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Fundamentos de MACROECONOMIA

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TEORIA MACROECONÔMICA 
ECONOMIA 
E MERCADO 
Profª . Izabel 
1 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Definição 
 
Conjunto de modelos que procura 
explicar o funcionamento da 
economia a partir da interação entre 
as variáveis econômicas agregadas 
(variáveis macroeconômicas). 
2 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS 
• Consumo Nacional 
• Poupança Nacional 
• Investimento Nacional 
• Gastos do Governo 
• Produto Nacional 
• Nível de Emprego 
• Nível Geral de Preços 
• Exportações 
• Importações 
• Etc 
3 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
METAS DE POLÍTICAS MACROECONÔMICAS 
• Pleno Emprego dos Recursos 
Produtivos (Reduzir Desemprego); 
Busca empregar o máximo dos seus Recursos produtivos 
• Estabilidade de Preços (Controlar Inflação) 
Renda ↓ → P↑ → Sobra produtos no mercado 
• Distribuição Socialmente justa da Renda 
↑ Qualidade de vida 
• Crescimento e Desenvolvimento Econômico 
Crescimento →Renda per capita 
Desenvolvimento Econômico → Indicadores Sociais 
4 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
FUNÇÕES DO GOVERNO 
Reguladora: Legislação tributária, 
previdenciária, trabalhista, 
consumidor, etc. 
Provedora de Serviços Públicos: 
Educação, Saúde, Segurança, infra-
estrutura básica, etc. 
Distributiva: Programas de 
benefícios sociais (bolsa família, 
seguro desemprego, etc). 
5 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
AS RECEITAS DO GOVERNO 
IMPOSTOS: Imposto de Renda, IPTU, IPVA, 
etc (diretos); e ICMS, IPI, etc (indiretos) 
TAXAS: Iluminação pública, turismo, 
limpeza, etc. 
CONTRIBUIÇÕES: Previdência; Cofins, 
Contribuição Social;etc. 
OUTRAS RECEITAS: aluguel, receita de 
concessão se serviços públicos, juros, etc. 
6 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Serviços Públicos: segurança, saúde, 
educação, manutenção do patrimônio 
público (estradas, hospitais, escolas,etc.), 
etc. 
Benefícios Sociais: bolsa família, Prouni, 
seguro desemprego Previdência Social; 
Funcionalismo Público; 
Investimentos Públicos: rodovias, 
hospitais; 
Encargos Financeiros: juros da dívida. 
7 
AS DESPESAS DO GOVERNO 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
ORÇAMENTO DO SETOR PÚBLICO 
• Instrumento de controle das finanças 
públicas previsto na constituição, pelo qual 
são controladas as 
Receitas e Despesas e 
Investimentos do 
Governo, bem como a 
origem e aplicação dos 
recursos. 
 
• Orçamentos: União, Estados e Municípios. 
8 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
ORÇAMENTO DO SETOR PÚBLICO 
• RESULTADO PRIMÁRIO 
Receita menos Despesa ANTES de 
pagar o juros da dívida 
– Superávit Primário = RG - (DG – juros da divida) > 0 
– Déficit Primário = RG - (DG – juros da divida) < 0 
 
• RESULTADO PÚBLICO = RG - DG 
• Superávit Público → RG – DG > 0 
• RG > DG → Aumentar os Gastos → RG = DG 
• Déficit Público → RG – DG < 0 
• RG < DG→ Empréstimo → ↑dívida pública →Juros. 
 9 Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
O MODELO DE EQUILÍBRIO NO MERCADO DE 
BENS E SERVIÇOS 
No mercado de bens e 
serviços são determinados: 
o produto ou renda de 
equilíbrio; e o nível geral de 
preços da economia. 
10 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
A DEMANDA GLOBAL (DG) 
 Corresponde aos gastos dos agentes econômicos na aquisição 
de bens e serviços finais da economia. 
 
DG = C + G + I + X 
 
C = gastos de consumo das famílias; 
G = Gastos em consumo pelo governo; 
I = gastos na aquisição de bens de capital pelo setor 
privado e público, acrescido da variação de 
estoques; 
X = vendas de mercadorias e serviços aos 
estrangeiros. 
11 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
OFERTA GLOBAL (OG) 
• Corresponde ao valor de todos os bens e 
serviços finais ofertados no mercado. 
 
