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passo a passo rito Ordinário

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RITO ORDINÁRIO 
	O Processo Administrativo Disciplinar, sob o rito ordinário, será instaurado para apuração de infrações disciplinares que ensejam a imposição das seguintes penalidades (Lei n.º 8.112/90, artigo 146): 
a) suspensão por mais de 30 (trinta) dias; 
b) demissão; 
c) cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
	O Processo Administrativo Disciplinar se desenvolve nas seguintes fases (Lei n.º 8.112/90, artigo 151, incisos I, II e III): 
a) Instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; 
b) Inquérito Administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório; e 
c) Julgamento
	O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem (Lei nº. 8.112/90, artigo 152).
	O Processo Administrativo Disciplinar será instaurado mediante expedição da portaria firmada pelo REITOR , bem como designará os integrantes e o presidente da comissão e (Lei n.º 8.112/90, artigos 149): 
	
	 Com a publicação da portaria de instauração e a notificação do servidor acusado formar-se-á a relação processual disciplinar, dela decorrendo: 
a) interrupção da prescrição da ação disciplinar (Lei nº. 8.112/90, artigo 142, § 3.º); 
b) impossibilidade de concessão ao servidor acusado, até a conclusão do processo ou do cumprimento da penalidade, se for o caso, de (Lei nº. 8.112/90, artigo 172):  
exoneração a pedido;  
exoneração a pedido decorrente da sua adesão ao programa de desligamento voluntário;  aposentadoria voluntária.
INSTALAÇÃO DA COMISSÃO
	Com a publicação da portaria de instauração, começa a fluir o prazo fixado para a comissão designada concluir os seus trabalhos (Lei n.º 8.112/90, artigo 152).
	
	Os trabalhos da comissão têm início com a sua instalação, que deve ocorrer imediatamente após a publicação da portaria de instauração, terminando com a apresentação do relatório à Corregedoria.
	A reunião inaugural de instalação e de início dos trabalhos da Comissão será devidamente lavrada em ata , oportunidade em que será efetuada a designação do Secretário, o apensamento de documentos, a notificação do acusado sobre a instauração do processo, as comunicações aos setores de origem dos membros da comissão , ao setor de origem do acusado , e a PROGEPE.
	As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado (Lei n.º 8.112/90, artigo 150, parágrafo único) e serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações adotadas (Lei n.º 8.112/90, artigo 152, § 2º).
NULIDADES NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
	
	O controle da legalidade dos atos processuais deve ser feito, primeiramente, pela própria comissão no curso dos trabalhos, haja vista sua autonomia e poder para declarar, de ofício ou a pedido da parte, a nulidade de ato que ela própria tenha praticado em afronta à lei e a princípios. Outras situações deverão ser levadas ao conhecimento da autoridade instauradora do processo. 	
	Verificada a ocorrência de vício insanável, a Corregedoria-Geral declarará sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração de novo processo (Lei n.º 8.112/90, artigo 169). 
	
	No caso de nulidade parcial, as peças processuais não anuladas serão consideradas como novo processo, e refeitas as demais, a partir do momento da anulação. 
	
	As nulidades absolutas, que são aquelas indicadas em lei, não podem ser sanadas ou convalidadas, devendo ser decretadas tão logo arguidas ou reconhecidas, independentemente da vontade das partes. 
	
