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Ciclos Formativos em Ensino de Física Professor: Luís Fernando Gastaldo Atividades experimentais de física para enganar o cérebro UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS Curso de Graduação em Física - Licenciatura O que vemos? Sapo? Ou Cavalo? http://www.downloadswallpapers.com/papel-de-parede/sapo-ou-cavalo--26760.htm http://www.insoonia.com/galeria-das-mais-conhecidas-ilusoes-de-optica/ http://www.tudoeturismo.com.br/denuncia/plano-estrategico-ou-ilusao-de-otica http://5feira13.no.comunidades.net/index.php?pagina=1412128825 Você consegue ler o texto abaixo? Tente...Você consegue ler o texto abaixo? Tente...Você consegue ler o texto abaixo? Tente...Você consegue ler o texto abaixo? Tente... De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê cnocseguee anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa ltrea szoinha, mas a plravaa cmoo um tdoo. Lgeal, não é msemo? • http://www.habbid.com.br/forum/dy-estimule-seus-neuronios-dy/533285/id/page/2 http://mundosecretoesubliminar.blogspot.com.br/ http://www.putsgrilo.com.br/curiosidades/ilusoes-de-otica-incrivris-montagens-naturais-de-imagens/ Barba? http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/ilusao-de-optica-com-cabelos-e-anuncio-viral-da-garnier Sem calcinha? http://wp.clicrbs.com.br/naocliqueaqui/2012/11/26/ilusoes-de-optica-picantes-olhe-bem-porque-nao-e-o-que-parece/ Leia a placa • http://noticias.uol.com.br/ciencia/album/2013/01/11/ilusao-de-otica-brinca-com-funcionamento-do-cerebro-e-da-visao.htm#fotoNav=3 http://postmania.org/foto-da-dilma-e-espada-ilusao-de-otica/ Revisitando os pêndulos http://www.youtube.com/watch?v=UelJZG_bF98 Ilusões de óptica • http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilus%C3%A3o_de_%C3%B3ptica • O termo Ilusão de óptica aplica-se a todas ilusões que "enganam" o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou fazendo-nos vê-la de um modo erróneo. Algumas são de carácter fisiológico, outras de carácter cognitivo • A explicação possível das ilusões óticas é debatida extensamente. No entanto, os resultados da investigação mais recente indicam que as ilusões emergem simplesmente da assinatura do modo estatístico e empírico como todos os dados perceptivos visuais são gerados • Os circuitos neuronais do nosso sistema visual evoluem, por aprendizagem neuronal, para um sistema que faz interpretações muito eficientes das cenas 3D usuais, com base na emergência no nosso cérebro de modelos simplificados que tornam muito rápida e eficiente essa interpretação mas causam muitas ilusões ópticas em situações fora do comum. Como uma imagem em diferentes diâmetros. • A nossa percepção do mundo é em grande parte auto-produzida. • Os estímulos visuais não são estáveis: por exemplo, os comprimentos de onda da luz refletida pelas superfícies mudam com as alterações na iluminação. • Contudo o cérebro atribui-lhes uma cor constante. • Uma mão a gesticular produz uma imagem sempre diferente e, no entanto, o cérebro classifica-a consistentemente como uma mão. • O tamanho da imagem de um objeto na retina varia com a sua distância mas o cérebro consegue perceber qual é o seu «verdadeiro» tamanho. • A tarefa do cérebro é extrair as características constantes e invariantes dos objetos a partir da enorme inundação de informação sempre mutável que recebe. • O cérebro pode também deduzir a distância relativa entre dois objetos quando há sobreposição, interposição ou oclusão. • E pode deduzir a forma de um objeto a partir das sombras. • O que implica uma aprendizagem da perspectiva linear. • No entanto, existem vários tipos de ilusões de distância e profundidade que surgem quando esses mecanismos de dedução inconsciente resultam em deduções errónea. Furo na mão • Pegue uma folha de papel e o aproxime bem de seu olho direito. Encoste sua mão esquerda ao lado do tubo, bem próxima de seu olho esquerdo, tapando-o. A seguir, vá afastando lentamente a mão esquerda (mantenha o tubo no olho direito) e, num dado momento vai aparecer um 'furo' bem no meio de sua mão!!! • Eis uma ilustração: • A imagem da retina é a fonte principal de dados que dirige a visão mas o que nós vemos é uma representação “virtual” 3D da cena em frente a nós. • Não vemos uma imagem física do mundo, vemos objetos. • E o mundo físico em si