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Treinamento Monitores Orientações sobre uso do SIZ – MT EPIDEMIOLOGIA - CDSA Rísia Lopes Negreiros Emmanuelle Rosa Mutzenberg Cristianne Lino Fontoura Cuiabá – MT, 14/11/2017 Epidemiologia aplicada à defesa sanitária animal 01 - Avaliação serviço epidemiológico 02 – Formulários de investigação 03 – Informes mensais 04 – Análise de dados para produzir informação 05 – Gestão e validação da Informação (Exemplo DF) 06 – Uso da informação Epidemiológica 07 – Destino da informação 08 – Indicadores para a vigilância Epidemiológica 09 – Base de conhecimento para construir informação de qualidade 10 – Pontos críticos nos Estados. ORIGEM DA INFORMAÇÃO SIZ – MT Segundo a portaria 50/2013 - MAPA Formulário de Visita a Estabelecimento Rural Formulário de Vigilância Veterinária FORM- IN e derivad os Formulári o de Visita a Estabeleci mento Rural UVL – Realiza atendimento e alimenta o SIZ-MT SIZ- MT Produtos Termo de fiscalizaçã o de revenda Avaliando setores de epidemiologia e informação zoossanitária do serviço veterinário estadual do Brasil 01 - Avaliação serviço epidemiológico Temas do questionário 1. organização e estrutura dos setores de epidemiologia; 2. perfil das equipes de trabalho (quantitativo, vínculo e capacitação); 3. processos e fluxos de captação, gerenciamento e análise dos dados; 4. uso e aplicação dos dados e informações zoossanitárias; 5. habilidades, competências e usos de conhecimentos específicos; 6. apoio e consultoria técnica de grupos de pesquisa/universidades. Quantitativo de pessoas e organização Dos profissionais responsáveis pelos setores de informação e epidemiologia Todos são médicos veterinários; 88,9% são concursados; Formação em áreas de interesse: ▪ 42,6% apresentam especialização, ▪ 29,6% mestrado ▪ 11,1% doutorado Tempo de existência do setor nos SVEs Normas de criação e presença no organograma Fontes de informações zoossanitárias fontes utilizadas e atualização de cadastro Fontes de informação Cadastros atualizados Médico Veterinário Oficial - SVE e SFA 27 100% 27 100% Médico Veterinário habilitado 25 93% 24 89% Laboratórios de diagnóstico 25 93% 18 67% Médico Veterinário credenciado 21 78% 19 70% Médico Veterinário privado 16 59% 7 26% Universidades e Escolas de Veterinária 9 33% 6 22% Cooperativas 5 19% 6 22% Hospitais e clínicas veterinárias 4 15% 3 11% 1. Quais as fontes de informação utilizadas regularmente para obter dados? 2. O cadastro das fontes de informação utilizadas está atualizado? Processos e fluxos de captação de dados Tipos de processamento e análise dos dados Principais deficiências apontadas pelo questionário Apoio e consultoria de universidades e grupos de pesquisa (convênios, contratos ou termos de cooperação técnica) Finalidade do apoio externo de universidades e grupos de pesquisa Conclusões da avaliação do questionário 1. Falta estruturação e organização dos setores de epidemiologia na maioria das Ufs 2. Falta profissionais com formação em epidemiologia nos SVEs; 3. Grande parte das fontes de informações zoosssanitárias não são utilizadas; 4. O sistema de coleta e processamento de dados é deficiente; 5. O processamento e as análises são limitadas; 6. Há deficiências de capacitação em áreas específicas; 7. As deficiências de conhecimento limitam a atuação em áreas específicas; 8. O apoio de grupos de pesquisa/universidades ainda é informal, eventual ou ausente na maioria dos SVEs; 9. As deficiências comprometem a atuação dos setores na maioria das Ufs. Formulários de Investigação Importância das informações para doenças de notificação imediata 02 – Formulários de investigação Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, doença de notificação ou declaração obrigatória é definida como “doença inscrita em uma lista pela autoridade veterinária e cuja presença deve ser levada ao seu conhecimento assim que for detectada ou observada uma suspeita, em conformidade com a regulamentação nacional”. Doença de notificação obrigatória Listas Nacional de Doenças (IN MAPA nº50, 23/09/13) Categoria 1: doenças erradicadas ou nunca registradas no País, que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico laboratorial Categoria 2: doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito Categoria 3: doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado Categoria 4: doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado Critérios para doenças de notificação