	As nulidades absolutas são oponíveis a qualquer tempo, inclusive por quem não tenha legítimo interesse ou por parte de quem lhes tenha dado causa. 
	Eivam de nulidade absoluta os vícios:
	I - De competência: 
a) instauração de processo por autoridade incompetente; 
b) incompetência funcional dos membros da comissão; e 
c) incompetência da autoridade julgadora.
	II - Relacionados com a composição da comissão:
a) composição com menos de 2 (dois) membros;
b) composição por servidores demissíveis "ad nutum" ou instáveis; e 
c) comissão composta por servidor impedido, na forma do artigo 18 da Lei n.º 9.784/99, aplicável, também, à autoridade instauradora do procedimento disciplinar, ou seja, aquele que:
- tenha interesse direto ou indireto na matéria; 
- tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; 
-esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.
	III - Relativos à citação do indiciado: 
a) falta de citação; 
b) citação por edital de indiciado que esteja preso, tenha endereço certo, esteja asilado em país estrangeiro ou internado em estabelecimento hospitalar para tratamento de saúde; 
c) citação, de pronto, por edital, quando não tenham sido esgotadas as diligências necessárias para a localização do indiciado.
	IV - Relacionados com o direito de defesa do acusado ou indiciado:
a) inexistência de intimação do servidor acusado para acompanhar os atos apuratórios do processo, notadamente a oitiva de testemunhas, que poderão ser por ele inquiridas e reinquiridas e indicar advogado para acompanhar o processo; 
b) negativa de vista dos autos do processo administrativo disciplinar ao servidor
indiciado, ao seu advogado legalmente constituído ou ao defensor dativo; 
c) ausência de notificação do acusado, com antecedência mínima de 3 (três) dias da data de realização de audiência ou de diligência externa;
d) ausência de concessão da palavra para o acusado e para seu defensor, nas audiências de inquirição de testemunhas;
e) não oitiva, sem motivação, de testemunha arrolada pelo acusado; 
f) indeferimento, sem motivação, de perícia técnica solicitada pelo acusado; 
g) ausência de prazo para o acusado oferecer quesitos à perícia. 
h) ausência de oportunidade para o acusado apresentar alegações escritas de defesa; 
i) juntada de elementos probatórios aos autos após a apresentação da defesa, sem abertura de novo prazo para a defesa.
j) decisão fundada em fatos autuados no processo, porém não submetidos ao contraditório.
	As nulidades relativas só podem ser suscitadas por quem tenha interesse legítimo e no prazo devido, sob pena de convalidação. 
	
Nenhuma das partes poderá arguir nulidade relativa a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse (Código de Processo Penal, artigo 565). 
	
	 Considerar-se-á nulidade relativa: 
a) suspeição da autoridade instauradora do procedimento ou dos membros da comissão (Lei n.º 9.784/99, artigo 20 - Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.); 
b) suspeição da autoridade julgadora, quando não seja a mesma que instaurou o procedimento disciplinar; 
c) existência originária ou superveniente de impedimentos funcionais em desfavor de algum dos membros da comissão; e
d) desenvolvimento dos trabalhos apuratórios em constante subordinação à autoridade instauradora, revelando a prática de trabalho dirigido.
	 DA INSTRUÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
	Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de provas, sendo-lhe facultado recorrer, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a elucidação dos fatos (Lei n.º 8.112/90, artigo 155).
	A comissão deve notificar pessoalmente o acusado sobre o procedimento disciplinar contra ele instaurado, indicando o horário e local de funcionamento da comissão, de modo a assegurar-lhe o direito de acompanhar o processo desde o início,
pessoalmente ou por intermédio de procurador legalmente constituído, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial, bem como requerer diligências ou perícias (Lei n.º 8.112/90, artigo 156, "caput") (modelo 02).
	
	 Se o acusado, regularmente notificado, não comparecer para exercer o direito de acompanhar a Sindicância Disciplinar Acusatória (Lei n.º 8.112/90, artigo 156), os trabalhos de instrução do processo, na fase do inquérito administrativo a que se refere o inciso II do artigo 151 da Lei n.º 8.112/90, prosseguirão sem a sua presença, por ser tal acompanhamento um direito que o acusado pode renunciar tácita ou expressamente, sem prejuízo do direito de defesa, que pode ser amplamente exercido no momento próprio (Lei n.º 8.112/90, artigo 161, § 1º).
	O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos (Lei n.º 8.112/90, artigo 156, § 1º). 1 - 9 - 5 Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimento especial de perito (Lei n.º 8.112/90, artigo 156, § 2º).
	
	DAS PROVAS
	No trabalho de apuração das irregularidades funcionais deve a comissão utilizar todos os meios de prova admissíveis em direito (Lei n.º 8.112/90, artigo 155).
	
	Não serão admitidas presunções como meio de prova. 
	
