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Resumo Crimes Contra o Patrimônio

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FURTO SIMPLES - Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa
OBJETO JURIDICO – PATRIMONIO
OBJETO MATERIAL – PESSOA /COISA QUE RECAI A CONDUTA
SUJEITO ATIVO-QUALQUER PESSOA (MENOS O PROPRIETARIO)
SUJEITO PASSIVO – O PROPREITARIO OU POSSUIDOR 
ELEMENTARES- SUBTRAIR COISA ALHEIA MOVEL
CLASSIFICAÇÃO – Comum, doloso, forma livre, comissivo, de dano, material e instantâneo.
REPARAÇÃO DE DANO – ART 16, CP (Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida)
TENTATIVA DE FURTO – ART 17, CP (Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime)
EX: quando inexistia a coisa que queria furtar, vitima abordada na rua sem dinheiro (dinheiro em casa)
PRINCIPIO DA INSIGNIFICANCIA – é o livramento da pena quando é considera um furto insignificante como por exemplo o furto de um extrato de tomate, ou uma carne em estado de necessidade e falta de alimente
ISENÇAO DE PENA – é isento de pena se o agente dor cônjuge, ascendente, ou descendente do ofendido.
SE FURTAR E DEVOLVER NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRAVA NÃO É CONSIDERADO FURTO – Peguei por engano o livro do meu amigo que é igual ou meu , e devolvo
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. (quando a subtração é praticada durante o repouso noturno, diminuindo a vigilância durante o repouso)
EXEMPLOS:
Trabalho durante a noite e durmo de dia - não se aplica
Furta meu celular às 22 horas na balada – não se aplica
Saído da festa e roubaram meu carro – se aplica
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.( o juiz pode determinar diminuir a pena ou aplicar multa)
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. (energias tais como radioatividade, genética de reprodutores – sêmen, mecânica, ar comprimido, vapor de água, etc)
	
EXEMPLOS:
Estou construindo uma casa e peço emprestada a energia para o vizinho – não se aplica
Estou construindo e pego energia sem permissão – se aplica 
FURTO QUALIFICADO - § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; a violência deve ser contra obstáculo que dificulta a subtração e não contra a própria coisa, não se classifica se for inerente a própria coisa. 
EXEMPLOS:
Quebrar vidro pra roubar bolsa – vidro é proteção neste caso – não se aplica
Quebrar vidro pra roubar carro – vidro é um obstáculo – se aplica 
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; 
Abuso de confiança – Tem credibilidade com a vitima, relação particular não se configura aos demais participes.
EX: Empregada ou parente cuida da casa enquanto os donos estão viajando e furta objetos da residência (facilidade em relação estreita )
FRAUDE – Enganação (Obs: diferente de estelionato, neste caso engana pra conquistar a vitima, abaixar a guarda , não tem adesão da vitima. Vitima não perceber a subtração )
EX: Agente fala que é do de uma Empresa e furta objetos da casa do cliente.
ESCALADA – Entrada por via anormal predominado a opinião de que tal entrada requer emprego de meio instrumental – escada ou esforço incomum.
EX: Agente sobe um muro de 4 metros. 
DESTREZA – Ação dissimulada e especial habilidade do agente, não configura arrebatamento violento ou inopinado.
EX: No ônibus, agente abre a bolsa e furta celular sem a vítima perceber (se a mesma perceber não se classifica qualificado e sim furto simples)
III - com emprego de chave falsa; (usar chave verdadeira ou a copia dela não é valido ) – é considerado falso tudo que é utilizado pra abrir (grampo, fio , clips,etc)
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. ( é aplicável exceto no caso de abuso de confiança que é extremamente particular ) - se for dois menores não se aplica - AMBOS OS AGENTES RESPONDEM PELO MESMO CRIME
§ 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 199 - mesmo caso do artigo 157 inciso IV
FURTO COMUM - Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. (CRIME É PROPRIO E NÃO COMUM)
OBJETO JURÍDICO – A PROPRIEDADE OU POSSE LEGÍTIMA
SUJEITO ATIVO – O CONDOMINO ,COOPROPRIETRARIO OU SÓCIO
SUJEITO PASSIVO – // // OU 3 PESSOA LEGITIMA POSSUIDORA
AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA 
CONCURSO DE PESSOA – SOCIA COAUTOR.
§ 1º - Somente se procede mediante representação.
§ 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que tem direito o agente. ( fungível – coisa substituível e quantificada ) 
EX: se for animal e pegar 5 de 10 – pode ter variação do peso – infungível – se aplica
EX: Se for 100 pneus idênticos, pegar 5 de 10 – e fungível – não se aplica
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ROUBO - Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
OBJETO JURIDICO – Patrimônio, posse, liberdade individual e integridade física.
SUJEITO ATIVO – Qualquer pessoa 
SUJEITO PASSIVO – Proprietário, possuidor ou terceiro que sofra a violência.
OBJETO MATERIAL – PESSOA E COISA ALHEIA MOVEL
CONSUMAÇÃO – quando a coisa e retirada da esfera de disponibilidade do ofendido e fica em poder mesmo que passageiro do agencia.
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: A nossa jurisprudência vem entendendo que quando se trata do delito de roubo, impossível a aplicação desta, em razão de que o meio de execução é exercido de forma violenta sobre a vitima. 
CLASSIFICAÇÃO – Comum, doloso, de forma livre, de dano, material e instântanio. 
TENTATIVA - Somente no Roubo Próprio (Caput)
	
