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Meu TCC 2017

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE PEDAGOGIA 
RITA DE CÁSSIA NEVES SILVA
A INCLUSÃO DA CRIANÇA COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR: Um Estudo de Caso em uma Escola Publica Estadual da Cidade de Espinosa – MG.
Espinosa - MG
2017
Espinosa - MG
2017
RITA DE CÁSSIA NEVES SILVA
A INCLUSÃO DA CRIANÇA COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR: Um Estudo de Caso em uma Escola Publica Estadual da Cidade de Espinosa – MG.
Projeto de Ensino em apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogia.
Orientadores: Prof. Okçana Battini e Natália Gomes dos Santos
Espinosa - MG
2017
SILVA, Rita de Cássia Neves. A INCLUSÃO DA CRIANÇA COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR: Um Estudo de Caso em uma Escola Publica Estadual da Cidade de Espinosa – MG. 2017. 27 folhas. Projeto de Ensino Graduação em Pedagogia– Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Espinosa - MG, 2017.
RESUMO
O presente Projeto de Ensino tem como tema: A Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular: Um Estudo de Caso em Uma Escola Publica Estadual da Cidade de Espinosa – MG, adotando uma linha de pesquisa sobre a teoria de autores como: MANTOAN (2006); STAINBACK(1999), REIS(1999), BUENO(1999) e dos CARVALHO(2004), que retratam uma discussão teórica sobre a contribuição da educação inclusiva para a criança com necessidades educacionais especiais e de uma pesquisa de campo realizada em uma escola que atende a uma criança especial. A escolha do tema justifica-se por acreditar que as crianças com necessidades educacionais especiais necessitam de uma atenção especial para conseguir desenvolver os aspectos pedagógicos, educacionais e sociais. O estudo traz como objetivo geral: Investigar de que forma A Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular pode contribuir para a sua formação socioeducacional, desmembrando-se em objetivos específicos que visam: Compreender qual a contribuição do ensino regular para a criança com necessidades educacionais especiais; Investigar a atuação do professor de apoio à comunicação, linguagens e tecnologias assistivas, Refletir, se por meio da inclusão no ensino regular, esta sendo desenvolvida a socialização e a aprendizagem do aluno com educacionais especiais. O estudo de cunho quali-quantitativo apresenta uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo referente ao tema escolhido, considerando que quando a escola é inclusiva traz grandes contribuições para a formação socioeducacional das crianças.
Palavras-chave: Escola. Inclusão. Criança. Socioeducacional.
INTRODUÇÃO
Na sociedade atual a educação inclusiva constitui-se como fator real nas escolas de ensino regular, possibilitando a criança com necessidades educacionais especiais o acesso à educação e a construção da socialização e do aprendizado. 
O presente Projeto de Ensino tem como tema: A Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular: Um Estudo de Caso em Uma Escola Publica Estadual da Cidade de Espinosa – MG, adotando uma linha de pesquisa que vem a encontro da teoria de autores como: MANTOAN(2006); STAINBACK(1999), REIS(1999), BUENO(1999) e dos CARVALHO(2004), que retratam uma discussão teórica sobre a contribuição da educação inclusiva para a criança com necessidades educacionais especiais. A escolha do tema justifica-se por acreditar que a criança com necessidades educacionais especiais, quando inserida no ensino regular sente-se pertencente ao meio social e que essa pratica poderá proporcionar a mesma uma oportunidade de grandes construções na aprendizagem, pois por meio dela é possível desenvolver habilidades necessárias à vida escolar e social da criança.
Na perspectiva da Educação Inclusiva, destaca-se em sua problemática de que ha uma necessidade das escolas em adequar a sua realidade ao acolhimento e atendimento das especificidades destas crianças. Sabe-se que os estabelecimentos de ensino ainda não estão totalmente adequados para ofertar este atendimento especializado, mas independente das condições apresentadas à escola precisa buscar meios de oportunizar condições de ensino e aprendizagem as crianças especiais.
O estudo traz como objetivo geral: Investigar de que forma A Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular pode contribuir para a sua formação socioeducacional, desmembrando-se em objetivos específicos que visam: Compreender qual a contribuição do ensino regular para a criança com necessidades educacionais especiais; Investigar a atuação do professor de apoio à comunicação, linguagens e tecnologias assistivas, Refletir, se por meio da inclusão no ensino regular, esta sendo desenvolvida a socialização e a aprendizagem do aluno com necessidades educacionais especiais. 
O presente O estudo de cunho quali-quantitativo, apresenta uma pesquisa bibliográfica na visão de teóricos como: MANTOAN (2006); STAINBACK (1999), REIS (1999), BUENO (1999) e dos CARVALHO (2004), e esta Pautado em uma pesquisa de campo referente ao tema escolhido, considerando que quando a escola é inclusiva traz grandes contribuições para a formação socioeducacional das crianças. Este se desenvolve, por meio de uma abordagem teórica sobre o tema “A Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular:”, por meio da realização de leituras de diversos autores que abordam a temática e realização de uma pesquisa quali-quantitativa, sendo este desenvolvido por etapas. Para a execução do projeto de ensino foram utilizados vários recursos materiais, tais como: notebook, entrevista e questionários impresso em folhas A4, caneta, lápis, borracha. Também foi preciso lançar mão de recursos humanos para a consolidação da pesquisa, sendo estes: Especialista em Educação Básica para a realização da entrevista. Professora regente de turma e professora de apoio à comunicação, linguagens e tecnologias assistivas para a aplicação do questionário.