	As apurações só se darão por completas quando colhidas todas as provas necessárias para estabelecer uma relação particular e correta entre a convicção e a verdade, de modo que a verificação desta última se faça em termos que possam legitimar a primeira.
	 Não haverá preferência por determinados tipos ou espécies de provas, cabendo à comissão usar todos os meios disponíveis a fim de chegar à verdade material.
	Constituem prova documental quaisquer escritos, instrumentos e papéis, públicos ou particulares, certidões expedidas por órgãos judiciais ou administrativos, cartas, fotografias, respostas a expedientes, folha de antecedentes funcionais, dentre outros.
	Caso seja necessário, os documentos em idioma estrangeiro serão traduzidos por tradutor público ou pessoa idônea designada pela Comissão. 
	A prova documental exige autenticidade, de modo que cópia de documento levada aos autos deve ser acompanhada de apresentação do original.
	A Comissão exigirá o documento original, para juntada aos autos, quando seja necessário à realização de exame pericial ou configure prova material de delito. Nos 10 casos de impossibilidade de anexação do documento original, a Comissão consignará, obrigatoriamente, o fato em ata, esclarecendo as razões da inviabilidade de anexação e o lugar em que esteja o documento.
	Os documentos emitidos por repartição pública entregues ou enviados diretamente à Comissão prescindem da cautela acima referida, desde que sejam firmados por servidor competente. Subsistindo dúvida quanto à autenticidade do documento, deverá a Comissão dirigir-se ao órgão ou entidade expedidora para comprovar a legitimidade, autenticando-o.
	Declarações quanto à conduta social ou funcional do servidor acusado, na forma de atestados ou abaixo-assinados, não constituem prova e nada abonam ou desabonam do ponto de vista da existência ou inexistência da infração ou autoria.
	A prova material caracteriza-se pela clara evidência de vestígios de ilícito deixados pelo acusado, mas ainda assim é necessário considerá-los, ponderando-se e verificando-se o ânimo ou a intenção e as circunstâncias que cercaram o evento.
	 A prova testemunhal é aquela obtida pelo depoimento de quem conheceu ou presenciou os fatos. 
	Ao colher a prova testemunhal, a Comissão deverá estar atenta às circunstâncias que podem cercá-la, observando atentamente o estilo das narrações, as respostas evasivas, o medo, a agressividade, ressentimentos e digressões fantasiosas, fatores estes que poderão concorrer para a deturpação dos fatos. 
	A prova circunstancial é o conjunto de fatos relacionados com a falta, capazes de gerar a convicção quanto a sua autoria. Como princípio normativo a Comissão não deverá ficar adstrita à prova circunstancial, por mais segura que lhe pareça, procurando coletar outros elementos mais sólidos. A prova circunstancial só deverá prevalecer depois de eliminadas as demais hipóteses e constatada a impossibilidade de obter outra espécie de prova.
	DA INQUIRIÇÃO DAS TESTEMUNHAS
As testemunhas serão intimadas a depor, mediante mandado expedido pelo presidente da comissão (modelo 08), devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexada aos autos (Lei n.º 8.112/90, artigo 157). A intimação observará a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis em relação à data do comparecimento (Lei n.º 9.784/99, artigo 26, § 2º ). 
	Caso a testemunha não seja servidora pública em atividade, será solicitado seu comparecimento para prestar esclarecimentos sobre os fatos que tiver conhecimento (modelo 09). Inexiste, porém, no direito administrativo disciplinar, disposição legal que obrigue pessoa estranha ao serviço público servir como testemunha e, por conseguinte, que preveja sua condução forçada. 
	
