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ESTUDOS DISCIPLINARES VI 2ºBI 2018 Slides de Aula

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Unidade II
LETRAS – LINGUÍSTICA
Prof. Adilson Silva Oliveira
ENADE – Letras - Linguística
 Linguagem oral e escrita
 Fonética/ Fonologia
 Análise sociolinguística
 Apresentação da questão do ENADEp ç q
 Introdução teórica
 Análise das alternativas da questão
Transcrição
é... eu veju contá qui u... a mulher tava 
isfreganu ropa.... i quanu ea istendeu ropa
nu secadô veiu um leitãozim... i pegô a fuçá
a ropa dela... ea foi... cua mão chuja di 
sabão ea deu um tapa assim nu... nu... nu... 
f i d l itã l itã inu fucim du leitão... u leitão sumiu.... quanu
ea veiu i chegô dentru di casa... ea tinha 
dexadu u mininu nu berçu... quanu ea
chegô u mininu tava choranu... eli tava cua
marca di sabão
(Adaptado de E T R Amaral(Adaptado de E. T. R. Amaral.
“A transcrição das fitas: abordagem preliminar”)
Questão ENADE
O conhecimento de categorias e processos fonológicos pode 
ser útil para o professor conduzir a alfabetização porque 
alguns desses processos se refletem na escrita. Sempre que 
o estudante toma como referencial a sua variedade de fala, 
formas como contá e fuçá podem surgir tanto nas fases 
iniciais como em momentos mais avançados da 
alfabetização. Qual a categoria fonológica afetada no 
fenômeno que essas formas exemplificam?fenômeno que essas formas exemplificam?
a) A sílaba e, no seu interior, o fonema de travamento, cuja 
queda resulta no padrão silábico CV.
b) O vocábulo fonológico e, no seu interior, as fricativas em 
posição de travamento.
c) O fonema, mais precisamente, os que ocupam o centro 
de sílaba átona, resultando no padrão silábico CV.de sílaba átona, resultando no padrão silábico CV.
d) O fonema, mais precisamente, as semivogais de 
ditongos decrescentes, cuja redução resulta no padrão 
silábico V.
e) A sílaba e, no seu interior, o fonema que ocupa o centro 
da sílaba tônica, cujo enfraquecimento resulta no padrão 
silábico V.
Processos fonológicos na 
variedade da fala
 Para Stampe, processo fonológico é uma 
operação mental que se aplica à fala para 
substituir, no lugar de uma classe de 
sons ou de uma sequência de sons que 
apresentam uma dificuldade específica 
id d d f l dcomum para a capacidade de fala do 
indivíduo, uma classe alternativa 
idêntica, porém desprovida da 
propriedade difícil.
Processos fonológicos na 
variedade da fala
 Processos fonológicos são naturais 
porque derivam das necessidades e 
dificuldades articulatórias e perceptuais 
do ser humano; resultam em adaptações 
dos padrões da fala às restrições 
t i d id d h t tnaturais da capacidade humana, tanto 
em termos de produção como de 
percepção. São inatos porque são 
limitações com as quais a criança nasce 
e que ela tem que superar na medida em 
que não façam parte do sistema de suaque não façam parte do sistema de sua 
língua materna. 
Classificação dos processos 
fonológicos
Os processos fonológicos classificam-se 
em:
 processos paradigmáticos, 
 sintagmáticos e 
í i t t processos sensíveis ao contexto. 
Classificação dos processos 
fonológicos
 Paradigmáticos: os processos que 
recorrem a substituições no momento de 
compor os sons da língua. 
 Glotalização (fechamento parcial ou 
completo da glote durante a articulação 
de um outro som), ensurdecimento 
(ausência do traço distintivo de 
sonoridade nos fonemas fricativos e 
plosivos), anteriorização (ioburte por 
iogurte), simplificação do /r/, confusão 
d l t i f ã d f i tidas laterais, confusão das fricativas, 
confusão de líquidas.
Classificação dos processos 
fonológicos
 Sintagmáticos: os processos que 
recorrem a mudanças nas estruturas 
silábicas, prosódicas e lexicais na 
composição dos sons da língua. 
 Simplificação de semivogal do ditongo 
crescente, simplificação da consoante 
final, simplificação dos encontros 
consonantais, perturbação e elisão da 
sílaba fraca.
Classificação dos processos 
fonológicos 
 Os processos sensíveis ao contexto 
unem os dois anteriores e ocorrem 
quando um dado segmento fonológico é 
substituído em função do contexto de 
uso.
