Buscar

Pressão e circulação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Pressão e circulação 
● A regulação sanguínea se dá principalmente pelo sistema nervoso simpático; o parassimpático 
auxilia na regulação da função cardíaca. 
● A inervação de pequenas artérias e das arteríolas permite a estimulação simpática para 
aumentar a resistência ao fluxo sanguineo e então, diminuir a velocidade do fluxo pelos tecidos. 
● A inervação dos vasos maiores (em particular, as veias) faz com que ocorra a estiulação 
simpática para diminuir seu volume. 
● A estimulação simpática aumenta acentuadamente a atividade cardíaca quanto pelo aumento da 
força e do volume do seu bombeamento. 
● Estimulação parassimpática sobre a função cardíaca provoca, principalmente, grande diminuição 
da frequencia cardíaca e redução ligeira da contratilidade do músculo cardíaco. 
● Os nervos simpáticos contêm inúmeras fibras nervosas vasoconstritoras e apenas algumas 
vasodilatadoras. As vasoconstritoras estão distribuídas para todos os segmentos da circulação 
(embora, mais em alguns lugares do que em outros). A vasoconstrição simpática é muito mais 
forte nos rins, intestinos, baço e pele e muito menos potente nos músculos esqueléticos e no 
cérebro. 
● O centro vasomotor do cérebro (localizado no bulbo) transmite impulsos parassimpáticos por 
meio dos nervos vagos, até o coração; e impulsos simpáticos pela medula espinhal e pelos 
nervos simpáticos periféricos, para praticamente todas as artérias, arteríolas e veias do corpo. 
● Tônus vasoconstritor simpático: a área vasoconstritora do centro vasomotor transmite sinais para 
as fibras nervosas constritoras simpáticas em todo o corpo, provocando despolarização repetitiva 
contínua dessas fibras. 
● A perda do tônus vasoconstritor em todo o corpo pode ser demonstrado com a queda de pressão 
que ocorre após, por exemplo, a aplicação de uma anestesia espinhal que faz com que os 
impulsos nervosos simpáticos da medula para a periferia sejam bloqueados. Em um teste 
realizado em um animal, sua pressão caiu de 100mmHg para 50mmHg. 
● A norepinefrina é a principal substância transmissora da vasoconstrição simpática. 
● A frequência e a força da contração cardíaca aumentam quando ocorre vasoconstrição e 
diminuem quando esta é inibida 
● O centro vasomotor ao mesmo tempo que controla a constrição vascular, controla também a 
atividade cardíaca. Suas porções laterais transmitem impulsos excitatórios por meio das fibras 
nervosas simpáticas para o coração, quando há necessidade de elevar a frequência cardíaca e a 
contratilidade. Porém, quando é necessário reduzir o bombeamento cardíaco, a porção medial 
do centro vasomotor envia sinais para os núcleos dorsais dos nervos vagos adjacentes, que 
mandam impulsos parassimpáticos para o coração e isso faz com que a frequência cardíaca e a 
contratilidade diminuam. 
● Uma grande quantidade de pequenos neurônios situados ao longo da substância reticular da 
ponte, do mesencéfalo e do diencéfalo pode excitar o inibir o centro vasomotor. GERALMENTE 
OS NEURÔNIOS DAS PORÇÕES LATERAIS E SUPERIORES DA SUBSTÂNCIA RETICULAR 
CAUSAM EXCITAÇÃO, ENQUANTO AS PORÇÕES MEDIAIS E INFERIORES CAUSAM 
INIBIÇÃO. 
● O hipotálamo e muitas partes do córtex cerebral também podem excitar ou inibir o centro 
vasomotor. Além deles, temos também a estimulação do lobo temporal anterior, das áreas 
orbitais do córtex frontal, da parte anterior do giro cingulado, da amigdala do septo e do 
hipocampo que também possuem essa capacidade. 
↑ Assim, várias áreas do encéfalo podem afetar profundamente a função cardiovascular. 
● A epinefrina e a norepinefrina no sangue agem sobre todos os vasos sanguineos, geralmente 
causando vasoconstrição, porém em alguns tecidos a epinefrina provoca vasodilatação, já que 
ela também tem um efeito estimulador 𝛃-adrenérgico que dilata os vasos em vez de contraí-los. 
● Desmaios emocionais: inicia-se com pensamentos perturbadores no córtex cerebral. O sistema 
vasodilatador muscular torna-se ativado e ao mesmo tempo o centro vagal cardioinibitório 
transmite fortes sinais para o coração, diminuindo a frequência cardíaca. A pressão arterial cai 
rapidamente, o que reduz o fluxo sanguíneo para o cérebro, fazendo com que o indivíduo perca 
a consciência. 
● Há três importantes alterações que ajudam a elevar a pressão arterial: 
1. Quase todas as arteríolas da circulação sistêmica se contraem (o que aumenta a resistência 
periférica total) 
2. As veias se contraem fortemente 
3. O próprio coração é estimulado pelo sistema nervoso autônomo, aumentando ainda mais o 
bombeamento cardíaco. 
● Um importante exemplo da capacidade do sistema nervoso de aumentar a pressão arterial é o 
aumento da pressão que ocorre durante o exercício muscular, onde os músculos requerem um 
fluxo sanguíneo muito maior. 