OG = PIB + M 
PIB = valor correspondente a todos os bens e 
serviços finais produzidos dentro das 
fronteiras geográficas do país; 
M = valor dos bens e serviços adquiridos no 
exterior. 
12 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
SITUAÇÃO DE EQUILÍBRIO 
 OG = DG 
PIB + M = C + G + I + X 
PIB = C + G + I+ X – M 
PIB = RENDA (Y) =OG 
 
Modelo de equilibrio: 
PIB = OG e DG = C + G + I + X – M 
13 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
DECOMPONDO A DEMANDA GLOBAL (DG) 
 
O Consumo (C) 
 
C = f (Renda, taxa de juros, prazos de 
financiamentos, expectativas,........) 
DG = C + I + G + X - M 
14 
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Izabel 
O INVESTIMENTO (I) 
 • I = f (Renda; Taxa de Juros; Taxa de Câmbio; 
políticas públicas; poupança Externa; poupança 
interna; expectativas....) 
• Duplo Papel : 
• Afeta a Demanda: Na fase inicial, quando 
acontecem os gastos com aquisições de 
equipamentos e instalações; 
• Afeta a Oferta: Pela expansão da capacidade 
instalada da economia, que resulta no aumento da 
produção. 
15 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
GASTOS DO GOVERNO (G) 
• Função da arrecadação (Tributos) é 
definido pelas políticas do governo 
determinadas no orçamento público. 
 
• Por sua vez a arrecadação tributária é 
função da Carga Tributária proposta 
pelo governo e aprovada pelo 
legislativo; e da Renda da economia. 
16 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
EXPORTAÇÕES (X) 
e IMPORTAÇÕES (M) 
 • AS EXPORTAÇÕES (X) 
 Função basicamente da Renda Externa 
(Crescimento econômico mundial); da 
competitividade dos produtos; das tarifas e 
barreiras internacionais e da Taxa de 
Câmbio. 
• IMPORTAÇÕES (M) 
 Função da Renda, da Taxa de Câmbio e das 
tarifas e barreiras impostas pelo governo. 
17 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
ECONOMIA E MERCADO 
Profª . Izabel 
MACROECONOMIA 
 
MOEDA 
INSTRUMENTO UTILIZADO PARA 
VIABILIZAR AS TROCAS DE MERCADORIAS 
E SERVIÇOS EM UM SISTEMA ECONÔMICO. 
18 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
EVOLUÇÃO DA MOEDA 
ESCAMBO: 
• TROCA DE MERCADORIAS POR MERCADORIAS (NÃO EXISTÊNCIA DE MOEDA) 
MOEDA-
METÁLICA 
• Sem dúvida, de todas as mercadorias, a preferência maior recaía, geralmente, sobre os metais, não 
só pela sua relativa escassez, mas, também, pela sua durabilidade e fácil divisibilidade. Muito 
embora o ferro, o cobre ,bronze , prata e o ouro. 
MOEDA-
PAPEL 
• Com o tempo, e diante da crescente demanda por tais certificados, as casas de custódia passaram 
a emitir certificados cujo valor global em circulação excedia o valor total dos metais preciosos ali 
depositados. A experiência acumulada pelos custodiadores mostrava que nem todos os 
depositantes resgatavam, ao mesmo tempo, seus depósitos. Além do mais, enquanto alguns 
vinham para reconverter seus certificados em ouro, outros vinham para depositar. Assim, com um 
encaixe metálico menor, era possível garantir a liquidez dos certificados, isto é, garantir as 
reconversões que, em média, na semana ou no mês, correspondia a apenas uma fração do total 
dos certificados em circulação. 
PAPAEL 
MOEDA 
• Com o crescimento do volume e valor das transações, o manejo de grandes quantidades de 
metais preciosos tornou-se problemático pelas dificuldades de transporte e os riscos envolvidos. 
Pouco a pouco, nota-se o aparecimento de casas de custódia desses metais em diversos pontos. 
Essas casas passaram a receber em depósito os metais preciosos dos comerciantes, emitindo em 
troca um recibo ou certificado de valor correspondente. Esse certificado recebeua denominação 
de moeda papel e era generalizadamente aceito nas transações. Sua característica principal era 
possuir lastro integral (100%) em ouro, isto é, a qualquer momento o possuidor do certificado 
poderia ir à casa de custódia emissora e reconvertê-lo em ouro ou prata. Daí sua crescente 
aceitabilidade como meio de pagamento em substituição aos próprios metais preciosos. 
19 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
AS FUNÇÕES DA MOEDA: 
INSTRUMENTO DE TROCA 
• Diretas (Economia de troca ou escambo) 
• Dupla coincidência de desejos; 
UNIDADE DE VALOR 
• A moeda serve para comparar o valor de diversas mercadorias. Serve 
como medida de valor de troca; 
• Ex: 1 kg de carne R$ 21,00 e 1kg Arroz R$ 3,00 
RESERVA DE VALOR (POUPANÇA) 
• Para que a moeda possa ser aceita em troca de mercadorias, é 
preciso que ela seja aceita na compra de outros bens e serviços. 
20 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
PROCURA POR MOEDA: 
• Mt = f(Y) 
• RELAÇÃO DIRETA COM A RENDA 
DEMANDA PARA 
TRANSAÇÃO: 
• Mp = f(y) → 
• RELAÇÃO DIRETA COM A RENDA 
(poupança) 
DEMANDA POR 
PRECAUÇÃO: 
• Me =f (r) 
• INVERSAMENTE RELACIONADA COM A TAXA 
DE JURO. (investimento real) 
DEMANDA PARA 
ESPECULAÇÃO: 
21 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
INFLAÇÃO 
Conceito: 
Aumento contínuo e generalizado no nível geral 
de preços da economia. 
 
