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7 0 Flor 1

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Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) 
Departamento de Botânica 
Disciplina: BOT 5120 – Morfologia e Sistemática Vegetal 
Curso: Agronomia 
1º Módulo: Morfologia Vegetal 
Profa. Ana Zannin e Prof. Rafael Trevisan 
Morfologia da Flor 
Complementar estudo com: 
1) Apostila fornecida na disciplina (TEXTO 7 – Flor) 
2) Livro: Souza, V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013. Introdução à Botânica. 
Morfologia. Nova Odessa, Instituto Plantarum (disponível na Biblioteca do 
CCA). 
FLOR - Definição 
FLOR (lat. flos, floris): 
ramo modificado com 
entrenós muito curtos, 
portador de folhas 
modificadas estéreis 
(cálice/corola) e férteis 
(androceu/gineceu). 
Folhas estéreis: proteção e atração. 
Folhas férteis: reprodução. 
Cálice 
Corola 
Androceu 
Gineceu 
•Estrutura de angiospermas (angio = envoltório, vaso; 
spermae = semente). 
FLOR 
Partes Constituintes da FLOR 
Pedicelo Cálice 
 Corola 
Androceu Gineceu 
Receptáculo 
Pedicelo 
Partes Constituintes da FLOR 
Receptáculo (lat. receptaculum: lugar que recebe algo): porção 
dilatada onde se inserem os demais constituintes florais. 
Cálice 
Corola 
Androceu 
Gineceu 
Receptáculo Pedicelo 
Pedicelo (lat. pedicellus: pés): eixo que sustenta a flor. 
Quanto a ocorrência de pedicelo na FLOR 
séssil (lat. Sessilis: sentado). 
 
Flor pedicelada: com pedicelo presente 
Flor séssil: pedicelo ausente 
Flor pedicelada 
Flor séssil 
VERTICILOS FLORAIS (lat. verticillus: rodela, pequena roda) 
Cálice 
Gineceu 
1. Verticilos de Proteção: Cálice (conjunto de sépalas) e Corola 
(conjunto de pétalas). 
2. Verticilos de Reprodução: Androceu ♂ (conjunto de estames) e 
Gineceu ♀ (conjunto de carpelos). 
 
 
Classificação da Flor: QUANTO À DISPOSIÇÃO DAS PEÇAS FLORAIS 
acíclicas ou espiraladas - quando as 
peças se dispõem helicoidalmente no 
receptáculo. 
Ex. Magnolia spp. 
cíclicas 
quando as peças se dispõem em 
verticilos concêntricos (forma mais 
comum) 
CLASSIFICAÇÃO DA FLOR: QUANTO À PRESENÇA DOS VERTICILOS FLORAIS 
 FLOR COMPLETA - apresenta os dois verticilos de 
proteção: cálice e corola, e os dois verticilos de 
reprodução: androceu e gineceu. 
 FLOR INCOMPLETA – não apresenta um ou mais verticilos 
(seja de proteção ou de reprodução). 
 
VERTICILOS FLORAIS DE PROTEÇÃO: Cálice e Corola 
• CÁLICE (K) - (lat. Calyx = capuz, envoltório): Verticilo 
de PROTEÇÃO mais externo, formado pelo conjunto 
de SÉPALAS, normalmente de coloração verde. 
CÁLICE COROLA 
Normalmente, a corola 
diferencia-se do cálice 
em tamanho, forma e 
coloração. Em geral 
constitui a porção 
atrativa da flor 
para polinizadores. 
• COROLA (C) - (lat. corolla, diminutivo de 
corona: pequena coroa): Verticilo de PROTEÇÃO 
posicionado internamente ao cálice, formado 
pelo conjunto de PÉTALAS. 
 