imediata (24 horas): 1. aparecer pela primeira vez ou reaparecer no País, estado, zona ou compartimento declarado oficialmente livre; 2. aparecer pela primeira vez qualquer nova cepa de agente patogênico da Lista, no país, zona ou compartimento; 2. apresentar mudanças repentinas e inesperadas nos parâmetros epidemiológicos como: distribuição, incidência, morbidade ou mortalidade de uma doença da Lista que ocorre no país, estado, zona ou compartimento 3. apresentar mudanças de perfil epidemiológico de doenças da Lista, como mudança de hospedeiro, de patogenicidade ou cepa, principalmente se houver repercussões zoonóticas; Critérios para doenças de notificação imediata Além disso, a notificação também deve ser imediata para doenças que não pertençam à Lista de Notificação, quando tratar-se de: • qualquer doença emergente* com evidências de potencial zoonótico ou índice de morbidade ou mortalidade significativo Art. 1.1.1. Relação OIE e Autoridade Veterinária (representante formal do país) Art. 1.1.2. Notificação de acordo com itens 1.1.3. e 1.1.4. – Doença x infecção, medidas adotadas, restrições Art. 1.1.3. Critérios para notificação e tipos de notificação (imediata, semanal, semestral e anual) Art. 1.1.4. Comunicação da evolução do evento (seguimentos e encerramento) Art. 1.1.5. Zoneamento: novas áreas, restituição e manutenção Art. 1.1.6. Informações adicionais são bem vindas Formulário de notificação ao SVO FORM NOTIFICA - objetivo: apoiar e facilitar a notificação ao SVO de doenças animais exóticas, emergentes ou pertencentes às categorias 1, 2 e 3 da Lista de doenças de notificação obrigatória publicada pela IN 50, de 24/9/2013. → deve ser disponibilizado especialmente para laboratórios, universidades, institutos de pesquisa e médicos veterinários em geral - dados para apoiar o SVO na investigação da suspeita ou ocorrência zoossanitária. Formulários de Investigação de doenças FORM-IN - documento oficial para registro do atendimento e investigação de todas as notificações de suspeitas ou ocorrências zoossanitárias atendidos e investigados pelo médico veterinário oficial FORM-COM - registro das investigações de seguimento do caso. Form IN Form VIN Form LAB Formulários de apoio: Form SV Form SH Form SN Form SRN Form EQ Form AIE (Mormo) Form COM Fluxo da Informação Zoossanitária no SIZ Fonte: Manual SIZ Definições Caso suspeito: qualquer notificação apresentada ao serviço veterinário oficial sobre a existência de um ou mais animais expostos à fonte de infecção, mortos ou apresentando sinais clínicos indicando doença sujeita à aplicação de medidas de defesa zoossanitária. Caso provável: constatação, pelo serviço veterinário oficial, de um ou mais animais apresentando sinaisclínicos compatíveis com doença passível de aplicação de medidas de defesa zoossanitária, sem vínculo epidemiológico com caso confirmado ou sem confirmação laboratorial, dependendo da definição de caso para a doença em específico. Caso confirmado: segundo critérios estabelecidos na definição de caso da doença em particular, considera sinais clínicos, resultados laboratoriais ou evidência de vínculo epidemiológico com caso confirmado. É a confirmação pelo SVO da ocorrência de determinada doença. Caso descartado: quando o caso não atender aos requisitos necessários à sua confirmação como determinada doença. Quando a notificação for originada por ações de vigilância pelo SVO, cabem apenas as opções de caso provável ou caso confirmado. Definições 03 – Informes mensais Informes mensais 2015/2016 Estratégia adotada pela CIEP ▪Planilhas eletrônicas padronizadas e instrutivos de preenchimento, disponibilizados na CATIR > Sistema Nacional de Informação Zoossanitária; ▪Check list para verificação mínima no SVE e na SFA antes de envio à CIEP; ▪Memorandos Circulares mensais de cobrança do envio dos informes; ▪Análises dos dados dos informes – séries históricas e distribuição espacial ▪Envio dos dados compilados às Coordenações dos programas zoossanitários nacionais para conhecimento e avaliação. Informe mensal atual Consolidação nacional Adaptações para informe OIE Proposta de informe mensal 2017 Perspectiva otimista para início de 2017: ▪ Formulários de investigação ▪ SivCont ▪ Informes mensais e semestrais ▪ SISBRAVET ⇒ Simplificar rotina de coleta e organização dos dados!!! Informe mensal 2017 • Basicamente dados de ocorrência • Dados de gestão dos programas zoossanitários – proposta de informes