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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DE MERCADO FINANCEIRO PARA OTIMIZAÇÃO E SUCESSO DE UMA ORGANIZAÇÃO PRIVADA. Suélen Vanessa Soares ORIENTADOR: Profª Aleksandra Sliwowska Rio de Janeiro 2017 DO CU ME NT O PR OT EG ID O PE LA LE ID E DI RE ITO A UT OR AL 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em MBA em Finanças e Gestão Corporativa A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DE MERCADO FINANCEIRO PARA OTIMIZAÇÃO E SUCESSO DE UMA ORGANIZAÇÃO PRIVADA. Rio de Janeiro 2017 3 AGRADECIMENTOS A Deus por ter mе dado saúde е força para superar todas dificuldades. Obrigada ao meu irmão Lucyano е minhas primas Milena e Mariana, que nos momentos de minha ausência dedicada аоs estudos, sempre fizeram entender qυе о futuro é feito а partir da dedicação no presente! É difícil agradecer todas as pessoas que de algum modo, nos momentos serenos e ou apreensivos, fizeram ou fazem parte da minha vida, por isso agradeço a todos de coração. 4 DEDICATÓRIA Аоs meus amigos, pelas alegrias, tristezas е dores compartilhas. Cоm vocês, as pausas entre um parágrafo е outro de produção melhora tudo о qυе tenho produzido na vida. E о qυе dizer а você Miguel? Obrigada pеlа paciência, pelo incentivo, pela força е principalmente pelo carinho. 5 RESUMO O objetivo do presente trabalho foi analisar os principais conceitos relacionados ao mercado de capitais, e como eles podem agregar conhecimento e vantagem competitiva ao administrador de empresa. Este estudo visa analisar as atividades do mercado de capitais, e entender porque ele é considerado como um segmento muito importante para o desenvolvimento econômico. Transmitindo inúmeras atividades capazes de fomentar uma estratégia bem sucedida de crescimento da economia, diminuição da desigualdade de renda e construção de bem estar social. 6 METODOLOGIA Considerando o fato de os estudos mais recentes serem publicados em livros, esta pesquisa bibliográfica será realizada, através dos livros publicados na área de Gestão Financeira e áreas afins. Além disso, também serão utilizados artigos, pesquisa bibliográfica e virtual sobre o tema escrito por brasileiros e estrangeiros. Dentre os limites do método de estudo, pode-se mencionar o fato de que não será possível consultar absolutamente todos os periódicos que abordem o problema da pesquisa. Esse fator, certamente limita o método de estudo. Outro limite é o curto espaço de tempo para realizar a pesquisa: apenas seis meses. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................. 09 CAPÍTULO I ..................................................................................................... 11 MERCADOS DE CAPITAIS ................................................................................... 11 1.1.Como funciona esse mercado...........................................................11 1.2.Funções do Marcado Financeiro.......................................................12 1.3.Participantes......................................................................................12 1.4.Ações................................................................................................14 1.4.1.Preferenciais..................................................................................14 1.4.2.Ordinárias.......................................................................................15 1.5.Investidores individuais e institucionais............................................15 1.6.Mercado primário e secundário........................................................16 1.6.1.Mercado primário...........................................................................17 1.6.2.Mercado secundário......................................................................17 CAPITULO II .................................................................................................... 19 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ........................................................................ 19 2.1.Subsitema normativo.........................................................................20 2.1.1.Conselho Monetário Nacional........................................................20 2.1.2.Comissão de Valores Mobiliários...................................................21 2.1.3.Banco Central do Brasil..................................................................21 2.2. Sistema Operador............................................................................23 2.2.1.Bancos Comerciais........................................................................23 2.2.2.Caixas Econômicas.......................................................................23 2.2.3. Cooperativas de Crédito...............................................................24 2.2.4.Banco de Investimento..................................................................24 2.2.5.Bancos múltiplos...........................................................................24 2.2.6.Banco do Brasil.............................................................................25 2.2.7.Bancos de Câmbio........................................................................25 2.2.8.Bancos de Desenvolvimento.........................................................25 2.2.9.Financeiras.....................................................................................26 2.2.10.Sociedade de Arrendamento Mercantil........................................26 8 2.2.11.Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários........26 2.2.12.Sociedades Corretoras de Títulos e valores Mobiliários..............27 2.2.13.Sociedades de Créditos e Imobiliário...........................................27 2.2.14.Associações de Poupança e Créditos..........................................28 2.2.15.Agência de fomento.....................................................................28 2.3.Sistema de Liquidação e Custódia...................................................28 2.3.1.Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC)....................28 2.3.2.CETIP – Câmara de Custódia e Liquidação..................................29 2.3.3.CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia..............29 2.4.BM&FBOVESPA...............................................................................30 CAPITULO III ................................................................................................... 31 PRINCIPAIS OPÇÕES DE INVESTIMENTO ............................................................... 31 3.1.Renda Fixa........................................................................................31 3.1.1.Caderneta de Poupança................................................................33 3.1.2.Certificado de Depósito bancário (CDB)........................................343.2.3.Títulos públicos.............................................................................34 3.2.4.Letras de Câmbio..........................................................................35 3.2.5. Letras hipotecárias.......................................................................35 3.2.6.Debêntures....................................................................................36 3.2.7.Fundos de renda fixa.....................................................................36 3.2.Renda variável..................................................................................37 3.2.1.Ações.............................................................................................37 3.2.2.Fundos de renda variável..............................................................39 3.2.3.Commodities..................................................................................40 3.2.4.Dervativos......................................................................................41 CONCLUSÃO...................................................................................................43 BIBLIOGRAFIA................................................................................................45 INDICE..............................................................................................................47 9 INTRODUÇÃO O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que fornece liquidez aos títulos emitidos pelas empresas, viabilizando dessa forma o processo de capitalização das mesmas.Serão apresentados os principais conceitos que envolvem o mercado