Para a avaliação deste projeto de ensino se faz necessário a reflexão acerca da inclusão da criança com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Pretendendo por meio de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, entender como a educação inclusiva pode contribuir para a formação socioeducacional dessas crianças. 
Em seu referencial teórico, o projeto de ensino discute a visão de diversos teóricos que adotam a Inclusão Escolar como linha de pesquisa, e da legislação vigente sobre o tema, visto que estes buscam em seus estudos refletir sobre a contribuição da escola regular inclusiva para a formação social e educacional das crianças com necessidades educacionais especiais. .
Por fim conclui-se que a educação inclusiva contribui positivamente no processo de ensino e aprendizagem e na formação social da criança com necessidades educacionais especiais, pois por meio dela é perceptível que há uma melhora significativa no comportamento das crianças. Sendo assim, é importante incluir as crianças especiais no ensino regular, na intenção oportunizar um aprendizado que reflita positivamente na vida educacional e em sociedade, além do aprimorar as habilidades cognitivas e motoras, necessárias a formação das crianças.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A Educação Inclusiva esta cada vez mais presente na sociedade atual, esta é uma prática inovadora que vem ganhando espaço no âmbito das políticas publicas nacionais e vem sendo adotada pelas instituições de ensino regular, com o objetivo de promover a qualidade do ensino ofertado para todos os alunos, mas para que esta pratica aconteça, a uma necessidade da escola em se modernizar e dos professores que atuam com crianças com necessidades educacionais especiais em aperfeiçoar suas práticas pedagógicas. Como enfatiza MANTOAN (2006, P. 40); 
A inclusão é uma inovação que implica um esforçode modernização e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas - especialmente as de nível básico, ao assumirem que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é ministrado e de como a aprendizagem é concebida e avaliada. MANTOAN (2006, P. 40):
O processo educacional na perspectiva da escolarização vai muito além dos muros da escola, na sociedade contemporânea, a educação não pode continuar sendo vista como um processo restrito para poucos, mas sim deve ser vista com uma perspectiva de que todos tem o direito de estar inseridos no processo educativo, reafirma a importância e o compromisso que a sociedade e as famílias assumem que é o dever de garantir o direito à educação, conforme determina a Constituição Federal de 1988.
Nesse sentido, o artigo 205 da Constituição Federal prevê que; 
Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (Art. 205, CF).
No âmbito da educação especial, entende-se que a inclusão escolar é um direito de todas as crianças com necessidades educacionais especiais e que deve ser assegurado a elas o direito de estudar, em cumprimento ao direito de todos à educação. 
Neste sentido, entende-se que a educação inclusiva pode ser caracterizada por uma política pública de justiça social que pretende atender aos alunos com necessidades educacionais especiais, conforme descrito na Declaração de Salamanca (1994, p. 17-18);
O princípio fundamental desta Linha de Ação é de que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas, crianças que vivem nas ruas e que trabalham, crianças de população distantes ou nômades, crianças de minorias lingüísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, P. 17-18):
 Para efetivar esse direito, o artigo 158 da Lei 9.394/96 (BRASIL, 1996) especifica sobre a educação especial, conforme descrito abaixo: 
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. §1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial. §2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular. §3º A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. (Brasil, 2006).
Com relação à educação especial, o artigo 2º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 entende:
Por educação especial, modalidade da educação escolar entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais e especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica (BRASIL- MEC/SEESP, 2001, p. 1).
Ainda com relação à educação especial, o artigo 3º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 vem dispor sobre o público alvo da Educação Especial;
Consideram-se educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, prioritariamente, aqueles que apresentam superdotação, ou condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, e os portadores de deficiência, ou seja, com significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais de caráter temporário ou permanente e que, em interação com fatores socioambientais, resultam em necessidades educacionais especiais. (BRASIL- MEC/SEESP, 2001, p.1- 2)
No Estado de Minas Gerais, no ano de 2014 a Secretaria Estadual de Educação, com base em legislações nacionais sobre a educação inclusiva, instituiu o Guia de Orientação da Educação Especial na rede estadual de ensino, versão 3, que traz as informações necessárias para que o atendimento educacional especializado a alunos com Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas habilidades/Superdotação seja realizado na rede estadual de ensino do estado.
Neste contexto, o Guia de Orientação da Educação Especial na rede estadual de ensino de Minas Gerais (2014, p.07) o nos diz que; 
A educação inclusiva parte do princípio de que todos têm o direito de acesso ao conhecimento sem nenhuma forma de discriminação. Tem como objetivo reverter à realidade histórica do país marcada pela desigualdade e exclusão. A política educacional inclusiva da rede pública estadual de educação é orientada pelo reconhecimento deste direito, respeito à individualidade e valorização da diversidade. (Guia de Orientações da Educação Especial na rede estadual de MG, 2014, p.07)
Ainda de acordo com a legislação mineira, conforme descrito no Guia de Orientação da Educação Especial na rede estadual de ensino de Minas Gerais (2014, p.08), “considera-se público-alvo da educação especial os alunos com Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação”. Onde caso confirmado e atestado por laudo devidamente legitimado por profissional competente algum dos itens citados, o aluno tem direito ao atendimento educacional especializado, que tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. (Guia de Orientações da Educação Especial na rede estadual de MG, 2014, p.16).