•Inflação Demanda 
•Inflação de Custo (Oferta) 
•Inflação Inercial 
22 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Tipos da Inflação 
• Inflação Demanda: o tipo mais 
clássico de inflação, que consiste no 
excesso de demanda agregada em 
relação a oferta agregada 
(produção disponível de bens e 
serviços) em uma situação de pleno 
emprego. 
23 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Inflação Demanda 
 
 S 
 P 
 
 P3 D4 
 P2 
 D3 
 
 Pe 
 D2 
 P1 
 
 D1= C+ G + I + X - M 
 
 
 
 
 
 
 Y1 Ye Y 
 24 Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
A DEMANDA GLOBAL DA ECONOMIA PROVOCANDO VARIAÇÃO 
NO NÍVEL GERAL DE RENDA DA ECONOMIA 
SUPONDO: Aumento em “DG” 
 
Preço DG4 
 OG 
 DG3 
 DG1 DG2 
 
 
 
 
 
 Y 
 Y0 Ye Y1 
 
Y=PIB=OG 
0 
25 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
• 0 → Ye : Ociosidade em todos os setores da economia; 
– Se ↑Demanda →↓Estoque − Ociosidade − ↑Produção → 
↑Emprego →↑Renda →↑Demanda .... 
 A produção cresce e os preços permanecem constantes; 
• Ye → Y1: Alguns Setores estão em pleno Emprego. 
– ↑Demanda → ↑Produção → ↑Preço 
• Y1 . Pleno emprego da economia 
 
• Oferta tem que crescer → Investimentos; 
• Problema; Demanda cresce mais que a Oferta. 
Oferta precisa de um prazo de maturação para os 
investimentos (crescer). 
26 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Consequências possíveis: 
• 1º) Ociosidade: aumento no PIB com 
preços constantes (DG1 para DG2); 
• 2º) Pleno emprego em alguns setores e 
ociosidade em outros: aumento no nível 
geral de preços e aumento no PIB ( DG2 
para DG3); e 
• 3º) Pleno emprego: aumento no nível de 
preço sem aumento no PIB (DG3 para DG4) 
27 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Inflação Demanda 
• Algumas causas: Excesso de liquidez 
(moeda) na economia; excesso de 
gastos do Governo; forte 
incremento da exportações;etc 
• Algumas medidas: Aumento da taxa 
de juros; restrições de crédito; 
aumento dos impostos; etc 
28 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Inflação de Custos (Oferta): 
• Consiste na inflação provocada pelo aumento nos 
custos de produção da economia. 
 P S2 
 
