto Alegre: ARTMED, 2004. 
 
SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
 
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. 
Princípio de Anatomia e Fisiologia. 14. Ed. 
Guanabara Koogan, 2016. 
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Bliblioteca virtual da UNESA 
Na biblioteca virtual do SIA existe um grande acervo bibliográfico para o aprofundamento dos conteúdos da 
disciplina. Acessem: http://estacio.bv3.digitalpages.com.br/users/categories/ciencias-biologicas/publications. 
Alguns exemplares: 
COLICIGNO, Paulo Roberto C.; ARAÚJO, Alex Bacetta.; MORAES, Carlos 
Alberto de.; SACHETTI, Julio Cesar Hermes. Atlas Fotográfico de Anatomia. 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 
 
DIMON, Theodore. Anatomia do Corpo em Movimento. 2. ed. Barueri, SP: 
Manole, 2010. 
 
GIRON, Paulo Augusto. Princípios de Anatomia Humana: Atlas e Texto. 2. ed. 
Caxias do Sul, RS. 
 
JARMEY, Cris. Músculos: Uma Abordagem Concisa. Barueri, SP: Manole, 
2008. 
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Ossos do membro inferior. 
• Cíngulo do membro inferior; 
• Parte livre do membro inferior; 
• Ossos do pé. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.