	Se a testemunha for servidora pública em atividade, a expedição do mandado será imediatamente comunicada ao seu chefe (modelo 10), com a indicação do dia e hora marcados para inquirição (Lei n.º 8.112/90, artigo 157, parágrafo único).
	O acusado deverá ser notificado da convocação das testemunhas (modelo 11), com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis da audiência (Lei n.º 9.784/99, artigo 26 § 2.º), para que possa exercer o direito de acompanhar os depoimentos (Lei n.º 8.112/90, artigo 156), sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-se-lhe, porém, reinquiri-las no final de cada depoimento, após esgotadas as perguntas feitas pelos componentes da Comissão (Lei n.º 8.112/90, artigo 159, § 2º e artigo 212 do Código de Processo Penal).
	A testemunha, quando servidora pública, não poderá eximir-se da obrigação de depor, podendo recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que divorciado, o irmão e o pai, a mãe, ou filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias (Código de Processo Penal, artigo 206).
	 Manifestando-se a recusa em comparecer, renovar-se-á o mandado por meio do chefe imediato da testemunha intimada. 
	São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho (Código de Processo Penal, artigo 207) . 
	 As pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de comparecer para depor, se consentirem, serão inquiridas onde estiverem (Código de Processo Penal, artigo 220). 
	Se houver alteração da data do depoimento, deverão ser feitas as devidas comunicações ao acusado, à testemunha e seu chefe imediato, se for o caso, com o devido registro da ocorrência nos autos (modelo 12). 
	O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo (modelos 13 ou 14), não sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito (Lei n.º 8.112/90, artigo 158). 
	Se qualquer pessoa que não haja sido convocada pretender prestar declarações ou formular denúncias, será tomado seu depoimento fazendo constar no início do termo as circunstâncias do comparecimento espontâneo (modelo 15).
	As testemunhas serão inquiridas cada uma de per si, de modo que umas não saibam nem ouçam os depoimentos das outras (Lei n.º 8.112/90, artigo 158, § 1º e Código de Processo Penal, artigo 210). 
	O Presidente da Comissão, antes de dar início à inquirição advertirá o depoente de que a falta com a verdade configura crime de falso testemunho, tipificado no artigo 342 do Código Penal, bem como perguntará se incorre em alguma das hipóteses de suspeição ou impedimento previstas em lei, especialmente
se é amigo íntimo ou inimigo capital do acusado (Código de Processo Penal, artigo 210). 
	 A testemunha prestará depoimento do que lhe for perguntado e do que souber a respeito dos fatos objeto da apuração, devendo declarar seu nome, idade, estado civil, residência, profissão, se é parente, e em que grau, do acusado, explicando sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua credibilidade (Código de Processo Penal, artigo 203).
	 O registro das declarações será conduzido de forma a garantir a concatenação lógica na exposição dos fatos, com descrição das circunstâncias que se fizerem necessárias ao conhecimento da verdade e a caracterização do ilícito administrativo. 
	Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á à acareação entre os depoentes (Lei n.º 8.112/90, artigo 158, § 2º) .
	A Comissão empregará, ao longo de toda a arguição, tom neutro, não lhe sendo lícito usar meios que revelem coação, intimidação ou invectiva, devendo as perguntas ser formuladas com precisão e habilidade e, em certos casos, contraditoriamente, para que se possa ajuizar da segurança das alegações do depoente. 
	Ao final do depoimento, o presidente da comissão franqueará a palavra ao depoente, para que, se desejar, alegue algo mais, que seja pertinente com o objeto da sindicância. 
	 Terminado o depoimento, será feita a leitura do termo, a fim de possibilitar as retificações cabíveis, que deverá ser assinado ao final, bem como rubricadas todas as suas folhas, pela testemunha, pelos integrantes da comissão e pelo acusado, se presente,. Se a testemunha não souber assinar, ou não puder fazê-lo, o presidente pedirá a alguém que o faça por ela, depois de lido na presença de ambos (Código de Processo Penal, artigo 216). 
	 É facultado à testemunha solicitar cópia do termo de depoimento, que deverá ser fornecida ao término deste. 
	 Serão assegurados transporte e diárias ao servidor convocado, na condição de testemunha, para prestar depoimento fora da sede de sua repartição (Lei n.º 8.112/90, artigo 173, I).
DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO.
	Concluída a inquirição das testemunhas, proceder-se-á ao interrogatório do acusado, que será notificado a depor, mediante mandado expedido pelo presidente da comissão (modelo 16), que indicará o dia e a hora de sua realização, observado o prazo mínimo de 3 (três) dias úteis (Lei n.º 8.112/90, artigo 159 e Lei n.º 9784/99, artigo 26, § 2.º).
	O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo (modelo 17), não sendo lícito ao acusado trazê-lo por escrito (Lei n.º 8.112/90, artigo 158).
	No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente e, sempre que suas declarações divergirem sobre fatos ou circunstâncias, poderá ser promovida acareação entre eles (Lei n.º 8.112/90, artigo 159, § 1º). 
	 Antes de iniciar o interrogatório, deverá ser informado ao acusado do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas. Aquelas que o acusado deixar de responder e as razões que invocar para não fazê-lo deverão ser consignadas em ata (Código de Processo Penal, artigo 186). 
	 O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento da autoridade julgadora (Código de Processo Penal, artigo 198). 
	 O procurador do acusado, se houver, poderá assistir ao interrogatório, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-se-lhe, porém, reinquiri-lo por intermédio do presidente da comissão (Lei n.º 8.112/90, artigo 159, § 2º).
	 Sempre que o acusado desejar, a este será facultado o direito de solicitar a realização de diligências, juntada de documentos, de formular perguntas ou o que lhe parecer conveniente à sua defesa, desde que guardada pertinência com os fatos em apuração. A solicitação poderá ser inserida no próprio termo de interrogatório ou apresentada em documento à parte, cabendo ao presidente da comissão, em decisão devidamente fundamentada, deferir ou indeferir o pedido (Lei n.º 8.112/90, artigo 156). 
