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POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O USO DO PATRIMÔNIO TURÍSTICO EM DIAMANTINA MG

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POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O USO DO PATRIMÔNIO TURÍSTICO EM 
DIAMANTINA/ MG 
 
Eveline do Rosário Santos
1
 
Silvia das Dores Rodrigues
2
 
Carlos Eduardo Silveira
3
 
 
RESUMO 
 
Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, é um município que possui um 
núcleo histórico aparentemente bem conservado, isso se da ao fato da cidade ter recebido 
do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e ter sido reconhecida 
pela Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) 
como Patrimônio Cultural da Humanidade. Considerando a necessidade da preservação do 
patrimônio histórico cultural e a relevância do seu papel na atividade turística o presente 
trabalho realizou-se através por meio de pesquisa bibliográfica com o objetivo de entender 
as políticas publicas voltadas para o patrimônio histórico cultural e seu pertencimento á 
comunidade, tendo por finalidade demonstrar a importância de se trabalhar políticas 
públicas em turismo voltadas para o uso do patrimônio histórico cultural e arquitetônico em 
Diamantina/ MG. 
 
PALAVRAS CHAVE: Turismo, Políticas Públicas, Patrimônio, Preservação e 
Conservação. 
 
 
ABSTRACT 
 
Diamantina, in the Jequitinhonha Valley, Minas Gerais, is a municipality that has a 
seemingly well-preserved historic core, it is the fact the city has received the Institute of 
National Historical and Artistic Heritage (IPHAN) and have been recognized by the 
Organization of United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization 
(UNESCO) as a World Heritage Site. Considering the need of preserving the cultural 
heritage and the importance of their role in tourism this work took place through by means 
of literature in order to understand the public policies geared to the cultural heritage and its 
belonging to the community, with the purpose to demonstrate the importance of working in 
tourism public policies aimed at the use of cultural and architectural heritage in 
Diamantina/ MG. 
 
KEYWORDS: Tourism, Public Policy, Heritage, Preservation and Conservation.
 
1 Bacharel em Ciências Humanas pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri- UFVJM 
(2013), Graduanda do Curso de Turismo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri- 
UFVJM, BRASIL. 
2
 Bacharel em Ciências Humanas pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri- UFVJM 
(2013), Graduanda do Curso de Turismo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri- 
UFVJM, BRASIL. 
3
 Professor adjunto II da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - Campus JK, BRASIL 
 1. INTRODUÇÃO 
 
O turismo é uma combinação complexa e ao mesmo tempo bastante dinamizada de 
inter-relações na qual se integram práticas sociais com bases culturais e históricas à 
produção de serviços, estabelecendo uma troca de informações e a interculturalidade. 
O reconhecimento da comunidade local como produtora e conservadora da historia 
e cultura do grupo é essencial para que haja uma inserção dos indivíduos no processo de 
implantação e desenvolvimento da atividade turística. Diamantina, no Vale do 
Jequitinhonha, em Minas Gerais, é um município que possui um núcleo histórico 
aparentemente bem conservado, isso se da ao fato da cidade ter recebido do Instituto do 
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e ter sido reconhecida pela 
Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como 
Patrimônio Cultural da Humanidade. Entretanto, como em grande parte das cidades 
históricas brasileiras, muitos ainda desconhecem o valor e importância desse patrimônio no 
processo de identidade local e reconhecimento da própria história. 
 Levando em consideração a necessidade da preservação do patrimônio histórico 
cultural e a relevância do seu papel na atividade turística o presente trabalho objetiva 
justamente entender as políticas publicas voltadas para o patrimônio histórico cultural e seu 
pertencimento á comunidade, tendo por finalidade demonstrar a importância de se trabalhar 
políticas públicas em turismo voltadas para o uso do patrimônio histórico cultural e 
arquitetônico em Diamantina/ MG. Como será discutido ao longo deste trabalho o uso deste 
patrimônio e a participação das comunidades são imprescindíveis para o desenvolvimento 
socioeconômico e cultural local. 
Além disso, pretende-se verificar qual o grau de influencia das políticas de turismo 
e se estas são de fato democratizantes, no sentido de ajudar a promover o desenvolvimento 
desta localidade, ao mesmo tempo em que trabalhem a preservação do patrimônio local. 
A proposta principal deste artigo é, portanto, desenvolver um diálogo entre as 
políticas públicas de turismos e as políticas de uso do patrimônio histórico cultural como 
forma de promover uma interação entre a comunidade e o processo de identificação cultural 
da mesma refletindo sobre a importância e validade da criação das políticas para atividade 
turística local e para a comunidade em geral. 
 