De acordo com (REIS, 1999, p.35) consideram-se alunos com necessidades educativas especiais;
1. SÃO DECORRENTES DE DEFICIÊNCIA
1.1- Atraso de desenvolvimento global: Quando se verifique em relação à idade, um atraso na maturação e aquisição das capacidades básicas no Domínio Psicomotor, expressão oral, intelectual, emocional/relacional. Esta categoria só se refere a crianças abaixo dos 6 anos de idade. 1.2- Deficiência mental: - Quando se verifique um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média. Devem excluir-se desta categoria cujo atraso mental seja devido a incapacidades visuais, auditivas e motoras. 1.3- Deficiência visual: Quando se verifica um déficit de visão que ainda que corrigido, afeta a aprendizagem. 1.4- Deficiência auditiva: Quando se verifica uma incapacidade total ou parcial e processar a informação lingüística através da audição. 1.5- Deficiência motor: Quando se verifica um problema grave na motricidade provocado por lesões congênitas, doenças e outras causas traumáticas ou infecciosas. 1.6- Problemas de comunicação: Refere-se a problemas de comunicação que afetam a aprendizagem de criança/aluno. 1.7- Multideficiências: Quando a criança/aluno apresenta sobre forma associada, mais do que um tipo de deficiência. 1.8- Doença crônica: - Quando a criança/aluno apresenta problemas crônicos e/ou graves de saúde que afetam significativamente a sua aprendizagem.
2. NÃO SÃO DECORRENTES DE DEFICIÊNCIA:
2.1- Distúrbio funcional: - Quando a criança/aluno apresenta um dos seguintes quadros: a) Imaturidade/desadaptação- Quando o aluno apresenta dificuldades significativas em comportar-se e/ou relacionar-se de acordo com o esperado para a sua idade cronológica, refletindo-se na sua aprendizagem. b)Hiperatividade - Quando a criança/aluno apresenta uma atividade motora exagerada, baixos níveis de concentração e atenção nas tarefas (especialmente as escolares), alto nível de impulsividade. c) Alteração de conduta - Quando o aluno apresenta comportamentos sistemáticos de agressividade e/ou de inadaptação às normas sociais. d) Alteração da personalidade - Quando o aluno apresenta alterações graves no seu comportamento, implicando, por vezes, uma perda da sua noção de identidade e do real. 2.2- Dificuldades específicas de aprendizagem: Quando se verificam problemas em um ou mais dos processos básicos implicados na compreensão ou utilização da linguagem falada ou escrita, resultando em incapacidades na compreensão auditiva, pensamento, fala, leitura, escrita, cálculo matemático e nos aspectos da aprendizagem escolar geral. Incluem-se nesta categoria os casos de alunos com problemas de percepção disfunção cerebral mínima, dislexia e afasia. Esta categoria só se refere a aluno acima dos 6 anos de idade. 2.3- Sobredotação: é considerada (o) criança/aluno sobredotada (o) ou talentosa(o), quando manifesta uma capacidade intelectual superior à média, apresentando desempenho com elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados: aptidão acadêmica específica; pensamento criador ou produtivo; talento especial para artes visuais, dramática e musica; capacidade psicomotora; elevado nível motivacional; Capacidade de Liderança.
Ao fazer uma reflexão sobre o conceito de necessidades educacionais especiais, faz-se necessário entender a deficiência pode ser considerara como, um produto social e cultural, esta não deve ser vista como uma incapacidade que impossibilita o portador de executar atividades rotineiras, esta deve ser enxergada com um olhar positivo de que é possível sim acontecer à aprendizagem. Para que esta aprendizagem ocorra, é preciso lançar mão de ações planejadas para atender as reais dificuldades dos alunos com necessidades educacionais especiais. 
Nesta perspectiva o Guia de Orientações da Educação Especial na rede estadual de MG (2014 p.16) estabelece que;
Na rede estadual mineira, os atendimentos educacionais especializados são oferecidos na forma de apoio (professor de apoio à comunicação, linguagens e tecnologias assistivas, intérprete de Libras e guia-intérprete) e de complementação no contraturno de escolarização do aluno (sala de recursos). Os alunos beneficiados pelo AEE de apoio devem frequentar também o AEE de Sala Recursos. E todos os alunos beneficiados pelo AEE podem participar de todos os projetos da escola, inclusive do projeto Tempo Integral. (Guia de Orientações da Educação Especial na rede estadual de MG, 2014, p.16)
Para se Construir uma sociedade inclusiva é imprescindível haver ações para o desenvolvimento de um Estado democrático. Entende-se por inclusão o direito, a todos, do alcance continuado ao lugar comum da vida em comunidade, comunidade essa que deve estar orientada por ações de acolhimento à diversidade humana, de aceitação das diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de oportunidades de desenvolvimento, com qualidade, em todas as dimensões da vida (Diretrizes Nacionais de Educação Especial para Educação Básica BRASIL, 2001, p. 13).
De acordo com Bueno (1999 p. 09);
Não podemos deixar de considerar que a implementação da educação inclusiva demanda, por um lado, ousadia e coragem, mas, por outro, prudência e sensatez, quer seja na ação educativa concreta (de acesso e permanência qualificada, de organização escolar e do trabalho pedagógico e da ação docente) ou nos estudos e investigações que procurem descrever, explicar, equacionar, criticar e propor alternativas para a educação especial (BUENO, 1999, p. 9).
