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Aula 10 Flor Branco

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Desenho esquemático de uma flor verdadeira (Divisão Magnoliophyta). Carpelo (gineceu), estame (androceu), pétala, sépala, receptáculo floral, pedúnculo floral. 
Por definição, temos que a flor é o órgão que reúne as estruturas reprodutivas das Angiospermas (Divisão Magnoliophyta).
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Na maioria dos casos, as flores são estruturas férteis protegidas por folhas estéreis especiais, cujo conjunto é chamado de flor (flor verdadeira, diferente das gimnospermas que possuem estróbilos).
A flor é sustentada pelo pedúnculo ou pedicelo, cuja porção superior é alargada e constitui o receptáculo, que porta os apêndices estéreis (sépalas e pétalas) e os apêndices férteis (estames e carpelos) da flor. 
São formadas por séries concêntricas de elementos: - Externamente as sépalas, constituindo o cálice; - Em seguida, as pétalas formando a corola; - Estames, constituindo o androceu; - No centro, o ovário que forma o gineceu.
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Estrutura básica de uma flor verdadeira (angiospermas): antera, filete, estigma, estilete, ovário, pistilo, pétala, sépala, receptáculo.
Corola
Cálice
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Quando não se podem distinguir as sépalas das pétalas (a não ser pela posição), chamamos tépalas
Perianto = conjunto de sépalas e pétalas
Perigônio = conjunto de tépalas
Nas páginas seguintes, veremos detalhes da classificação da flor quanto a:
Sépalas e pétalas 
Gineceu 
Androceu 
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Imagem (desenho esquemá-tico) de uma flor monóclina ou hermafrodita, que apresenta androceu e gineceu.
Flores monóclinas ou díclinas
Monóclina ou Hermafrodita: quando a flor apresenta androceu e gineceu. 
Díclina ou unissexual: quando a flor apresenta só androceu (estames) ou só gineceu (ovário).
 Só estames (díclina masculina): flores estaminadas.
 Só ovários (díclina feminina): flores carpeladas.
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Imagem (desenho esquemático) de uma flor unissexual diclina masculina, que apresenta apenas androceu. É uma flor estaminada. 
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Imagem (desenho esquemático) de uma flor unissexual diclina feminina, que apresenta apenas gineceu. É uma flor carpelada.
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Flores diclamídeas, monoclamídeas ou aclamídeas
Diclamídea: quando a flor é completa (sépalas, pétalas, androceu e gineceu). 
Monoclamídea: Quando um dos envoltórios externos (pétalas ou sépalas) está ausente. 
Aclamídea ou nua: quando a flor é formada apenas por estames ou ovário
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Diclamídea
Monoclamídea
Aclamídea
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Classificação das flores quanto às sépalas e pétalas
Sépalas
Geralmente de cor verde, formam o cálice da flor e nos estágios iniciais de desenvolvimento envolvem as outras estruturas do botão floral. 
Flor dialissépala: sépalas livres entre si. Ex: Lírio.
Flor gamossépala: sépalas unidas entre si. Ex: Ipê de jardim.
Perianto: conjunto de sépalas e pétalas de uma flor. Perigônio: conjunto de tépalas. Quando não se podem distinguir as sépalas das pétalas (a não ser pela posição), chamamos tépala.
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Dialissépala
Gamossépala
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Pétalas
Geralmente coloridas, localizam-se interna-mente ao cálice e formam a corola.
Flor dialipétala: quando as pétalas são livres entre si;
Flor gamopétala: quando as pétalas estão unidas entre si.
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Gamopétala
Dialipétala
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Classificação das flores quanto ao número de pétalas
Dímeras (2 pétalas). Típicas de dicotiledôneas.
Trímeras (3 ou múltiplo de 3 pétalas). Típicas de monocotiledôneas. Ex: lírio. 
Tetrâmeras (4 ou múltiplo de 4 pétalas). Típicas de dicotiledôneas. Ex. hortência.
Pentâmeras (5 ou múltiplo de 5 pétalas). Típicas de dicotiledôneas. Ex: hibisco.
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Flor Dímera – característico de Dicotiledôneas
1
2
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Flor trímera – característico de monocotiledôneas
1
2
3
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Flor tetrâmera – característico de dicotiledôneas
2
1
3
4
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Flor pentâmera – característico de dicotiledôneas
1
2
3
4
5
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Estrutura do gineceu de uma flor: receptáculo floral, ovário com óvulo no seu interior, estilete e estigma.
