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Curso Técnico em Telecomunicações (EaD) Escola Técnica de Brasília ETB Carlos Wesley da Mota Bastos Análise de Circuitos NEaD/ETB II GDF - SECT CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL (CEP) ESCOLA TÉCNICA DE BRASÍLIA (ETB) NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (NEaD) CURSO TÉCNICO EM TELECOMUNICAÇÕES SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (SECT) GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL (GDF) Apostila de Análise de Circuitos Carlos Wesley da Mota Bastos Brasília – DF Maio 2010 III PROGRAMA E-TEC BRASIL Amigo (a) estudante! O Ministério da Educação vem desenvolvendo Políticas e Programas para expansão da Educação Básica e do Ensino Superior no País. Um dos caminhos encontrados para que essa expansão se efetive com maior rapidez e eficiência é a modalidade a distância. No mundo inteiro são milhões os estudantes que frequentam cursos a distância. Aqui no Brasil, são mais de 300 mil os matriculados em cursos regulares de Ensino Médio e Superior a distância, oferecidos por instituições públicas e privadas de ensino. Em 2005, o MEC implantou o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), hoje, consolidado como o maior programa nacional de formação de professores, em nível superior. Para expansão e melhoria da educação profissional e fortalecimento do Ensino Médio, o MEC está implementando o Programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec Brasil). Espera, assim, oferecer aos jovens das periferias dos grandes centros urbanos e dos municípios do interior do País oportunidades para maior escolaridade, melhores condições de inserção no mundo do trabalho e, dessa forma, com elevado potencial para o desenvolvimento produtivo regional. O e-Tec é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), a Secretaria de Educação a Distância (SEED) do Ministério da Educação, as universidades e escolas técnicas estaduais e federais. O Programa apóia a oferta de cursos técnicos de nível médio por parte das escolas públicas de educação profissional federais, estaduais, municipais e, por outro lado, a adequação da infra- estrutura de escolas públicas estaduais e municipais. Do primeiro Edital do e-Tec Brasil participaram 430 proponentes de adequação de escolas e 74 instituições de ensino técnico, as quais propuseram 147 cursos técnicos de nível médio, abrangendo 14 áreas profissionais. O resultado desse Edital contemplou 193 escolas em 20 unidades federativas. A perspectiva do Programa é que sejam ofertadas 10.000 vagas, em 250 pólos, até 2010. Assim, a modalidade de Educação a Distância oferece nova interface para a mais expressiva expansão da rede federal de educação tecnológica dos últimos anos: a construção dos novos centros federais (CEFETs), a organização dos Institutos Federais de Educação Tecnológica (IFETs) e de seus campi. O Programa e-Tec Brasil vai sendo desenhado na construção coletiva e participação ativa nas ações de democratização e expansão da educação profissional no País, valendo-se dos pilares da educação a distância, sustentados pela formação continuada de professores e pela utilização dos recursos tecnológicos disponíveis. A equipe que coordena o Programa e-Tec Brasil lhe deseja sucesso na sua formação profissional e na sua caminhada no curso a distância em que está matriculado (a). Brasília, Ministério da Educação – setembro de 