2. LOCALIZAÇAO E HISTÓRICO DE DIAMATINA 
 
De acordo com dados da Prefeitura Municipal, Diamantina está localizado na 
região do vale do Jequitinhonha, estado de Minas Gerais. A sede municipal encontra-se a 
1.113,0 m de altitude e a 292 km de Belo Horizonte, capital do estado, que é acessada a 
partir de Diamantina pelas rodovias Federais BR-259 e BR-367 e estradas secundárias. 
Orlandi (2010) descreve Diamantina como símbolo da extração de diamantes, uma 
cidade que possui uma historia intrinsecamente ligada a exploração das minas da região. 
Tal fato exerce uma influencia imensurável no que se refere ao processo de formação da 
cidade, tanto para a economia quanto à sociedade em geral. 
De acordo com o histórico publicado no site oficial de Diamantina, a formação do 
município se deu por volta de 1722, com o surgimento do povoado, sempre seguindo as 
margens dos rios que eram garimpados. A partir de 1730, ainda sem uma população fixa, o 
Arraial do Tijuco foi ocupando espaço e formando o conjunto urbano de Diamantina, tendo 
como primeiras vias a Rua do Burgalhau, Rua Espírito Santo e Beco das Beatas. A busca 
incessante pelo ouro e diamante fazia com que cada vez mais indivíduos viessem habitar o 
Tijuco, fazendo com que o povoado se tornasse cada vez mais importante. 
Segundo Santos (1978), as lavras do Tijuco até o ano de 1729 eram caracterizadas 
especialmente pela exploração aurífera. Não se sabe ao certo onde fora encontrado o 
primeiro diamante na região, pois a variedade de histórias impossibilita a certeza sobre o 
fato. Porém sabe-se que no ano de 1729 a presença das pequenas pedras já era conhecida e 
explorada. 
A notícia de descoberta dos diamantes nas minas da Comarca do Serro Frio chega 
até a Coroa portuguesa causando reboliço e exploração das riquezas descritas com um 
excessivo exagero. O que faz com que um número maior de aventureiros venha explorar as 
terras diamantinenses em busca de fortuna certa e fácil. 
Logo que a corte portuguesa teve noticia do aparecimento de diamantes na 
Comarca do Serro Frio, por carta régia de 9 de fevereiro de 1730, ao 
mesmo tempo que estranhava a D. Lourenço o ter sido tardio em fazer a 
comunicação a El-Rei, foi ele investido de poderes amplos e ilimitados 
para regular providenciar sobre este novo e importante ramo de 
rendimentos, que em breve ia mais enriquecer a fazenda real. (SANTOS, 
1978, p. 71) 
A partir dai temos o relato de que vários Intendentes e fiscais dos diamantes 
passam pelas pela região do Tijuco a fim de reger a exploração das pedras e evitar 
contrabandos. A elevação do Arraial do Tijuco á categoria de vilaé datado de 1831, com o 
nome de Diamantina, após alguns anos, por volta de 1838 à vila é elevada a categoria de 
cidade mantendo o mesmo nome. 
De Acordo com o Portal Brasil Diamantina é, atualmente, uma das cidades 
históricas mais conhecidas, tornando-se um importante destino turístico. O patrimônio 
cultural e arquitetônico da cidade, o casario colonial de inspiração barroca; as edificações 
históricas; as igrejas seculares; a belíssima paisagem natural e uma forte tradição religiosa, 
folclórica fazem da cidade uma referencia cultural. Em 1938, o conjunto arquitetônico do 
Centro Histórico da cidade foi tombado pelo IPHAN, e no ano de 1999, veio o 
reconhecimento mundial, o título de Patrimônio Cultural da Humanidade conferido pela 
UNESCO. 
 
