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Análise de drogas
(folhas) Parte 1
Curso de Farmácia
Farmacobotânica
Drogas constituídas por folhas
A análise visa principalmente em identificar a
presença de algumas características peculiares,
como:
-características macroscópicas
-características microscópicas
-comparação com droga padrão ou ainda, com
sua descrição farmacopéica ou de monografia
especializada.
Características macroscópicas
Em geral, esta análise é feita com vista
desarmada ou com o auxílio de lupa de pequeno
aumento.
 são observados nos estudos das folhas:
-aspectos gerais,
-consistência, cor, forma,
-sabor, odor, superfície,
-tamanho e transparência.
muitas vezes, as folhas apresenta-se:
-amarrotadas (folhas de beladona - Atropa
belladonna L.),
-inteiras (folhas de uva-ursi - Artactostaphylos uva-
ursi L. Sprengel),
-fragmentadas ou pulverizadas.
Consistência: é a resistência da droga a certas
ações mecânicas, como: flexões e pressões.
As drogas podem ser: dura, mole e flexível.
Alguns termos frequentes da Farmacopéia
Brasileira:
a) coriácea: abacate (Persea americana Miller);
b) membranácea: sene (Cassia angustifolia Vahl);
c) papirácea: malva (Malva sylvestris L.);
d) carnosa ou suculenta: guaco (Mikania
glomerata Sprengel);
Cor: dependendo do sistema de secagem e do
estado de conservação da droga, sua coloração pode
variar um pouco.
É importante observar a variação de coloração entre
a face superior e a inferior da lâmina foliar, diferença
de tonalidade entre a lâmina foliar e o pecíolo.
Ex.: folha de jurubeba: apresenta coloração escura na
face superior e branca tomentosa (lanugem ou pêlos
finos) face inferior;
folha de hortelã: mostra limbo colorido de verde
claro e o pecíolo arroxeado;
Forma:
-tipo de ápice, base, contorno (forma da folha),
margem, nervação, simetria, presença ou ausência
de pecíolo, constituem elementos de grande valor
na identificação de drogas.
No caso de folhas compostas, dificilmente os
folíolos aparecem presos ao ráquis, por essa razão,
devem ser analisadas como folhas simples,
efetuando-se paralelamente, o estudo do ráquis
que acompanha a droga.
Folhas compostas
 folhas compostas: a classificação é quanto à
composição, isto é, ao arranjo dos folíolos nos
pecíolos.
1- imparipenada 2- paripenada 3- trifoliada 4- digitada
Folhas simples
pecíolo
Aspecto geral:
-inserção:
-Secção transversal:
1- circular 2- obtuso triangular 3- obtuso quadrangular
4-côncavo-covexo (canaletado) 5-biconvexo 6- oval
Lâmina foliar
Contorno: deve ser considerado sem levar em
conta os acidentes da margem do limbo. Apenas
uma linha imaginária que liga os pontos extremos
da linha foliar.
 os principais tipos de folhas, segundo os
contornos, são:
Ápice: é a parte extrema da folha ou a parte
terminal. Os principais tipos de ápices citados em
monografias da Farmacopéias Brasileira e em livros
de farmacognosia, são:
Base: é a porção da lâmina foliar onde se insere o
pecíolo. Via de regra, tem posição oposta ao ápice.
Os tipos principais de base foliar, são:
Margem ou borda foliar ou recortes da margem:
corresponde ao limite externo, periférico da lâmina
foliar.
Subdivisão do limbo:
Nervação: quando observamos a face inferior do
limbo, notamos que ele é percorrido por finos
cordões denominados de nervura.
Odor podem ser:
-inodoro ou
-com odor característico: aromático ou
agradável e nauseoso ou desagradável;
Sabor: na verificação do sabor, deve-se mastigar
certa quantidade da droga, fazendo com que ela se
misture com a saliva.
deve-se ainda, ter o cuidado de não fumar, nem
chupar balas ou ingerir qualquer substância que
possa mascarar o sabor.
Após o processo de degustação, o analista deve
cuspir fora o material e lavar a boca.
1- adstringente 2- acre 3-oleoso 4-mucilaginoso
(babosa)
superfície
Do limbo varia de uma folha para outra, certas
características das superfícies de folhas são
importantes na identificação de drogas, podendo ser
observadas através do tato ou através de visão:
-quanto ao tato, podem ser:
1-lisa, 2-áspera, 3-sedosa, 4-lanuda e 5- tomentosa;
-quanto à visão, podem ser:
1-glabra, 2-pubescente, 3-rugosa, 4-ondulada, 5-
hirsuta, 6-luzidia e 7-verrucosa
Superfície do pecíolo:
tamanho
É conveniente lembrar que as folhas adultas de
uma mesma espécie variam de dimensões dentro
de certos limites.
25 cm de comprimento mais de 1 m de comprimento
meimendro alcachofra
transparência
 algumas folhas podem possuir, pontos ou traços
translúcidos, relacionados com a estrutura interna
dos órgão, geralmente são glândulas e certos tipos
de idioblastos.