 S1 
 P2 
 
 P1 
 D 
 Y 
29 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Inflação de Custos (Oferta): 
• Algumas Causas: Redução da fonte de matéria-
prima; aumento na demanda por matéria-
prima;monopólio e/ou oligopólio da fonte de 
matéria-prima,etc 
• Algumas medidas: Controle de preços pelo 
governo; abertura da economia ao comércio 
externo; captação de recursos externos; 
substituição da matéria-prima em alta (gasolina 
x Álcool); redução nos tributos; subsídios, etc. 
30 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
• Inflação Inercial: Comportamento 
psicológico dos agentes econômicos, que 
tendem a perpetuar as taxas anteriores 
nos preços correntes. (Comportamento do 
preço no passado incluído no presente). 
31 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Distorções Provocadas pela Inflação: 
• Concentração de Renda: alguns setores 
são protegidos pela inflação, como o 
setor financeiro, grandes empresas, que 
repassam nos preços a inflação. Os mais 
pobres ficam desprotegidos, pois não 
têm como aplicar os seus escassos 
recursos no mercado financeiro (pagam o 
“imposto inflacionário”). 
32 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA 
MACROECONÔMICA 
 (GESTÃO DA ECONOMIA) 
Políticas 
Fiscal 
Renda e 
Preço 
Cambial 
Monetária 
33 
Política 
Monetária 
Controle da 
oferta de moeda 
Controle do 
crédito; 
Controle direto 
da Taxa de juros 
OBJETIVOS BÁSICOS – POLÍTICA MONETÁRIA: Estabilidade de 
preços; favorecer o crescimento; e atrair o capital estrangeiro Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Alguns Instrumentos utilizados de Política Monetária 
Operações de Redesconto- Empréstimos 
do Banco Central aos bancos comerciais. 
consiste na liberação de recursos pelo 
Banco Central aos bancos comerciais, por 
empréstimos ou redesconto de títulos. 
• Aumenta as operações: aumenta o 
estoque de moeda - ↓os juros – 
↑consumo – ↑ DA – ↓ estoque da 
economia – ↑ produção – ↑ emprego 
↑ renda ↑consumo ..... 
• Redução das Operações: reduz o 
estoque de moeda ; que aumenta juros; 
que.......) 
34 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Alguns Instrumentos utilizados de Política Monetária 
Controle das Reservas Compulsórias – Percentual 
sobre os depósitos que os bancos comerciais 
devem reter junto ao banco central; 
Reservas obrigatórias: os bancos comerciais 
guardam uma parcela dos depósitos como 
reservas e com a finalidade de atender ao 
movimento do caixa; se o Banco Central 
aumenta ou diminui o percentual do depósito 
compulsório, há uma alteração significativa na 
oferta de moeda. 
• Aumento das reservas: reduz o estoque de 
moedas; ↑ taxa de juro ↓ consumo ↓DA 
↑estoque ↓Produção ↓emprego ↓ renda 
↓consumo..... 
• Redução nas reservas: aumento no estoque de 
moedas; que reduz o juro.....).35 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Alguns Instrumentos utilizados de Política Monetária 
Emissão de moeda Controle das emissões 
de moeda: o Banco Central controla, por 
força de lei, o volume de moeda manual 
da economia, cabendo a ele as 
determinações das necessidades de novas 
emissões e em que volume. 
• Expansionista : aumentar a oferta de 
moeda: 
• Reduz a Tx de juros – aumenta o 
consumo e investimento - aumenta a 
demanda – reduz os estoques - 
aumenta a produção - aumenta o 
emprego - aumenta renda - aumenta a 
demanda). 
36 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Alguns Instrumentos utilizados de Política Monetária 
Open market :Compra e venda de títulos 
Essas operações consistem em vendas ou 
compras, por parte do Banco Central, de 
títulos governamentais no mercado de 
capitais; quando o BACEN compra, ele 
aumenta a oferta monetária, e, quando 
vende, diminui a oferta monetária. 
• Venda: Reduz estoque de moeda - 
aumenta a taxa de juros- reduz o 
consumo e investimento - reduz a DA - 
aumenta os estoques - reduz a produção 
- reduz o emprego - reduz a renda; 
• Compra: aumenta o estoque de moeda; 
que reduz o juro; que........) 
37 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Alguns Instrumentos utilizados de Política Monetária 
Controle da Taxa de Juros (SELIC): 
• COPOM (aumento na SELIC: reduz o 
consumo - reduz a demanda - aumentam os 
estoques - reduze a produção - aumenta o 
desemprego - reduz a renda - reduz a 
demanda...... 
• Redução na SELIC: aumenta o consumo - 
reduz os estoques - aumenta a produção - 
aumenta o emprego - aumenta a renda -
aumenta o consumo-...) 
• OBS.: as alterações na taxa de juro atingem 
também os investimentos da economia e a 
entrada de capital estrangeiro. 
38 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Alguns Instrumentos utilizados de Política Monetária 
Regulamentação sobre o 
crédito: 
• Controle sobre os prazos de 
financiamento que atingem a 
demanda da economia 
através do consumo e 
investimento e oferta de 
recursos públicos através dos 
bancos oficiais. (BNB, BNDES, 
BB..) 
39 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Resumo 
• Temos uma política monetária expansionista 
quando houver uma redução do percentual dos 
depósitos compulsórios, recompra de títulos 
públicos ou diminuição da regulamentação no 
mercado de crédito, com redução de taxas de 
juros. 
• Uma política monetária contracionista será 
caracterizada por restrições de crédito; aumento 
da taxa de juros; aumento dos compulsórios 
sobre depósitos dos bancos comerciais. 
40 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
Política Cambial e Comercial 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
41 
• A política comercial tem a ver com medidas 
adotadas pelo governo no objetivo de intervir 
nas transações com o exterior. As tarifas 
alfandegárias cobradas sobre os produtos 
importados retratam bem essa interferência. 
 
