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3° Potifólio AS TEORIAS DA EDUCAÇÃO E O PROBLEMA DA MARGINALIDADE

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Curso de Licenciatura em Educação Física
Professora. Maria Ozirene Maia Vidal
Disciplina: Didática
Discentes: Lino Reges; Luana Silva
3º PORTFÓLIO
“As Teorias da Educação e o problema da Marginalidade”. 
Livro: Escola e Democracia Dermeval Saviani
Saviani aborda no livro Escola e Democracia duas teorias educacionais dividindo-as em dois grupos, sendo que as mesmas seguem diretrizes diferentes, porem discutem a mesma questão que seria o problema da marginalidade. O foco desse texto é abordar as teorias não-críticas, especificamente a pedagogia tradicional, renovada e tecnicista. 
Levando essa questão da marginalidade para as pedagogias citadas, o marginalizado na pedagogia tradicional é o ignorante, aqueles que não estavam a par da coisas, não dominavam os conhecimentos, o foco era justo o aprender, e a escola tinha um importante papel nesse processo, instruir, transmitir através do professor que seria o centro, conhecimentos sistematizados logicamente dando acesso aos alunos um acervo cultural de informações e os alunos repetiam disciplinadamente os conteúdos postos a eles. 
Já na pedagogia nova o marginalizado deixa de ser um ignorante e passa a ser considerado o rejeitado, os anormais, indivíduos que não eram aceitos, não integrados na sociedade. Seriam esses sujeitos dados com anormalidade psíquica associado a deficiências neurológica. Nessa pedagogia o professor agi como um estimulador e orientador da aprendizagem, cuja iniciativa principal caberia aos próprios alunos. 
Chegando a escola tecnicista quanto ao marginalizado passa a ser sinônimo de incompetente, ineficiente, improdutivo, já que o foco dessa pedagogia é a eficiência, a racionalidade e a produtividade- aprender a fazer. Visto que atualmente uma parte do ensino tem se voltado para esses métodos, que são as escolas técnicas. Com a proposta de formar desde cedo profissionais que saiam hábitos para o mercado de trabalho, mas que não a uma preocupação para que isso aconteça de fato. O professor seria um administrador e o aluno carregaria a fator da produtividade. 
Saviani fez uma a escola nova afirmando que ao invés de conter a marginalidade acabou agravando ainda mais, dando ênfase na qualidade do ensino, pois a implantação se deu apenas em pequenos eixos dadas como experimentais concentradas apenas nas elites, penetrando um pouco nas escolas tradicionais através do educadores, isso fez com que houvesse algumas consequências negativas, como por exemplo, o rebaixamento do ensino destinadas as camadas populares que tinham nela o único canal de acesso ao conhecimento sistematizado.
Fazendo uma análise da pedagogia tradicional que ainda se encontra muito forte atualmente, e que a marginalidade também ainda é uma questão de discussões, a leitura do livro de Saviani abordou de maneira crítica que a pedagogia tradicional foi falha quanto a questão do ensino, e como hoje ainda é forte essa pedagogia subentendesse que não há uma intencionalidade em corrigir a marginalidade, pois essa pedagogia luta pela conservação da sociedade como está, ou seja, é forte a presença do sistema capitalista, com a divisão de classes. 
	Conclui-se que a educação contribui para converter o problema da marginalidade, porem ela não resolve sozinha, sendo que existem outros fatores relevantes que auxiliam nesse processo, como a política, os fatores sociais e outros.

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