sépalas 
pétalas 
termo aplicado conjuntamente para os dois verticilos 
de proteção: cálice e corola. 
PERIANTO (do grego peri: ao redor e anthos: flor) 
Cálice 
Corola 
Perianto 
Cálice 
Corola 
CLASSIFICAÇÃO DA FLOR QUANTO À PRESENÇA DOS VERTICILOS DE PROTEÇÃO: 
Cálice e Corola - que são considerados também como as vestimentas da flor 
 
 Flor ACLAMÍDEA (gr. a: não; khlamydos: vestimenta)= sem cálice e 
sem corola. Ex.: Gramíneas (Poaceae). = flor Aperiantada, flor Nua 
(sem vestimenta) 
Flor MONOCLAMÍDEA (gr. mono: único) = Monoperiantada: 
com somente cálice ou somente com corola. Ex.: mamona. 
Flor DICLAMÍDEA (gr. di: dois) 
= Diperiantada: com cálice e 
corola. 
Ex. café 
 
Aclamídea 
Monoclamídea, 
só com corola 
Monoclamídea, 
só com cálice 
http://www.ugr.es/~mcasares/Organografia/Flor/Tipos%20de%20%20flores%20Texto.htm 
 FLOR DICLAMÍDEA: Classificação quanto à homogeneidade dos verticilos de proteção 
Homoclamídea (gr. homoiós: igual): sépalas 
e pétalas iguais (ou muito semelhantes) em 
número, cor, forma, consistência. 
Heteroclamídea (gr. heteros: diferente): 
sépalas e pétalas distintas entre si. 
TÉPALAS 
COROLA 
CÁLICE Neste caso o conjunto de sépalas e pétalas é 
chamado de PERIANTO. Maioria das 
Eudicotiledôneas (ex. rosa). 
 
Neste caso, diz-se que a flor apresenta PERIGÔNIO. 
As sépalas e pétalas, neste caso, recebem 
conjuntamente o nome de TÉPALAS. Em muitas 
Angiospermas Monocotiledôneas: 
ex. lírios, tulipa. 
Perigônio (gr. Peri=ao redor; gonos=órgãos reprodutivos): 
flor diclamídea homoclamídea 
As TÉPALAS podem ser SEPALÓIDES OU PETALÓIDES 
Exemplo de perigônio em tulipa 
TÉPALAS 
Cálice (K) 
 CLASSIFICAÇÃO DO CÁLICE (=CONJUNTO DE SÉPALAS) 
Quanto ao número de sépalas: 
dímero, trímero, tetrâmero, 
pentâmero, etc. 
Quanto à união (SOLDADURA) das sépalas: 
Gamossépalo (gr. gamos: união, casamento): com 
as sépalas unidas, ao menos em parte. 
= sinsépalo (gr. sin: união, juntos). 
Dialissépalo (gr. dialyo: separar): com as 
sépalas completamente livres ou independentes 
entre si. 
Cálice gamossépalo 
sépala 
sépala 
Cálice 
dialissépalo 
Quanto à duração:. 
 CLASSIFICAÇÃO DO CÁLICE (=CONJUNTO DE SÉPALAS) 
cálice Persistente acrescente: 
 Dillenia indica 
Physalis angulata 
Cálice 
persistente acrescente 
“fisális” 
 
Cálice persistente 
no fruto 
caqui 
O cálice pode também ser Persistente Acrescente: 
quando persiste, se desenvolve, e envolve o fruto: 
Dillenia indica, algumas espécies de Solanaceae. 
 Persistente: quando persiste no fruto. Ex. goiaba, tomate, caqui. 
 Caduco/Decíduo: quando cai antes da formação do fruto. 
Cálice calcarado: provido de um CALCAR (= ESPORA). Estrutura, 
dentro da qual o néctar é produzido e armazenado. Ex. impatiens; 
capuchinha. 
 
capuchinha 
flor-calcarada 
Calcar 
= espora 
Impatiens 
Corola (C) 
 CLASSIFICAÇÃO DA COROLA (=CONJUNTO DE PÉTALAS) 
Quanto à união (SOLDADURA) das 
pétalas: 
Corola dialipétala na flor do 
pessegueiro 
 
OBS: em corolas dialipétalas a pétala consta de uma unha, que é a 
porção basal e mais estreita, e um limbo, mais ou menos dilatado, como 
pode ser visto na flor do pessegueiro. 
 