CRIME IMPRÓPRIO – subtrair e depois violência para assegurar a impunidade do crime ou detenção da coisa 
	
TENTATIVA DO ROUBO IMPROPRIO – 1- nao é aceito: o agente usa da violencia ou grave ameaça e o crime esta consumado/ ou o crime nao sera improprio e sim furto consumado ou tentado 2- é aceito: quando depois de subtrair a coisa o agente é preso ao tentar usar violancia ou grave ameça para assegurar a posse do objeto ou sua impunidade.
	
CONSUMAÇAO - com o emprego de violencia ou grave ameaça contra pessoa após a subtração.
EXEMPLO: roubo a casa e ao sair a vizinha ver o mesmo a ameça a nao deunciar. 
 
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
	ESPECIES DE VIOLÊNCIA 
	VIOLÊNCIA PRÓPRIO -  a violência física, a vis corporalis, que é praticada pelo agente a fim de que tenha sucesso na subtração criminosa.
	VIOLÊNCIA IMPRÓPRIO -  é praticada pelo agente, não usando de violência física, utiliza qualquer meio que reduza a possibilidade de resistência da vítima (parte final do art. 157, caput, CP), Ex.: emprego de narcóticos
	VIOLÊNCIA IMEDIATA/DIRETA - é a violência física exercida contra pessoa de quem se quer subtrair os bens.
	VIOLÊNCIA MEDIATA – INDIRETA -é a violência empregada contra pessoas que são próximas da vítima ou, mesmo, contra coisas, configurando-se como grave ameaça.
	VIOLÊNCIA FÍSCA
	VIOLÊNCIA MORALOBS: 1- DIFERENÇA ENTRE ROUBO IMPRÓPRIO E VIOLÊNCIA IMPRÓPRIA – No roubo próprio, que está disposto no caput do artigo 157, do CP, a violência ou grave ameaça é exercida antes ou durante a subtração, como meio executório do roubo. Já no roubo impróprio, descrito no § 1º do artigo 157, a violência ou grave.
2 – DIFERENÇA ENTRE VIOLÊNCIA PRÓPRIA E IMPRÓPRIA – Violência própria é aquela em que o agente, com emprego de força física, lesiona a vítima. Na violência imprópria o agente reduz o sujeito passivo à incapacidade de resistir, ex: emprego de sonífero.
CRIME MAJORADO – (não é qualificado) - 
§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:
I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;
ARMA DE BRINQUEDO – Gera medo então se configura roubo devido a ameça porém não serve para aumento de pena ocorre BIS IN IDEM.
ARMA – Gera ameaça e a vítima corre risco de vida.
ARMA IMPRÓPRIA – objeto inapropriado, se tiver a utilização além de causar o medo é considerado como aumento de pena – EX: Canivete, faca, etc.
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; admite –se o concurso de agentes (nao precisa que sejam as duas pessoas iniputáveis)
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância. A reporovabilidade tem que ser maior, tem que conhecer e ser a causa.
ANDAR COM 10 MIL NA PASTA – NÃO SE APLICA
CARRO DE TRANSPORTE DO BB – SE APLICA 
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) – EX: levar a vitima para sacar o dinheiro
CRIME QUALIFICADO – LATROCÍONIO: homicídio com objetivo de roubo, ou roubo seguido de morte ou de graves lesões corporais da vítima.
CRIME ÚNICO – COMPLEXO
LESAO LEVE – NÃO QUALIFICA , E ROUBO SIMPLES 
LESAO GRAVE – APLICA 
TENTATIVA – se o agente fere gravemente a vitima mas não consegue subtrair a coisa é aplicado paragrafo 3 do 157.
	OBS: imagine-se um agente que, para assegurar a impunidade do crime de roubo, decide matar o ofendido, como acontece frequentemente. Há latrocínio ou concurso entre o roubo e o homicídio do artigo 121, § 2º, V, CP (chamado de homicídio conexivo)? A norma do latrocínio é especial ao homicídio conexivo; sendo assim, neste caso haverá latrocínio. Qualquer outro crime, que não seja o de roubo, configurará concurso com o homicídio qualificado pela conexão consequencial. 