2008. IV INDICAÇÕES DE ÍCONES Caro estudante! Oferecemos para seu conhecimento os ícones e sua legenda que fazem parte da coluna de indexação. A intimidade com estes e com o sentido de sua presença no caderno ajudará você a compreender melhor as atividades e exercícios propostos (DAL MOLIN, et al.,2008). Atenção: Mostra pontos relevantes encontrados no texto. Saiba mais: Este ícone apontará para atividades complementares ou para informações importantes sobre o assunto. Tais informações ou textos complementares podem ser encontrados na fonte referenciada junto ao ícone. . Glossário: Utilizado para definir um termo, palavra ou expressão utilizada no texto. Mídias Integradas: Indica livros, filmes, músicas, sites, programas de TV, ou qualquer outra fonte de informação relacionada ao conteúdo apresentado. Pratique: Indica exercícios e/ou Atividades Complementares que você deve realizar. Avaliação: Este ícone indica uma atividade que será avaliada dentro de critérios específicos da unidade. Atenção: Mostra pontos relevantes encontrados no texto. V SUMÁRIO 2.4. Circuito RL Série em CA 06 2.5. Circuito RL Paralelo em CA 08 2.6. Circuito RC Série em CA 09 2.7. Circuito RC Paralelo em CA 11 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12 ANEXOS 13 APÊNDICES 19 6 _______________________________________________________________________________________ Apostila de Análise de Circuitos Carlos Wesley da Mota Bastos ANÁLISE DE CIRCUITOS EM CORRENTE ALTERNADA 2.4 Circuito RL Série em CA - O circuito RL se caracteriza por possuir resistência (R) e indutância (L).Quando os componentes resistivos e indutivos são ligados em série a corrente total é a mesma em todos os pontos do circuito, dada pela expressão: i = Im Sen (Wt + θ) - Quando se aplica uma tensão sobre um circuito RL série, a corrente provoca quedas de tensão sobre a resistência e a indutância, de acordo com as Leis das Tensões de Kirchhoff (LTK), terá: Vt = VR + VL Daí a tensão total será vt = RIm Sen ( Wt +θθθθ) + WLIm Cos (Wt + θθθθ) OBS. 1: Devido às características de construção, toda bobina (indutor) apresenta certa resistência e todo resistor apresenta uma determinada indutância, ou seja, todos os circuitos na prática possuem ambas as resistência e indutância, isto significa que a corrente ao percorrer tal circuito encontrará dois tipos de oposição: a oferecida pela resistência e a oposição da f.e.m. de auto-indução (reatância indutiva). VL VR V I VL VR V I φ 7 _______________________________________________________________________________________ Apostila de Análise de Circuitos Carlos Wesley da Mota Bastos OBS. 2: Num circuito contendo resistência e indutância, a corrente continua atrasada em relação à tensão, só que de um ângulo menor que 90° (não se esqueça que a resistência tende a colocar a V e I em fase, enquanto a indutância tende defasá-las de 90°). Pelo Teorema de Pitágoras: Vm2 = R2 Im2 + (WL)2 Im2 Vm = Im √ R2 + (WL)2 Vm = V = Z ⇒ Impedância do circuito [ΩΩΩΩ] Im I Z = √ R2 + XL2 OBS. 3: Impedância é o efeito combinado de uma resistência com uma indutância. - O ângulo de defasagem entre V e I, será Tg θ = WL R θθθθ = arc tg WL R OBS. 4: Podemos expressar a defasagem entre V e I pelo: Cos θ = R/Z ⇒ θ = arc cos R/Z - A tensão total será: Vt = Im √ R2 + (WL)2 Sen (Wt + arc tg WL/R) 8 _______________________________________________________________________________________ Apostila de Análise de Circuitos