Quando a unha é bastante desenvolvida a pétala chama-se unguiculada. 
Dialipétala: com as pétalas completamente 
livres entre si. Ex.: rosa, goiabeira, feijão, 
 
Gamopétala = simpétala: com as pétalas 
unidas, ao menos em parte. Ex.: ipê, 
fumo, batata-doce. 
 Corolas gamopétalas 
 CLASSIFICAÇÃO DA COROLA: Quanto ao número de pétalas 
Figs. V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013. 
OBS: Na maioria das vezes o número de 
sépalas e pétalas em uma flor são iguais. 
Todos estes termos (dímero, trímero..., 
etc) podem ser aplicados individualmente 
para cálice e corola ou para a FLOR (como 
apresentado aqui nas imagens). 
 
CLASSIFICAÇÃO DA FLOR: QUANTO AO NÚMERO DE PEÇAS POR VERTICILO DE PROTEÇÃO 
 Tetrâmeras (gr. tetra=quatro; meris=partes) 
– número de peças por verticilos igual a 
quatro. Ex. Brassicaceae (nabo forrageiro); 
Ixora (Rubiaceae). 
Trímeras (gr. tri=três; meris=partes). 
Maioria das Monocotiledôneas. 
Pentâmeras (gr. pénte=cinco; meris=partes. 
Muitas eudicotiledôneas. 
Brassicaceae 
Ixora 
 COROLA: CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PREFLORAÇÃO 
Prefloração (=Estivação): modo como AS PÉTALAS se dispõem no botão 
floral. Esta informação pode também ser utilizada com relação às sépalas (cálice). 
TIPOS PRINCIPAIS 
Vexilar: típica das Leguminosas Faboideae. A peça 
superior (vexilo) abraça as demais pétalas, conforme o 
desenho. 
Valvar: não há sobreposição das pétalas no botão floral. 
 
Imbricada: termo geral empregado quando pétalas (ou sépalas), apresentam-se 
total ou parcialmente sobrepostas no botão. 
Imbricada Espiralada (=contorta): há sobreposição, um lado da 
pétala fica por cima e o outro lado fica por baixo da pétala vizinha. 
 
Carenal: típica das Leguminosas Caesalpinoideae. As duas 
 peças basais (carena) abraçam as demais pétalas, conforme o 
desenho. 
 
Exemplos de prefloração: 
IMBRICADA (tipo espiralada) 
Hibisco 
Cálice com pré-floraçãovalvar em Hibiscus sp. 
 CLASSIFICAÇÃO DA FLOR: QUANTO A SIMETRIA 
quando a flor apresenta 
simetria radial, ou seja, 
vários planos de simetria 
(de corte). Ex. Cruz-de-
malta. 
 quando a flor não 
apresenta um 
plano de simetria. 
Ex. Cannaceae 
simetria: % - ZIGOMORFA=BILATERAL 
(gr. zygos: par) 
quando a flor apresenta simetria 
bilateral, ou seja, um único 
plano de simetria (de corte), 
como nas orquidáceas. 
Simetria *- ACTINOMORFA =RADIAL 
(gr. aktinos: raio de roda; morphe: forma) 
ASSIMÉTRICA 
Extraído de V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013. 
Reforçando SIMETRIA DA FLOR 
 OBS: a simetria é também aplicada para 
 a corola individualmente. 
Alguns 
exemplos 
(em corolas 
 gamopétalas) 
Extraído de: V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013. 
VERTICILO DE REPRODUÇÃO 
Masculino (♂): 
Androceu (A) 
VERTICILOS FLORAIS DE REPRODUÇÃO: Androceu 
• ANDROCEU (A) – ♂ 
(gr. andros: homem; ceu: óikion= 
pequena casa), ou seja, “pequena 
casa masculina”. 
Formado pelo conjunto de estames. 
Os estames correspondem a folhas 
férteis masculinas (os microsporófilos), 
e são formados por uma haste 
denominada filete e uma parte apical 
entumecida, denominada antera. Na 
antera são produzidos os grãos de 
pólen. 
 