de capitais, sua estrutura, e os tipos de investidores que sustentam este mercado. Será abordado também como são negociadas as ações, os tipos, e as formas de circulação. Nesse momento serão apresentados os conceitos relacionados ao mercado primário e secundário, que é onde é feito o fluxo de recursos financeiros. Podendo trazer as empresas interessadas em lançar ações no mercado pela primeira vez e ser revendidas depois . As operações no mercado de capitais são usualmente de longo prazo, porém, nem todos os investimentos se limitam a esse propósito, com alguns tipos investidores buscando nesse mercado lucros rápidos. Um dos temas muito abordado por diversos autores do âmbito de finanças e economia é o Sistema Financeiro Nacional, considerando sua importância em trazer informações e proteção ao mercado financeiro, vale ressaltar a importância dos órgãos reguladores na forma de dar instrução e orientação quanto aos seus direitos e deveres e à interpretação das informações disponíveis. O Sistema Financeiro Nacional é formado por um conjunto de órgãos e instituições, financeiras ou não. Tem como função essencial a promoção do desenvolvimento do país , por meio da fiscalização e execução das atividades e operações relacionadas ao crédito e circulação de moeda, bem como por meio da transferência de recursos dos agentes econômicos superavitários para os agentes econômicos deficitários. É constituído por dois Subsistemas : o normativo e o operador . O Subsistema Normativo, tem como principais instituições componentes o 10 Conselho Monetário Nacional (CMN); o Banco Central do Brasil (BACEN); e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Um dos objetivos da teoria econômica é estudar a alocação eficiente dos recursos afim de maximizar sua utilidade para todos os participantes do mercado, vamos destacar como conceito fundamental o investimento para entendimento do sistema financeiro. Mas o que é investimento? Investimento é qualquer desembolso que produza expectativa de ganho futuro. Nos termos financeiros, investimento é aplicar o seu dinheiro de forma que ele gere rendimentos no futuro. O principal objetivo do investimento financeiro é repor o valor de compra da moeda perdido com a inflação, mas sendo possível a obtenção de lucro.Eles são classificados de diferentes maneiras : quanto ao tipo de renda : Fixa e Variável . Quando aos (alto, médio ou baixo risco), prazo (curto, médio ou longo prazo), entre outras. A importância desta pesquisa visa ampliar o conhecimento acadêmico e melhorar o desempenho do administrador da organização. O estudo tem como foco abordar informações relacionadas ao mercado de capitais e como elas podem influenciar no sucesso do administrador de empresas. Conhecer esse mercado e suas características é de suma importância para reter um bom conhecimento teórico afim de melhorar a capacidade dos mesmos e se obter melhores resultados no desenvolvimento de suas funções. Embora o assunto tenha dimensões internacionais, o estudo tratará apenas do contexto nas organizações nacionais . Considerando o fato que os estudos mais recentes serem publicados em livros, esta pesquisa bibliográfica será realizada, especialmente, através dos livros publicados na área de Gestão financeira e áreas afins, como economia e administração financeira. Essa pesquisa será de cunho descritivo e explicativo, acrescida de pesquisas bibliográfica e virtual, que darão o suporte teórico. 11 CAPITULO I MERCADO DE CAPITAIS O Mercado de capitais pode ser definido como um conjunto de instrumentos, instituições e agentes econômicos , que tem por objetivo otimizar os recursos de poupança financeira de pessoas físicas, empresas e outras unidades econômicas , afim de promover a melhor alocação desses recursos para financiar a produção, a comercialização e o investimento das empresas e o consumo das famílias.Segundo Pinheiro, 2001 : O surgimento do mercado de capitais ocorreu quando o mercado de crédito deixou de atender as necessidades da atividade produtiva, no sentido de garantir o fluxo de recursos nas condições adequadas em termos de prazos, custos exigibilidades.Desse modo o seu surgimento foi fundamentado em dois princípios : contribuir para o desenvolvimento econômico atuando como o propulsor de capitais para os investimentos, estimulando a formação da poupança privada; e permitir e orientar a estruturação de uma sociedade pluralista baseada na economia de mercado, permitindo a participação coletiva de forma ampla na riqueza e nos resultados da economia.(Pinheiro,2001,p.87) O mercado de capitais no Brasil é composto pelo mercado de títulos e valores mobiliários emitidos pelas empresas e regulado pela CVM, bancos de investimentos e bancos de desenvolvimento. 1.1 Como funciona esse mercado. 12 O Sistema Financeiro Nacional é composto de instituições responsáveis pela captação de recursos financeiros, pela distribuição e circulação de valores e pela regulação desse processo. Didaticamente o mercado de capitais atua com os agentes superavitários (pessoas que tem dinheiro guardados em bancos e podem emprestar) fazem financiamentos para os agentes deficitários (também conhecido como tomador, pois toma dinheiro emprestado com o banco ), que recebem esse crédito para complementar suas necessidades através de um empréstimo , no qual é gerado uma taxa de juros que será paga junto com o parcela. Os agentes superavitários desejam maximizar seus ganhos , por isso investem na economia para receberem no final de um determinado período uma remuneração pelo crédito emprestado, podemos afirmar que o mercado financeiro é a transferência ações dos agentes superavitários para os deficitários. 1.2 Funções do Mercado Financeiro Todo investidor busca a otimização de três aspectos básicos em um investimento: retorno, prazo e proteção. Para atender esse o investidoso mercado financeiro deve cumprir as funções: • Fazer contato com os agentes superavitários e deficitários; • Ter um sistema eficiente de fixação de preço para os ativos; • Proporcionar liquidez aos ativos; • Reduzir os prazos e os custos da negociação. Pois a eficiência do mercado está diretamente relacionada com essas funções descritas. A distribuição desses recursos deve ser direcionada aos setores que tenham maiores rendimentos e com o menor risco em função que o investidor pode suportar. Ao fazer isso, esses mercados possibilitam um aproveitamento das oportunidades em toda a economia, resultando em um aumento geral da produtividade, da eficiência e do bem-estar da sociedade. 1.3 Participantes 13 Estes são alguns dos principais agentes participantes do mercado de capitais brasileiro: Emissores • Companhias abertas • Fundos de Investimento Intermediários • Bancos de Investimento • Corretoras de Mercadorias • Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários • Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários • Agentes autônomos de investimento • Administradores de carteiras Administradores de Mercado • Bolsas de Valores • Depositárias • Câmaras de Compensação e Liquidação Investidores • Pessoas Físicas • Institucionais • Empresas 14 • Estrangeiros • Outros 1.4 Ações Uma empresa tem seu capital social dividido em pequenas parcelas chamadas ações (também chamadas de "Papéis"), que seria uma unidade de títulos emitidos por sociedades anônimas.Quando as ações são emitidas por companhias abertas ou assemelhadas, são negociados em bolsa de valores ou no mercado de balcão. As ações representam a menor fração do capital social de uma empresa, que confere ao seu possuidor o direito de participação nos resultados da mesma. O possuidor dessas ações chama-se acionista, portanto o acionista é proprietário dessa pequena parcela da empresa . Como as negociações são feitas diariamente, o preço das ações flutua: se há muitos compradores, o preço tende a subir; do contrário, ou seja, quando há muitos investidores vendendo essas ações, o preço cai, é a lei da oferta e da procura.De certa forma, o mercado de ações concretiza o sonho de muitas pessoas que desejam o próprio negócio, mas não têm capital ou condições para ir adiante. Existem basicamente dois tipos de ações: • Ações preferências; • Ações Ordinárias. 1.4.1 Preferenciais As ações preferenciais tem como característica algumas preferências são elas: distribuição de resultados e no reembolso de capital, no caso de dissolução da sociedade .Não asseguram direito a voto em assembléia , sendo o lucro mais importante que o controle, ou seja, este acionista prioriza a distribuição dos resultados. 