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DIR. FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II SEMANA 6 Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a sociedade comercial Irmãos Tavares & Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas sumariamente, deixando de dar baixa regular em seus registros e obrigações comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato, fiscais da Receita Federal verificaram não ter sido recolhido o Imposto de Renda dos dois últimos exercícios, tendo em consequência procedido ao lançamento. Notificada regularmente a empresa, na pessoa de seu sócio-gerente, deixou de defender-se administrativamente, correndo o processo administrativo-fiscal à revelia e culminando com a inscrição do crédito tributário em dívida ativa e imediato ajuizamento da execução fiscal. Alertado por seu antigo contador, o sócio-gerente aliena vários bens sociais. Pergunta-se: São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias? R: Segundo o art. 185, CTN, é considerada fraudulenta a alienação de bens ou rendas, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa. Todavia, o parágrafo único do art. 185, afirma que o disposto neste artigo não será aplicado ao devedor que tiver reservado bens suficientes para a quitação da dívida. Pode a Fazenda Pública requerer a falência da sociedade? R: Não. A Fazenda Pública não é parte legítima para requerer a falência. O que ela pode fazer é ingressar com a execução fiscal, usando como instrumento a CDA. É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das movimentações da sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as irregularidades, independente de autorização judicial? R: Sim, atualmente o STF permite a migração do sigilo fiscal, já que o sigilo dos dados bancários permanece em poder da Receita Federal e continua resguardado em relação a terceiros. QUESTÃO OBJETIVA D) quarto pagamento.
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