 Assimilação e reduplicação.
INTERVALO
Variedades do português brasileiro
 O português falado no Brasil tem 
merecido atenção considerável dos 
pesquisadores na área da 
Sociolinguística, principalmente em 
questões voltadas à educação em língua 
t d d ú d it õmaterna, dado o número de situações 
inusitadas com as quais os educadores 
se veem envolvidos, de modo geral, em 
sala de aula, quando as diferentes 
maneiras de falar de seus alunos 
povoam as atividades escolarespovoam as atividades escolares. 
Regras fonológicas de variação 
 As principais regras fonológicas de 
variação no português brasileiro 
ocorrem na posição pós-vocálica na 
sílaba. A vogal é o núcleo da sílaba. A 
vogal silábica pode ser precedida e 
id d t É j t tseguida de consoante. É justamente a 
consoante que segue o núcleo silábico –
posição chamada pós-vocálica ou de 
travamento na sílaba – que está sujeita a 
grande incidência de variação.
Regras fonológicas de variação 
Uma característica do português brasileiro 
é o fato de as vogais /e/ e /o/, quando 
presentes em sílabas átonas (antes ou 
depois da sílaba tônica), serem 
pronunciadas respectivamente /i/ e /u/.
Ex. /contenti/
/queru/
Questão ENADE
O conhecimento de categorias e processos fonológicos pode 
ser útil para o professor conduzir a alfabetização porque 
alguns desses processos se refletem na escrita. Sempre que 
o estudante toma como referencial a sua variedade de fala, 
formas como contá e fuçá podem surgir tanto nas fases 
iniciais como em momentos mais avançados da 
alfabetização. Qual a categoria fonológica afetada no 
fenômeno que essas formas exemplificam?fenômeno que essas formas exemplificam?
a) A sílaba e, no seu interior, o fonema de travamento, cuja 
queda resulta no padrão silábico CV.
b) O vocábulo fonológico e, no seu interior, as fricativas em 
posição de travamento.
c) O fonema, mais precisamente, os que ocupam o centro 
de sílaba átona, resultando no padrão silábico CV.p
d) O fonema, mais precisamente, as semivogais de 
ditongos decrescentes, cuja redução resulta no padrão 
silábico V.
e) A sílaba e, no seu interior, o fonema que ocupa o centro 
da sílaba tônica, cujo enfraquecimento resulta no padrão 
silábico V.
Resposta
a) A sílaba e, no seu interior, o fonema de 
travamento, cuja queda resulta no 
padrão silábico CV.
Análise das alternativas
a) Alternativa correta
Justificativa
 Observando as palavras contar e fuçar, 
percebemos que o que ocorreu com as 
formas contá e fuçá foi a supressão daformas contá e fuçá foi a supressão da 
consoante final /r/ das sílabas de 
configuração CVC, convertendo-as em 
sílabas de configuração CV. Quando o /r/ 
pós-vocálico é suprimido, a tendência é 
um alongamento e maior intensidade da 
vogal final. A consoante que fecha a 
sílaba – r – (no caso das sílabas 
consideradas: tar (em contar) e çar (em 
fuçar) é chamada consoante de 
travamento da sílaba.
Análise das alternativas
b) Alternativa incorreta
Justificativa
 O /r/ eliminado das palavras contar e 
fuçar corresponde a uma vibrante final e 
não a uma fricativanão a uma fricativa.
Análise das alternativas
c) Alternativa incorreta
Justificativa
 A sílaba que sofreu supressão não é a 
sílaba átona, mas sim, a sílaba tônica.
Análise das alternativas
d) Alternativa incorreta
Justificativa
 O padrão silábico resultante é o CV e 
não o V, pois ao ser eliminado o /r/ final, 
o que obtemos em cada palavra é umao que obtemos em cada palavra é uma 
sílaba do tipo CV: con-tá (CV) e fu-çá
(CV).
Análise das alternativas
e) Alternativa incorreta
Justificativa
 As sílabas tônicas correspondem a tar
(em contar) e çar(em fuçar). O centro da 
sílaba tônica em ambos os casossílaba tônica, em ambos os casos, 
corresponde ao fonema /a/. Na 
supressão do /r/ pós-vocálico final, 
esses fonemas não são enfraquecidos, 
mas tendem a ser alongados e com 
maior intensidade.