15 1.4.2 Ordinárias Ação que proporciona participação nos resultados econômicos de uma empresa.Sua principal característica é o direito a voto, por meio desse voto o acionista tem direito legal de controle da instituição. 1.5 Investidores individuais e institucionais No mercado de capitais existem dois tipos de investidores: os investidores individuais e os institucionais, conforme a forma da participação no mercado. Segundo Pinheiro,2001: "O primeiro, os investidores individuais são as pessoas físicas ou jurídicas que participam diretamente do mercado, seja comprando ou vendendo títulos, assumindo e correndo os riscos sozinhos.(...) os investidores institucionais são considerados como as pessoas jurídicas que operam no mercado financeiro com recursos vultosos de forma geral, e por isso são aceitos como os mais importantes no mercado de dinheiro, pois movimentam imensas massas de manobras dos recursos captados de seu público "(PINHEIRO, 2001, p.90). Assim, o autor destaca os principais tipos de investidores institucionais,como: • Sociedades seguradoras – são instituições que destinam investimentos para a cobertura de sinistros, sendo importantes pela formação de uma carteira de investimentos internos,pois mantém vinculada à SUSEP: carteiras de títulos públicos, ações negociadas em bolsa de valores, títulos de renda fixa privados e títulos de renda variáveis emitidos por instituições financeiras. • Entidades de previdência privada – são fundos formados por classes ou segmentos do funcionalismo que se organizam inicialmente em instituições de pecúlio e cooperativas de crédito, passando a serem obrigadas a investir em determinados tipos de papel, 16 para um futuro provimento destinado a pagamentos de planos de aposentadoria e pecúlio. Os três principais tipos de fundos de pensão são: entidades fechadas de previdência privada,entidades abertas de previdência privada e os fundos de aposentadoria programa individual. • Clube de investimentos – são associações de investidores que se unem com a finalidade de realizar aplicações no mercado de capitais, administrando essas carteiras com a assistência de instituições especializadas (bancos de investimentos, sociedades corretoras,etc.). • Sociedades de capitalização - essa sociedade destina parte de um percentual para provisão de pagamento do montante a ser restituído ao investidor em aplicações,financeiras de renda fixa ou variável, em títulos públicos ou privados. • Fundos externos de investimentos – carteiras de títulos, formadas principalmente por ações, que tem o objetivo de financiar investimentos com recursos oriundos da poupança de investidores externos. • Fundos mútuos de investimentos – são entidades financeiras, como um condomínio, que concentram capitais de inúmeros indivíduos, que sozinhos não seriam possíveis ter melhores condições de investimentos, para aplicação em carteiras diversificadas de títulos e valores mobiliários. Os fundos agem em nome da coletividade, substituindo grande número de investidores, oferecendo vantagens devido a essa concentração, podendo ser divididos em dois principais tipos: os fundos abertos e fechados. Deste modo o mercado de capitais facilita a participação e a entrada dos investidores institucionais como fonte de grande recursos para a economia, onde os mesmo geram um desenvolvimento e crescimento nos diversos setores e ramo de atividades. 1.6 Mercado primário e secundário 17 De acordo com sua estrutura ele pode ser classificado em : • Mercado primário • Mercado secundário Essa divisão é muito importante sob o ponto de vista econômico, pois apresenta como é feito o fluxo de recursos para o financiamento, principalmente das empresas, e mostra através de mecanismos que o fluxo pode ser mantido e aumentado. Qualquer ativo financeiro tem sua primeira negociação. Ou seja, quando uma ação é negociada pela primeira vez. Essa transação é realizada no mercado primário.Quando o primeiro comprador revende este ativo a uma terceira pessoa, esta pessoa para outra e assim por diante, desencadeando um processo de circulação do ativo, estas operações ocorrem no mercado secundário. 1.6.1 Mercado primário É onde ocorre a emissão inicial de um título e o seu primeiro negócio. É através dele que empresas obtêm recursos financeiros para os seus investimentos e é também onde os bancos obtêm capital para financiar as empresas. O patrimônio financeiro obtido é direcionado para a empresa ou banco que lançou o ativo financeiro. É onde acontece o IPO (Initial Public Offering), ou Oferta Pública Inicial, onde ações são definidas pelo mecanismo através do qual uma empresa abre o seu capital e passa a ser listada na bolsade valores , e então são vendidas ao público na bolsa de valores pela primeira vez. Esta operação também é realizada com intuito de captar recursos para financiar os seus projetos. 1.6.2 Mercado secundário 18 O mercado secundário é tão importante quanto o primário, uma vez que o funcionamento de um depende do outro. É onde os títulos mobiliários emitidos no mercado primário são negociados de um proprietário para outro. Sua função é gerar liquidez aos ativos financeiros.Os ativos financeiros não seriam negociados no mercado primário se não contassem com a capacidade do secundário de gerar liquidez a estes papéis. Os valores resultantes das transações não são mais direcionados para a empresa ou banco emissor do ativo, e sim para os investidores que participam das novas negociações. É onde ocorre a busca de maior rentabilidade para os seus investimentos, compradores e vendedores negociarem suas ações, contratos futuros, entre outros ativos financeiros. Como exemplos de mercados secundários podem ser citados: • Bolsa de Valores - onde são negociadas as ações e os contratos em Mercado Futuro de Dólar, Índice, etc. • Open Market (mercado aberto) - onde são negociados os títulos do Tesouro Nacional, os CDBs, etc. 19 CAPITULO II SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto pelo conjunto de instituições e instrumentos financeiros que atuam no mercado com intuito de intermediar as transações entre agentes econômicos superavitários e os agentes deficitários . Seu o principal papel é atuar na organização do mercado e com isso exercer determinadas funções como a intermediação financeira e o auxilio financeiro , buscando garantir a liquidez das transações. O Sistema Financeiro Nacional pode ser classificado em dois subsistemas: • Subsistema normativo , que edita as normas que regem o Sistema Financeiro e fiscaliza suas aplicações . Ele é composto dos órgãos normativos e das entidades supervisoras . • Subsistema operador , composto das instituições operadores que fazem a intermediação financeira entre os agentes superavitários e agentes deficitários do Sistema Financeiro nacional. Figura 1 . Fonte: Banco Central do Brasil 20 Para uma gestão eficiente ele conta com diversos órgãos responsáveis pela fiscalização, manutenção para seu funcionamento. Como mostra a figura 1. 2.1 Subsistema Normativo O subsistema normativo é responsável pelo funcionamento mercado financeiro, seu papel é regular e controlar o subsistema operativo. Em geral essa autoridade busca disciplinar o mercado financeiro, a fim de evitar abusos e colocar em pratica as normas do governo federal e assegurar a segurança e a confiabilidade das operações financeiras. 2.1.1 Conselho Monetário Nacional (CMN) O conselho Monetário Nacional é o órgão normativo mais importante do sistema financeiro Nacional. Foi instituído pela lei nº4.595, de 31 de dezembro de 1964, que estabelece como objetivo principal a finalidade de formular a toda a política de moeda e do crédito, objetivando atender aos interesses econômicos e sociais do país. É responsável pela expedição das diretrizes gerais para o bom funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. O CMN é composto pelo ministro da fazenda, que preside o conselho , pelo ministro do planejamento, Orçamento e gestão e pelo presidente do Banco central do Brasil. Suas principais atribuições são: • Definir a meta da Inflação Anual; • Autorizar a emissão de Papel Moeda; • Estabelecer as normas sobre: Política Monetária, Cambial e Creditícia; • Estabelecer medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômicos; • Fixar diretrizes e as normas da política cambial; • Regulamentar as operações de câmbio; • Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos 21 2.1.2 Comissão de Valores Mobiliários (CVM) A comissão de valores mobiliários é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da fazenda, instituída pela lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976. CVM é responsável por regular, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país, promovendo medidas para incentivar a formação de poupança de investimento ao mercado de capitais.