Gineceu - Flor Magnoliophyta
É a parte feminina da flor.
O gineceu, tipicamente consta do ovário e de um prolongamento, o estilete. No ápice do estilete encontra-se o estigma, região receptiva para o pólen.
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O ovário é a porção alargada da base do carpelo que contém um ou mais lóculos, de acordo com o número de carpelos que o formam.
O carpelo é cada compartimento (lóculo) do ovário que contém um ou mais óvulos. O gineceu apresenta um ou mais carpelos. 
O número de óvulos contido em cada lóculo é bastante variável e de grande importância para a identificação taxonômica da flor, principalmente ao nível de família e subfamília. 
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Carpelos
Quando um único carpelo está presente, dizemos que a flor possui um ovário simples.
Quando mais de um carpelo está presente, pode ser:
 Apocárpico: formado por vários carpelos livres entre si. Cada carpelo é monolocular, isto é, constituído por apenas um lóculo. 
 Sincárpico: formado por vários carpelos unidos entre si.
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Imagem dos tipos de carpelos existentes nas flores: simples, apocárpico ou sincárpico
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Classificação quanto ao número de lóculos:
Unicarpelar / Unilocular: quando apenas um carpelo está presente, e este carpelo apresenta apenas um lóculo.
Pluricarpelar / Unilocular: quando mais de um carpelo está presente, mas o conjunto de carpelos apresenta uma única abertura interna, ou seja, apenas um lóculo. Neste caso, cada estilete conduz ao mesmo lóculo comum.
Pluricarpelar / Plurilocular: quando mais de um carpelo está presente, e cada um dos carpelos apresenta um lóculo correspondente. Neste caso, cada estilete conduz ao seu lóculo particular correspondente.
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Imagem mostrando a classificação quanto ao número de carpelos e lóculos do gineceu. A flor pode ser: unicarpelar / unilocular, pluricarpelar / unilocular, pluricarpelar / plurilocular.
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Imagem da estrutura de uma flor de ovário ínfero. Esta mesma flor também é classificada como epígina.
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Imagem da estrutura de uma flor de ovário semi-ínfero. Esta mesma flor também é classificada como perígina.
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Imagem da estrutura de uma flor de ovário súpero. Esta mesma flor também é classificada como hipógina.
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Imagem (desenho esquemático) do estame de uma flor. Constituído pela antera, que é formada por duas tecas, unidas uma à outra pelo conectivo. O conjunto fica na extremidade superior do filete. 
Androceu É a parte masculina da flor. O androceu consta do conjunto dos estames de uma flor. Constituído pelo filete, que contém dois microsporângios (tecas). As duas tecas formam a antera e são reunidas entre si pelo conectivo.
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Imagem (desenho esquemático) do corte transversal de uma antera jovem, mostrando os sacos polínicos com as células mãe no seu interior. Revestindo a antera externamente temos a epiderme e internamente, o endotécio. O tapetum reveste cada saco polínico.
A antera é parte fértil do estame onde serão produzidos os grãos de pólen.
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Imagem (desenho esquemático) do corte transversal de uma antera madura, mostrando as câmaras polínicas com os grãos de pólen no seu interior
A antera é parte fértil do estame onde serão produzidos os grãos de pólen.
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Imagem (desenho esquemático) de um grão de pólen. Constituído por dois núcleos (o reprodutivo e o vegetativo), pelos poros, exina (revestimento externo) e intina (revestimento interno). 
Grão de pólen
- Célula binucleada (núcleo vegetativo e reprodutivo) cercada por duas membra-nas: a exina (mais externa) e a intina (mais interna). 
- A exina apresenta rugas que permitirão a fixação no estigma, para posterior fecundação. - O grão de pólen é um esporo (micrósporo). Ainda não é o gameta masculino do vegetal. Este é formado dentro do tubo polínico, quando o núcleo repro-dutivo se divide, formando dois anterozóides. 
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Classificação quanto a o número de estames:
 Monostêmone– Um único estame por flor; Polistêmone – Vários estames por flor.
 Isostêmone - quando o número de estames é igual ao número de pétalas; Anisostêmone - quando o número de estames é diferente do número de pétalas.