Ao pensar na implementação da educação inclusiva no sistema educacional brasileiro, observa que o número de alunos com deficiência na rede regular de ensino tem apresentado um avançado considerado significativo. Mas esse número ainda precisa avançar muito, pois o ideal seria que todos os alunos com necessidades educacionais especiais fossem inseridos em sistemas educacionais planejados e organizados para atender as reais necessidades destes alunos, oferecendo o suporte adequado às suas características e necessidades individuais de cada um. 
Neste sentido o caderno Saberes e práticas da inclusão - Estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais (BRASIL, 1999, p.38), expõe que; 
A inclusão escolar constitui, portanto, uma proposta politicamente correta que representa valores simbólicos importantes, condizentes com a igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos, em um ambiente educacional favorável. Impõe-se como uma perspectiva a ser pesquisada e experimentada na realidade brasileira, reconhecidamente ampla e diversificada. (BRASIL, 1999, p.38).
Nos dias atuais, a escola não pode pautar o seu trabalho pedagógico no método excludente, onde o aluno com deficiência é tratado como sendo “o diferente”, mas sim, adequar o seu currículo para melhor atender os alunos com necessidades educacionais especiais. Para compreender a inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais em sua comunidade escolar, faz-se necessário questionar alguns paradigmas da educação, sendo assim, na visão de Stainback e Stainback (1999, p. 11) entende-se que a educação inclusiva; 
(...) é aquela que educa todos os alunos em salas de aulas regulares. Educar todos os alunos em salas de aulas regulares significa que todo aluno recebe educação e freqüenta aulas regulares. Também significa que todos os alunos recebem oportunidades educacionais adequadas, desafiadoras, porém ajustadas às suas habilidades e necessidades, que recebem todo apoio e ajuda, à medida em que necessitem, para que eles e seus professores possam alcançar sucesso nas principais atividades. (...) Ela é um lugar no qual todos fazem parte, em que todos são aceitos, onde todos ajudam e são ajudados por seus colegas e por outros membros da comunidade escolar, para que suas necessidades educacionais sejam satisfeitas (STAINBACK E STAINBACK 1999, P.11).
A escola regular não pode ser considerada inclusiva apenas para o cumprimento das leis, decretos ou portarias que as obriguem a aceitarem os alunos com necessidades educacionais especiais. A prática da educação inclusiva no ambiente escolar vai muito além do cumprir a legislação vigente, a escola regular será inclusiva a partir do momento em que a escola estiver preparada para receber os alunos que apresentarem necessidades educacionais especiais e que esta ser capaz de desenvolver um trabalho voltado para o acolhimento, a socialização e a inclusão deste na escola, independentemente de suas diferenças ou características individuais. Como bem afirma Carvalho (1999, p. 38):
 
A educação inclusiva tem sido conceituada, como um processo de educar conjuntamente e de maneira incondicional, nas classes de ensino comum, alunos ditos normais com alunos-portadores ou não de deficiência - que apresentem necessidades educacionais especiais. A inclusão beneficia a todos, uma vez que sadios sentimentos de respeito à diferença, de cooperação e de solidariedade podem se desenvolver. (CARVALHO, 1999, P. 38): 
Para que a escola seja realmente inclusiva, segundo o pensamento de Stainback e Stainback (1999), faz-se necessário reconhecer e responder às necessidades diversificadas de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando educação de qualidade para todos. Neste sentido, precisa de currículos apropriados e adequados a cada necessidade, organizando as ações educativas, as estratégias de ensino e fazer uso de recursos didáticos diferenciados. Dessa forma entende-se que, para as escolas serem inclusivas, esta tem que adaptar-se no que for necessário para assegurar uma educação de qualidade, atendo as reais necessidades dos alunos.
Ferreira e Guimarães (2003, p. 116) nos diz que:
 
A inclusão impõe uma mudança de perspectivaeducacional, pois não se limita àqueles que apresentam deficiência, mas se estende a qualquer aluno que manifeste dificuldades na escola, ainda que contribuindo para o crescimento e desenvolvimento de todos – professores, alunos, e pessoal administrativo. (Ferreira e Guimarães 2003, p. 116).
Neste contexto, o trabalho pedagógico desenvolvido pela instituição de ensino, voltado para o atendimento educacional especializado, no intuito de promover à educação inclusiva sempre será um novo aprendizado e um desafio para a escola, visto que cada aluno apresenta suas necessidades individuais, em termos de adequação das estratégias de ensino e na aquisição da aprendizagem. 
Isso requer que os professores destinem uma especial atenção ao planejamento das atividades diferenciadas que serão desenvolvidas e a adequação da metodologia de ensino as particularidades de cada aluno com necessidades educacionais especiais. Quando a escola depara-se com uma criança que requer um atendimento especializado, surge à necessidade de entender o mundo particular dessa criança e a partir desse momento começar a planejar e desenvolver ações que irão promover a inclusão e o convívio social. 
Nesta perspectiva, Carvalho (2004, p. 88) enfatiza:
A diversidade, hoje, constitui-se em tema central, pois muito se tem debatido sobre a diversidade social, cultural, de gênero, de capacidades, inclusive as comunicativas. Valorizar a diversidade entre as pessoas, principalmente no âmbito da educação, é uma das formas da ultrapassagem sonhada por Betinho, permitindo a todos “ser gente, mudar de futuro, mudar de mundo, não estabelecer limites”. É fugir da homogeneidade, dos estigmas e dos preconceitos (Carvalho, 2004, p. 88).