É um órgão colegiado composto de um presidente e quatro diretores, nomeados pelo presidente da republica. Suas principais funções consiste em : • Assegurar o funcionamento eficiente dos mercados de capitais (Bolsa de Valores); • Assegurar a transparência de informações do mercado de capitais; • Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos títulos emitidos pelas S.A de capital aberto; • Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda; • Incentiva a poupança no mercado acionário; • Estimula o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário; • Assegura a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários; • Promove a expansão dos negócios do mercado acionário; • Protege os investidores do mercado acionário. 2.1.3 Banco Central do Brasil Banco Central é um órgão executor, é responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional. Conforme o texto no site do próprio Banco central: "O Banco Central do Brasil, criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da 22 Fazenda, que tem por missão assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. Entre as suas atividades principais destacam-se: a condução das políticas monetária, cambial, de crédito, e de relações financeiras com o exterior; a regulação e a supervisão do Sistema Financeiro Nacional (SFN); e a administração do sistema de pagamentos e do meio circulante. O Banco Central do Brasil atua também como Secretaria- Executiva do Conselho Monetário Nacional (CMN) e torna públicas as Resoluções do CMN." Principais atribuições e competências: • Autorizar o funcionamento e fiscalizar as instituições financeiras; • Executar a política monetária e cambial; • OPEN MARKET; • Receber compulsórios das Instituições Financeiras; • Emitir Moeda; • Realizar operações de Redesconto; • Cumprir a META DE INFLAÇÃO; • Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN; • Banco fiscalizador e disciplinador do Mercado Financeiro; • Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação extrajudicial de instituições financeiras; • Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e promover o controle das instituições financeiras; • Banco executor da política monetária; • Fiscalizar as instituições financeiras; • Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de sedes, fusões e incorporações das Instituições Financeiras; • Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado; • Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os depósitos compulsórios dos bancos; 23 • Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais; • Supervisionar o sistema de compensação de cheques. 2.2 Subsistema operador É o setor que realiza as intermediações financeiras viabiliza o financiamento entre os agentes superavitários e os deficitários, com o diferencial de juros que remunera os intermediários financeiros. 2.2.1 Bancos Comerciais Proporcionam suprimento de recursos para financiar o comércio, a indústria, as prestadoras de serviços e as pessoas físicas. A captação de depósitos à vista éa sua atividade típica, mas pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão "Banco". 2.2.2 Caixas Econômicas Assemelham-se aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços. Entretanto prioriza a concessão de financiamentos a programas nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte. Pode operar com CDC, financiando bens de consumo e emprestar sob penhor e caução. Administra loterias, FGTS, PIS e outros programas e fundos, inclusive o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) Outros objetivos da CEF: • Administrar com exclusividade os serviços de loterias federais; • Constituir-se no principal arrecadador do FGTS; • Ter o monopólio das operações de penhor, que são empréstimos garantidos com bens de valor e alta liquidez como jóias, metais preciosos, pedras preciosas etc. 24 2.2.3 Cooperativas de Crédito Atuam prioritariamente no setor rural, de onde se originam, podendo também atuar no setor urbano no interesse de seus associados. Os lucros com suas operações são repartidos entre os associados. Devem adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão "Cooperativa", vedada a utilização da palavra "Banco“. Estão autorizadas a realizar operações à vista e a prazo somente de associados, de empréstimos, repasses e refinanciamentos de outras entidades financeiras, e de doações. Podem conceder crédito, somente a associados, por meio de desconto de títulos, empréstimos, financiamentos, e realizar aplicação de recursos no mercado financeiro. 2.2.4 Bancos de Investimento Atuam principalmente no mercado de capitais, realizando operações de aquisições de ações, intermediando negócios com papéis de valores mobiliários, administração de fundos de investimento etc. Com isso, auxiliam no desenvolvimento das empresas sociedades anônimas. Bancos de Investimento podem manter contas correntes, desde que não sejam movimentadas por cheques e não sejam remuneradas, captam depósito a prazo (Aplicações), são especializados em financiamento de capital fixo e capital de giro, de médio e longo prazo, administram e vendem fundos de investimento e intermedeiam títulos e valores mobiliários. 2.2.5 Bancos Múltiplos A partir de 1988, os bancos comerciais deixaram de ser a principal classe das instituições financeiras, sendo autorizados a atuarem também como bancos de investimentos (compra e venda de ações), podendo ainda atuar com leasing e como bancos de desenvolvimento. Tornaram-se bancos múltiplos, com um só caixa e um só balanço. 25 Os bancos múltiplos são instituições financeiras que realização operações de Crédito e operações de captação. • Comercial (Monetária); • De Investimento; • De desenvolvimento; • De Crédito Imobiliário; • De Crédito, financiamento (Financeiras); • Arrendamento mercantil (leasing) 2.2.6 Banco do Brasil Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União. Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária, atuando na emissão de moeda. É um Agente Financeiro do Governo Federal na execução de sua política creditícia e financeira sob a supervisão do CMN (recebe tributos). Como banco comercial exercer atividades próprias dessas instituições.E atua também como Banco de Investimento e Desenvolvimento financiando atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, além de fomentar a economia de diferentes regiões. 2.2.7 Bancos de Câmbio Realizam, sem restrições, operações de câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio, como financiamentos à exportação e importação e adiantamentos sobre contratos de câmbio. Recebem depósitos cujos recursos sejam destinados à realização das operações acima citadas. Na sua denominação deve constar a expressão "Banco de Câmbio" (Res. CMN 3.426, de 2006). 2.2.8 Bancos de Desenvolvimento Têm o objetivo de proporcionar o suprimento adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social do país 26 ou de determinadas regiões. No âmbito nacional, temos o BNDES e, em âmbito regional , há o Banco do Nordeste e o BASA( Banco da Amazônia) .Devida a sua importância daremos destaque ao BNDES BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Principal instrumento de médio e longo prazo de execução da política de financiamento do Governo Federal tem como objetivo reequipar e fomentar empresas de interesse ao desenvolvimento do país. Atuando através de agentes financeiros, pagando uma comissão chamada “del credere”. Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da dívida junto ao BNDES. O BNDES administra fundos como o FAT (que financia o seguro-desemprego). 2.2.9 Financeiras São as Sociedades de Crédito. Financiamento e Investimento. Exemplos: Fininvest, Losango, BV Financeira. Concedem financiamentos para a aquisição de bens, serviços e capital de giro e empréstimos pessoais através de CDC – Crédito Direito ao Consumidor. Captam recursos por meio de colocação de Letras de Câmbio 2.2.10 Sociedades de Arrendamento Mercantil Dedicam-se ao financiamento de operações de leasing assemelha-se a uma alocação , em que o cliente , ao final do contrato , tem a opção de renová- la , de adquirir o bem pelo valor residual fixado em contrato ou de devolve-lo a empresa. 