3. AS POLÍTICAS PÚBLICAS E O TURISMO 
 
O estudo das políticas de turismo tem ampliado sua importância nos últimos 
tempos devido ao crescimento da atividade e em virtude de motivações diversas que estão 
direta ou indiretamente ligadas ao turismo. O setor turístico tem sido divulgado como uma 
alternativa para desenvolver econômica e socialmente as localidades. Contudo, apesar de 
todas as preocupações para garantir o desenvolvimento da atividade turística organizada e 
de qualidade, observa-se que as políticas públicas de turismo ainda ocupam um espaço 
bastante resumido no âmbito do planejamento e gestão pública nas mais variadas escalas da 
atividade turística. 
Pode-se entender política como uma forma de gerenciar interesses diversos em 
torno de um objetivo, isto demonstra que a mesma deve ser dinâmica e flexível em seu 
processo de formulação e sua implementação adequada para cada lugar, interesse e 
características de cada povo. É importante ressaltar que, devido sua abrangência e 
complexidade, cabe ao Estado estabelecer as políticas para as mais diversas esferas de 
atuação governamental, e isto se dá por meio da definição de objetivos e da criação de 
regras que refletem os princípios de uma sociedade. 
No turismo o papel das políticas públicas deveria ser de propiciar o 
desenvolvimento harmônico dessa atividade. Cabe ao estado construir a infraestrutura de 
acesso e a infraestrutura básica urbana que também atendam a população local e prover de 
uma estrutura administrativa, que planeje e controle os investimentos do estado. Daí a 
importância de se discutir a relação entre política e planejamento turístico, e as implicações 
da política no desenvolvimento da atividade turística. Assim é preciso que o poder público 
encontre alternativas e tome decisões políticas considerando e avaliando as prioridades na 
alocação de recursos para o turismo. 
A política de turismo pode ser entendida como um conjunto de ações de órgãos 
governamentais, muitas vezes em parcerias com outras organizações, com vistas a 
modificar o meio econômico e social. A política, em geral, apresenta as diretrizes básicas 
da atividade nos países onde se encontra, os objetivos gerais e as prioridades de ação estatal 
para o setor. 
Segundo Dias, 
O turismo é profundamente dependente do setor público, de tal forma que 
podemos colocá-lo como imprescindível e principal responsável pela 
qualidade do produto turístico. Essa é uma faceta bastante específica do 
turismo, e remete à possibilidade de maior participação da população, via 
seus representantes formais ou não, na implementação de uma política de 
desenvolvimento que envolva a maioria dos segmentos da sociedade. 
(DIAS, 2005, p139) 
 
As preocupações em se estabelecer políticas para a atividade turística não devem 
aparecer somente quando a mesma adquirir importância econômica ou quando começa a 
causar impactos negativos, e sim deve servir para o desenvolvimento harmonioso da 
atividade, estabelecendo limites e controle para o mesmo, além de garantir o atendimento 
das necessidades e se preocupar com os interesses da comunidade receptora. 
Ao falar em políticas públicas de turismo voltadas a ações de manutenção, 
preservação e utilização do patrimônio histórico cultural arquitetônico, deve-se criar uma 
reflexão a cerca da representação do planejamento turístico nesse processo. Planejar é 
permitir que os objetivos sejam atingidos mais facilmente, é prever possíveis desencontros 
ao longo da trajetória de realização das ações. O planejamento possibilita identificar as 
dificuldades que as organizações estão enfrentando ou irão enfrentar, criando alternativas 
para a superação destas. 
Duque caracteriza o planejamento como uma sistematização das ações e 
ordenamento das tarefas a serem realizadas com o intuito de atingir um objetivo, seja ele de 
curto, médio ou longo prazo, ou mesmo a prever caminhos para a realização deste 
(DUQUE, 2006, p. 13). A atividade turística sem planejamento tem grandes possibilidades 
de produzir mais impactos negativos que positivos, e que podem ser irreversíveis, tanto no 
que diz respeito ao patrimônio Histórico-cultural quanto ao patrimônio natural. 
Neste quadro, a compreensão das funções e dos objetivos mais amplos do turismo, 
assim como seus impactos, conduz quase que imediatamente à análise do posicionamento 
que o setor público apresenta em relação a esta atividade, ou seja, a importância que lhe 
atribui e as diretrizes que apresenta para seu desenvolvimento. Deve-se enaltecer que cabe 
aos governos municipais, já que estamos tratando de políticas em nível local, 
desenvolverem o turismo de forma sustentável, estimulando os ganhos do turismo em prol 
da população e evitando conflitos. 
Para tanto é necessário que os diversos departamentos e secretarias do município 
trabalhem juntos na criação destas políticas, para que o planejamento, implementação e 
controle da atividade turística estejam sempre em consonância com os anseios dos 
diferentes representantes da população local e seus visitantes e turistas. 
Pois como salienta Gastal, 
Já que o advento do turismo tende a crescer ainda mais é preciso também 
que junto a este crescimento se pense em uma nova dialética de gestão do 
turismo a partir de uma concepção que priorize os interesses locais ao 
mesmo tempo em que contribua para o desenvolvimento sustentável da 
mesma. (GASTAL, 2007, p.13) 
 
