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22. Incumbência fiscalizadora do Poder legislativo (controle externo): 22.1. Fiscalização externa: o controle externo é exercido pelo congresso nacional com auxílio do TCU. É função típica do congresso nacional(titular da fiscalização). 22.2. Tribunal de contas da união (TCU) 22.2.1 Conceito: É um órgão autônomo com previsão constitucional, vinculado ao poder legislativo, embora não subordinado, com estrutura organizacional própria, voltado para auxiliar o legislativo na sua atividade de controle externo da aplicação de recursos públicos. Tem nome de tribunal, lida com processo, emite decisão, seus integrantes são ministros, mas o TCU NÃO integra o poder Judiciário. 22.2.1.1. Competência: Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária 22.2.2 Composição 22.2.2.1 Escolha de ministros: são 9 ministros. Pelo Congresso: 2/3 pelo Congresso Nacional (6 ministros) Pelo Presidente: 1/3 pelo presidente (3 ministros). Sendo que 1 deve vir do MP junto ao tribunal de contas, 1 de Auditor do tribunal de contas e 1 é de Livre nomeação. 22.2.2.2. Prerrogativas do cargo: todas as prerrogativas,vedações, direitos de ministro do STJ. 22.3. Eficácia executiva da decisão: A decisão que imputem débitos tem a eficácia de título executivo, ou seja, não necessita passar pela fase de conhecimento vai direto para execução. 23. Tribunal de contas dos Estados: cada estado tem o seu TCE. 23.1 Competências: a mesma competência que o TCU porém a nível estadual. 23.2. Composição: 7 membros, indicados 4 pelo PL e 3 pelo Poder executivo. 24. Tribunal de contas dos municípios: segue a mesma regra dos outros TC. 24.1. Limitação: não é possível a criação de tribunal de contas do município, ou seja, para fiscalizar só um estado. 25. Fiscalização do TCU sobre estados ou Municípios: o TCU irá fiscalizar os estados e municípios só quando estes receber recurso oriundo da UNIÃO. 26. Comissão parlamentar de Inquérito 26.1. Conceito: É uma comissão temporária com o objetivo de em prazo certo investigar fato determinado. Com poderes típicos de autoridade judicial. 26.2. Requisitos para criação 26.2.1. Assinaturas: Um terço (1/3) de qualquer das casas ou das duas casas legislativas federais. 26.2.2. Prazo Certo/Fato determinado: Investiga um fato determinado 26.3. Garantia do direito da minoria: 26.3.1. Posição do STF: depois de obtido o requisito de um terço das assinaturas não cabe a nenhuma casa legislativa submeter isso as respectivas casas. Logo, após obtidos os um terço da assinatura é ato VINCULADO a instauração pela mesa da casa. 26.4. Prazo: 120 dias, admitido prorrogações sucessivas desde que dentro da mesma legislatura (4 anos). 26.4.1. Possibilidade de prorrogações sucessivas: 26.4.1.1. Limite: Legislatura 26.5. Característica 26.5.1. Simples: Formada só por Senadores ou só por Deputados. 26.5.2. Mistas(CPMI): Formada por Senadores E deputados. 26.5.3. Escolha do presidente e relator: normalmente os dois partidos mais votados. Um será o presidente e o do outro partido o relator. 26.5.3.1. Proporcionalidade: Art.58 § 1º - Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa. 26.6. Composição numérica: a constituição nada diz sobre a composição numérica. O próprio ato de criação é quem estabelece o número. 26.7. Poderes 26.7.1. Poderes “próprios” de autoridade judiciária 26.7.1.1. Fundamentação das decisões: Todas as decisões devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade. Art. 93,IX. 26.8. Habeas corpus preventivo em matéria de CPI: Cabe habeas corpus preventivo 26.8.1. Possibilidade de presença de advogado: É possível a presença de advogado. 26.9. Utilização subsidiária do CPP: O código de processo penal deve ser utilizado SUBSIDIARIAMENTE. 26.10. Relevância do caráter colegiado da CPI: um parlamentar de forma unitário não pode fazer o papel da CPI como um todo. 26.11. Conclusão dos trabalhos da CPI: Concluído os trabalhos vota-se o Relatório. 26.12. Votação do Relatório 26.12.1. Encaminhamento á mesa: Votado o relatório a mesa pode encaminhar ao MP, ao Executivo e até o projeto de lei. 26.12.2. Ao “MP” 26.12.3. Ao Executivo 27. CPI estadual: Tudo que cabe a CPI federal pode na CPI ESTADUAL. 27.1. Impossibilidade de investigar autoridade federal: CPI estadual não pode investigar autoridade federal. 28. Processo Legislativo 28.1. Conceito: é uma série de atos (ato jurídico complexo)visando um fim, o fim é criar normas genéricas(normalmente é genérico). No processo legislativo participam, normalmente, mais de um poder, sendo indispensável o poder legislativo, pois é ele quem cria a norma. O poder executivo muitas vezes participa desse processo. 