2.2.11 Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários Intermedeiam a oferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado, administram e custodiam as carteiras de títulos e valores mobiliários, instituem, organizam e administram fundos de investimento. Operam no mercado acionário, comprando, vendendo e 27 distribuindo títulos e valores mobiliários. Fazem a intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias; efetuam lançamentos públicos de ações; operam no mercado aberto e intermedeiam operações de câmbio. Distribuidoras de Títulos e valores mobiliários Basicamente exercem funções semelhantes as sociedades corretoras. • Intermediar operações de câmbio; • Operar no mercado aberto – OPEN MARKET • Comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros; • Instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimentos; . 2.2.12 Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários São corretoras, ou seja, agem em nome de terceiros. Operam em bolsas de valores, subscrevem emissões de títulos e valores mobiliários, compram e vendem títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros, encarregam-se da custódia de títulos e valores mobiliários, organizam e administram fundos e clubes de investimento, emitem certificados de depósito de ações.Também compram e vendem metais preciosos, no mercado físico. Corretoras de títulos e valores mobiliários São instituições cuja área de atuação é basicamente o mercado acionário. • Operar na bolsa; • Comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros; • Instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimentos; 2.2.13 Sociedades de Crédito Imobiliário Fazem parte do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Financiam o mercado imobiliário, com recursos da caderneta de poupança e 28 com a venda de Letras Imobiliárias. Além de financiar ocliente final, também abrem crédito a favor de empresários para empreendimentos imobiliários. Trabalham em parceria com a APE. 2.2.14 Associações de Poupança e Empréstimo (APE) Nasceram com a extinção do BNH e com a formação de fundações, cooperativas e outras formas associativas, para a construção ou aquisição da casa própria. A fonte de recursos é basicamente formada de cadernetas de poupança especiais cujos depositantes, nesse caso, recebem também o resultado operacional do empreendimento, como se fossem sócios. 2.2.15 Agencias de fomento Obtém recurso do orçamento da União, estados, municípios e captam linhas de credito de longo prazo de instituições de desenvolvimento oficiais nacionais ( BNDES) e estrangeiras ( Banco Mundial, etc.) para repasse as empresas para financiamento de capital fixo e de giro.Não podem captar recursos junto ao publico e não tem acesso ás contas de reservas do Banco Central, bem como ao mercado interbancário e as linhas de redescontos. 2.3 SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA A função das câmaras de liquidação e custódia é processar o pagamento e recebimento dos recursos financeiros e a custódia dos títulos e valores mobiliários negociados, desta forma mitigando o risco de liquidez. 2.3.1 Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, foi criado em 1979, é um sistema informatizado destinado ao registro, custódia e liquidação de títulos públicos, tanto os títulos federais, como os estaduais e municipais emitidos até 1992. 29 Somente as instituições credenciadas no mercado financeiro têm acesso ao SELIC, o qual opera em tempo real, permitindo que os negócios tenham liquidação imediata. O selic, na verdade,é um grande computador. Os operadores das instituições envolvidas em uma transação com esses títulos, após acertarem os negócios, transferem estas operações, via terminal, ao SELIC. O sistema imediatamente transfere o registro do título para o comprador e faz o crédito na conta do vendedor do título. Ambas as partes têm certeza da validade da operação efetuada. Os principais títulos públicos federais negociados no SELIC são Letra Financeira do Tesouro, Letra do Tesouro Nacional, Nota do Tesouro Nacional, Bônus do Banco Central, Letras do Banco Central, Notas do Banco Central, entre outros. 2.3.2 CETIP – Câmara de Custódia e liquidação É um mercado de balcão organizado para registro da negociação de títulos e valores mobiliários de renda fixa. Pode também registrar, custodiar e liquidar títulos públicos estaduais e municipais emitidos após 1992, títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional, além de todos os Créditos Securizados da União, da Dívida Agrícola, dos Títulos da Dívida Agrária e também dos Certificados Financeiros do Tesouro. CETIP é a integradora do mercado financeiro. É uma companhia de capital aberto que oferece produtos e serviços de registro, custódia, negociação e liquidação de ativos e títulos. Por meio de soluções de tecnologia e infraestrutura, proporciona liquidez, segurança e transparência para as operações financeiras, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do mercado e da sociedade brasileira 2.3.3 CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia A CBLC atua como contraparte entre todos os compradores e vendedores, assumindo o risco das contrapartes entre o fechamento do 30 negócio e sua liquidação. Embora a CBLC possa custodiar diversos títulos e valores mobiliários, ela atua com AÇÕES negociadas na Bm&Fbovespa. É responsável pela liquidação de operações de todo o mercado brasileiro de ações. Possui uma estrutura moderna e eficiente de clearing para atividades relacionadas à compensação, liquidação, custódia e controle de risco para os mercados a vista, a termo e de opções.É regulada e fiscalizada pelo Bacen e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. 2.4 BM&FBOVESPA A BM&FBOVESPA é uma companhia que administra mercados organizados de Títulos, Valores Mobiliários e Contratos Derivativos, além de prestar serviços de registro, compensação e liquidação, atuando, principalmente, como contraparte central garantidora da liquidação financeira das operações realizadas em seus ambientes. É uma associação civil sem fins lucrativos.Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por meio de pregões contínuos.Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados pelo mecanismo da oferta e da procura. Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no menor tempo possível. 31 CAPITULO III PRINCIPAIS OPÇÕES DE INVESTIMENTO Para o Banco central do Brasil Investimento: "É a aplicação do dinheiro poupado em algo que possa trazer um ganho financeiro ou rendimento, como caderneta de poupança, fundos de investimento ou imóveis. " Ou seja quem investe espera receber algo em troca . Mas antes de fazer um investimento é preciso conhecer um pouco sobre eles. O importante para o administrador será conhecer a liquidez , risco e rentabilidade desse investimento. Outro ponto importante é saber em qual será tipo de investimento ,pois nos dias atuais o mercado financeiro possui inúmeros tipos de investimentos e cada um tem um grau de risco atrelado. Entre eles temos os investimentos de renda fixa ou de renda variável, ou até mesmo mistos de renda fixa e variável. 3.1 RENDA FIXA Este mercado compõe-se de ativos de renda fixa aqueles cuja remuneração ou retorno de capital pode ser dimensionado no momento da aplicação, ou seja o investidor conhecer a sua taxa e valor que será remunerado ao final de sua aplicação. E podem ser classificados por dois critérios: • Quanto ao tipo de emissor do título, entre públicos (Governo) e privados (empresas); • Quanto à rentabilidade do título, em prefixados e pós- fixados. Rendimentos prefixados são aqueles cuja rentabilidade (nominal) o investidor conhece previamente, sendo a taxa de retorno da aplicação acertada previamente, no momento da aplicação. 32 Nas aplicações pós-fixadas ocorre o inverso, só se conhece o retorno (rentabilidade) da aplicação na data de vencimento e a rentabilidade varia de acordo com as oscilações das taxas de juros. Segundo o guia de Renda fixa do Banco do Brasil suas principais caracteristica são: 1.1 Emissor A importância do emissor do título está ligada a questão do risco de crédito envolvido no investimento em títulos emitidos por tal empresa ou instituição financeira. Assim, deve-se investigar qual é o rating de crédito, ou a situação financeira do emissor do papel antes de comprá-lo. No Brasil, os títulos públicos, de emissão do governo federal, são considerados os títulos mais seguros. 