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VIA PARENTERAL
Injeção Intramuscular:
Injeções Intramusculares depositam a medicação profundamente no tecido muscular, o qual é bastante vascularizado podendo absorver rapidamente. Esta via de administração fornece uma ação sistêmica rápida e absorção de doses relativamente grandes (até 5ml em locais adequados). Pelo fato de possuir uma ação rápida, esta via é utilizada em quadros de Reação Anafilática, através da administração Intramuscular de Betametazona ou Dexametasona (Disprospan R ou Decadron R), como conduta emergencial(TIMBY,2001).
As injeções intramusculares são recomendadas para os pacientes não cooperativos ou aqueles que não podem tomar a medicação via oral e para as medicações que são alteradas pelo suco digestivo. Os tecidos musculares possuem poucos nervos sensoriais, permitindo na injeção uma administração menos dolorosa de medicações irritantes. O local de uma injeção intramuscular deve ser escolhido cuidadosamente, levando em consideração o estado físico geral do paciente e a proposta da injeção. As injeções intramusculares são contra-indicadas em pacientes com mecanismo de coagulação prejudicados, em pacientes com doença vascular periférica oclusiva, edema e choque, porque estas moléstias prejudicam a absorção periférica. Além de não serem administrado em locais inflamado, edemaciado ou irritado ou ainda em locais com manchas de nascença, tecido cicatrizado ou outras lesões
Leia mais: Medicação Parenteral - Guia Enfermagem 
Injeção Intra-óssea:
Quando for difícil ou impossível à infusão venosa rápida, a infusão intra-óssea permite a disposição de líquidos, medicações ou sangue total na medula óssea. Executada em neonatos e crianças, esta técnica é utilizada em emergências como parada cardiopulmonar ou colapso circulatório, hipopotassemia, provocada por lesão traumática ou desidratação, estado epilético, estado asmático, queimaduras, pseudo-afogamento e septicemia opressiva (GODMAN & GILMAN,1997).
Injeção Intra-articular:
Uma injeção intra-articular deposita as medicações diretamente na cavidade articular para aliviar a dor, ajudar a preservar a função, prevenir contraturas e retardar a atrofia muscular. As medicações geralmente administradas via intra-articular incluem corticosteróide, anestésicos e lubrificantes. É contra-indicada em pacientes com infecção articular, fratura ou instabilidade articular ou infecção fúngica sistêmica (GODMAN & GILMAN,1997).
Injeção Intra-Venosa ou Endovenosa:
É a administração de uma droga diretamente na veia, a fim de obter uma ação imediata do medicamento (GODMAN & GILMAN,1997). A medicação poderá ser administrada em qualquer veia periférica acessível, mas com preferência para:
Dobra do Cotovelo: Basílica, Mediana e Cefálica;
Antebraço;
Dorso das mãos.
A medicação poderá ser administrada ainda em veias profundas, por meio de cateteres endovenosos introduzidos por punção ou flebotomia (HORTA, 1979).
Esta via é utilizada em casos de emergência na qual o paciente se encontra inconsciente, como por exemplo, nos casos de Crise Hipoglicêmica, onde a conduta seria a administração de Glicose 50% por via intra-venosa (HORTA,1979).
Modo de aplicação:
Após o preparo da medicação, pedir ao paciente para abrir e fechar a mão diversas vezes, com o braço voltado para baixo (para melhorar a visualização das veias);
Escolher a veia, garrotear sem compressão exagerada, acima do local escolhido;
Pedir ao paciente para fechar a mão e manter o braço imóvel;
Fazer uma antissepsia ampla no sentido de baixo para cima;
Expelir todo o ar da seringa; com a mão esquerda, esticar a pele, fixar a veia e segurar o algodão embebido em álcool;
Colocar o bisel voltado para cima, segurar o canhão da agulha com o dedo indicador da mão direita, e a seringa com os demais dedos;
Introduzir a agulha e após o refluxo de sangue na seringa, pedir para o paciente abrir a mão, e com a mão esquerda retirar o garrote;
Administrar a medicação, retirar a agulha e comprimir com algodão embebido no álcool, sem massagear.
Observações importantes:
A solução deve ser cristalina, não oleosa e não conter flocos em suspensão;
Retirar todo ar da seringa, para não deixar entrar ar na circulação;
Aplicar lentamente, observando as reações do paciente;
Verificar se a agulha permanece na veia durante a aplicação;
Retirar a agulha na presença de hematoma, infiltração ou dor. A nova picada deverá ser em outro local, de preferência em outro membro.
Leia mais: Medicação Parenteral - Guia Enfermagem 
O que é farmacocinética?
FARMACIA
05/09/2013
O conceito de farmacocinética é o percurso que a medicação realiza no corpo humano, ou no organismo que esta sendo medicado, e também toda a ação que a droga administrada sofre ao ser absorvida, transformada ou biotransformada até o seu processo de eliminação corpórea.
A primeira etapa do processo farmacocinético é a absorção, ocorre quando o medicamento é absorvido pelo organismo. Seja por via oral ou pela corrente sanguínea. Essa administração medicamentosa pode ser chamada de intravenosa ou intra-arterial. 
Quando a medicação é inserida por corrente sanguínea a etapa de absorção é dispensada, pois o medicamento esta sendo distribuído direto na circulação. Logo depois de inserida a medicação a próxima etapa é a passagem, onde o medicamento vai sofrer sua metabolização pelo fígado.
A distribuição do medicamento é feito quando ele esta na corrente sanguínea, chegando aos órgãos, sistema nervoso central, coração, pulmão. Até ser irrigado pelos pequenos vasos sanguíneos para o resto do corpo. Na etapa da distribuição é justamente onde a droga chega ao seu local de atuação.
A eliminação do medicamento é realizada através de secreção biliar, dos pulmões, das fezes, da saliva, das lágrimas, e até mesmo do leite materno. Os rins também são responsáveis pela excreção de fármacos.

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