Carlos Wesley da Mota Bastos U IR I φ IL 2.5 Circuito RL Paralelo em CA Na figura abaixo temos o circuito e o diagrama fasorial de um circuito RL paralelo. A corrente total se divide entre o indutor e o resistor e continuam válidas as características do indutor ideal (corrente atrasada de 90º em relação à tensão). Para este circuito valem as seguintes expressões.22 += LR III 22 + . = LR L II XR Z cosφ =Z / R IMPORTANTE !!! ( a ) ( b ) 9 _______________________________________________________________________________________ Apostila de Análise de Circuitos Carlos Wesley da Mota Bastos 2.6 Circuito RC Série em CA - O circuito RC se caracteriza por possuir resistência (R) e capacitância (C). Quando os componentes resistivos e capacitivos são ligados em série a corrente total é a mesma em todos os pontos do circuito, dada pela expressão: i = Im Sen (Wt + θ) - Quando se aplica uma tensão sobre um circuito RC série, a corrente provoca quedas de tensão sobre a resistência e a capacitância, de acordo com a LTK, terá: Vt = VR + VC Daí a tensão total será vt = RIm Sen ( Wt +θθθθ) + 1/WCIm Cos (Wt + θθθθ) OBS. 1: Devido ás características de construção, todo capacitor possui uma corrente de fuga, causada por sua a resistência CC. Normalmente, a resistência CC de um capacitor é muito alta, portanto, essencialmente, o capacitor atua como um capacitor ideal, bloqueando a corrente CC e deixando passar a corrente CA. OBS. 2: Analogamente ao circuito RL, no circuito RC série, a corrente ao percorrer tal circuito encontrará dois tipos de oposição: a oferecida pela resistência e a oposição da capacitância (reatância capacitiva). OBS. 3: Num circuito contendo resistência e capacitância, a corrente encontra-se adiantada em relação à tensão, só que de um ângulo menor que 90° (não se esqueça que a resistência tende a colocar a V e I em fase, enquanto a capacitância tende defasá-las de 90°). 10 _______________________________________________________________________________________ Apostila de Análise de Circuitos Carlos Wesley da Mota Bastos Pelo Teorema de Pitágoras: Vm2 = R2 Im2 + (1/WC)2 Im2 Vm = Im √ R2 + (1/WC)2 Vm. = V = Z ⇒ Impedância do circuito [ΩΩΩΩ] ⇒⇒⇒⇒ XC = 1/WC Im I Z = √ R2 + XC2 OBS. 4: Impedância é o efeito combinado de uma resistência (R) com uma capacitância (C). - O ângulo de defasagem entre V e I, será Tg θ = XC . R θθθθ = arc tg XC . R OBS. 5: Podemos expressar a defasagem entre V e I pelo: Cos θ = R/Z ⇒ θ = arc cos R/Z. - A tensão total será: Vt = Im √ R2 + (1/WC)2 Sen (Wt + arc tg XC/R) 11 _______________________________________________________________________________________ Apostila de Análise de Circuitos Carlos Wesley da Mota Bastos 2.7 Circuito RC Paralelo em CA No circuito abaixo continuam válidas algumas considerações já feitas, tais como a defasagem entre tensão e corrente em um capacitor é 90º, e etc. Para este circuito valem as expressões: 22 . RX RX Z C C + = R Z =φcos IMPORTANTE !!! φ é o ângulo de defasagem entre a corrente total e a tensão aplicada no circuito. ( a ) ( b ) V IC I IR φ 12 _______________________________________________________________________________________ Apostila de Análise de Circuitos Carlos Wesley da Mota Bastos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, Rômulo. Circuitos em Corrente Alternada. 2ª Ed. - São Paulo. Érica,1997. CUTLER, John. Análise de Circuitos – Corrente Alternada. 