 Gamostêmone - quando os estames são fundidos uns com os outros; Dialistêmone - com os estames são livres, não fundidos.
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REPRODUÇÃO VEGETAL
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Apenas as Angiospermas apresentam flores verdadeiras e frutos;
Essas estruturas garantiram o sucesso reprodutivo desse grupo que pôde conquistar novos habitats, novos territórios, regiões mais secas e mais frias.
ANGIOSPERMAS
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FLORES
O estilete é por onde o tubo polínico se desenvolve carregando os
microgametas.
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FLORES
E, o ovário, é a região onde se localizam os óvulos, podendo ser súpero, ínfero ou semi-ínfero, dependendo da sua inserção no receptáculo.
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FLORES
No óvulo é que se formará o megagametofito que contém a oosfera, o gameta feminino
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POLINIZAÇÃO
A polinização é o principal evento que ocorre na vida das flores. Consiste no transporte do grão de pólen das anteras de uma flor até o estigma da mesma ou de outra flor.
Nas angiospermas, acontece sob grande variedade de formas, podendo demonstrar alto grau de especialização e adaptação. Os agentes polinizadores podem ser
abióticos ou bióticos.
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POLINIZAÇÃO
Os agentes abióticos são o vento (anemofilia) e a água (hidrofilia). Nesses casos de polinização, as flores apresentam adaptações que favorecem a polinização por aquele determinado agente.
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POLINIZAÇÃO
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POLINIZAÇÃO
Os agentes bióticos são os animais (zoofilia) como insetos (entomofilia), aves (ornitofilia) ou mamíferos.
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POLINIZAÇÃO
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POLINIZAÇÃO
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POLINIZAÇÃO
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POLINIZAÇÃO
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POLINIZAÇÃO
Em cada um desses casos, podemos observar co-adaptações entre as plantas e os agentes polinizadores. Isto é, existe uma correspondência entre o tamanho, a forma, a cor, o odor da flor e os tipos de polinizadores.
Desta forma, é possível identificar um conjunto de características florais que constituem a “preferência” de cada polinizador, garantindo a visita deste, a chamada síndrome de polinização.
A entomofilia foi extremamente importante para o sucesso evolutivo das angiospermas, pois permitiu uma maior eficiência na polinização sob condições ambientais variadas além de um maior potencial na polinização cruzada.
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POLINIZAÇÃO
No caso da polinização realizada por animais, a relação flor-visitante deve ser estabelecida por meio de um atrativo que, para ser efetivo, deve desencadear no visitante uma reação que incita ou satisfaz necessidades básicas como alimento, abrigo, proteção e local para o acasalamento.
Existem dois tipos de atrativos florais, os primários e os secundários.
Os atrativos primários são aqueles que satisfazem diretamente as necessidades básicas dos animais, como pólen, néctar, óleos, tecidos florais, dentre outros.
Os atrativos secundários são os que apenas iniciam uma reação direta ou indireta ao nível do aparato sensorial do animal, como odor, forma, cor, temperatura, dentre outros.
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POLINIZAÇÃO
Após a polinização e desenvolvimento do tubo polínico, os microgametas (gametas masculinos) entram através das sinérgides. Um deles irá fecundar a célula média, originando o zigoto endospérmico (3n) e o outro irá fecundar a oosfera, originando o zigoto embrionário (2n). O zigoto endospérmico formará o endosperma da semente por meio de sucessivas mitoses (reserva acessória) e, o zigoto embrionário passará pelo processo de embriogênese que dará origem ao embrião que crescerá e originará um esporofito jovem.
Após a fecundação as sinérgides e as antípodas degeneram.
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POLINIZAÇÃO
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POLINIZAÇÃO
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POLINIZAÇÃO
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FRUTOS
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FRUTOS
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SEMENTE
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SEMENTE
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SEMENTE
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EMBRIÃO
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EMBRIÃO
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EMBRIÃO DAS GRAMÍNEAS
Plúmula + Coleoptile
Epicótilo (indistinto)
Mesocótilo (nó cotiledonar)
Escutelo (cotilédone em forma de escudo)
Hipocótilo (indistinto)
Radícula + Coleorriza
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EMBRIÃO
Monocotiledônea
Dicotiledônea
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GERMINAÇÃO
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ANATOMORFOLOGIA

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