Quando o exercício é intenso, a pressão arterial, normalmente, aumenta de 30% a 40%, o que 
aumenta o fluxo sanguíneo para quase o dobro. 
● A pressão também pode aumentar drasticamente durante um momento de perigo/fuga/luta. 
● Barorreceptor: localizado nas paredes das artérias, são estimulados pelo estiramento. Muito 
abundantes na parede das carótidas interna (no seio carótideo) e na parede do arco da aorta. 
● Reflexo barorreceptor: desencadeado por receptores de estiramento, localizados em pontos 
específicos das paredes de diversas grandes artérias sistêmicas. O aumento da pressão arterial 
estira os barorreceptores, fazendo com que eles transmitam sinais para o SNC. Sinais de 
“feedback” são enviados de volta, pelo SNA para a circulação, reduzindo a pressão arterial até 
seu nível normal. 
● Os barorreceptores respondem muito mais rápido às variações de pressão do que a pressão 
estável. 
● Depois que os sinais dos barorreceptores chegaram ao trato solidário do bulbo, sinais 
secundários inibem o centro vasoconstritor bulbar e excitam o centro parassimpático vagal, 
causando vasodilatação das veias e das artérias em toda a periferia e diminuição da frequência 
cardíaca e da força de contração. 
↑ Dessa forma, a excitação de barorreceptores por altas pressões nas artérias, provoca a 
diminuição reflexa da pressão arterial, devido à redução da resistência periférica e do débito 
cardíaco. Ao contrário, a baixa pressão provoca a elevação reflexa da pressão de volta ao 
normal. 
● Os barorreceptores mantém a pressão arterial relativamente constante na parte superior do 
corpo, por isso, quando a pessoa levanta após ficar deitada por um certo período, a pressão 
arterial da cabeça e da parte superior do corpo tende a diminuir e a redução dessa pressão 
poderia causar perda de consciência, porém a queda da pressão nos barorreceptores produz um 
reflexo imediato, resultando em uma forte descarga simpática por todo o corpo, o que minimiza a 
queda da pressão na cabeça e na parte superior do corpo. 
● Sem os barorreceptores, a pressão varia muito. 
● Os barorreceptores são mais úteis para estabilizar a pressão de curto prazo, não a de longo 
prazo, pois quando a pressão cai a um nível muito baixo, eles não transmitem impulsos. Eles 
atual rigorosamente momento a momento. 
● A regulação de longo prazo da pressão arterial média pelos barorreceptores necessita de 
interação com sistemas adicionais, principalmente com o controle rim-liquidos corporais-pressão 
(juntamente com seus mecanismos nervosos e hormonais). 
● Os quimiorreceptores atuam semelhante ao barorreceptor, porém, ao invés de serem excitados 
com estiramento, são excitados com a falta de oxigênio, acúmulo de dióxido de carbono e de 
íons de hidrogênio não removíveis com a circulação. Os sinais transmitidos pelos 
quimiorreceptores excitam o centro vasomotor, que eleva a pressão de volta ao normal. 
● Os átrios e as artérias pulmonares possuem, em suas paredes, receptores de estiramento 
referidos como receptores de baixa pressão, semelhantes aos receptores de estiramento das 
grandes artérias sistêmicas.Eles minimizam as variações de pressão arterial em resposta às 
alterações do volume sanguíneo. 
● A resistência arteriolar aferente diminuída nos rins provoca a elevação da pressão capilar 
glomerular. A diminuição do hormônio antidiurético reduz a absorção de água dos túbulos. A 
combinação desses dois aumenta a perda de líquido pelos rins e reduz o volume sanguíneo 
aumentado de volta a valores normais. 
● Isquêmia cerebral: quando o fluxo sanguíneo para o centro vasomotor no tronco diminui o 
suficiente para causar deficiência nutricional. 
● O grau de vasoconstrição simpática causado pela intensa isquemia cerebral é, normalmente, tão 
elevado que alguns dos vasos periféricos ficam quase ou totalmente obstruídos. 
● A resposta isquêmica do SNC é um dos mais importantes ativadores do sistema vasoconstritor 
simpático. 
● A resposta isquêmica do SNC atua, normalmente, como um sistema de emergência de controle 
da pressão que age muito rápida e intensamente para impedir maior diminuição da pressão 
arterial quando o fluxo sanguíneo cerebral diminui até um ponto muito próximo do nível letal. 
 
● Há pelo menos duas condições onde os nervos e músculos esqueléticos têm participações 
importantes nas respostas circulatórias. São elas: reflexo da compreensão abdominal (ajuda a 
translocar o sangue em direção ao coração) e o aumento do débito cardíaco e da pressão 
arterial causado pela contração da musculatura esquelética durante o exercício (pois quando os 
músculos esqueléticos se contraem durante o exercício, comprimem os vasos sanguíneos em 
todo o corpo, e isso ajuda a translocar o sangue dos vasos periféricos para o coração e pulmões, 
aumentando, portanto, o débito cardíaco).

Continue navegando