INTERVALO
Questão ENADE
Quanto aos aspectos fônicos e seu estatuto sociolinguístico, é 
correto afirmar que o falar da senhora entrevistada:
a) exemplifica processos – como a supressão de segmentos 
em tava, contá e pegô – que são frequentes em localidades 
rurais isoladas, mas raros nas variedades linguísticas 
contemporâneas de outras localidades do Brasil.
b) registra alterações presentes em distintas variedades do 
Português do Brasil – como a harmonização vocálica em 
mininu – e uma alteração específica – a assimilação de 
ponto de articulação em chuja, frequentemente 
estigmatizada na língua.
c) apresenta processos característicos das variedades 
urbanas cultas – como o apagamento de segmentos em 
leitãozim e ea.
d) t t d í li í ti di i dd) concentra traços de arcaísmo linguístico condicionados 
pela idade avançada da senhora – como a nasalização da 
vogal tônica sucedida por consoante nasal (quanu, 
isfreganu).
e) é inovadora quanto à redução do ditongo /ow/ – chegô, 
pegô, ropa –, pois esse processo emerge na língua a partir 
da segunda metade da década de 1980.
Papel das consoantes
 Consoantes bilabiais: contato dos dois 
lábios.
 Consoantes labiodentais: os dentes 
superiores em contato com o lábio 
inferior.
 Consoantes linguodentais: a ponta da 
língua em contato com os dentes 
superiores. 
Papel das consoantes
 Consoantes alveolares: a ponta da língua 
em contato com as gengivas ou alvéolos.
 Consoantes palatais: o dorso da língua 
em contato com o céu da boca.
 Consoantes velares: o contato com aConsoantes velares: o contato com a 
parte posterior da boca, depois do céu 
da boca. 
Papel das consoantes
 As consoantes podem ser surdas ou 
sonoras. As primeiras se caracterizam 
pela não vibração do som nas cordas 
vocais; as últimas, pela vibração do som.
Surdas SonorasSurdas Sonoras
P, T, K, F, S, X B, D, G, V, Z, J
Estrutura da sílaba
 CV (consoante vogal) => todas as 
sílabas constituídas por uma consoante 
seguida de uma vogal; 
 V => sílabas formadas unicamente de 
vogais: (a-ra-ra), (o-vo), (ú-ni-co) etc.
 CVC => por, mar, dar, paz, paz (ra-paz), 
cas (cas-te-lo) etc.
Estrutura da sílaba
 CCV => bra (bra-ço), pla (pla-ca), cra 
(cra-vo) etc.
 CCVC => plás (plás-ti-co), pres (pres-bí-
te-ro), fras (fras-co) etc.
 CCVCC -=> trans (trans-por-te) etcCCVCC > trans (trans por te) etc.
 CVCC => pers (pers-pec-ti-va) etc.
Configurações silábicas
As configurações silábicas se modificam, 
dependendo da região do Brasil, ou do 
grupo social. 
Ex: 
 /arroiz/ VCCVVC/arroiz/ VCCVVC
 /bejo/ CVCV
 /fuçá/ CVCV
INTERVALO
Alguns resultados das pesquisas 
de Borttoni-Ricardo
 no português brasileiro, tendemos a 
flexionar o primeiro elemento do 
sintagma nominal plural e a não marcar 
os demais;
 quanto mais diferente for a forma do 
plural de um nome ou pronome da sua 
forma singular, mais tendemos a usar a 
marca de plural naquele nome ou 
pronome; quando a forma de plural é 
apenas o acréscimo de um /s/ tendemos 
ã á la não empregá-la;
Alguns resultados das pesquisas 
de Borttoni-Ricardo
 em relação ao padrão CVC, há uma forte 
tendência à queda da segunda 
consoante quando a sílaba CVC ocorre 
no final da palavra (consoantes ou na 
representação vocálica das consoantes 
d i ã / /que podem ocorrer nessa posição: /r/, 
/s/, /n/, /l/, /u/, /i/);
 o /l/ na posição pós-vocálica final pode 
ser realizado como consoante lateral /l/ 
ou como vogal /u/;
Alguns resultados das pesquisas 
de Borttoni-Ricardo
 em relação à configuração CVC, com a 
presença de ditongos crescentes –
ocorre a monotongação, ou seja, a perda 
da semivogal nos ditongos, como é o 
caso de pouco (poco), ouro (oro);
 a desnasalização ocorre no português 
brasileiro com frequência, 
principalmente nos ditongos nasais e 
átonos finais, como em fizeram (fizeru), 
homem (homi), andaram (andaru); 
Questão ENADE
Quanto aos aspectos fônicos e seu estatuto sociolinguístico, é 
correto afirmar que o falar da senhora entrevistada:
a) exemplifica processos – como a supressão de segmentos 
em tava, contá e pegô – que são frequentes em localidades 
rurais isoladas, mas raros nas variedades linguísticas 
contemporâneas de outras localidades do Brasil.