ANDROCEU (Conjunto de Estames - lat. stamen: arame, fio) 
A unidade do androceu é o ESTAME. 
Partes do estame: 
FILETE – porção basal, normalmente 
 longa e fina, que eleva a antera. 
 
ANTERA – porção dilatada do estame. 
Geralmente a antera tem duas tecas (cada metade 
da antera) e dentro de cada teca há 2 sacos 
polínicos que produzem os GRÃOS DE PÓLEN. 
 
Figs. estames completos: V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013. 
Conectivo: tecido que une 
as tecas da antera. 
Muitas vezes é imperceptível a 
olho nu ou em aumento pequeno. 
 
uma antera 
Figs. Lundia e biri: V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013. 
(= estames estéreis) 
Estaminódio em 
flor de ipê 
ANDROCEU: relação Nº de Estames versus Nº de Pétalas 
OLIGOSTÊMONE (gr. oligos: pouco, 
menor): menos estames do que pétalas. Ex.: 
ipê, alfavaca, sálvia. 
OBS: devem ser considerados apenas os estames férteis. 
ISOSTÊMONE (gr. iso: igual): número de 
estames é igual ao de pétalas. Ex.: batata-
inglesa. 
DIPLOSTÊMONE (gr. diplo: duplo): 
número de estames é o dobro do de 
pétalas. Ex.: quaresmeiras, feijão. 
POLISTÊMONE (gr. poli: numerosos): 
número de estames superior ao de pétalas, 
exceto o dobro. Ex.: goiabeira, eucalipto. 
Polistêmone. Rosa. 
Figs : V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013 (exceto rosa). 
 
ANDROCEU: classificação quanto ao tamanho (comprimento) dos estames (entre si) 
 
Isodínamos: (gr. iso: igual; dínamo: 
força, poder): todos os estames do 
mesmo tamanho (comprimento). 
 Didínamos: quando a flor possui 4 
estames: 2 mais altos e 2 mais baixos. 
Ex. Bignoniaceae (família dos ipês). 
 
 Tetradínamos: a flor tem 6 
estames: 4 maiores, 2 menores. Ex. 
Cruciferae (=Brassicaceae: família 
das couves). 
 
Heterodínamos (gr. hetero: diferente) = 
tamanhos diversos. 
Fig. Brassica : V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013. 
Flor de ipê 
Anisodínamos: estames com tamanhos diferentes, 
podem ser: 
 
ANDROCEU: classificação quanto à união (soldadura) dos estames entre si 
 Dialistêmone: estames livres entre si. Ex.: rosa. 
 Gamostêmone: estames unidos entre si: 
1)ADELFIA (gr. adelphos: irmão): estames 
unidos pelos filetes. 
 
 Monoadelfos: formam um único feixe 
(=tubo estaminal). Ex.: hibisco. 
 Diadelfos: formam 2 feixes ou 1 feixe e 
mais um estame isolado. Ex.: Comum em 
Fabaceae (Leguminosae), como feijão. 
 Poliadelfos: formam vários feixes. Ex.: 
laranjeira. 
2) SINANTERIA (gr. sin: união): união dos estames 
pelas anteras. Ex.: Asteraceae (Compositae; 
ex. girassol, margarida). 
dialistêmone 
monadelfos poliadelfos sinanteria 
diadelfo 
ANDRÓFORO (andro=maculino 
e foro=que carrega) 
 