1.2 Prazo O prazo do título envolve tanto a perspectiva do risco de crédito, quanto à perspectiva da taxa de juro obtida pelo investidor para o prazo do investimento. No que diz respeito ao risco de crédito deve-se considerar além da saúde do emissor do título, conforme já mencionado, o período durante o qual se ficará exposto a esse risco. Já, a taxa de juro diz respeito à questão da estrutura a termo das taxas de juro do mercado de renda fixa, e ao risco de mercado ou de oscilação de preço do título para determinada maturidade. Portanto, o prazo do título está ligado a esses dois tipos de risco, porque ambos os riscos - de crédito e de oscilação das taxas de juro - aumentamconforme se aumenta o prazo dos títulos. 1.3 Rendimento Já, o tipo de rendimento do título diz respeito à definição do critério para corrigir ou remunerar o investimento. Existem títulos com rendimento prefixado, como as LTN’s – Letras do Tesouro nacional - e os CDB’s – Certificados de Depósito bancário entre outros. Além dessa forma de rendimento encontramos os títulos indexados. Eles podem ser atrelados ao câmbio, como as NTNDs – Notas do Tesouro Nacional – que são corrigidas pela variação da taxa cambial (Real x USDólar), podem ser indexados às taxas de juro overnight como as LFTs – Letras Financeiras do Tesouro -, ou indexados à índices de inflação, como as NTN-Bs, que rendem a variação acumulada do IPC-A (índice de preços ao consumidor – 33 amplo) e as NTN-Cs, que rendem a variação acumulada do IGP-M (índice geral de preços do mercado). Podemos citar como investimento em Renda Fixa a Caderneta de Poupança, o Certificado de Depósito Bancário (CDB), as Letras de Câmbio, as Letras Hipotecárias e os Títulos Públicos (LTN, LFT ou NTN) 3.1.1 Caderneta de Poupança Modalidade mais tradicional e conservadora do mercado. Permite ao investidor aplicar pequenas somas com rendimentos a cada 30 dias. Segundo a Caixa Economica Federal : "A caderneta de poupança é um dos investimentos mais populares do país, que conta com simplicidade e baixo risco. Além disso, é garantida pelo governo e suas regras de funcionamento são reguladas pelo Banco Central. A remuneração da caderneta de poupança é de 0,5% ao mês (6,17% a.a.), mais a variação da TR. Os valores depositados em poupança são remunerados com base na taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês. Os valores depositados e mantidos em depósito por prazo inferior a um mês não recebem nenhuma remuneração. A TR utilizada é aquela do dia do depósito." Até 04 de Maio de 2012, a remuneração era composta por TR (taxa referencial) da data de aniversario da aplicação + 0,5% ao mês. Os montantes aplicados após esta data passaram a ser calculados da seguinte forma: sempre que a Selic for menor ou igual a 8,5%, o rendimento da poupança deixará de ser 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) e passará a ser 70% da Selic (taxa básica de juros) mais a TR. A caderneta de poupança é uma aplicação pós-fixada. Os ganhos são isentos de imposto de renda, mas se o aplicador resgatar antes da data de aniversario da aplicação perde toda a rentabilidade do período (do montante resgatado e não do saldo). 34 O risco da poupança está diretamente associado ao banco que faz a captação desses recursos, pois o investidor, na verdade, está emprestando dinheiro ao banco captador, embora exista a garantia do FGC - Fundo Garantidor de Crédito. 3.1.2 Certificado de Depósito Bancário – CDB É um título de crédito (captação) emitido por bancos (comerciais, de investimento, desenvolvimento e múltiplos) que tem por objetivo captar recursos de investidores, passando posteriormente esses aos clientes na forma de empréstimos. Os CDBs consistem em um depósito a prazo determinado com rentabilidade prefixada ou pós-fixada. Todos os CDBs que contam com registro estão depositados na Cetip. Os prefixados tem sua rentabilidade expressa em taxas de juros e os pós-fixados são atrelados a algum índice (TR, TJLP ou TBF taxa básica financeira) como correção, mais taxas de juros referentes ao ano, com prazo mínimo de um mês. Os CDBs não podem ser prorrogados, mas renovados de comum acordo, havendo nova contratação. O CDB tem a garantia do Fundo Garantidor de Crédito . 3.1.3 Títulos Públicos São papéis emitidos pelos poderes públicos federais, estaduais ou municipais. Alguns desses títulos possuem baixíssima volatilidade, enquanto outros podem apresentar oscilações de preço ao longo do tempo. Um dos principais objetivos dessa emissão é os governos poderem financiar as suas dívidas, pagando remuneração com taxas prefixadas ou pós-fixadas. As instituições financeiras interessadas compram esses títulos, emprestando recursos aos governos e colocam esses papéis nas carteiras dos fundos de investimento, remunerando o investidor. Os riscos dos títulos públicos é o risco dos governos não honrarem os compromissos assumidos. • NTN – Notas do Tesouro Nacional – São títulos pós-fixados (com exceção de NTN-F descrita a seguir), que podem ter uma 35 remuneração através de uma taxa de juros fixa + um índice de correção específico, (TR, TJLP etc.) São títulos nominais. • NTN-F – Notas do Tesouro Nacional Série F - Títulos prefixados, rentabilidade conhecida no momento da aplicação. • LTN – Letras do Tesouro Nacional – Títulos prefixados, rentabilidade conhecida no momento da aplicação. • LFT – Letra Financeiras do Tesouro - Títulos pós-fixados e remunerados pela taxa, acumulada no mercado, SELIC. • Tesouro Direto – Recentemente se abriu a qualquer pessoa física a compra através da Internet. Limite mínimo para investimento é de R$ 100,00 e o máximo de R$ 400.000,00 por mês. 3.1.4 Letras de Câmbio Títulos emitidos como instrumento de captação de recursos destinados ao financiamento de bens e serviços, (CDC – Crédito Direto ao Consumidor) . Em outras palavras a letra de câmbio consiste em uma ordem de pagamento, no qual o sacador emite a ordem, para que o sacado pague e o tomador se beneficie. O saque autoriza o tomador a procurar o sacado para, ocorridas determinadas condições, poder receber a quantia no título, e vincula o sacador ao pagamento da letra de câmbio.Podendo ser com taxas prefixadas, pós- fixadas ou flutuantes. 3.1.5 Letras Hipotecárias As letras Hipotecárias são uma forma de captação usada pelos bancos para financiar certas linhas de credito imobiliario , portanto só podem ser emitidas por instituições autorizadas para este tipo de financiamento. São emitidas com juros prefixados, pós-fixados ou flutuantes, contam com garantia do FGC (Fundo Garantidor de crédito). Lastreado em créditos garantidos por hipoteca de primeiro grau de bens imóveis. Seu prazo mínimo de emissão é de 180 dias e é proibido prazo maior que o de vencimento dos créditos que servem de lastro. 36 3.1.6 Debêntures As debêntures são emitidas por sociedades anônimas de capital aberto ou fechado e utilizadas para financiar projetos ou reestruturar dívidas da empresa, tendo como vantagens na captação de recursos a diminuição do seu custo médio, o alongamento e a adequação do seu perfil e a diminuição significativa das garantias utilizadas. Desta forma, uma companhia em vez de tomar um empréstimo junto ao banco, pode realizar uma emissão de debêntures para captar recursos e aplicar em projetos que, por exemplo, aumentarão a sua capacidade produtiva ou permitirão a sua entrada em um novo segmento de negócios. Normalmente com características de renda fixa, podendo, no entanto, serem considerados como de renda variável desde que a remuneração oferecida seja com base na participação dos lucros da empresa emitente. Classificando-se em: Simples – O credor recebe juros e correção monetária e não pode convertê-las em ações. Conversíveis – O credor pode optar em transformar suas debêntures em ações (da empresa emissora) na data do vencimento. Permutáveis – Permitem ao credor optar por transformar suas debêntures em ações que não as da empresa emissora. 3.1.7 Fundos de Renda Fixa São Fundos de investimento que buscam retorno através de investimento em ativos de rendas fixas excluindo-se estratégias que impliquem risco de índices de preço, moeda estrangeira oude renda variável (ações etc.). Exemplos: Renda Fixa Crédito, Renda Fixa Multiíndices, Renda Fixa Alavancados. 