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TÉCNICAS NA PSICOTERAPIA EXISTENCIAL

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TÉCNICAS NA PSICOTERAPIA EXISTENCIAL
Os primeiros existencialistas adotavam basicamente a técnica da associação livre e da interpretação, advindas de sua base psicanalista. Boss (1958) e May (1967) inclusive utilizam o divã. Entretanto, outras técnicas são utilizadas dentro da Psicoterapia Existencial, que são:
Função continente (Zimerman, 2000): é sabido que pouca angústia torna a terapia improdutiva, mas por outro lado, um nível elevado de angústia estanca a palavra e também torna o processo improdutivo. A função continente é uma das mais importantes dentro do processo terapêutico e é fundamental para o terapeuta, pois através dela é que será verificada a quantidade de angústia dentro da sessão. Muita angústia impede a livre associação, tornando a terapia improdutiva, porém pouca angústia também não deixa a terapia se desenvolver. Quanto mais angústia, mais podemos ajudar, sendo continente. Quanto menos angústia, mais o cliente conseguirá fazer suas livres associações.
Transferência e transparência (Yalom 2006): A técnica de transferência se baseia em ocultar informações ou assumir uma atitude esperada pelo cliente, o que possibilita o fenômeno da transferência, tão importante para o processo terapêutico. Mas ela pode cair em uma rotina repetitiva e previsível, fazendo com que pareça ultrapassada. Nesse momento se usa a técnica da transparência, que possibilita que o cliente seja mais espontâneo, construindo uma relação diferente entre terapeuta e cliente. Temos que saber a hora certa de nos ocultar e criar uma relação transferencial, ou nos mostrar e criar uma relação telemática.
Ativação do aqui-agora (Yalom, 2006): em todo o processo terapêutico há momentos em que se fala do passado, de sua história de vida (Binswanger, 1967). Mas, segundo Yalom, a prioridade é do aqui-agora. Refere-se ao que acontece na hora da terapia, aqui (neste consultório) e agora (nesta hora exata). “É basicamente uma abordagem não-histórica e tira a ênfase (mas não nega a importância) do passado ou de eventos históricos da vida exterior do paciente” (Yalom, 2006, pag 5)
Cadeira vazia: técnica muito usada na Gestalterapia, a técnica da cadeira vazia consiste em colocar o cliente de frente para uma cadeira e imaginar alguém com quem esteja vivendo o conflito ao qual esteja tratando no momento. A partir daí, o cliente vai discutir a questão com a “pessoa imaginária”.
Técnicas psicodramáticas: alguns psicoterapeutas utilizam também na psicoterapia individual, ao que se denomina psicodrama bi-pessoal.
Técnicas de relaxamento e hipnose: essa técnica trabalha mais o subconsciente, fazendo com que o consciente “adormeça” para que o subconsciente fique ativo e mais fácil de ser trabalhado.
Técnicas como desenhos e escrita:
Para casa: alguns psicoterapeutas utilizam de indicações de atividades para serem feitas entre uma sessão e outra.

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