termo às vezes utilizado para 
estames monadelfos, ou seja, 
quando todos os estames estão 
unidos entre si pelos filetes, 
formando um tubo. Ex. hibisco. 
Filetes unidos 
Anteras 
ANDROCEU: quanto à inserção dos filetes na flor 
epipétalos (gr. epi: sobre): inseridos 
nas pétalas. Comum em corolas 
gamopétalas. Ex.: Bignoniaceae. 
receptáculo: inseridos ao receptáculo. Muito comum. 
Romã (Punica granatum) 
Hipanto: inseridos no hipanto 
(prolongamento do receptáculo). 
Ex. Lythraceae (romã) 
epissépalos: inseridos nas sépalas. 
ANDROCEU: quanto à altura dos estames em relação à corola (quando gamopétala) 
Inclusos: estames não ficam expostos, 
ficam ocultos dentro do tubo da corola. Ex. ipês. 
Exertos (=Exclusos): estames ficam expostos, 
aparecem acima do tubo da corola. Ex. azaléia. 
 
ipê 
azaléia 
ANDROCEU - antera: classificação quanto à inserção dos filetes 
basifixas: filetes inseridos na base da antera. 
 
apifixas: filetes inseridos no ápice da antera. 
 
 dorsifixas: filetes inseridos na porção dorsal 
da antera. 
 dorsifixas 
basifixas apifixas 
V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013 
Deiscência (lat. dehiscentia: abrir-se): refere-se a abertura da antera quando 
madura, para liberar os grãos de pólen. 
DEISCÊNCIA DA ANTERA 
Ex. Solanaceae 
Ex. Lauraceae 
Tipos mais comuns: 
 
ANDROCEU - antera: classificação quanto à deiscência 
Deiscência da Antera: (lat. dehiscentia: abrir-se) é a abertura da antera para 
liberar os grãos de pólen. 
Tipos principais: 
Longitudinal (Rimosa): por meio de uma fenda longitudinal em cada 
teca, de cima a baixo; é o tipo mais comum de deiscência da antera. 
Valvar: por meio de pequenas valvas, 
semelhantes a “tampas ou janelas”. Comum 
na família Lauraceae. Ex. abacate, canelas. 
 
Poricida: por meio de um pequeno poro 
(furo) no ápice da antera (em cada teca). 
 Ex.: quaresmeira, azaléia. 
 
V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013 
Antera rimosa 
OBS. 
quanto ao número de tecas, a antera pode ser 
 monoteca, diteca, tetrateca 
ANDROCEU - antera: dispersão dos grãos de pólen 
A Dispersão dos Grãos de Pólen 
pode ser em: 
 
Grãos Isolados (= pulverulento): 
formam um conjunto pulverulento 
(como pó). Maioria das espécies. 
Políneas: massa de inúmeros grãos de 
 pólen aglutinados. Ex. Orquidáceas, 
Asclepiadoideae. 
 
Agrupados: os grãos agrupam-se de 2 em 2 
(díades), 4 em 4 (tétrades), 8 em 8, etc 
(políades). 
Políneas em orquídea 
Pólen pulverulento em lírio 
VERTICILO DE REPRODUÇÃO 
Feminino (♀): 
GINECEU (G) 
VERTICILOS FLORAIS DE REPRODUÇÃO: Gineceu 
• GINECEU (G) - ♀ (gr. gyné: elemento feminino e óikion: pequena casa): 
 formado pelo pistilo(s). 
Pistilo é a unidade do gineceu; 
 