• Quanto maior a tarifa, mais dificultadas se 
tornarão as importações e mais protegida da 
concorrência externa estará a indústria 
nacional e, consequentemente, seus 
empregados. 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
42 
Mas o que é taxa de câmbio? 
 
• É o preço do dólar no país; mede quantas 
unidades da moeda nacional são necessárias 
para comprar U$1. 
• É o valor da moeda estrangeira em Real. 
 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
43 
O que é uma taxa de câmbio 
valorizada ou valorização cambial? 
 • Significa que para comprar U$1 é preciso 
menos moeda nacional. Ou seja, serão 
necessários menos reais (R$) para comprar o 
mesmo dólar (U$). 
• EXEMPLO 
– Momento 1: para comprar U$1 preciso de R$2,50 
– Momento 2: para comprar U$1 preciso de R$2,10 
(preciso de menos reais para comprar o mesmo 
dólar). 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
44 
• A Política Cambial inclui a escolha, pelo 
Governo, da forma como é determinada a taxa 
de câmbio oficial — se é fixada pelo governo 
ou livremente pelo mercado. 
 
• Mas o que são esses regimes cambiais? 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
45 
Regimes Cambiais 
• De uma forma resumida, podemos dizer que a 
Política Cambial é a determinação da taxa de 
câmbio do país. 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
46 
Regime de Câmbio Fixo 
• O Governo se compromete (oficialmente) com 
uma determinada taxa fixada. Isto significa 
dizer comprar e vender dólar a um valor por 
ele pré-estabelecido, por exemplo, pode 
estipular que U$1 = R$1,00. 
 