não está separado em objetos. • Vemos o mundo de acordo com a maneira como o nosso cérebro o organiza. • O processo de ver é um de completar o que está em frente a nós com aquilo que o nosso cérebro julga estar a ver. • O que vemos não é a imagem na nossa retina - é uma imagem tridimensional criada no cérebro, com base na informação sobre as características que encontramos mas também com base nas nossas «opiniões» sobre o que estamos a ver. O Olho Humano A Luz no olho http://www.youtube.com/watch?v=YaQ0-7m_AZo Imagem plana e invertida Problemas de visão • O que vemos é sempre, em certa medida, uma ilusão. • A nossa imagem mental do mundo só vagamente tem por base a realidade. • Porque a visão é um processo em que a informação que vem dos nossos olhos converge com a que vem das nossas memórias. • Os nomes, as cores, as formas usuais e a outra informação sobre as coisas que nós vemos surgem instantaneamente nos nossos circuitos neuronais e influenciam a representação da cena. • As propriedades percebidas dos objetos, tais como o brilho, tamanho angular, e cor, são “determinadas” inconscientemente e não são propriedades físicas reais. • As ilusões surgem quando os “julgamentos” implícitos na análise inconsciente da cena entram em conflito com a análise consciente e raciocinada sobre ela. • A interpretação do que vemos no mundo exterior é uma tarefa muito complexa. • Já se descobriram mais de 30 áreas diferentes no cérebro usadas para o processamento da visão. • Umas parecem corresponder ao movimento, outras à cor, outras à profundidade (distância) e mesmo à direção de um contorno. • E o nosso sistema visual e o nosso cérebro tornam as coisas mais simples do que aquilo que elas são na realidade. • E é essa simplificação, que nos permite uma apreensão mais rápida (ainda que imperfeita) da «realidade exterior», que dá origem às ilusões de óptica. http://mfcmamonas.no.comunidades.net/index.php?pagina=1084261305_16 Percepção de profundidadePercepção de profundidadePercepção de profundidadePercepção de profundidade • O olho usa três métodos para determinar a distância: • O tamanho que um dado objeto tem na sua retina - se você tiver conhecimento do tamanho de um objeto devido a uma experiência anterior, o seu cérebro pode medir a distância baseando-se no tamanho do objeto na sua retina. • Mudança de posição de objetos - quando mexe sua cabeça de um lado para o outro, os objetos próximos a você se movem rapidamente pela sua retina. Contudo, objetos distantes se movem muito pouco. Dessa maneira, o seu cérebro pode ter uma estimativa da distância de algo até você. • Visão estereoscópica - cada olho recebe uma imagem diferente de um objeto em sua retina devido ao fato de estarem separados por cerca de 5 cm. Isso é verdade principalmente quando um objeto está próximo aos seus olhos. Isso é menos útil quando objetos estão longe porque as imagens na retina se tornam mais parecidas de acordo com a distância que estão de seus olhos. Por que a Lua e o Sol parecem maiores quando Por que a Lua e o Sol parecem maiores quando Por que a Lua e o Sol parecem maiores quando Por quea Lua e o Sol parecem maiores quando vistos no horizonte?vistos no horizonte?vistos no horizonte?vistos no horizonte? Essa ampliação não é real e só existe para o cérebro humano. • A razão dessa impressão provém, sem qualquer dúvida, do fato de não existir nenhuma referência que nos permita estimar distâncias quando olhamos para cima de nossas cabeças. • Ao contrário, porém, quando olhamos para o horizonte, nossos olhos contemplam os campos, bosques, montanhas, prédios, colinas e uma série de objetos que nos permite comparações e impressão de distâncias e afastamentos. • Dessa forma, o céu no horizonte nos parece muito mais afastado do que no zênite. Outro fator que muda o tamanho aparente da Lua http://www.apolo11.com/spacenews.php?posic=dat_20110318-111757.inc Cubo mágico Como fazer?? http://www.youtube.com/watch?v=cj2VQgJ26RE Caixa de flutuação http://www.youtube.com/watch?v=6C1h_gN2mt8 Porque o espelho permite que vejamos a imagem dos objetos? Leis da Reflexão • Se a superfície refletora é muito lisa, a reflexão de luz que ocorre é chamada de reflexão especular ou regular. A reflexão pode ser explicada totalmente com base em apenas três leis, de cunho geral. • Para enunciá-las, é preciso antes definir alguns