	HOMICIDIO E SUBTRAÇÃO CONSUMADOS
	Deve haver latrocionio consumado e nao homicido qualificado em casos de concurso com crime contra o patrimonio consumado . EX: nao importa se a morte ocorreu de dolo ou culpa do agente ao roubar carro cm arma de fogo, desclassifica. 
	HOMICIDIO CONSUMADO E SUBTRAÇÃO TENTADA
	STF – a latrocínio quando o homicidio se consuma ainda que não realize o agente a subtração da coisa- furto + homicídio (LATROCIONIO CONSUMADO)
	HOMICIDIO TENTADO E SUBTRAÇÃO CONSUMADA
	Tentativa de latrocínio
	HOMICIDIO TENTADO E SUBTRAÇÃO TENTADA
	Tentativa de latrocínio
OBS: se a real intenção do agente era a morte da vitima , a não subtração de pertence seu anula a condenação de latrocínio
Se o agente mata a vitima por outro motivo e de depois aproveita e rouba se classifica como roubo com furto e não latrocínio 
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal de natureza grave, a pena é de reclusão, de cinco a quinze anos, alem da multa; se resulta morte, a reclusão é de quinze a trinta anos, sem prejuizo da multa.
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de cinco a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 
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EXTORSÃO - Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
OBJETO JURIDICO – PATRIMONIO, A LIBERDADE E A INCOLUMIDADE PESSOAIS
SUJEITO PASSIVO – QUALQUER PESSOA INCLUSIVE A QUE FOI CONTRAGIDA SEM SER LESIONADA PATRIMONIAL
ELEMENTARES- CONTRAGER MEDIANTE A VIOLENCIA OU GRAVE AMEAÇA
CLASSIFICAÇÃO – CRIME COMUM QUANTO AO SUJEITO , COMPLEXO EM SUA OBJETIVIDADE JURIDICA ,DOLOSO,DE FORMA LIVRE,COMISSOVO E FORMAL, EMBORA PARA ALGUNS SEJA MATERIAL.
CONSUMAÇÃO: 1- FORMAL (com o comportamento da vitima tolerando que se faça ou deixando de fazer alguma coisa sem dependência da obtenção do proveito/ SE CONSUMA QUANDO A VITIMA E EXTORQUIDA 
MATERIAL (a consuma se da com a obtenção da indevida vantagem econômica ) 
TENTATIVA – 1- FORMAL (ocorre quando ameaça a vitima e ela por circunstancias alheias a vontade do agente não cede as exigências deste)
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade. não se fala em concurso de pessoas
§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior. Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90
§ 3º Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 2º e 3º, respectivamente. (Incluído pela Lei nº 11.923, de 2009)
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EXTORÇÃO MEDIANTE SEQUESTRO - Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 (Vide Lei nº 10.446, de 2002)
Pena - reclusão, de 8 a quinze anos, e multa, de cinco contos a quinze contos de réis.
OBJETO JURIDICO, SUJEITO PASSIVO E PASSIVO – iguais a extorsão comum.
ELEMENTARES – SEQUESTRAR PRIVANDO A LIBERDADE
CLASSIFICAÇÃO – CRIME COMUM QUANTO AO SUJEITO , COMPLEXO EM SUA OBJETIVIDADE JURÍDICA: Doloso, de forma livre, comissivo, formal e permanente.
CONSUMAÇÃO: Com o sequestro ou seja quando priva a liberdade da vítima, mesmo que não aja subtração é considerado consumado. 
TENTATIVA – admite-se mais gera polêmica ainda.
§ 1o Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha. Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
Pena - reclusão, de doze a vinte anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)