• Esse regime já foi muito utilizado na economia 
mundial e possui vantagens e desvantagens: 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
47 
Regime de Câmbio Fixo 
• Vantagens 
• O preço do dólar não varia, portanto, não 
encarece os importados; não impacta sobre a 
inflação. 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
48 
Regime de Câmbio Fixo 
• Desvantagens 
– O governo precisa gastar as reservas 
internacionais para manter a taxa. E se a taxa for 
valorizada (baixa), a balança comercial fica 
deficitária. 
– Suponhamos que o valor da moeda americana 
seja fixado em R$1,50. Neste caso, o Banco 
Central assume o compromisso de comprar 
qualquer quantidade de dólar por esse valor. 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
49 
Regime de Câmbio Fixo 
• Se ocorrer uma crise financeira internacional, 
as condições do mercado cambial se 
deterioram, porque, nesses momentos, os 
investidores estrangeiros procuram retirar 
seus recursos do país; para isso, compram 
dólares no mercado de câmbio, levando a uma 
tendência à valorização da moeda americana. 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
50 
Regime de Câmbio Fixo 
• Para impedir que o valor do dólar suba, o Banco 
Central seria então forçado a vender dólares, sempre 
a R$1,50. A capacidade do Banco Central brasileiro 
de vender dólares esta limitada à quantidade das 
reservas internacionais. Com elas reduzindo, o BC 
pode utilizar uma política monetária contracionista e 
aumentar a taxa de juros para atrair mais dólares 
para o país. E isso poderia comprometer o 
crescimento econômico brasileiro. Outra 
desvantagem é a concorrência dos produtos 
nacionais frente aos produtos importados com um 
câmbio fixo. 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
51 
Regime de Câmbio Flutuante 
(Flexível) 
• No regime de câmbio flutuante, o mercado 
determina a taxa de câmbio, ou seja, ela 
depende da demanda e da oferta de dólar no 
mercado. 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
52 
Regime de Câmbio Flutuante 
(Flexível) 
• Mas o que é a oferta de dólar? 
– É a entrada de dólar no país. 
• Veja algumas fontes de chegada: 
– Exportações — o exportador recebe em dólares e troca no 
Bacen; 
– Empréstimo do FMI; 
– Venda de títulos do Brasil no exterior; 
– Entrada de capitais financeiros, atraídos por nossos juros 
altos; 
– Envio de lucros de empresas brasileiras atuando no 
exterior. 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
53 
Regime de Câmbio Flutuante 
(Flexível) 
• E a demanda por dólar? 
– É a saída da moeda em circulação no país. 
• Algumas fontes de demanda por dólar: 
– Importações — o importador compra dólar para 
pagar suas compras; 
– Pagamento da divida externa; 
– Envio de remessa de lucro de multinacionais 
atuando aqui, para o país de origem; 
– Saída de capitais financeiros. 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
54 
Regime de Câmbio Flutuante 
(Flexível) 
• Na verdade, nenhum governo (autoridades 
monetárias) de um país deixa de atuar para 
evitar flutuações consideradas excessivas na 
taxa de câmbio. Em tese, embora o regime 
cambialseja de taxa de câmbio flutuante, na 
prática, ele é chamado de flutuação suja. 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
55 
Regime de Câmbio Flutuante 
(Flexível) 
• Flutuação suja? O que é isso? 
– Quando considera necessário, o Banco Central 
pode adotar medidas visando influenciar o 
comportamento do mercado de câmbio. 
Fundamentos de Economia - Profª 
Izabel 
56 
Regime de Câmbio Flutuante 
(Flexível) 
• Imagine que U$1 esteja valendo R$3,00, pois a oferta está 
muito pequena em relação à demanda por dólar. O governo 
pode vender dólares de suas reservas internacionais, 
aumentando assim a oferta da moeda no mercado, o que 
tende a resultar em queda do valor da moeda norte-
americana. Essa redução, ou seja, a valorização do real pode 
contribuir para reduzir os preços dos produtos importados, 
diminuindo a pressão inflacionária. Mas, por outro lado, 
incentiva o aumento das importações e baixa a capacidade de 
exportação das empresas brasileiras, o que tende a levar a 
uma deterioração da balança comercial. 
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Regime de Câmbio Flutuante 
(Flexível) 
Vantagens: 
• O Governo não é obrigado a 
gastar as reservas 
internacionais para 
controlar a taxa de câmbio 
(mas pode fazê-lo 
eventualmente). A balança 
comercial tende ao 
superávit. 
Desvantagens: 
• Toda vez que a taxa de 
câmbio sobe, encarece o 
custo de importar. Isto pode 
impactar sobre a inflação, 
caso um produto, aqui 
produzido, use 
componentes importados. 
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Regime de Câmbio Flutuante 
(Flexível) 
• Portanto, outra forma de tentar evitar 
desvalorizações cambiais é utilizando a 
política monetária, ou seja, elevar a taxa de 
juros, atraindo dólares para serem investidos 
no país em títulos da dívida pública. 
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Efeito da Taxa de Câmbio sobre a Balança 
Comercial do país (exportação — importação) 
O exportador 
• O exportador recebe em dólar e 
troca por reais. 
• Ex.: Venda de U$100 
• Se a taxa de câmbio = R$2,90, a 
sua receita, em reais é = 100 x 
2,90 = R$290,00 
• Se a taxa de câmbio = R$4,00, a 
sua receita, em reais é = 100 x 
4,00 = R$400,00 
• → O exportador fica estimulado 
quando a taxa cambial está 
desvalorizada porque a receita 
em reais vai ser maior. 
O importador 
• O importador gasta em dólar; para 
isto, usa reais para comprar dólares e 
pagar a encomenda. 
• Ex.: Importação de mercadorias, no 
valor de U$100 
• Se a taxa de câmbio = R$2,90, seu 
gasto, em reais, é = 2,90 x 100 = 
R$290,00 
• Se a taxa de câmbio = R$4,00, seu 
gasto, em reais, é = 4,00 x 100 = 
R$400,00 
• → O importador fica estimulado 
quando a taxa cambial está valorizada, 
porque o gasto em reais vai ser menor. 
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Efeito da Taxa de Câmbio sobre a Balança Comercial do 
país (exportação — importação) 
• Conclusão: a taxa de câmbio valorizada (real 
valorizado frente ao dólar) desestimula as 
exportações, apesar de fomentar as 
importações, o que pode vir a causar uma 
balança comercial deficitária. 
 
