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CAPÍTULO 4 A EXISTÊNCIA DA ÉTICA AUTORA MARILENA

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ESTUDO DIRIGIDO
CAPÍTULO 4: A EXISTÊNCIA DA ÉTICA
AUTORA: MARILENA CHAUÍ
QUESTÕES
A) O que significa dizer que somente os seres humanos existem?
No sentido de vida dizer que somente os seres humanos existem, seria ignorar as biodiversidades existentes no planeta. E pior ainda seria ignorar todas as formas de vida existentes e a necessidade de cada ser vivo dentro dessa construção planetária.
Agora, no sentido cientifico, enquanto ser pensante, racional e cultural a ciência prega essa tese, muito embora, já admita a possibilidade de haver outras formas de vida inteligente. Mas no sentido humanitário o nosso senso moral não nos permite aceitar a ideia de que, só nós existimos, usar a linguagem para nos classificar como “únicos” seria uma afirmação um tanto quanto dialética, principalmente porque sabemos que todo ser vivo de alguma forma se comunica entre si e sua espécie.
Acreditamos sim, que exista apenas uma singularidade entre as vidas existentes no planeta, ou seja, todas as espécies são únicas dentro da singularidade de cada espécie.
B) Senso moral e a consciência moral, o que são?
É a capacidade de sentir uma regra moral. É o que move o ser humano a agir em relação dos seus sentimentos ao próximo, quer seja pelos seus valores ou pelo sentimento de igualdade entre si e o próximo; é o que nos leva a agir por impulso, emoção forte; o que nos leva a cometer atos impensados e depois ao arrependimento. Em resumo, os sentimentos, as ações são expressões do senso moral.
A consciência moral é a parte que se torna claro os valores morais, é o que nos julga certos ou errados; é o que nos remete a situação de culpa ou a satisfação pessoal.
C) Que querem dizer ética e moral?
A moral é um conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando suas ações e seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado. No sentido prático, a finalidade da ética e da moral são muito semelhantes. Ambas são responsáveis por determinar o comportamento do homem em sociedade.
A ética tenta explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, cientifica e teórica, pois, leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. A ética é teórica e reflexiva, enquanto que a moral é eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas, pois na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.
D) Entre o necessário e o possível, qual é a diferença? Em qual desses campos atua a ética?
Diante de um pressuposto simples, o necessário é tudo que de alguma forma necessitamos a fim de, suprir uma necessidade que venha resolver algum tipo de situação fundamental ou básica na resolução de algum tipo de problema, exemplo: Todo ser vivo necessita de água para sua sobrevivência. Enquanto que o possível é aquilo que você tem em mãos dentro de uma possibilidade, quer seja, financeira ou facilitada, em adquirir o bem necessário ou desejado.
Nem sempre a ética atua no contexto de mostrar ao indivíduo a diferença entre o necessitar, o querer e o poder, ou seja, ela age no sentido prático da educação do caráter de forma racional, em relação às condições desse indivíduo . Mas quando há uma inversão de valores, ela nos remete ao pensamento que, “a necessidade passeia a passos moderados, a contingência atinge os exacerbados, e o possível oscila entre as duas, em um grau de tangência ao equilíbrio.”.
E) Que diferença há entre necessidade, desejo e vontade?
Todos nós temos necessidades básicas, seja no âmbito fisiológico, mental ou emocional. Precisamos respirar, alimentar, esse “precisamos” então é sinônimo de “ temos necessidade de”. Se não o fizermos, nossa vida corre risco. Necessitamos também aprender, exercitar nosso cérebro, ouvir opiniões, formar as nossas, expressá-las. E necessitamos de carinho, amor, de afeto. Essas são algumas das coisas que todo ser humano necessita. Sem as quais não vive ou, se tentar viver, sobreviverá precariamente. 
A principal diferença entre a vontade e o desejo, embora possam ser confundidas muitas vezes, é que na primeira há um controle maior sobre o que se faz a respeito do sentimento envolvido. Quanto ao desejo é mais fácil controlar. Ex: o que faz um fumante parar de fumar ou não? O desejo pelo cigarro. Quem tem apenas vontade de fumar, para mais facilmente. O outro, mesmo que diga que vai parar, Já decidiu antes que gosta do cigarro. Será muito difícil parar.
F) Exemplifique e explique um juízo de fato e um juízo de valor.
Juízo de fato refere-se a um fato, ou seja, um acontecimento visível e perceptível, comprovável facilmente, pelo simples motivo de existir, pois independente do ser humano, ele é necessário, natural da natureza, são aqueles que dizem o que as coisas são como são e por que são. Ex: temos o sol, ele existe é contemplável e identificado pelos nossos sentidos.
Juízo de valor, diz respeito à quantidade ou qualidade das coisas, pois elas existem por si só, e o juízo de valor é a qualificação que valora esse existir. Ex: o sol é lindo, o complemento deste existir é o juízo de valor, pois ele não está qualificado no simples existir, somos nós que os valoramos.
G) O que é sujeito moral?
Sabemos que a ética é constituída pelos valores morais e que e que formam um contexto das condutas morais e as virtudes que são realizadas pelo sujeito moral, mas este sujeito moral só existe se preencher a condições como a consciência, à vontade, a responsabilidade e a liberdade.
H) Como se dá a relação entre meios e fins na ética?
Analisando as diversas questões com as quais os filósofos que trabalham com a ética se defrontam, não seria incorreto afirmar que a maior destas questões foi posta nos primeiros escritos morais de Aristóteles, para quem a virtude é uma mediania - justa medida, a saber: “Como conciliar duas condições imprescindíveis para que uma ação possa ser valorizada em termos éticos: a liberdade do sujeito da ação e a necessidade de princípios, sem os quias nada poderia ser afirmado de correto?”.
Liberdade e Necessidade! Particularidade e Universalidade!

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