37 • Renda Fixa Crédito buscam obter ganhos mais elevados, aplicando boa parte dos recursos em títulos de divida privada, que em geram pagam juros mais altos do que os títulos públicos; • Renda Fixa Multiíndices buscam obter ganhos mais elevados aplicando no mercado de futuros de índices de inflação ou juros; • Renda Fixa alavancado não tem restrições para aplicar recursos e utilizam derivativos para aumentar a rentabilidade de sua carteira. 3.2 RENDA VARIÁVEL Mercado de Renda Variável Compõe-se de ativos de renda variável, quais sejam, aqueles cuja remuneração ou retorno de capital não pode ser dimensionado no momento da aplicação, podendo variar positivamente ou negativamente, de acordo com as expectativas do mercado. Os mais comuns são: ações, fundos de renda variável (fundo de ação, multimercado e outros), Commodities (ouro, moeda e outros) e os derivativos (contratos negociados nas Bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas). 3.2.1 Ações Ações são produtos de renda variável com maior destaque e, possivelmente, os mais conhecidos pelos investidores no mercado financeiro. As ações são títulos que representam uma parcela do capital social de uma sociedade anônima e que concedem ao proprietário o direito de participação nos resultados da empresa. As ações podem ser divididas por diversas características: Quando aos tipos de ações: 38 Ordinárias nominativas (ON) - A principal característica de uma ação ON é que ela dá direito a voto e participação nas decisões das empresas. Essas ações possuem as letras da empresa seguidas do número 3 no código de negociação. Alguns exemplos: � ABEV3 � BBAS3 Preferenciais nominativas (PN) - Uma ação PN não possui direito a voto, porém tem preferência em caso de distribuição de lucros e compensações.Esses papéis normalmente recebem o número 4 após as letras que representam o nome da empresa no código de negociação, como por exemplo: � PETR4 � ITUB4 Algumas empresas também possuem subdivisões em suas ações preferenciais,como: Ações preferenciais Classe A: Representadas pelo número 5 , exemplo: � VALE5 � SUZB5 Ações preferenciais Classe B: Representadas pelo número 6 , exemplo: � BRSR6 � ELET6 As ações também são diferenciadas por níveis de liquidez: � Primeira linha ou blue chips : grande volume negociado, grande número de vendedores e compradores; � Segunda linha: ações menos negociadas. 39 Pelo grau de capitalização da empresa: � Large caps: alta capitalização � Mid caps: média capitalização � Small caps: baixa capitalização Pelo tipo de mercado que são vendidos: Mercado integral (lote-padrão): Lote de títulos que apresentam múltiplos da quantidade estabelecida como lote padrão. Essa quantidade de títulos é prefixada pelas bolsas de valores. Quando um investidor opera comprando ou vendendo em múltiplos do lote padrão, sua ordem cai no Mercado Integral, onde estará disponível para investidores de maior porte, que também estão operando dentro do lote padrão. Mercado fracionário (lote fracionário): Lote de títulos que apresenta uma quantidade de ações inferior ao lote-padrão estabelecido. Quando um investidor opera comprando ou vendendo em quantidades abaixo do lote padrão, sua ordem cai em um mercado paralelo chamado de Mercado Fracionário, onde estará disponível somente para investidores de pequeno porte, os quais também estão operando abaixo do lote padrão. 3.2.2 Fundos de renda variável Fundos de renda variável são todos os fundos de investimento com exceção dos fundos de renda fixa. Fundos de Ações tem como principal fator de risco a variação dos preços de ações, admitidas à negociação em mercados organizados, que compõem sua carteira de ativos. Cabe ao administrador do fundo constituir o fundo e realizar o processo de captação de recursos junto aos investidores através da venda de 40 cotas.Investem no mínimo 67% do seu patrimônio em ações, com isso estão sujeito as variações do mercado de renda variável, são dívidas em classes, geralmente tentam acompanhar um índice de ações, como o IBOV, IBX etc. Fundos multimercados têm liberdade para operar diferentes ativos, entre papéis de renda fixa, ações de empresas, moedas (como dólar), derivativos e investimento no exterior. Essa flexibilidade possibilita ao gestor do fundo montar diversas estratégias, conforme mudanças no cenário econômico ou no mercado financeiro, por exemplo.A característica versátil permite que os fundos atravessem, inclusive, momentos de forte volatilidade nos mercados. 3.2.3 Commodities Commodities são produtos que funcionam como matéria-prima, produzidos em escala e que podem ser estocados sem perda de qualidade, como petróleo, suco de laranja congelado, boi gordo, café, soja e ouro. Commodity vem do inglês e originalmente tem significado de mercadoria.Dessa forma seu preço é determinado pelo mercado mundial como uma consequência da oferta e demanda, e não pela empresa que a produz, uma vez que sua “marca” não importa tanto. Existem quatro tipos de commodities: � Commodities agrícolas: soja, suco de laranja congelado, trigo, algodão, borracha, café, etc. � Commodities minerais: minério de ferro, alumínio, petróleo, ouro, níquel, prata, etc. � Commodities financeiras: moedas negociadas em vários mercados, títulos públicos de governos federais, etc. 41 � Commodities ambientais: créditos de carbono 3.2.4 Derivativos Derivativo é um contrato no qual se estabelecem pagamentos futuros, cujo montante é calculado com base no valor assumido por uma variável, tal como o preço de um outro ativo ( uma ação ou commodity), a inflação acumulada no período, a taxa de câmbio, a taxa básica de juros ou qualquer outra variável dotada de significado econômico. Derivativos recebem esta denominação porque seu preço de compra e venda deriva do preço de outro ativo, denominado ativo-objeto. Entre os derivativos mais populares encontram-se as opções e, sobre estas, existem diversos modelos teóricos de valorização. Os mercados futuros e de opções são extremamente importantes no mercado financeiro. Os principais tipos de contrato derivativo são: a) A termo - comprador e vendedor se comprometem a comprar ou vender, em data futura, certa quantidade de um bem (mercadoria ou ativo financeiro), a um preço fixado na própria data da celebração do contrato. Os contratos a termo somente são liquidados integralmente na data de vencimento, podendo ser negociados em bolsa e no mercado de balcão. b) Futuros - contratos em que se estabelece a compra e venda de um ativo a um dado preço, numa data futura. O comprador ou vendedor se compromete a comprar ou vender certa quantidade de um ativo por um preço estipulado, numa data futura. No mercado futuro, os compromissos são ajustados diariamente às expectativas do mercado referentes ao preço futuro do bem, por meio do ajuste diário (mecanismo que apura perdas e ganhos). Os contratos futuros são negociados somente em bolsas. 42 c) De opção - contratos que dão a compradores ou vendedores o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender o ativo relacionado, em um data futura (data do vencimentoda opção), por um preço preestabelecido (o preço de exercício da opção). Tal como num contrato de seguro. d) Swaps - contratos que determinam um fluxo de pagamentos entre as partes contratantes, em diversas datas futuras. Negocia-se a troca (em inglês, swap) do índice de rentabilidade entre dois ativos. O swap, no entanto, implica um certo risco. Variações inesperadas nos indexadores das dívidas podem eventualmente prejudicar um dos signatários, prejudicando o outro. Tal como a operação a termo, a operação de swap é liquidada integralmente no vencimento. 