Pensar no processo turístico remete direta ou indiretamente a uma intervenção nas 
praticas sociais da comunidade. Nesse sentido deve-se ter um apurado censo de observância 
acerca da relação que se estabelece entre turismo, patrimônio e políticas públicas, pois essa 
intervenção pode ser de cunho positivo ou negativo. Sendo assim, entender a historia social 
da localidade e analisar a realidade em que ela se encontra é essencial para que se possa 
compreender a diversidade encontrada nas representações sociais e experiência cultural do 
local, de forma a identificar e criar políticas de turismo para o uso do patrimônio que visam 
estimular as práticas culturais sem que a comunidade perca a sua identidade. Pois o que se 
objetiva é a continuidade histórica. 
 
4. O PATRIMÔNIO 
 
Para melhor entendimento a cerca da relação entre políticas públicas, turismo, 
patrimônio e políticas públicas de turismo direcionadas para o uso e preservação do 
patrimônio fazem-se aqui uma explanação do conceito de patrimônio e os significados e 
valores atribuídos a ele com o passar dos anos. 
Escrever sobre um patrimônio histórico não é dizer simplesmente que ele é uma 
representação do passado – ele representa uma viagem no tempo, que permite ao visitante 
inúmeras sensações físicas e emocionais através de vários equipamentos que remontam a 
seu passado e que dão sentido à origem de seus costumes e a história da sua vida, família, 
cidade ou mesmo do seu país. (FUNARI e PINSKY, 2005 apud PERINOTTO e SANTOS 
2011). 
O turismotem o patrimônio como um dos principais produtos de comercialização. 
Entender o patrimônio seja ele de qual tipo for - cultural, histórico, natural e arquitetônico 
consiste em entender a dinâmica a qual ele se associa, o conjunto de valores e significados 
simbólicos que tal patrimônio representa. 
A definição de patrimônio pressupõe a atribuição de significados a diversos bens, 
sejam eles materiais ou imateriais. Tal concepção estabelece uma relação direta com os 
conceitos de identidade, nacionalidade e modernidade, uma vez que o reconhecimento do 
patrimônio como fator determinante no processo de formação cultural reflete-se nos valores 
compartilhados pelo grupo de modo a reforçar a identidade e contribuir para a construção 
da memória social e histórica. Além disso, as concepções que envolvem a definição de 
patrimônio também apresentam momentos em que sua definição se relaciona com os 
conceitos da historia, arqueologia, arquitetura e arte. 
De acordo com Dias (2006), a concepção de patrimônio evoluiu durante a Idade 
Média, passando a ser associada à idéia de algo que se respeita que é sagrado. Não 
obstante, durante o período renascentista o patrimônio começou a ser identificado com o 
passado histórico, que apesar de suas singularidades se diferencia do presente por 
representar outra época, idealizada de grandes realizações humanas. É a partir desse 
período que artefatos, peças, objetos, escultura e monumentos das antigas civilizações 
egípcias, grega e romana tornam-se ícones e passam a ser reconhecidos como produtos 
culturais de uma época determinada e são dotados de valor artístico pelos renascentistas. 
É por meio dessa valorização do passado que se agregou ao conceito de 
patrimônio um interesse histórico e artístico. Nesta perspectiva buscou-se recuperar e 
conservar os bens do passado. Há uma difusão no processo de valorização das antiguidades 
e reforço a identidade das civilizações. Tal difusão refletiu-se também na educação, uma 
vez que o patrimônio e o passado histórico passam a ser cultuado e venerado como objeto 
de estudo. Jovens da nobreza viajavam para as regiões onde se encontravam o patrimônio 
monumental de civilizações antigas para se educarem. 
Além disso os bens e coleções da aristocracia abrigados em museus passam a ter 
um importante papel político no processo de fortalecimento dos recém-criados Estado-
nação. Desse modo, além do valor histórico e artístico cultural, o patrimônio adquiriu um 
significativo valor político e simbólico na construção da identidade nacional e representante 
interesses gerais da nação. 
 