Sabe-se que a diversidade dentro do espaço escolar e na própria sala de aula é algo que de certa forma, assusta alguns dos profissionais da educação que lidam diretamente com esta situação, pois ainda existem aqueles que adotam a visão tradicional de homogeneização e tem dificuldades para lidar com a heterogeneidade. Há uma necessidade de estes profissionais começarem a enxergar a inclusão escolar como algo possível e pertencente da sociedade atual e começar a organizar-se em favor das diferenças individuais. 
De acordo com a Declaração de Salamanca (1994, p. 152), a uma necessidade de:
Incutir em todos os professores uma orientação positiva sobre a deficiência que permita entender o que se pode conseguir nas escolas com serviços locais de apoio. E ainda, uma boa pedagogia apontada pelo mesmo documento, é a que: (...) desenvolvam a capacidade de avaliar as necessidades especiais, de avaliar o conteúdo do programa de estudos, de recorrer a ajuda da tecnologia, de individualizar os procedimentos pedagógicos para atender ao maior número de aptidões. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, P. 152)
Nesta concepção as estratégias de aprendizagem ganha cada vez mais importância para que prática educativa ocorra com sucesso. A escola deve adotar metodologias diversificadas e pensadas para atenderem as necessidades individuais dos alunos com necessidades educacionais especiais proporcionando ao mesmo uma maior interação, participação e acesso ao conhecimento.
Para uma escola inclusiva há também a necessidade das famílias caminharem lado a lado com a instituição de ensino, cumprindo o seu papel de auxiliadora do processo de ensino e aprendizagem. Estas devem se fazer presentes na escola não apenas nas reuniões de pais ou quando solicitados pela escola, mas sim, se inteirarem diretamente do processo educacional de seus filhos, favorecendo assim o processo de aprender a aprender. Em relação a isso Stainback e Stainback (1999) reforçam que:
Apenas com o estabelecimento de uma boa relação entre escola e família é que as propostas educacionais relativas à formação de cidadãos nos dias de hoje poderá acontecer. Para que a inclusão seja bem sucedida, as diferenças dos alunos devem ser reconhecidas como um recurso positivo. As diferenças entre os alunos devem ser reconhecidas e capitalizadas para fornecer oportunidades de aprendizagem para todos os alunos da classe consequentemente a educação inclusiva torna-se um meio privilegiado para alcançar a inclusão social, algo que não deve ser alheio aos governos e estes devem dedicar os recursos econômicos necessários para estabelecê-la. Mais ainda, a inclusão não se refere somente ao terreno educativo, mas o verdadeiro significado de ser incluído. (STAINBACK E STAINBACK,1999).
Nesta linha de pensamento, fica evidente a ideia de que para a inclusão social acontecer é preciso o envolvimento não apenas das instituições de ensino e da família, mas também um investimento dos governos na disponibilização de recursos econômicos dedicados a suprir as necessidades existentes.
Entende-se que a política de educação inclusiva deve exigir que as ações desenvolvidas sejam pautadas nos aspectos quantitativos, qualitativos e principalmente na formação de recursos humanos, além da garantia dos recursos financeiros e serviços públicos de apoio pedagógico para assegurar o oferecimento de uma educação inclusiva de boa qualidade e principalmente o desenvolvimento educacional das crianças com necessidades educacionais especiais.
Diante disso, (MANTOAN, 2006, p. 64):
Para que se avance nessa direção, é essencial que os sistemas de ensino busquem conhecer a demanda real de atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais, mediante à criação de sistemas de informação e o estabelecimento de interface com os órgãos governamentais responsáveis pelo Censo Escolar e pelo Censo Demográfico, para atender a todas as variáveis implícitas à qualidade do processo formativo desses alunos. Nestes termos a acessibilidade deve ser assegurada nos seguintes aspectos: mediante à eliminação de barreiras arquitetônicas, urbanísticas, na edificação. Incluem-se também, as instalações, equipamentos, mobiliários, nos transportes escolares, nas barreiras nas comunicações e informações. (MANTOAN, 2006, p. 64).
Estas adaptações são necessárias para que a educação inclusiva seja oferecida, alem disso ainda há casos que precisam ser feitas adaptações curriculares na intenção de favorecer a todas as crianças com necessidades educacionais especiais. 
No dia a dia da escola, a criança especial vai revelando quais são as suas principais dificuldades e a partir daí a escola podem começar a desenvolver as estratégias de atividades diferenciadas, que deverão ser adotadas para que todos os alunos tenham acesso ao conhecimento. Sabe-se que para que estas estratégias sejam efetivadas, é preciso o envolvimento não apenas da família e da escola, mas requer a intervenção de instâncias político-administrativas superiores para colocar em pratica as ações pensadas para o atendimento das especificidades de cada criança e promover a educação inclusiva.
É preciso possibilitar a criança com necessidades educacionais especiais meios que verdadeiramente favoreça a sua permanência na escola, oferecendo-lhe o acesso ao currículo e permitindo a eles vivenciarem o sentimento de que são pertencente à escola, formando-os não apenas no que diz respeito aos conhecimentos escolares, mas preparando-os para a vida em sociedade. 