	 As respostas do acusado serão reduzidas a termo, que, ao final, será lido, rubricado em todas as suas folhas e assinado pelos integrantes da comissão, pelo acusado e pelo seu procurador, se houver (Código de Processo Penal, artigo 195).
	Serão assegurados transporte e diárias ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na condição de denunciado ou indiciado (Lei n.º 8.112/90, artigo 173, I ).
DA JUNTADA DE DOCUMENTOS AO PROCESSO
	Deve ser elaborada ata , para consignar a ocorrência de fatos importantes, sendo desnecessária para ações rotineiras, tais como: juntada de documento, solicitação de antecedentes disciplinares, pedidos de antecedentes médicos e outras assemelhadas. 
	O termo de juntada será usado para os documentos julgados importantes, podendo, em substituição, ser aposto apenas o despacho de "Junte-se aos autos". 
	Toda assinatura aposta pelos membros da Comissão deverá ser identificada com o nome e o cargo de quem subscreveu.
DA INDICIAÇÃO
Encerrada a coleta dos depoimentos, diligências, perícias, interrogatório do acusado e demais providências julgadas necessárias, a comissão instruirá o processo com o Termo de Indiciação (modelo 24), que conterá exposição sucinta e precisa dos fatos 16 arrolados que indiciam o acusado como autor da irregularidade e deverá acompanhar o mandado de citação (modelo 25), para que o acusado apresente defesa escrita. 
	 O Termo de Indiciação delimita processualmente a acusação, não se afigurando possível que, posteriormente, no relatório ou no julgamento, sejam considerados fatos nele não discriminados. 
	A indiciação deve tipificar a infração disciplinar mediante indicação dos dispositivos legais infringidos, bem como especificar os fatos imputados ao servidor e as provas , com indicação das folhas do processo onde se encontram (Lei n.º 8.112/90, artigo 161 e Código de Processo Penal artigos 41 e 408, § 1º).
	Se a comissão concluir, ante as provas dos autos, que as irregularidades não foram cometidas pelo acusado, não será este indiciado, devendo a comissão elaborar relatório (modelo 32) em que, mediante fundamentada exposição de motivos, poderá sugerir absolvição, arquivamento do processo e instauração de novo procedimento para apuração de eventual responsabilidade do servidor apontado como autor das infrações. 
	 Se a comissão, com base nas provas dos autos, reconhecer que os fatos foram praticados pelo acusado em circunstâncias excludentes da ilicitude, tais como , estado de necessidade (Código Penal, artigo 24), legítima defesa (Código Penal, artigo 25) e, estrito cumprimento de dever legal ou exercício regular de direito (Código Penal, artigo 23, III), deve propor o arquivamento do processo. 
	Recomenda-se à Comissão não antecipar ao acusado qualquer informação sobre seu não indiciamento, tendo em vista que a Corregedoria-Geral do Banco Central poderá, eventualmente, discordar da comissão, nos casos em que o relatório for contrário à prova dos autos (Lei n.º 8.112/90, artigo 168, parágrafo único).
	 Haverá um só Termo de Indiciação, qualquer que seja o número de indiciados.
DA CITAÇÃO
Terminada a instrução do processo, o indiciado será citado para apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe vista do processo nas dependências do Banco Central, pessoalmente ou por intermédio de procurador (Lei n.º 8.112/90, artigo 161, § 1º e Lei n.º 8.906/94, artigo 7º, XV). 
	Da citação (modelo 25) deverá constar o prazo concedido para a defesa, o local de vista dos autos da Sindicância Disciplinar Acusatória e o horário de atendimento, bem como a informação de que segue anexa cópia do Termo de Indiciação (modelo 24), na qual consta a descrição e a tipificação das infrações que lhe são imputadas (Lei n.º 8.112/90, artigo 161, § 1º). 
	A citação é pessoal e individual, devendo ser entregue diretamente ao indiciado mediante recibo em cópia
do original. No caso de recusa do indiciado em apor o “ciente” na cópia da citação, o prazo para defesa será contado da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que efetuou a citação, com a assinatura de 2 (duas) testemunhas (Lei n.º 8.112/90, artigo 161, § 4º). 
	 O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o lugar em que poderá ser encontrado (Lei n.º 8.112/90, artigo 162).
DA DEFESA
	O prazo para apresentação da defesa é de 10 (dez) dias. Havendo 2 (dois) ou mais indiciados, o prazo, comum, é de 20 (vinte) dias (Lei n.º 8.112/90, artigo 161, §§ 1º e 2.º). 
	Os prazos de defesa mencionados no item anterior poderão ser prorrogados uma vez, por igual período,, para realização de diligências consideradas indispensáveis (Lei n.º 8.112/90, artigo 161, § 3.º). 
	Na hipótese de haver mais de um indiciado, caso seja deferido pedido de perícia ou diligência formulado por um deles, a prorrogação do prazo referida no item anterior beneficia os demais, que poderão aditar as razões de defesa já ofertadas.
	Transcorrido o prazo de defesa, caso seja juntado aos autos qualquer elemento de prova novo, os indiciados devem ter vista dos autos por igual prazo, para que possam se manifestar sobre esse novo elemento. 
	Na hipótese de o indiciado ter sido citado por edital, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias, contado da última publicação do edital (no Diário Oficial da União ou em jornal de grande circulação) (Lei n.º 8.112/90, artigo 163, parágrafo único). 
	 O comparecimento do indiciado que foi citado por edital será registrado em termo assinado por ele, em que se consignará a ciência do início do prazo para apresentação da defesa, abrindo-se vista do processo na repartição.
	O indiciado poderá, mediante instrumento hábil, delegar poderes para procurador efetuar sua defesa (Lei n.º 8.112/90, artigo 156). 
	 Os indiciados e seus procuradores têm direito à vista do processo e à obtenção de certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvadas as informações que, pertencentes a terceiros, estejam protegidas pelo sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem (Lei n.º 9.784/99, artigo 46). As cópias serão concedidas mediante a lavratura do respectivo termo .
	 Por ocasião da vista, será elaborado termo próprio, a ser assinado pelo indiciado ou pelo seu representante. 