2ª Ed. - São Paulo. Makron Books, 1991. EDMINISTER, Joseph A. Circuitos Elétricos. 2ª Ed. - São Paulo. Makron Books,1991. O´MALLEY, John. Análise de Circuitos. 2ª Ed. - São Paulo. Makron Books, 1993. 13 _______________________________________________________________________________________ Apostila de Análise de Circuitos Carlos Wesley da Mota Bastos ANEXOS 14 ò Resumo das principais fórmulas dos circuitos série e paralelo em CA è Circuito RL série em CA Corrente A corrente está atrasada da tensão i = Im Sen ( Wt ±θ) [A] Tensão total Vt = VR + VL [V] Vt = RIm Sen ( Wt +θ) + WLIm Cos (Wt + θ) [V] Impedância do circuito Z = √ (R)2 + (XL)2 [ΩΩΩΩ] O ângulo de defasagem entre V e I tg θ = WL R θ = arc tg WL R A tensão total será: Vt = Im √ R2 + (WL)2 Sen (Wt + arc tg WL/R) [V] 15 _______________________________________________________________________________________ Apostila de Análise de Circuitos Carlos Wesley da Mota Bastos è Circuito RL paralelo em CA Tensão A corrente está atrasada da tensão v = Vm Cos ( Wt ±θ) [V] Corrente total It = IR + IL [A] It = Vm/R Cos ( Wt +θ) + Vm/WL Sen (Wt + θ) [A] Impedância do circuito Z = √ (1/R)2 + (1/WL)2 [Ω] O ângulo de defasagem entre V e I tg θ = R . WL θ = arc tg .R . WL A corrente total será: It = Vm √ (1/R)2 + (1/WL)2 Sen (Wt + arc tg R/WL) [V] 16 _______________________________________________________________________________________ Apostila de Análise de Circuitos Carlos Wesley da Mota Bastos è Circuito RC série em CA Corrente A corrente está adiantada da tensão i = Im Sen ( Wt ±θ) [A] Tensão total Vt = VR + VC[V] Vt = RIm Sen ( Wt +θ) + 1/WCIm Cos (Wt + θ) [V] Impedância do circuito Z = √ (R)2 + (1/WC)2 [Ω] O ângulo de defasagem entre V e I tg θ = 1/WC R θ = arc tg 1/WC R A tensão total será: Vt = Im √ (R)2 + (1/WC)2 Sen [Wt + arc tg (1/WC/R)] [V] 17 _______________________________________________________________________________________ Apostila de Análise de Circuitos Carlos Wesley da Mota Bastos è Circuito RC paralelo em CA Tensão A corrente está adiantada da tensão v = Vm Sen ( Wt ±θ) [V] Corrente total It = IR + IC[A] It = Vm/R Sen ( Wt +θ) + VmWC Cos (Wt + θ) [A] Impedância do circuito Z = √ (1/R)2 + (WC)2 [ΩΩΩΩ] O ângulo de defasagem entre V e I tg θ = WCR θ = arc tg WCR A corrente total será: It = Vm √ (1/R)2 + (WC)2 Sen (Wt + arc tg WCR) [V] 18 19 APÊNDICES 20 Conceito de Resistência Elétrica Característica elétrica dos materiais que representa a oposição à passagem da corrente elétrica. Os elétrons têm dificuldade de se movimentarem pela estrutura atômica dos materiais. Resistência Símbolos Elétricos Efeito Joule Aumento de temperatura do material resistivo devido ao choque dos elétrons com os átomos. Primeira Lei de Ohm A resistência é um bipolo passivo, pois consome energia elétrica, provocando queda de potencial no circuito. Experimento: Símbolo R Unidade de Medida ohm [Ω] Constante ≡ resistência elétrica Comportamento linear ≡ comportamento ôhmico Primeira Lei de Ohm: V = R . I 21 Informações Adicionais sobre Resistência Resistência Ôhmica Resistência Não Ôhmica Curto-Circuito Proteção: fusíveis e disjuntores Condutância Expressa a facilidade de condução da corrente elétrica. 