Sabe-se que o conceito de educação inclusiva ainda é uma barreira a ser superada por alguns profissionais da área da educação. Segundo Ferreira e Guimarães (2003, p.27);
Os efeitos causados pela visão equivocadas sobre pessoas com deficiência levam ao desconhecimento de suas potencialidades, o que acabam por continuar reforçando a crença sobre a sua suposta incapacidade. Esse quadro só poderá ser superado a partir do momento em que a condição de “deficiência” modificar-se tomando em consideração também as potencialidades e possibilidades, e não apenas os defeitos e as limitações das pessoas (Guimarães,2003, p.27).
A Educação Inclusiva deve se tratada como aquela capaz de transformar a realidade social das crianças com necessidades educacionais especiais. 
Neste sentido Mantoan (2001, p.84) expõe que;A educação inclusiva não se refere apenas a inserção de alunos com deficiência no ensino regular. É um conceito mais amplo que inclui o respeito às diferenças individuais, culturais, raciais, religiosas, políticas, sociais, vendo o indivíduo como um ser pleno e com talentos a serem desenvolvidos. MANTOAN (2001, P.84).
A ideia de inclusão defende que todas as crianças que apresentarem alguma necessidade educacional especial passa ser inserido nos serviços educacionais disponíveis para atender as suas necessidades individuais nas salas de ensino regular. Dessa forma, é importante que o profissional da educação compreenda que no processo de inclusão a criança irá passar por diversas fases do desenvolvimento. Conforme afirma Bianchetti e Freire (1992, p.21);
É importante compreender todas as habilidades das crianças com deficiências, os níveis de funcionamento socioafetivo e cognitivo, e a qualidade das experiências e vivências que possuem. É fundamental conhecer suas dificuldades visando proporcionar melhores formas de interação e comunicação, desenvolver estratégias de ação, de potencialização do pensamento e resolução de problemas, verificar os desafios, as necessidades, quais os conteúdos e atividades que podem modificar as possibilidades de funcionamento e produzir respostas qualitativamente melhores e mecanismo de adaptação ao meio (Bianchetti e Freire, 1992, p.21)
Dessa forma, é preciso que todos os agentes da inclusão social percebam que a inclusão se torna um processo de ampliação da circulação social e ganha força quando acontece à aproximação dos seus diversos atores, favorecendo a construção diária de uma sociedade mais justa que ofereça varias oportunidades as crianças com necessidades educacionais especiais, respeitando os seus direitos, diferenças e necessidades, a fim de garantir o direito a educação e a inclusão social dos mesmos.
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
TEMA E LINHA DE PESQUISA
O presente estudo apresenta como tema “A Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular: Um Estudo de Caso em uma Escola Publica Estadual da Cidade de Espinosa – MG”, seguindo uma linha de pesquisa que vem a encontro do pensamento de autores que abordam a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular a fim de promover a socialização e a aprendizagem dos mesmos.
JUSTIFICATIVA
Partindo do pressuposto de que os alunos com necessidades educacionais especiais necessitam de uma atenção especial para conseguir desenvolver os aspectos pedagógicos, educacionais, sociais, motores e psicomotores, afetivos, comunicacionais, cognitivos e metacognitivos, percepção, atenção, memória. Por acreditar que a criança com necessidades educacionais especiais, quando inserida no ensino regular sente-se pertencente ao meio social e que essa pratica poderá proporcionar a mesma uma oportunidade de grandes construções na aprendizagem, pois por meio dela é possível desenvolver habilidades necessárias a vida escolar e social da criança, escolhi desenvolver um projeto de ensino com o tema: “A Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular: Um Estudo de Caso em uma Escola Publica Estadual da Cidade de Espinosa – MG”, objetivando descobrir como essa inclusão vem sendo realizada nos dias atuais. 
PROBLEMATIZAÇÃO
Na atual sociedade, vivenciamos um momento de grandes transformações sociais, onde a inclusão das crianças com necessidades educacionais especiais na escola de ensino regular se faz cada vez mais necessária, pois estas crianças precisam e tem o direito instituído por lei de sentir-se pertencente ao meio social. Surge então, a necessidades das escolas em adequar a sua realidade ao acolhimento e atendimento das especificidades destas crianças. Sabe-se que os estabelecimentos de ensino ainda não estão totalmente adequados para ofertar este atendimento especializado, mas independente das condições apresentadas à escola precisa buscar meios de oportunizar condições de ensino e aprendizagem as crianças especiais. 
No decorrer do curso de pedagogia, percebi que diversos teóricos e a legislação vigente dão ênfase à importância da educação inclusiva e que este publico esta cada vez mais presente nas instituições de ensino conforme observado no estagio curricular. 
Dessa Forma, nota-se que fica evidente a ideia de que para a inclusão social acontecer é preciso o envolvimento não apenas das instituições de ensino e da família, mas também um investimento dos governos na disponibilização de recursos econômicos dedicados a suprir as necessidades existentes. Contudo, se não há uma reflexão sobre a escola inclusiva, com certeza esta não conseguirá atender as necessidades dos alunos com necessidades educacionais especiais. 
3.4. OBJETIVOS
3.4.1. OBJETIVO GERAL
Investigar de que forma A Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular pode contribuir para a sua formação socioeducacional. 
3.4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Compreender qual a contribuição do ensino regular para a criança com necessidades educacionais especiais.
Investigar a atuação do professor de apoio à comunicação, linguagens e tecnologias assistivas.
 Refletir, se por meio da inclusão no ensino regular, esta sendo desenvolvida a socialização e a aprendizagem do aluno com necessidades educacionais especiais. 
