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Fernanda Ranielly – 201708437631 
2° semestre 2018.1 
Direito Civil 1 
Caso concreto 5: Roberto estando em dificuldades financeiras resolve vender um de seus rins a Flávio, que se 
encontrasse na fila de espera para transplante de órgãos. Pergunta-se: 
 a) Pode Roberto efetuar referida venda? Justifique e fundamente sua resposta. 
R: Roberto não poderá vender um de seus rins ao Flávio. Configura-se crime segundo o que diz art. 15 da Lei n. 
9434/97, "Comprar ou vender tecidos, órgãos ou partes do corpo humano". Pena - reclusão, de três a oito anos e 
multa, de 200 a 300 dias-multa. Ainda assim, a lei n. 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, art. 9º estabelece que é 
permitida a disposição gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo para fins terapêuticos ou para 
transplantes, desde que o ato não represente risco para a integridade física e mental e não cause mutilação ou 
deformação inaceitável . 
 b) Com relação à característica da indisponibilidade, podemos afirmar categoricamente que a indisponibilidade dos 
direitos a personalidade é absoluta? Justifique sua resposta. 
R: Formalmente a indisponibilidade é absoluta, pois não podem os seus titulares, dele dispor transmitindo-os a 
terceiros, renunciando seu ou abandonando-os, pois nascem e se extinguem com eles. Entretanto, o direito da 
personalidade não é assim tão indisponível. Existe a disponibilidade relativa dos direitos de personalidade que reside 
na possibilidade na cessão de uso de alguns desses direitos, ou de licença ou permissão. De acordo com o negócio, a 
cessão de uso pode, inclusive, ser onerosa. 
Questão objetiva 5: 
(Procurador - Assembleia Legislativa de Goiás/2015) Uma das inovações mais importantes do estatuto civilista de 
2002 é o capítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 
21). No que diz respeito aos direitos da personalidade, o Código Civil vigente prescreve que: 
 a) existe um rol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à integridade física e psíquica, à 
imagem, à honra, ao nome e à vida privada. 
b) é inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências 
necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma. 
c) é defeso, em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da 
integridade física, ou contrariar os bons costumes. 
d) é impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na forma estabelecida em lei 
especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade. 
R: Alternativa b