conceitos. • A normal é a semi-reta perpendicular a superfície refletora. • Ângulo de incidência é o ângulo formado entre o feixe de luz que incide sobre o objeto e a normal. • Ângulo de reflexão é o ângulo que a direção de um feixe de luz refletida faz com a normal. • Temos três leis da reflexão expressas da seguinte maneira: • O raio incidente, a reta normal e o raio refletido são coplanares, ou seja estão no mesmo plano. • O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão. • O raio incidente e o raio refletido estão em lados opostos da normal. Imagens enantiomorfas • Uma outra característica das imagens formadas pelos espelhos planos é a de que elas são enantiomorfas, ou seja, a simetria de dois objetos que não podem ser sobrepostos. • Na formação da imagem existe uma inversão da direita para a esquerda e não de baixo para cima. • Por exemplo, uma imagem refletida da mão esquerda de uma pessoa será a mão direita, no entanto a imagem dos pés refletidos não significa que eles estão na cabeça. • Isso nos leva a crer que nunca na vida, uma pessoa conseguiu observar a própria face como ela realmente é (utilizando espelhos). Associação de espelhos • Quando usamos apenas um espelho plano observamos uma única imagem de cada objeto. Porém se colocarmos o objeto entre dois espelhos que formam um ângulo entre si, poderemos notar mais de duas imagens. O número de imagens nada mais é do que o resultado de sucessivas reflexões nos dois espelhos, que aumenta a medida que o ângulo entre os espelhos diminui. • De maneira geral, podemos utilizar uma expressão matemática que relaciona o número de imagens n com o ângulo entre os espelhos a. • Um diretor de cinema utiliza dois grandes espelhos planos com um ângulo de 30° para fazer uma cena com 4 casais de bailarinos dançando entre eles. Qual o número de pessoas que aparecerá na cena do filme? Movimento com imagens http://www.youtube.com/watch?v=zdW7PvGZ0uM Imagens na tela de tv • A formação da imagem no tubo de uma televisão é uma importante aplicação da força magnética que atua sobre uma carga elétrica em movimento. • A imagem que se forma na tela da televisão, assim como no cinema, consiste em uma série de quadros construídos em curtos intervalos de tempo. É em razão da persistência da retina do olho humano que o cérebro interpreta as imagens de forma contínua. • A imagem na televisão é formada por um feixe eletrônico que varre a tela do tudo de imagem. • A formação das imagens consiste em fotografias diferentes uma das outras, que ao serem movimentadas em alta velocidade acabam por formar a imagem que o cérebro humano capta. • O tubo de uma televisão é constituído das seguintes partes: • O canhão eletrônico fica situado na parte externa posterior ao tudo. Esse é um dispositivo que emite feixes de elétrons, os quais são acelerados través de uma tensão de milhares de volts; • Um par de bobinas que gera um campo magnético tanto na horizontal quanto na vertical. Ao passar pelas bobinas os feixes de elétrons sofrem deflexão horizontal e vertical em razão da força exercida pelo campo magnético; • A tela é onde são formadas as imagens. Ela é coberta por um material fluorescente e é atingida pelo feixe de elétrons após serem defletidos pelos campos magnéticos. Persistência visual • Persistência da visão, persistência retiniana ou retenção retiniana designa o fenômeno ou a ilusão provocada quando um objeto visto pelo olho humano persiste na retina por uma fracção de segundo após a sua percepção. Assim, imagens projetadas a um ritmo superior a 16 por segundo, associam-se na retina sem interrupção. Invisibilidade Índice de refração • Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade aumenta ou diminui devido as diferenças das estruturas atômicas das duas substâncias, ou de suas densidades ópticas ou índices de refração. O índice de refração absoluto de um meio pode ser obtido experimentalmente e é dado pela relação: • A água e o vidro por terem índices de refração diferentes terão diferentes velocidades de propagação da luz. Isso provoca um desvio na direção de propagação do raio luminoso. Já a glicerina e o vidro, por terem índices de refração iguais, não nos permite observar sua superfície de separação. Isso torna a garrafinha “invisível” na glicerina. • Outra explicação
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