43 CONCLUSÃO Para que a economia do País funcione de forma equilibrada, existem várias instituições, órgãos, entidades e empresas que trabalham juntos. O Sistema Financeiro Nacional (SFN), por exemplo, fiscaliza quanto de dinheiro há em circulação para que a economia brasileira continue girando. Ou seja, nada mais é do que uma maneira de várias entidades se juntarem e se organizarem para coordenar todas as atividades financeiras que acontecem no Brasil. Essa fiscalização é importante para todos nós, pessoas e empresas, já que ela permite a estabilidade econômica do país, equilibrando recursos entre aqueles que têm de sobra, para aqueles que precisam. Além disso, o SFN permite diversas operações que utilizamos na nossa rotina, como empréstimos, investimentos, pagamentos e recebimentos no País e no exterior. O presente estudo foi orientado a partir de análises das teorias econômica e financeira, de conceitos e de princípios fundamentais para o entendimento do funcionamento do mercado de capitais, de modo a vir contribuir com a vida profissional do administrador, mostrando a sua função e os seus segmentos. O mercado de capitais tem como um dos principais objetivos a alocação e otimização dos recursos aplicados na economia, distribuindo e intermediando dos superavitários para os deficitários. É um mecanismo de distribuição de valores mobiliários, que tem o objetivo de gerar liquidez aos títulos emitidos pelas empresas e viabilizar o seu processo de capitalização. À medida que cresce o nível de poupança, maior é a disponibilidade para investir. A poupança individual e a poupança das empresas (lucros) constituem a fonte principal do financiamento dos investimentos de um país. Esses investimentos são o motor do crescimento econômico e este, por sua vez, gera aumento de renda, com conseqüente aumento da poupança e do investimento, e assim por diante. Esse é o esquema da circulação de capital, presente no processo de desenvolvimento econômico. 44 Pode se notar que poupança e investimento são fundamentais para o crescimento econômico, que o mercado financeiro é o melhor meio para a canalização eficiente da poupança para investimentos produtivos, e que, por fim, o mercado de capitais é o local mais inovador e completo no papel do financiamento sustentável do crescimento, seguindo os princípios econômicos de liberdade, equidade e eficiência 45 BIBLIOGRAFIA Anbima. Disponível em: <http://www.anbima.com.br/pt_br/informar/ferramenta/renda-fixa- tesouraria/taxas-debentures.htm> Acesso em 18 de março de 2017. BACHA, E. L. OLIVEIRA, L.C. Mercado de Capitais e Crescimento Econômico. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2005. Banco Central do Brasil. Disponível em: < https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/home> Acesso em 18 de março de 2017. Banco do Brasil. Disponível em: http://www.bb.com.br/docs/pub/voce/dwn/rendafixa5.pdf Acesso em 25 de março de 2017. 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Tesouro Nacional. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-conheca-o-tesouro-direto> Acesso em 25 de março de 2017. 47 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO..........................................................................................02 AGRADECIMENTOS........................................................................................03 DEDICATÓRIA..................................................................................................04 RESUMO...........................................................................................................05 METODOLOGIA...............................................................................................06 SUMÁRIO..........................................................................................................07 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 09 CAPÍTULO I ..................................................................................................... 11 MERCADOS DE CAPITAIS ................................................................................... 11 1.1.Como funciona esse mercado...........................................................11 1.2.Funções do Marcado Financeiro.......................................................12 1.3.Participantes......................................................................................12 1.4.Ações................................................................................................14 1.4.1.Preferenciais..................................................................................14 1.4.2.Ordinárias.......................................................................................15 1.5.Investidores individuais e institucionais............................................15 1.6.Mercado primário e secundário........................................................16 1.6.1.Mercado primário...........................................................................17 1.6.2.Mercado secundário......................................................................17 CAPITULO II .................................................................................................... 19 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ........................................................................ 19 2.1.Subsitema normativo.........................................................................20 2.1.1.Conselho Monetário Nacional........................................................20 2.1.2.Comissão de Valores Mobiliários...................................................21 2.1.3.Banco Central do Brasil..................................................................21 2.2. Sistema Operador............................................................................232.2.1.Bancos Comerciais........................................................................23 2.2.2.Caixas Econômicas.......................................................................23 2.2.3. Cooperativas de Crédito...............................................................24 2.2.4.Banco de Investimento..................................................................24 48 2.2.5.Bancos múltiplos...........................................................................24 2.2.6.Banco do Brasil.............................................................................25 2.2.7.Bancos de Câmbio........................................................................25 2.2.8.Bancos de Desenvolvimento.........................................................25 2.2.9.Financeiras.....................................................................................26 2.2.10.Sociedade de Arrendamento Mercantil........................................26 2.2.11.Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários........26 2.2.12.Sociedades Corretoras de Títulos e valores Mobiliários..............27 2.2.13.Sociedades de Créditos e Imobiliário...........................................27 2.2.14.Associações de Poupança e Créditos..........................................28 2.2.15.Agência de fomento.....................................................................28 2.3.Sistema de Liquidação e Custódia...................................................28 2.3.1.Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC)....................28 2.3.2.CETIP – Câmara de Custódia e Liquidação..................................29 2.3.3.CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia..............29 2.4.BM&FBOVESPA...............................................................................30 CAPITULO III ................................................................................................... 31 PRINCIPAIS OPÇÕES DE INVESTIMENTO ............................................................... 31 3.1.Renda Fixa........................................................................................31 3.1.1.Caderneta de Poupança................................................................33 3.1.2.Certificado de Depósito bancário (CDB)........................................34 3.2.3.Títulos públicos.............................................................................34 3.2.4.Letras de Câmbio..........................................................................35 3.2.5. Letras hipotecárias.......................................................................35 3.2.6.Debêntures....................................................................................36 3.2.7.Fundos de renda fixa.....................................................................36 3.2.Renda variável..................................................................................37 3.2.1.Ações.............................................................................................37 3.2.2.Fundos de renda variável..............................................................39 3.2.3.Commodities..................................................................................40 3.2.4.Dervativos......................................................................................41 CONCLUSÃO...................................................................................................43 BIBLIOGRAFIA................................................................................................45 49
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