Para a observação destes tipos de elementos,
observa-se a folha frente a uma fonte luminosa.
Ex.: folhas de eucalipto e jaborandi
Características microscópicas
Considerações sobre histologia foliar:
A análise microscópica de folha costuma ser
precedida da elaboração de cortes transversal (A) e
paradérmicos (B).
cortes paradérmicos
células epidérmicas:
- grau de espessamento da parede celular;
- forma da parede celular: reta, ondeada e
sinuosa;
- contorno celular;
cutícula: estriada, lisa, granulosa e verrucosa;
anexos epidérmicos:
a) tricoma: são observados principalmente
quanto aos tipos, como:
-pêlos: tectores e glandulares;
-papilas; escamas e os acúleos;
b) estômatos: considerar as seguintes
características: frequência, distribuição, células
anexas (número e disposição);
cortes transversais
Possibilitam a observação de diversas
estruturas, como:
inclusões, anexos epidérmicos, tecidos e
sistema vascular;
Inclusões, podem ser de 2 tipos: celulares e
teciduais;
a) inclusões celulares:
- orgânicas: amido, gotículas de óleo;
- inorgânicas: cristais de diversos tipos
(oxalato de cálcio e carbonato de cálcio);
b) inclusões teciduais: são as glândulas, células
especiais (mucilaginosas e oleíferas;), escleritos e
canais secretores;
observação em cortes paradérmicos
Destina-se aos estudo das epidermes,
normalmente possuem: Epidermes (superior e
inferior), parênquimas (paliçádico e lacunoso) e
tecidos vasculares (xilema e floema).
Células epidérmicas
Verifica-se o grau de espessamento da parede
celular, de acordo com este critério, pode ser mais
ou menos espessada.
As pontuações existentes nas paredes podem ser
mais ou menos evidentes, dependendo da droga
em questão.
Ex.: as células epidérmicas do abacate (Persea
americana Miller) e da carobinha (Jacaranda
caroba (Vell) DC.) apresentam contorno poligonal.
Persea americana Miller
Outra características importante das células
epidérmicas é a cutícula, que podem ser:
-lisa como nas maiorias das drogas
-estriada como nas:
Beladona (Atropa belladonna L.) ou
Jaborandi (Pilocarpus microphyllus Stapf).
-granulosa
-verrucosa
Anexos epidérmicos
São de dois tipos:
-tricomas
-estômatos
Tricomas: são apêndices da epidermes de vários
tipos, como:
-Pêlos tectores
-Pêlos glandulares
-Papilas
-Escamas
-Acúleos
Estômatos: são apêndices da epidermes que
ocorrem em ambas as superfície (superior ou
inferior) ou se ocorrem em uma delas e os quatro
tipos principais, segundo Metcalf e Chalk, baseados
no número de células anexas aos estômatos e no
arranjo destas células em relação às células
guardas:
-estômatos anomocíticos
-estômatos diacíticos
-estômatos paracíticos
-estômatos anisocíticos
inclusões
São considerados dois tipos de inclusões:
-inclusões celulares
-inclusões teciduais
Dentre essas inclusões, merecem atenções as
inorgânicas.
Grãos de amido, gotículas de óleo e bolsas
contendo taninos podem aparecer porém o
significado na morfodiagnosede folhas destes
constituintes é bem menor do que as das inclusões
inorgânicas.
Inclusões de oxalato de cálcio:
-drusas: cristais em forma de roseta (são
cristais compostos de oxalato de cálcio, de forma
mais ou menos esférica e com projeções
pontiagudas)
-rafídeos: cristais em forma de agulha (são
cristais de oxalato de cálcio finos e pontiagudos,
reunidos em feixes, são encontrados no interior do
vacúolo central de certas células vegetais)
-estilóides: cristais em forma de estilete
prismáticos e areia cristalina
Inclusões cistólitos de carbonato de cálcio: são
menos frequentes.
Inclusões teciduais: são relacionados
principalmente os seguintes tipos de estruturas:
-glândulas
-células especiais (hidioblastos)
-escleritos e canais secretores
tricomas
Como o tecido epidérmico recobre o órgão
vegetal tendo, portanto, localização mais externa, o
que sempre o coloca em evidência, especialmente
quando a droga encontra-se pulverizada.
Nas folhas podem ser encontrados os seguintes
tipos de tricomas:
-pêlos glandulares
-pêlos tectores
-papilas
-escamas e acúleos
A e B escamas
C e D pêlos tectores
E, F e H pêlos glandulares; G pêlos tectores
escamas
São poucos frequentes em folhas, ocorre por
exemplo em drogas das famílias:
Euphorbiaceae
Bombacaceae
acúleos
Também são poucos frequentes, porém quando
presente ajuda muito ao processo de identificação
de drogas.
tecidos
Observação em cortes transversais deve ser
efetuada em duas regiões, a saber: ao nível da
nervura mediana e ao nível do limbo propriamente
dito.

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