CONTEÚDOS
Os conteúdos a serem desenvolvidos por este projeto de ensino tem como base um estudo sobre a inclusão da criança com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Sendo tratados temas como a contribuição da inclusão da vida dessas crianças e a influência da inclusão escolar na socialização e aprendizagem destes alunos.
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
O presente projeto de ensino será desenvolvido por meio de uma abordagem teórica sobre a contribuição da inclusão da criança com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Para o desenvolvimento deste estudo, de cunho quali-quantitativa como base a teoria de autores como, MANTOAN (2006); STAINBACK(1999), REIS(1999), BUENO(1999) e dos CARVALHO(2004), e em uma pesquisa de campo em uma escola publica da rede estadual de ensino da cidade de Espinosa- MG. A pesquisa adotou como método de uma entrevista com a Especialista em Educação Básica e a aplicação de questionários para os professores do ensino regular e professor de apoio à comunicação, linguagens e tecnologias assistivas.
Para a Elaboração do Projeto de ensino que traz como objeto de a contribuição da inclusão da criança com necessidades educacionais especiais no ensino regular, tendo como objetivo principal investigar de que forma a Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular pode contribuir para a sua formação socioeducacional, desmembrando-se em objetivos específicos que visam: Compreender qual a contribuição do ensino regular para a criança com necessidades educacionais especiais; Investigar a atuação do professor de apoio à comunicação, linguagens e tecnologias assistivas, Refletir, se por meio da inclusão no ensino regular, esta sendo desenvolvida a socialização e a aprendizagem do aluno com necessidades educacionais especiais. 
De inicio foi escolhido o tema “A Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular: Um Estudo de Caso em uma Escola Publica Estadual da Cidade de Espinosa – MG” seguido da escolha de materiais para a revisão de literatura e estudo dos mesmos. Logo após, começou-se a elaboração do projeto de ensino, seguindo as orientações repassadas pela Universidade. 
Para a construção do processo de desenvolvimento do projeto de ensino foi elaborado a justificativa e a problematização e proposto os objetivos. Para iniciar a pesquisa, na introdução foi abordado o tema Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular. Dando prosseguimento, foram realizadasleituras e uma pesquisa detalhada das obras dos autores citados acima, objetivando um embasamento teórico sobre o a inclusão escolar. 
Para a consolidação do projeto, foi realizada uma pesquisa campo de cunho quali-quantitativo tendo como método de pesquisa a aplicação de uma entrevista para uma Especialista em Educação Básica, e de um questionário para duas professoras, sendo uma professora das series iniciais do ensino fundamental e a outra professora de apoio à comunicação, linguagens e tecnologias assistivas, com o objetivo de investigar como a inclusão escolar vem acontecendo na instituição de ensino pesquisada. 
Diante da pesquisa bibliográfica e dos resultados da pesquisa de campo, foram elaboradas as considerações finais e para finalizar o trabalho foi elaborado o resumo sendo o projeto de ensino formatado de acordo com as normas da ABNT.
3.7. TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO
	PERÍODO
	ATIVIDADE REALIZADA
	05 dias
	Escolha do tema. 
Seleção e estudo do material bibliográfico sobre o tema.
	15 dias
	Escolha e Leitura do embasamento teórico
	10 dias
	Elaboração do processo de desenvolvimento do projeto de ensino: 
Elaboração dos objetivos, justificativa, problematização, conteúdos e do processo de desenvolvimento. 
Elaboração da introdução do projeto. 
Início da elaboração da revisão bibliográfica do projeto de ensino, baseando na fundamentação teórica escolhida. 
	05 dias 
	Visita à escola escolhida para a realização da pesquisa.
Elaboração da entrevista que será aplicada para o Especialista.
Elaboração do questionário para os professores.
Aplicação da Entrevista e questionário. 
	04 dias
	Tabulação de dados da pesquisa.
Analise dos resultados.
	15 dias
	Término da elaboração da revisão bibliográfica do projeto de ensino, baseando na fundamentação teórica escolhida. 
Construção do resumo 
Avaliação diagnóstica e elaboração das considerações finais do projeto de ensino.
	06 dias
	Formatação do projeto de ensino de acordo com as normas da ABNT.
Construção de slides e estudo para a apresentação do Projeto de Ensino. 
3.8. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
Para a execução do presente projeto de ensino foram utilizados vários recursos, sendo eles: Recursos materiais: os livros de obras literárias utilizados na fundamentação teórica, notebook, entrevista e questionários impresso em folhas A4, caneta, lápis, borracha. 
Recursos humanos: Especialista em Educação Básica para a realização da entrevista. Professora regente de turma e professora de apoio à comunicação, linguagens e tecnologias assistivas para a aplicação do questionário.
3.9. AVALIAÇÃO
Para a avaliação deste projeto de ensino se se faz necessário a reflexão acerca da inclusão da criança com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Pretendendo por meio de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, entender como a educação inclusiva pode contribuir para a formação socioeducacional dessas crianças. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Essa pesquisa teve como objeto de estudo investigar de que forma a Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular pode contribuir para a sua formação socioeducacional. A partir dos estudos realizados foi possível conseguir alcançar os objetivos propostos, confirmando, por meio da análise da entrevista aplicada para o Especialista em Educação Básica, e dos questionários respondidos pelos professores: regente de turma e de apoio à comunicação, linguagens e tecnologias assistivas, que a educação inclusiva traz contribuições significativas no processo socioeducacional do aluno com necessidades educacionais especializadas.