É formado por uma ou mais folhas 
carpelares (folhas férteis) fechadas 
(megasporófilos). 
O pistilo inclui: ovário, 
estilete e estigma 
PISTILO 
onde são produzidos os óvulos. Após a 
fecundação dos óvulos, o ovário 
transforma-se no fruto. 
E os óvulos transformam-se em sementes. 
prolongamento afilado do ovário, que 
eleva o estigma. 
porção apical do pistilo, de forma variada, provida de 
estruturas apropriadas para captar e receber os grãos 
de pólen. 
Figs. Souza e Lorenzi, 2014. 
Qual a diferença entre pistilo e Carpelo? 
FUSÃO DOS CARPELOS: há flores em que os carpelos são unidos (mais comum) e 
outras em que os carpelos são livres (ex. morango, amoras) 
Dialicarpelar = 
carpelos livres 
Gamocarpelar = 
carpelos unidos 
Figs e excertos: Souza e Lornzi, 2014. 
Reforçando: Flor DIALICARPELAR e GAMOCARPELAR 
flor (ou ovário) dialicarpelar 
com 4 pistilos e 4 carpelos 
flor (ou ovário) gamocarpelar 
com 1 pistilo (neste caso, para saber nº 
de carpelos tem que cortar o ovário) 
Pistilo 
PISTILO - quanto ao número de CARPELOS e LÓCULOS no OVÁRIO 
Lóculos: cavidades observadas no ovário, através de corte 
transversal do mesmo. 
1. Unilocular: 1 lóculo. Ex.: feijão, margarida.2. Bilocular: 2 lóculos. Ex.: ipês. 
3. Trilocular: 3 lóculos. Ex.: lírio. 
4. Tetra, Penta, ..., Plurilocular: 4, 5, ..., mais de 10 lóculos. 
OVÁRIO: Nº de CARPELOS OVÁRIO: Nº de LÓCULOS 
1. Unicarpelar: 1 carpelo. Ex.: típico da família Fabaceae 
(Leguminosae). 
2. Bicarpelar: 2 carpelos. Ex.: típico da família Bignoniaceae 
(ipês), etc. 
3. Tricarpelar: 3 carpelos. Ex.: pepino. 
4. tetra, penta, ... , Pluricarpelar: 4, 5, ..., mais de 10 carpelos, 
respectivamente. 
Atenção: Como saber o número de 
CARPELOS? 
Corte o ovário. O número de 
lóculos (cavidades) é a melhor 
evidência*. 
Outras evidências: número de 
ramos do estilete, “divisões do 
estigma”. 
OBS importante: *se há mais de 
um lóculo o número de carpelos 
geralmente é o mesmo. 
Atenção: 
Como saber o número de 
LÓCULOS? 
Corte o ovário 
transversalmente 
e verifique quantas 
cavidades existem. 
 
Pode cortar também o 
fruto imaturo se tiver a 
disposição. 
Reforçando: nº de carpelos e nº de lóculos no ovário 
unicarpelar, unilocular 
tricarpelar; unilocular 
tricarpelar; trilocular 
Lóculo 
óvulo 
Exemplos nº de carpelos e nº de 
lóculos no OVÁRIO 
Extraído de: V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013. 
b. Axial (=Axilar): óvulos presos ao eixo central, em ovário septado. Ex.: tomate. 
c. Central livre: óvulos presos numa coluna central, em ovário 1-locular. Ex.: cravina. 
d. Apical (=pêndula): óvulo (s) preso no ápice do ovário. 
e. Basal (= basilar, ereta): óvulo(s) preso na base do ovário. 
 Ex.: Asteraceae (Compositae). 
a. Parietal: óvulos presos na parede ovariana. Ex.: feijão. 
GINECEU – QUANTO À PLACENTAÇÃO 
Placenta: é o tecido da folha carpelar em que se desenvolvem um ou mais óvulos, ligados 
a ela através do funículo. 
PLACENTAÇÃO é a disposição do(s) óvulo(s) no ovário. 
Figs. V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013. a 
a 
b 
b 
c 
c 
d 
d e 
Cada óvulo prende-se à placenta por meio de um pequeno filamento - o funículo. 
O OVÁRIO pode ser uniovulado, bi, tri ou pluriovulado. 
Quanto ao número de óvulos (=rudimentos seminais) no ovário 
funículo 
Nesta imagem observa-se 
o fruto plurispérmico da 
ervilha, ou seja, um fruto 
com várias sementes. 
O fruto é o OVÁRIO 
DESENVOLVIDO e 
as sementes são os ÓVULOS 
DESENVOLVIDOS. Esta 
mudança acontece após 
 o processo de fecundação. 
Ovários pluriovulados 
funículo 
http://pixgood.com/flower-ovary-cross-section.html 
placenta 
Flor: QUANTO A POSIÇÃO DO OVÁRIO em relação às demais peças da flor 
r= receptáculo; s=sépalas (cálice); p=pétala (corola); g=gineceu 
Ovário súpero 
É livre, sua base situa-se na 
mesma altura ou acima das 
peças do perianto 
situado abaixo das peças 
do perianto (totalmente 
aderido as paredes do 
hipanto*) 
Ovário ínfero Ovário 
semi-infero 
somente parte do 
ovário é aderente. 
hipanto 
Ovário livre 
(=súpero) 
*HIPANTO: formado pela união de peças florais variadas, envolvendo o ovário. Ex. Rosa. 
 FLOR: GINECEU – QUANTO À INSERÇÃO DO ESTILETE 
Terminal: saindo do ápice do ovário. 
Ocorre na maioria das espécies. Ex. 
feijão. 
 