b) registra alterações presentes em distintas variedades do 
Português do Brasil – como a harmonização vocálica em 
mininu – e uma alteração específica – a assimilação de 
ponto de articulação em chuja, frequentemente 
estigmatizada na língua.
c) apresenta processos característicos das variedades 
urbanas cultas – como o apagamento de segmentos em 
leitãozim e ea.
d) t t d í li í ti di i dd) concentra traços de arcaísmo linguístico condicionados 
pela idade avançada da senhora – como a nasalização da 
vogal tônica sucedida por consoante nasal (quanu, 
isfreganu).
e) é inovadora quanto à redução do ditongo /ow/ – chegô, 
pegô, ropa –, pois esse processo emerge na língua a partir 
da segunda metade da década de 1980.
Resposta 
b) Registra alterações presentes em 
distintas variedades do Português do 
Brasil – como a harmonização vocálica 
em mininu – e uma alteração específica –
a assimilação de ponto de articulação em 
h j f t t ti ti dchuja, frequentemente estigmatizada na 
língua.
Análise das alternativas
a) Alternativa incorreta
Justificativa
 Os processos de supressão, 
exemplificados na fala apresentada, têm 
maior representatividade na zona ruralmaior representatividade na zona rural, 
mas não podemos afirmar que seja 
predominantemente dessa região. Esses 
fenômenos ocorrem em diferentes 
localidades brasileiras e com diferentes 
grupos sociais.
Análise das alternativas
b) Alternativa correta
Justificativa
 Por harmonização vocálica entendemos o 
fenômeno correspondente à elevação das vogais 
médias pretônicas /e/ e /o/, quando da presença de 
uma vogal alta (/i/ ou /u/) em uma sílaba tônica. É o g ( )
caso de mininu: a sílaba tônica ni (meNIno) provoca 
a mudança das pretônicas /e/ (em menino) e /o/ (em 
menino). Em relação a chuja, temos o fenômeno de 
assimilação do ponto de articulação. O fenômeno 
de assimilação indica que 2 fonemas contíguos se 
tornam iguais (/s/ e /j/), ou seja, um fonema 
influencia o outro na produção do som Nesseinfluencia o outro na produção do som. Nesse 
sentido, pode ocorrer assimilação progressiva (ex. 
boneca => muneca) ou regressiva (ombro => omru). 
Em relação ao ponto de articulação, o que ocorre 
com suja, convertida em chuja, é uma 
assimilação progressiva.
Análise das alternativas
c) Alternativa incorreta.
Justificativa
 O apagamento de segmentos em 
leitãozim e ea não caracteriza a variante 
urbana culta Esta recorre à norma cultaurbana culta. Esta recorre à norma culta 
ou à norma padrão da língua, embora 
não seja possível garantir seu uso 
perfeito.
Análise das alternativas
d) Alternativa incorreta
Justificativa
 O uso de quanu e isfreganu não caracteriza 
arcaísmo linguístico. Esse conceito não se 
refere à idade de um falante, mas à língua, 
mais especificamente, ao uso de traços 
fonéticos, morfológicos e sintáticos 
conservadores já em desuso, que estiveram 
presentes na linguagem em outros tempos. 
Quanto às formas quanu e isfreganu, o que 
ocorre é a eliminação do /d/, característicaocorre é a eliminação do /d/, característica 
do dialeto caipira em sílabas finais das 
formas verbais em ando, endo, indo (como 
em levando => levano; comendo => 
comeno; caindo => caino) e também noadvérbio quando.
Análise das alternativas
e) Alternativa incorreta
Justificativa
 A redução do ditongo, denominada 
monotongação, ocorre pelo apagamento 
de uma semivogal Há uma redução dode uma semivogal. Há uma redução do 
ditongo em uma vogal simples. Esse 
fenômeno não é emergente a partir da 
década de 1980, mas é um fenômeno 
recorrente em diferentes variantes 
linguísticas do Português Brasileiro.
ATÉ A PRÓXIMA!

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