Por meio da coleta de dados, ainda foi possível refletir se por meio da inclusão no ensino regular, esta sendo desenvolvida a socialização e a aprendizagem do aluno com necessidades educacionais especiais. Sendo Comprovado que, por meio da inclusão no ensino regular, a criança consegue desenvolver a socialização, sendo verificado que esta favorece a boa convivência com outras crianças, promovendo assim o fortalecimento das relações sociais que são fundamentais para a formação educacional e social dessas das crianças com necessidades educacionais especiais. 
Com relação à atuação do professor de apoio à comunicação, linguagens e tecnologias assistivas, percebe-se que este tem uma função fundamental no processo de inclusão, pois em sua prática pedagógica, deve desenvolver metodologias diferenciadas e adaptadas as reais necessidades do aluno, promovendo o desenvolvimento de habilidades importantes para a formação educacional e social da criança.
Portanto, fica evidente que a adequação inclusiva contribui positivamente no processo de ensino e aprendizagem e na formação social da criança com necessidades educacionais especiais, pois por meio dela é perceptível que há uma melhora significativa no comportamento das crianças. Sendo assim, é importante incluir as crianças especiais no ensino regular, na intenção oportunizar um aprendizado que reflita positivamente na vida educacional e em sociedade, além do aprimorar as habilidades cognitivas e motoras, necessárias a formação das crianças.
Em relação a trabalhos futuros, recomendam-se outros estudos direcionados a inclusão da criança com educacionais especiais, visto que este estudo trouxe contribuições para a minha formação em pedagogia.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, São Paulo: Editora Saraiva, 1998.
BRASIL. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, vol. 3. nº5, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. Brasília: MECSEESP, 2001.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação Básica. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Resolução CN/CEB nº 2 de 11 de setembro de 2001.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, v.135, n. 24,20 dez. 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. Parâmetros Curriculares Nacionais/ Adaptações Curriculares. Brasília: MEC, 1999.
BUENO, J. G. S. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, vol. 3. nº5, 1999.
CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva: com os pingos nos "is". (4ª ed.). Porto Alegre: Meditação, 2006.
CARVALHO, Rosita Edler. Integração e Inclusão: do que estamos falando? In: Salto para o Futuro: Educação Especial: tendências atuais. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 1999.
FERREIRA, M. E. C.; GUIMARÃES, M. Educação Inclusiva. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. A integração da pessoa com de deficiência. São Paulo, Memnon, 1997.
REIS, R. A. Por uma escola diferente. Presença Pedagógica, v.5, n.30, p.74 – 79, nov/dez. 1999.
STAINBACK, S., STAINBACK, W. Inclusão, um guia para educadores. São Paulo: Artved, 1999. 435 p.
UNESCO & MEC. Declaração de Salamanca e Linha de Ação. Brasília: CORDE, 1994.
APÊNDICE 1
Caro Especialista em Educação Básica, da Escola Estadual Professora Adalgisa Fernandes Ribeiro, meu nome é Rita de Cássia Neves Silva, sou acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, a presente entrevista visa Investigar de que forma A Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular pode contribuir para a sua formação socioeducacional. 
. Solicitamos a gentileza de responder o questionário abaixo, não é necessário se identificar e por uma questão ética não serão divulgados nomes. Sua contribuição é de extrema importância,visto que sua opinião muito enriquecerá nosso estudo e sua fidelidade nas respostas é primordial. 
ENTREVISTA
A escola oferece algum tipo de atendimento educacional especializado? Se sim, qual e para quantos alunos?
Em sua opinião, a escola esta preparada para receber estes alunos?
Quais são os recursos existentes na escola destinados ao atendimento educacional especializado.
Em sua concepção a inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais na escola de ensino regular traz contribuições para a vida do aluno? Se sim quais?
Como a escola promove a socialização deste aluno?
Para você, quais são os desafios da escola inclusiva?
APÊNDICE 2
Caro Professor, da Escola Estadual Professora Adalgisa Fernandes Ribeiro, meu nome é Rita de Cássia Neves Silva, sou acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, a presente entrevista visa Investigar de que forma A Inclusão da Criança Com Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Regular pode contribuir para a sua formação socioeducacional. 
. Solicitamos a gentileza de responder o questionário abaixo, não é necessário se identificar e por uma questão ética não serão divulgados nomes. Sua contribuição é de extrema importância, visto que sua opinião muito enriquecerá nosso estudo e sua fidelidade nas respostas é primordial. 
QUESTIONÁRIO 
Qual a Sua função na escola?
( ) Professor regente de turma
( ) Professor de apoio à comunicação, linguagens e tecnologias assistivas.
Em sua pratica docente, a criança com necessidades educacionais especiais apresenta mudanças em seu comportamento a partir do momento em que acontece a sua inclusão na sala regular?
( ) Sim 					( ) Não
Por meio da inclusão da criança com necessidades educacionais especiais no ensino regular a socialização esta sendo desenvolvida?
( ) Sim 					( ) Não
E a aprendizagem?			( ) Sim 					( ) Não
Há uma boa convivência da criança especial com as demais crianças da turma?
( ) Sim 					( ) Não
(No caso do Professor de apoio) Em sua pratica pedagógica, você utiliza metodologias diferenciadas para o atendimento destas crianças? Se sim quais?
( ) Sim 		( ) Não 	_________________________________________

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