	Caso os indiciados estejam exercendo suas atribuições em lugares distintos, dar-se-á vista dos autos no domicílio funcional de cada um, separadamente. As defesas escritas deverão ser juntadas aos autos apenas depois de a última haver sido apresentada.
	Se for julgado conveniente, a Comissão poderá deslocar-se para o local onde esteja lotado o indiciado ou determinar que um de seus componentes o faça. 
	A Comissão não poderá decidir sobre o que interessa ou deixa de interessar à defesa, devendo recebê-la na forma apresentada.
DO RELATÓRIO DA COMISSÃO
	Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso , onde resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção, indicando, inclusive, as folhas do processo onde se encontram (Lei n.º 8.112/90, artigo 165, “caput”). 
	O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou responsabilidade do servidor, devendo ainda informar se houve infração capitulada como crime ou dano aos cofres públicos (Lei n.º 8.112/90, artigo 165, § 1.º). 
	O relatório da comissão deverá ser imparcial, em linguagem objetiva, serena e sem adjetivações, evitando digressões e considerações de natureza pessoal. 
	 O relatório deve analisar os depoimentos, dar enfoque às circunstâncias psicológicas dentro das quais se pronunciam as testemunhas e se verificam as ocorrências investigadas, ponderando o sentido dos documentos carreados aos autos, as diligências realizadas, examinar as provas obtidas, pormenorizando os fatos e a participação do indiciado, apreciando as excludentes e dirimentes, apresentando e justificando o que lhe parecer agravante ou atenuante, a tudo fazendo remissão às folhas em que se encontram. 
	Comprovada a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes, abstendo-se de propor penalidades (Lei n.º 8.112/90, artigo 165, § 2.º) ou arquivamento do processo, salvo se a proposta decorrer da insuficiência de provas (Lei n.º 8.112/90, artigo 165, § 1.º). 
	 O relatório poderá conter sugestões sobre medidas a ser adotadas pela administração, com o objetivo de evitar a repetição de fatos ou irregularidades semelhantes aos apurados na sindicância. 
	Concluído o relatório da comissão, o processo será encaminhado à Corregedoria (Lei n.º 8.112/90, artigo 166). 
	DA PRORROGAÇÃO DO PRAZO
Se motivos justificados impedirem o término dos trabalhos no prazo estabelecido na portaria instauradora, o presidente da comissão poderá solicitar, à Corregedoria-Geral , prorrogação por, no máximo, 60 (sessenta) dias (Lei n.º 8.112/90, artigo 152) . 
	A prorrogação será efetuada por meio de portaria que será publicada no mesmo veículo de divulgação de atos oficiais do órgão em que foi publicada a portaria de instauração.
ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS
	O término dos trabalhos da Comissão deve ser informado aos setores de origem do acusado e dos membros da Comissão, devendo ainda ser lavrada a ata de encerramento.
1° Passo: Ata de Instalação e Deliberação
	A 1ª reunião é o marco inicial do funcionamento da Comissão; e nela, sem prejuízo de outras deliberações, decide-se, em regra:
- Comunicar a instalação da comissão ao Dirigente Máximo (reitor);
- Designar o Secretário da Comissão, que poderá ser um dos membros, ou servidor do órgão onde se realizará o inquérito administrativo;
- Analisar os autos do processo, com leitura detalhada do processo, com fim de identificar claramente qual o objetivo (“o que se quer esclarecer ?”) e definir uma estratégia de ação para atingi-lo (“como esclarecer ?”);
- Deliberar sobre às notificação das testemunhas, intimação do acusado (se houver), data, dia e horário da próxima reunião, etc.
- Todas essas deliberações deverá ser registrada na ata de instalação.
2° Passo: Notificação do Servidor (ACUSADO)
	O servidor acusado deverá ser notificado da existência do processo, no qual figura como acusado, bem como deverá ser informado de que poderá acompanhar todos os atos processuais, sendo-lhe facultado acompanhar, por si ou por procurador legalmente constituído, fazer juntada de provas, indicar elementos de provas de que dispuser, arrolar testemunhas. 
3° Passo: Intimação das testemunhas (arts. 157 lei 8112/90)
- Intimar as testemunhas, para realizar a tomada de depoimentos, que deverá ser feita de forma individual e entregue pessoalmente, emitidas duas vias, para que seja anexada uma das vias aos autos, com data e assinatura da testemunha;
- No caso da testemunha ser servidor, deve-se comunicar ao chefe hierárquico, por meio de expediente extraído em duas vias também.
- Alguns requisitos são essenciais em relação à intimação das testemunhas:
a) o Presidente da Comissão deverá expedir o mandado com indicação do local, dia e hora para serem ouvidas as testemunhas;
b) a testemunha deve ser intimada com antecedência de pelo menos 3 (três) dias úteis em relação à data para o comparecimento;
c) a intimação deve ser individual;
d) a intimação deve ser entregue direta e pessoalmente ao destinatário;
e) deve haver contra recibo lançado na cópia da mesma.
f) se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado deverá ser comunicada ao Chefe da Unidade onde ele serve com indicação do local, dia e hora;
g) também o acusado ou seu procurador deverá ser notificado da intimação das testemunhas para que possam exercer o direito de acompanhar os depoimentos.
4° Passo: Interrogatório do acusado
	Após a inquirição das testemunhas, a comissão
promoverá o interrogatório do acusado. Se houver mais de um acusado, cada um será interrogado separadamente. Pode ser feita uma acareação se as declarações sobre os fatos divergirem.
	O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento da autoridade julgadora. O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, sendo-lhe vedado interferir ou influir, de qualquer modo, nas perguntas e nas respostas.
	As respostas do acusado serão ditadas pelo presidente da comissão e reduzidas a termo que, depois de lido pelo secretário ou qualquer dos membros da comissão, será rubricado em todas as suas folhas e assinado pelo presidente da comissão, pelos vogais, pelo secretário, pelo acusado e seu procurador, se presente.
	Sempre que o acusado desejar formular pergunta, propor quesito para perícia ou que seja realizada diligência, deverá solicitar por escrito ao Presidente da Comissão, que, em despacho fundamentado, deferirá ou indeferirá o pedido. A vista dos autos do PAD pelo acusado ou seu procurador, deverá ser dada no local de funcionamento da Comissão, durante o horário normal de expediente.
	