** PRAZO começa a contar a partir do momento que priva a vitima da libertadade
 NESTE CASO SÃO AUMENTO DE PENAS ESPECIAIS 
§ 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave
Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos. ( O resultado deve ser sofrido pelo proprio sequestrado e nao pela pessoa de quem se exigiu vantagem)
§ 3º - Se resulta a morte: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.
 Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. 
§ 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços
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ESTELIONATO - Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, medianteartifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.
OBJETO JURIDICO – O PATRIMÔNIO
SUJEITO ATIVO – QUALQUER PESSOA
SUJEITO PASSIVO – QUALQUER PESSOA, porém deve ser determinada, nao pode contra pessoa incerta e existe dois passivos de a enganada for diversa da prejudica.
CONSUMAÇÃO- CRIME MATERIAL consuma – se no momento em que o agente obtém vantagem ilícita em prejuízo alheio
CLASSIFCAÇÃO: COMUM QUANTO AO SUJEITO ,DOLOSO,MATERIAL E INSTANTANEO
CONCURSO DE PESSOA – SOCIA COAUTOR.
§ 1º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no art. 155,
§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:Disposição de coisa alheia como própria -I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia como própria;
Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria -II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa própria inalienável, gravada de ônus ou litigiosa, ou imóvel que prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em prestações, silenciando sobre qualquer dessas circunstâncias;
Defraudação de penhor-III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por outro modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;
Fraude na entrega de coisa -IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa que deve entregar a alguém;
Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro -V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou agrava as conseqüências da lesão ou doença, com o intuito de haver indenização ou valor de seguro;
Fraude no pagamento por meio de cheque VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento.
§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência.
Estelionato contra idoso
§ 4o Aplica-se a pena em dobro se o crime for cometido contra idoso. (Incluído pela Lei nº 13.228, de 2015)
	confronto entre roubo e extorsão
	Ambos são crimes continuados, porem não idênticos –ART 71,CP - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. 
	Confronto entre roubo e estelionato
	há roubo qualificado e não estelionato quando as vitimas são atraídas ao local do crime por meio fraudulento e lhe es subtraído mediante violência ou grave ameaça –EX.com uso de arma
	Confronto entre roubo e extorsão mediante sequestro
	 Os agentes que ameaçam com arma de fogo para subtrair veiculo e carteira ,em seguida levando ao banco para sacar e aplicado artigo 157,2º I E II e não o 159 
	Roubo e furto
	Ambos não são da mesma espécie não tem continuidade
	Confronto com roubo e extorsão ou com aumento do parag. 1 -158 artigo
	Antes o sequestro relâmpago era punido pelo artigo 157,agora e pelo 158 .
	Extorsão e roubo
	Se a vitima entrega é extorsão ,se lhe é retirado é roubo. – crime continuado

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