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REVISÃO E RESUMO DO CAPÍTULO 6 Este capítulo foi dedicado à análise de vigas e barras de paredes fi nas sob carregamentos transversais. Na Seção 6.1, consideramos um pequeno elemento localizado no plano vertical de simetria de uma viga sob um carregamento transversal (Fig. 6.2) e vimos que as tensões normais sx e tensões de cisalhamento txy atuavam nas faces transversais daquele elemento, enquanto tensões de cisalhamento tyx, iguais em intensidade a txy, atuavam em suas faces horizontais. Na Seção 6.2, consideramos uma viga prismática AB com um plano de simetria vertical suportando várias cargas concentradas e distribuí- das (Fig. 6.5). A uma distância x da extremidade A, separamos da viga um elemento CDD�C� de comprimento x que se estende pela largura da viga desde a sua superfície superior até um plano horizontal loca- lizado a uma distância y1 da linha neutra (Fig. 6.6). Concluímos que a intensidade da força cortante H que atua na face inferior do elemento de viga era (6.4)¢H VQ I ¢x na qual V � força cortante vertical na seção transversal dada Q � momento estático em relação à linha neutra da parte som- breada A da seção I � momento de inércia da área inteira da seção transversal �yx �xy �x Fig. 6.2 Fig. 6.5 Fig. 6.6 B P1 P2 w A x C y z y1 y1 Dx C c x D C' L.N. D' y z 434 Tensões em um elemento de viga Força cortante horizontal em uma viga A força cortante horizontal por unidade de comprimento, ou fl uxo de cisalhamento, representada pela letra q, foi obtida dividindo-se ambos os membros da Equação (6.4) por x: (6.5)q ¢H ¢x VQ I Dividindo ambos os membros da Equação (6.4) pela área A da face horizontal do elemento e observando que A � t x, em que t é a largura do elemento no corte, obtivemos na Seção 6.3 a seguinte expressão para a tensão de cisalhamento média na face horizontal do elemento (6.6)tméd VQ It Notamos ainda que, como as tensões de cisalhamento txy e tyx que atuam, respectivamente, em um plano transversal e um plano horizontal através de D� são iguais, a expressão em (6.6) também representa o valor médio de txy ao longo da linha D�1D�2 (Fig. 6.12). Nas Seções 6.4 e 6.5, analisamos as tensões de cisalhamento em uma viga de seção transversal retangular. Concluímos que a distribuição de ten- sões é parabólica e que a tensão máxima, que ocorre no centro da seção, é (6.10)tmáx 3 2 V A em que A é a área da seção retangular. Para vigas de mesas largas, con- cluímos que uma boa aproximação da tensão de cisalhamento máxima pode ser obtida dividindo-se a força cortante V pela área da seção trans- versal da alma. Na Seção 6.6, mostramos que as Equações (6.4) e (6.5) poderiam ainda ser usadas para determinar, respectivamente, a força cortante longitudinal H e o fl uxo de cisalhamento q que atua em um elemento de viga, se o elemento estivesse limitado por uma superfície curva arbitrária em lugar de um plano horizontal (Fig. 6.24). Isso nos possibilitou, na Seção 6.7, a Fig. 6.12 Fig. 6.24 �yx �méd �méd �xy D' D' D''2 C''1 D''1 1 2D' Dx C c x D C' D' y L.N. z Revisão e resumo do Capítulo 6 435 Fluxo de cisalhamento Tensões de cisalhamento em uma viga Tensões de cisalhamento em uma viga de seção transversal retangular Cisalhamento longitudinal em superfície curva 436 Tensões de cisalhamento em vigas e barras de paredes fi nas estender o uso da Equação (6.6) para a determinação da tensão de cisalha- mento média em barras de paredes fi nas como as vigas de mesas largas e as vigas caixão, nas mesas dessas barras, e em suas almas (Fig. 6.32). Na Seção 6.8, consideramos o efeito das deformações plásticas na intensidade e na distribuição de tensões de cisalhamento. Do Capítulo 4 recor damos que, uma vez iniciada a deformação plástica, o carregamento adicional faz as zonas plásticas penetrarem no núcleo elástico de uma viga. Após demonstrar que as tensões de cisalhamento só podem ocorrer no nú- cleo elástico de uma viga, notamos que um aumento no carregamento e o decréscimo resultante no tamanho do núcleo elástico contribuem para um aumento nas tensões de cisalhamento. Na Seção 6.9, consideramos os elementos prismáticos que não estão sob carga em seu plano de simetria e observamos que, em geral, ocorrem tanto fl exão quanto torção. Aprendemos a localizar o ponto O da seção transversal, conhecido como centro de cisalhamento, em que as forças de- verão ser aplicadas caso o elemento deva somente sofrer fl exão sem sofrer torção (Fig. 6.49), e vimos que se as forças forem aplicadas naquele ponto, permanecerão válidas as seguintes equações: (4.16, 6.6)sx My I tméd VQ It Usando o princípio da superposição, aprendemos também a determinar as tensões em barras assimétricas de paredes fi nas como perfi s U, cantoneiras e vigas extrudadas [Exemplo 6.7 e Problema Resolvido 6.6]. Fig. 6.32 Fig. 6.49 L.N. xzt y t z (a) L.N. xyt y t z (b) e O P Tensões de cisalhamento em barras de paredes fi nas Deformações plásticas Carregamento assimétrico; centro de cisalhamento
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