Ginobásico: saindo da base do ovário 
(como se saísse do meio do ovário). É 
típico da família Labiatae (Lamiaceae): 
boldo, alfavaca. 
 
Lateral: não 
centralizado. 
Figs. V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013 
 FLOR: GINECEU – QUANTO À DIVISÃO DO ESTILETE E/OU ESTIGMA 
Indiviso: não dividido. Estigma pode ser capitado, clavado, etc. 
Ex. feijão, quaresmeira. 
 Ramificado: com alguma subdivisão. Ex. Gramineae, Euphorbiaceae, 
Malvaceae, Asteraceae (Compositae). Estilete e/ou estigma pode ser bífido, 
trífido, multífido, etc. 
 
bífido 
Figs e textos: V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013. 
(A) 
(b1) (b2) 
CLASSIFICAÇÃO DA FLOR: QUANTO À SEXUALIDADE (presença de verticilos de reprodução) 
(b1) flor estaminada – quando só está presente o androceu. Ex. abóbora, begônia, mamona. 
(b2) flor pistilada - quando só está presente o gineceu. Ex. abóbora, begônia, mamona. 
Simpson, M. G. 2006. Plant Systematics. ...... (C)Flores estéreis 
(A) Flor PERFEITA – apresenta gineceu e androceu (= andrógina, hermafrodita, 
monoclina). Ex. soja, maça. 
(B) Flor UNISSEXUADA (lat. unus, uno: um), também chamada diclina: 
C) FLOR ESTÉRIL ou NEUTRA – com gineceu e androceu ausentes (neste caso a flor exerce só função de atração de 
polinizadores que polinizarão outras flores sexuadas próximas). Ex. Flores da margem da inflorescência do girasol. 
 
NOMENCLATURA APLICADA A PLANTA E/OU ESPÉCIE: EM FUNÇÃO DA SEXUALIDADE DE SUAS FLORES 
 Espécie/planta MONÓICA-DICLINA (diclina: gr. di=dois, kline=cama, leito) – quando o indivíduo apresenta flores 
pistiladas e estaminadas na mesma planta (androceu e gineceu em flores distintas). Ex. mamona. 
 FLOR 
 PISTILADA 
 FLOR 
 ESTAMINADA 
 Espécie/planta MONÓICO-MONOCLINA (monóico: gr. = único, oikos=casa; monoclina: gr. = único, kline=cama) – 
quando o indivíduo da espécie apresenta flores perfeitas (androceu e gineceu na mesma flor). Ex. feijão 
 Espécie/planta DIÓICA – quando o indivíduo apresenta ou só flores 
pistiladas ou só estaminadas. Ex. cânhamo 
 Espécie/planta POLIGÂMICA – uma planta que possui 
conjuntamente Flor perfeita e diclina. Ex. cajueiro. 
mamona 
Figs. V.C., Flores, T.B. & Lorenzi, H. 2013.

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