	Deverão ser fornecidas cópias de peças dos autos, quanto solicitadas por escrito pelo acusado ou seu procurador. O depoimento deverá ser  assinado e terá suas folhas rubricadas pelo acusado e pelo seu procurador (se houver), pelo presidente da comissão, pelos membros e pelo secretário.
	5° Passo: Indiciação
	
	Encerrada a colheita dos depoimentos, diligências, perícias, interrogatório do acusado e demais providências julgadas necessárias, a comissão instruirá o processo com uma exposição sucinta e precisa dos fatos arrolados que indiciam o acusado como autor da irregularidade, que deverá a ser anexada à citação do mesmo para apresentar defesa escrita.
	A indiciação, relacionando as provas contra o indiciado, delimita processualmente a acusação, não permitindo que posteriormente, no relatório ou no julgamento, sejam considerados fatos nela não discriminados.
	A indiciação, além de tipificar a infração disciplinar, indicando os dispositivos legais infringidos, deverá especificar os fatos imputados ao servidor e as respectivas provas, com indicação das folhas do processo onde se encontram.
	Se as provas dos autos levarem à conclusão de que as irregularidades foram cometidas por outra pessoa, e não pelo servidor acusado, deverá a comissão, em exposição de motivos fundamentada, fazer os autos conclusos à autoridade instauradora, com a sugestão de absolvição antecipada, arquivamento do processo e instauração de novo processo para responsabilização do servidor apontado como autor das irregularidades.
	6° Passo: Citação
	Terminada a instrução do processo, o indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão de inquérito, que terá como anexo cópia da indiciação, para apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição, pessoalmente ou por intermédio de seu procurador.
	A citação é pessoal e individual, devendo ser entregue diretamente ao indiciado mediante recibo em cópia do original. No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa contar-se-á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a assinatura de 2 (duas) testemunhas.
	
	Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital. Verificando-se que o indiciado se oculta para não ser citado, a citação far-se-á por edital.
	Na hipótese deste item, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da publicação do edital que ocorreu por último. Apresentando-se o indiciado em função do edital, seu comparecimento será registrado mediante termo por ele também assinado, onde se consignará a ciência do início do prazo para apresentação da defesa, abrindo-se vista do processo na repartição.
	7° Passo: Defesa
	O prazo para defesa será de 10 (dez) dias. Havendo 2 (dois) ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.
	A comissão somente pode iniciar os trabalhos do relatório após o término do prazo para a defesa, salvo se o indiciado ou seu procurador, ao apresentá-la, renunciar expressamente ao prazo remanescente.
	O indiciado poderá, mediante instrumento hábil, delegar poderes para procurador efetuar sua defesa, desde que não seja funcionário público, face aos impedimentos legais.
	8° Passo: Revelia
	Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal. A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo de 15 (quinze) dias para a defesa dativa se houver apenas um indiciado, e de 20 (vinte) dias, quando houver dois ou mais indiciados.
	
	A comissão somente deve iniciar os trabalhos do relatório após o término do prazo para defesa, salvo se o defensor dativo, ao apresentá-la, renunciar expressamente ao prazo remanescente.
	Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo, após solicitação do presidente da comissão, designará um servidor como defensor dativo, ocupante de cargo de nível igual ou superior ao do indiciado.
Obs.: Só será utilizado quando houver necessidade
	9° Passo: Relatório (art. 165 da lei 8.112/90)
	Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar sua convicção, fazendo referência às páginas do processo onde se encontram.
	O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor e informará se houve falta capitulada como crime e se houve danos aos cofres públicos.
	O relatório poderá, ainda, propor o arquivamento do processo por insuficiência de provas ou por não ter sido possível apurar a autoria. Reconhecida a responsabilidade do servidor, a Comissão indicará o dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes.
	O relatório poderá conter sugestões sobre medidas que podem ser adotadas pela Administração, objetivando evitar a repetição de fatos ou irregularidades semelhantes aos apurados no inquérito.
	O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade que determinou a sua instauração, para julgamento. A Comissão dissolve-se automaticamente com a entrega do relatório final. 
10° Passo: Termo de Encerramento
	É o fechamento dos trabalhos da Comissão e o encaminhamento à autoridade máxima da Instituição.

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