4.1. Conservação e preservação dos bens patrimoniais 
 
A valorização do passado com parte integrante e fundamental para a formação 
histórica da nação e da identidade local se faz presente em diversas discussões de nosso 
tempo, questões como preservação e conservação dos bens patrimoniais torna-se referência 
e propostas de ações e projetos visão garantir que o patrimônio seja respeitado, conservado 
e preservado. A Constituição Federal Brasileira de 1988 prevê Leis objetivam anular atos 
lesivos ao patrimônio público, histórico e cultural. 
Art. 5°- Todos são iguais Perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no 
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
LXXIII- Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que 
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o 
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao 
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, 
isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; (Lei LXXIII, 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988). 
 
A integração das políticas públicas de turismo e do patrimonio vem justamente 
para se fazer cumprir esse importante papel não só no processo de valorização e 
conservação do patrimônio local, mas também como novas formas de se pensar no 
patrimônio histórico cultural como um agente educador de uso coletivo e que vê na 
atividade turística uma combinação de inter-relacionamentos de produção de serviços, além 
de relevante fator de integração entre a prática social e cultural e gerador de conhecimento 
e troca de informações interculturais. 
Os artigos Art. 23°, 24° e 30° da Constituição Federal Brasileira dispõem sobre 
competências da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios no que se refere 
à proteção de bens patrimoniais. 
Art. 23- É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios: 
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, 
artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os 
sítios arqueológicos; 
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e 
de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
concorrentemente sobre: 
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e 
paisagístico; 
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens 
e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada 
a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. 
 
Segundo Possati (2005) para que se pense em um processo de conscientização da 
população residente sobre a importância da preservação do patrimônio histórico cultural é 
necessário que se conheça quais os bens existentes na comunidade e a partir daí iniciar o 
processo de reconhecimento desse legado cultural. E mais ainda, que a atividade turística 
pode e deve ser utilizada como forma de propagação do aprendizado e que a educação 
escolar pode-se utilizar de alternativa para propiciar um melhor condicionamento para o 
desenvolvimento da atividade turística dentro da comunidade. 
 
4.2. Patrimônio de Diamantina 
 
Segundo o IPHAN Diamantina conta com monumentos significativos para a 
História da Arte e da Arquitetura no Brasil, são diversas igrejas, casas, prédios e 
construções arquitetônicas no estilo colonial etc. que chama atenção não só pelo requinte e 
pela riqueza de detalhes, mas também pelo contexto histórico. 
A cidade possui 14 bens patrimoniais de valor histórico e cultural reconhecido e 
inscrito no livro do tombo, sendo que, dentre eles 13 estão inscritos no Livro Belas Artes e 
um está inscrito no Livro Belas Artes e no Livro Histórico. 
Entre os bens tombados e inscritos no Livro Belas Artes, temos o Conjunto 
arquitetônico e urbanístico da cidade de Diamantina, a Casa à Praça Juscelino Kubitschek 
(Edifício do Foro), originalmente destinada à residência particular, serviu á Câmara 
Municipal, atualmente é utilizada como Foro Municipal; a casa Muxarabi localizada à Rua 
Francisco Sá; a Casa do Padre Rolim denominada atualmente como Museu do Diamante; 
Casa com o forro pintado também conhecida como casa do Intendente Câmara; Casa do 
Mercado na Praça Barão de Guaicuí; Casa da Chica da Silva, localizado na Rua Lalau 
Pires, atualmente sede do IPHAN. 
Como bem de valor histórico e religioso tem Igreja da Ordem Terceira de Nossa 
Senhora do Monte do Carmo, Igreja de Nossa Senhora das Mercês, Igreja de Nossa 
Senhora do Amparo, Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Igreja de Nosso Senhor do 
Bonfim, Igreja de São Francisco de Assis, Igreja Matriz de Sant´Ana.Todos os bens citados 
estão inscritos no Livro Belas Artes, sendo que a Igreja Matriz de Sant´Ana esta inscrita 
também no Livro Histórico.Segundo o IPHAN todos estes bens foram tombados incluindo 
todo seu acervo. De acordo com informações dos atrativos turísticos de Diamantina, 
encontradas no Site Oficial, todas as igrejas são abertas a visitação de segunda a sábado e 
cobram um taxa de visitação simbólica. 
E existem outros que ainda que não seja tombado, possui a mesma importância 
tanto para a histórica do município como para a atividade turística, um exemplo é a Casa de 
Juscelino Kubitschek, o Passadiço da Rua da Gloria entre outros, que apesar de não ser 
inscrita no livro do tombo possui uma grande representatividade histórica, política e social. 
Assim pode-se ver o quanto é importante a valorização e preservação destes bens 
como forma de reconhecimento e identidade local e também como um potencializador do 
turismo cultural. Não basta somente intuir ou vislumbrar as capacidades de aproveitamento 
turístico de uma determinada localidade, mas também, deve-se pensar e criar mecanismos 
que possibilitem que esta atividade se desenvolva de forma a contribuir tanto 
economicamente quanto socialmente para a comunidade, sem que isso interfira de 
negativamente no desenvolvimento local. 
 
5. POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O USO DO PATRIMÔNIO TURÍSTICO DE 
DIAMANTINA 
 
É preciso considerar que um patrimônio comercializado através do turismo deve 
possuir, de antemão, uma relação de identidade e de memória consolidada com a população 
local, observando se os autóctones o consideram como um bem que deve ser respeitado e 
preservado, para que, em um segundo momento possa "dividi-lo" com os visitantes, através 
das práticas do Turismo Cultural. 
A implantação da atividade econômica do turismo, por menor que seja a localidade, 
não deve implicar numa descaracterização acelerada de elementos que, a princípio, 
constituíam o próprio atrativo cultural: “o turismo se incorpora para agregar valores e não 
para subtraí-los” (SIMÃO, 2001, p.69) 
Nesta abordagem faz necessária a aplicação de políticas que visem o uso consciente 
e sustentável do patrimônio, como um elemento primordial para o desenvolvimento do 
turismo baseado em atrativos culturais. Uma ampla articulação entre as políticas de gestão 
pública e os interesses da iniciativa privada, bem como do estabelecimento de parcerias 
com a população, deve agir potencializador tanto para a atividade turística como para a 
qualidade de vida local. Sendo assim, torna se necessário, a promoção de estratégias 
coerentes no sítio receptor abrangendo tanto o conhecimento aprofundado da oferta como 
da demanda por produtos turísticos. 
Apesar das ações relacionadas às políticas públicas para o turismo em Diamantina 
estarem em seu inicio, nota-se o esforço dos órgãos responsáveis do município para buscar 
novos mecanismos de preservação do patrimônio e garantir que o processo preservação e 
conservação do patrimônio histórico e cultural local seja efetivo. 
A partir de informações que estão disponíveis ao público no blog da Coordenadoria 
de Patrimônio de Diamantina (http://coordenadoriapatrimoniodtna.blogspot.com.br/), pode-
se ter uma idéia do que esta sendo feito em relação à preservação do patrimônio histórico e 
cultural do município, são diversas atas de reuniões, leis e decretos que dispõe sobre a 
nomeação de membros para os setores e a preservação do patrimônio. 
A fim de trabalhar essa questão do uso do patrimônio foi criada pela lei nº. 3041 de 
25 de outubro de 2005 a Coordenadoria de Patrimônio Cultural de Diamantina. A partir daí 
novos caminhos foram tomados pensando-se na preservação do patrimônio cultural de 
diamantina. Criou-se o Conselho Municipal de Cultura e o Fundo Municipal de Políticas 
Culturais – FMPC, aprovado pela Câmara Municipal na Lei Nº. 90/2010. 
Vinculado diretamente à Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio, o 
FMPC tem por objetivo financiar as políticas públicas municipais de cultura, bem como 
financiar as ações de preservação, resgate, valorização, promoção e conservação do 
patrimônio histórico, cultural, material e imaterial protegido de Diamantina através da 
abertura de editais anuais, para a apresentação de projetos a serem custeados pelo Fundo 
Municipal de Políticas Culturais – FUMPC. 
Assim, observa-se que o poder público de Diamantina, tem trabalhado no sentido de 
promover a preservação do patrimônio e conseqüentemente promover este patrimônio 
como atrativo turístico. No entanto, cabe aqui refletir sobre a relação dessas políticas 
preservacionista com o uso que se dá ao patrimônio. Pois como disse Souza & Moraes, 
incorre-se no perigo de compreender o patrimônio apenas como elemento agregador de 
recursos públicos e privados, direcionando as políticas de preservação apenas àqueles bens 
capazes de produzir/angariar renda para os municípios. 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Após esta analise das políticas publicas para o patrimônio turístico e da importância 