2 2 1 1 I V I V R == 12 12 II VV I VR − − = ∆ ∆ = 2 2 2 1 1 1 I V R I V R =≠=ou Unidade de Medida: 1/ohm [Ω-1] ou Siemens [S] R 1G = 22Comportamento Elétrico do Capacitor Fechando a chave em t = 0: • vc cresce exponencialmente até E • i cai exponencialmente até 0 Conclusões sobre o comportamento do capacitor: 1- Capacitor descarregado ⇒ fonte “enxerga” um curto ⇒ XC = 0 ⇒ vc = 0 e i = I 2- Capacitor se carregando ⇒ fonte “enxerga” uma reatância XC crescente ⇒ vc↑ e i↓ 3- Capacitor carregado ⇒ fonte “enxerga” um circuito aberto ⇒ Xc = ∞ ⇒ vc = E e i = 0 23 Constante de Tempo Resistor em série com o capacitor retarda o tempo de carga. [R.C] = s = segundo Constante de Tempo Num circuito RC, quanto maior é a constante de tempo, maior é o tempo necessário para que o capacitor se carregue. C.R=τ 24 Circuito RC série: Análise do circuito durante a carga do capacitor: vc(t) vr(t) i(t) )e1.(E)t(v t c ττττ −−−− −−−−==== ττττ −−−− ==== t r e.E)t(v ττττ −−−− ==== t e.I)t(i t = 0 ⇒−= τ )e1.(E)0(v 0 c ⇒−=−= )11.(E)e1.(E)0(v 0c 0)0(vc = ⇒= τ 0 r e.E)0(v ⇒== 1.Ee.E)0(v 0r E)0(v r = ⇒= τ 0 e.I)0(i ⇒== 1.Ie.I)0(i 0 I)0(i = Análise: Em t = 0, a tensão no capacitor é nula, a tensão no resistor é máxima e a corrente no circuito é máxima. t = ττττ ⇒−=τ τ τ− )e1.(E)(vc ⇒−=−=τ − )37,01.(E)e1.(E)(v 1c E.63,0)(vc =τ ⇒=τ τ τ− e.E)(v r ⇒=τ −1 r e.E)(v E.37,0)(v r =τ ⇒=τ τ τ− e.I)(i ⇒=τ −1 e.I)(i I.37,0)(i =τ Análise: Em t = τ, a tensão no capacitor cresce até 63% da tensão da fonte (vc = 0,63.E), a tensão no resistor cai 63% (vr = 0,37.E) e a corrente no circuito cai 63% (i = 0,37.I). t = 5.ττττ ⇒−=τ τ τ− )e1.(E).5(v .5 c ⇒−=−=τ − )01,01.(E)e1.(E).5(v 5c E.99,0).5(vc =τ ⇒=τ τ τ− .5 r e.E).5(v ⇒=τ −5 r e.E).5(v E.01,0).5(v r =τ ⇒=τ τ τ− .5 e.I).5(i ⇒=τ −5 e.I).5(i I.01,0).5(i =τ Análise: Em t = 5.τ, a tensão no capacitor cresce até 99% da tensão da fonte (vc = 0,99.E), a tensão no resistor cai 99% (vr = 0,01.E) e a corrente no circuito cai 99% (i = 0,01.I). Nesse caso, podemos considerar que o capacitor já se encontra totalmente carregado. Carga do Capacitor E)t(v)t(v rc =+ R )t(v)t(i r= 25 Polaridade Magnética do Indutor Indutor ou Bobina Aspecto e símbolos: Concentração de fluxo magnético: Reatância Indutiva ⇒ XL [Ω] ⇒ oposição às variações de corrente. 1- Indutor desenergizado ⇒ fonte “enxerga” um circuito aberto ⇒ XL = ∞ ⇒ iL = 0 2- Indutor energizado ⇒ fonte “enxerga” um curto-circuito ⇒ XL = 0 ⇒ iL = I Indutor e Conceito de Indutância Símbolo L Unidade de Medida henry [H] Indutância: capacidade de armazenar energia magnética. Energização do Indutor: Formas de onda: 26 Circuito RL de Temporização Constante de Tempo R L =τ Análise do circuito durante a energização do indutor: i(t) Vr(t) vL(t ) )e1.(I)t(i t ττττ −−−− −−−−==== )e1.(E)t(v t r ττττ −−−− −−−−==== ττττ −−−− ==== t L e.E)t(v t = 0 0)0(i = 0)0(v r = E)0(vL = Análise: Em t = 0, a corrente no circuito é nula, a tensão no resistor é nula e a tensão no indutor é máxima. t = ττττ I.63,0)(i =τ E.63,0)(vr =τ E.37,0)(vL =τ Análise: Em t = τ, a corrente no circuito cresce até 63% do valor máximo (i = 0,63.I), a tensão no resistor cresce até 63% da tensão da fonte (vr = 0,63.E) e a tensão no indutor cai 63% da tensão da fonte (vL = 0,37.E). t = 5.ττττ I.99,0).5(i =τ E.99,0).5(vr =τ E.01,0).5(v L =τ Análise: Em t = 5.τ, a corrente no circuito cresce até 99% do valor máximo (i = 0,99.I), a tensão no resistor cresce até 99% da tensão da fonte (vr = 0,99.E) e a tensão no indutor cai 99% da tensão da fonte (vL = 0,01.E). Nesse caso, podemos considerar que o indutor já se encontra totalmente energizado, pois a corrente de magnetização é praticamente a máxima.
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