28.2. Fases 28.2.1. Iniciativa: é a capacidade de propor um projeto de Lei ( A. 28.2.2. Encaminhamento ás comissões permanentes: iniciado o projeto ele irá começar a tramitar pelas comissões permanentes, que normalmente é a CCJ(comissão de constituição e justiça) que irá analisar a constitucionalidade daquele projeto de lei. E depois irá para comissão que trata sobre o assunto. 28.2.3. Aprovação: A comissão pode aprovar o projeto de lei ou arquivá-lo 28.2.3.1. Ou arquivamento 28.2.4 Remessa ao Plenário: Pode ir ao plenário (normalmente vai). Não irá à plenário se for aprovado pela comissão permanente e não houver recurso de 1/10 dos parlamentares. 28.2.4.1. Aprovação, arquivamento ou retirada de pauta: O plenário pode aprovar ou arquivar definitivamente o projeto ou ainda retirada de pauta(suspensão). 28.2.5 Remessa à casa revisora: Aprovado o projeto OBS: os projetos de lei de iniciativa do presidente da república, iniciativa popular irão ter início na Camara dos Deputados. 28.2.5.1. Comissões, plenário: Tem o mesmo trámite já explicado acima. 28.2.6. Eventual retorno à casa iniciadora: A casa revisora pode modificar, reduzir, acrescentar, todas as modificações voltarão à casa iniciadora para apreciação, se concordar vai à promulgação, se discordar ficará com a redação inicial. 28.2.7. Sanção/Veto: A sanção e veto integram o processo legislativo, mas que são feitos pelo PODER EXECUTIVO, daí a participação do executivo. Sanção: anuência do projeto de lei. Veto: é a discordância do projeto de lei, podendo se parcial ou total, direto ou indireto. 28.2.8. Promulgação/Publicação: são as duas últimas fases do processo legislativo. Com a publicação pressupõem o conhecimento da lei, 28.3. Apresentação de emendas ao projeto de lei: qualquer parlamentar pode propor emenda ao projeto de lei. A emenda, entre outras coisas, não pode aumentar a despesa. Exceção: Se prever a fonte de custeio. 28.3.1. Proibição de aumento de Despesa(art.63): 28.4. Espécies de iniciativa 28.4.1. Comum: Qualquer um pode, a matéria é comum(não é privativo, nem excepcional) 28.4.2. Privativa: É a competência que somente determinada autoridade ou órgão tem para propor aquele projeto de lei. 28.4.3. Excepcional (TRIBUNAIS/ MP): é aquela que é privativa ao tribunal, excepcional pois não é a regra. Ex: estatuto da magistratura. Normalmente é coisa deles mesmo. 28.4.4. Complexa (representada após a rejeição) : Rejeitado em uma sessão legislativa, fica proibido a reapresentação da projeto, EXCETO: o art. 67 A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. 28.4.5. Reservada (art. 51 e art. 52) 28.5. Sanção 28.5.1. Conceito: é a concordância do poderexecutivo com o projeto de lei do poder legislativa. Sendo INDISPENSÁVEL. Integra o processo legislativo, embora seja ato exclusivo do chefe do poder executivo. 28.5.2. Espécies 28.5.2.1. Explícita: quando chefe do poder executivo adere o projeto(ele assina). 28.5.2.2. Tácita: é quando o chefe do poder executivo não se manifesta, fica inerte. Com o prazo de 15 dias o projeto irá virar lei (chama-se também de veto tácito). 28.6. Veto 28.6.1. Conceito: é a discordância do chefe do executivo ao projeto de lei. 28.6.2. Fundamento: são as duas opções que motivam um veto. 28.6.2.1. Inconstitucionalidade: A lei está contraria a constituição. 28.6.2.2. Contrariedade ao Interesse público: é algo abstrato, subjetivo. 28.6.3. Prazo: 15 dias para sancionar ou vetar. 28.6.4. Espécies 28.6.4.1. Total: é aquele quando a lei é totalmente vetada. 28.6.4.2. Parcial: é o vetado de parte da lei. 28.6.4.2.1. Critério para aposição do veto parcial: a constituição permite o veto parcial, não é permitido o veto de apenas uma palavra, parte, de um inciso. 28.7. Apreciação do veto pelo parlamento: o projeto de lei vetado será encaminhado ao presidente do senado federal para apreciação do veto. 28.7.1. Sessão conjunta 28.7.2. 30 dias: tem 30 dias para apreciar o veto. 28.7.3. Maioria Absoluta: Para derrubar o veto faz-se necessário a votação por maioria absoluta. 28.7.4. Sobrestamento das proposições: Em tese, se não fosse votado até 30 dias ficaria sobrestada as proposições. 28.7.5. Votação: Será aberta a sessão legislativa em caso de veto ou cassação. Lembrar: Comissão permanente pode aprovar definitivamente projeto de lei.
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