histórica do município de Diamantina tanto para a comunidade local quanto para os 
visitantes em termos de atividade turística, dentro de um contexto em que a transformação 
de um local em um patrimônio parte inicialmente da sensibilização da população local, 
questiona-se qual o entendimento e visão que os moradores do município detêm sobre a 
questão do patrimônio histórico potencialmente turístico. 
É evidente que patrimônio histórico, memória e identidade caminham juntos. Neste 
sentido, de uma maneira geral, o patrimônio serve como uma ponte entre o passado e o 
presente, na intenção de manter viva a memória de um lugar. Então a memória colocada 
aqui pode ser denominada memória social, pois está relacionada à memória de uma 
sociedade junto aos eventos cívicos que marcaram sua construção. 
Se as culturas e o patrimônio histórico local são reconhecidos como fortes atrativos 
turísticos para a cidade é preciso se ter um correto dimensionamento desses bens difusão 
por meio de uma política integrada, voltada para o segmento do turismo cultural, concebida 
pelo Conselho Municipal de Turismo. Sendo assim, é importante ressaltar que a valorização 
da sociedade para com o seu patrimônio se dá a parti da importância atribuída a este 
patrimônio por estes agentes sociais. E a valorização deste patrimônio como parte 
integrante e indispensável para a identidade e caracterização local é o que diferencia a 
cidade de das outras. 
Salienta-se também a importância de se trabalhar políticas públicas ligadas ao 
turismo como forma de manter a identidade cultural de um país e de um povo, uma vez que 
estas vêem carregadas de medidas preservacionistas com o intuito de garantir o equilíbrio 
entre o crescimento e o progresso sem desaparecer o passado e a memória da sociedade no 
desenvolvimento geral em contraste com a atividade turística, principalmente quando se 
trabalha na esfera do planejamento e da gestão dessa atividade. 
Percebe-se que o processo de planejamento do turismo, bem como o 
estabelecimento de políticas públicas, relacionado à vocação e adequado à oferta e à 
demanda turística é de competência do setor público, seu papel vem ganhando importância, 
na medida em que, desempenha a função de regulador da atividade e de responsável pela 
infra-estrutura básica necessária. Os esforços conjuntos e contínuos entre os agentes 
envolvidos conduzirão ao desempenho positivo da atividade turística no município. 
Nota-se também que algumas limitações vieram a dificultar a execução deste 
trabalho, a principal delas está na carência no que concerne a informações básicas sobre o 
setor turísticos, nos órgãos públicos, este problema esta na fragilidade institucional quando 
se trabalha com o turismo na escala local. No entanto, ainda que seja em âmbito resumido 
consegue-se extrairinformações significativas no que diz respeito á questão patrimonial de 
Diamantina e o que os órgão públicos vem fazendo em relação à preservação, conservação 
e uso do patrimônio local. 
Neste sentido, tal trabalho buscou questionar as dinâmicas de turismo, políticas 
públicas e patrimônio cultural, vivemos um discurso de preservar, manter e etc., onde na 
maioria das vezes está escondido outro discurso elitista que acaba por tirar a possibilidade 
dos atores sociais criarem novas dinâmicas culturais e de caráter de cidadania a partir de 
políticas públicas de inclusão social, sensibilização, valorização da cultura, dentre outros 
fatores que possam fazer com que o turismo seja um forte aliado neste processo de 
educação e valorização do patrimônio histórico local, ao mesmo tempo em que este esteja 
amplamente relacionado com a visitação comercial se tornando uma forte estratégia de 
promover e contribuir para o desenvolvimento de uma localidade. 
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