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Efeitos da Taxa de Câmbio sobre a 
Inflação no país. 
Se a taxa de câmbio aumentar, ou seja, o real 
desvalorizar, pode ocorrer uma inflação de custos. 
Isto porque a importação fica mais cara. 
Se o empresário brasileiro, que compra o 
importado, decidir repassar o custo maior ao preço 
da mercadoria final, realmente ocorrerá inflação. 
Se a taxa de câmbio reduzir, ou seja, o real valorizar, 
haverá uma queda nos preços dos produtos 
importados e uma menor pressão inflacionária. 
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Política Monetária Restritiva 
Aumenta a Taxa de Juros 
Atrai Dólares para o País 
Provoca Desvalorização do Dólar 
Valorização do Real 
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Efeitos da Taxa de Câmbio sobre a 
Inflação no país. 
Queda nos Preços dos Produtos Importados 
Menor Pressão Inflacionária 
Valorização do Real 
Aumento das Importações / Redução das 
Exportações 
Déficit na Balança Comercial 
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Efeitos da Taxa de Câmbio sobre a 
Inflação no país. 
Política Comercial 
• São medidas para influenciar as 
exportações e as importações, sem 
que seja necessário mexer na taxa de 
câmbio. 
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65 
Política Comercial 
• As alterações no câmbio, embora visem 
primordialmente equilibrar as contas externas, 
tendem a trazer repercussões sobre outras variáveis. 
Assim, para obter resultados desejados, em relação à 
balança comercial, os governos tradicionalmente 
adotam políticas para incentivar as exportações e 
reduzir as importações, independentemente das 
variações que venham a ocorrer na taxa de câmbio. 
 
– No Brasil, tais medidas incluem a concessão de 
financiamentos subsidiados através dos bancos oficiais e 
de incentivos fiscais. 
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Política Comercial 
Afetam as exportações: 
• O crédito mais barato 
• A isenção de impostos 
 
Afetam as importações: 
• O estabelecimento de cotas 
(limites de quantidade) para a 
importação de um produto; 
• Definir obstáculos burocrático 
• Dar subsídio ao produto 
nacional, para que fique mais 
barato que o importado 
• Colocar tarifas sobre os 
produtos importados 
 
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O país pode querer barrar as importações (protecionismo) ou 
incentivá-las (abertura comercial). 
Balanço de Pagamentos 
• É o registro mensal das transações entre 
residentes e não residentes do país. 
Contabiliza não só transações do governo, mas 
principalmente das empresas e cidadãos. As 
contas são feitas em dólares. 
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