semestrais, gerenciamento por parte dos programas ⇒ Priorizar dados necessários com periodicidade mensal no nível nacional, cujo gerenciamento é de competência da Epidemiologia. Informe mensal 2017 ⇒ Estimular análise, cruzamento de dados e informações e melhorar qualidade dos dados Informe mensal 2017 Atribuições – Pontos Focais SIZ 04 – Análise de dados para produzir informação Sistema de informação veterinária Dados não geográficos Dados geográficos Mapas Planilhas Dados da vigilância veterinária Atendimento suspeitas Fiscalização e inspeção Dados sobre o sistema agropecuário Demografia animal Movimentação e comercialização Dados Administrativos e gerenciais Estrutura do serviço veterinário Gestão dos programas sanitários Exemplos: Exemplos: Exemplos: Relatórios Inquérito/Monitoramento Campo SVO Evento Dados Informação Intervenção Análise & Interpretação Gerenciamento e Decisão Ciclo da Informação Zoossanitária Captação Planejamento Obtenção e Avaliação dos Dados Antes da análise e utilização, os dados coletados devem ser elaborados: - Crítica: controle e avaliação dos dados obtidos: → primeira operação do processo de coleta de dados → verificação de falhas, omissões, inconsistências → a maior parte dos erros deve ser corrigida na fonte → dificuldades: tempo, custo → perda da informação → falhas na crítica prejudicam a classificação e análise dos dados - influindo negativamente sobre as conclusões obtidas. - Interpretação e Análise - uso de ferramentas estatísticas → cálculo de medidas de tendência central e de variação/dispersão → refletem as propriedades fundamentais do fato estudado → permitem melhor interpretação e gerenciamento – fatores de risco, associações causais, vulnerabilidades, comparações etc. Avançando na análise Cruzamento de dados de investigação com dados populacionais Alguns produtos SAE/CIEP Dados da Síndrome Vesicular do estado do Mato Grosso, SivCont(2005-2015). Espécie/Coleta material/Resultado Ano Espécie/Coleta material/Resultado 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total Geral Bovina 10 32 13 7 10 39 5 136 13 265 N 25 11 5 5 11 3 6 11 77 Clínico Varíola Bovina 23 1 4 1 2 31 Negativo a FA e EV 1 1 5 1 3 11 Positivo a Corpo Estranho 2 2 1 5 Positivo a Irritantes Químicos y Queimaduras 1 1 Positivo a Lesões Traumáticas 6 1 4 3 1 3 6 24 Positivo a Pododermatite 2 1 1 4 Varíola Bovina 1 1 S 10 7 2 2 5 28 2 130 2 188 Clínico Varíola Bovina 2 1 17 1 21 Negativo a FA e EV 1 117 1 119 Positivo a Estomatite Vesicular Indiana 4 6 10 Positivo a FCM 1 1 1 3 Positivo a Pseudovaríola Bovina 4 1 5 Positivo a RIB 1 1 Varíola Bovina 8 2 2 1 4 11 1 29 Equina 1 1 N 1 1 Negativo a FA e EV 1 1 Ovina 1 1 1 1 4 N 1 1 1 3 Em Processo 1 1 Positivo a Ectima Contagioso 1 1 Positivo a Lesões Traumáticas 1 1 S 1 1 Positivo a Ectima Contagioso 1 1 Suina 1 1 1 1 15 19 N 1 1 1 14 17 Negativo a FA e EV 1 1 12 14 Positivo a Lesões Traumáticas 1 2 3 S 1 1 2 Negativo a FA e EV 1 1 Positivo a Estomatite Vesicular Indiana 1 1 Total Geral 10 33 14 8 11 40 6 137 30 289 05 – Gestão e validação da Informação (Exemplo DF) SIDAGRO – Sistema de Defesa Agropecuária Índices de vacinação Índices de vacinação Planilha de Gestão do DF • Planilha em formato Excel • Ferramenta importante para o acompanhamento e avaliação das atividades diárias da GSA • As informações são transcritas e compiladas mensalmente para posterior análise • O arquivo é compost por 10 planilhas referents às informações sobre: termos fiscalização, autos de infração, educação sanitária, panfletos, palestras, treinamentos interno, FORM-IN, FORM-COM, vacinação de brucelose, eventos pecuários e relatório padrão de emissão de GTA 15. LOCAL FISCALIZADO 16. TIPO DE FISCALIZAÇÃO 17. PROPRIEDADE DE RISCO 18. PROPRIEDADE DE BOVINOS BUBALINOS OVINOS CAPRINOS SUÍNOS EQUINOS MUARES ASININOS AVES CONTABILIZAÇÃO DO BOVINOS BUBALIN OVINOS CAPRINOSUÍNOS PARA FEBRE AFTOSA RISCO PARA PSC REBANHO OS S 15. LOCAL FISCALIZADO 16. TIPO DE FISCALIZAÇÃO 17. PROPRIEDADE DE RISCO PARA FEBRE AFTOSA 18. PROPRIEDADE DE RISCO PARA PSC BOVINOS BUBALINOS OVINOS CAPRINOS SUÍNOS EQUINOS MUARES ASININOS AVES CONTABILIZAÇÃO DO REBANHO BOVINOS BUBALIN OS OVINOS CAPRINO S SUÍNOS Acompanhamento de Metas Acompanhamento de Metas Confecção de Anuários Confecção de Anuários Confecção de Anuários Emissão de GTA Densidade de rebanhos Localização de focos Localização de focos Delimitação de área de vigilância Conclusão • As informações obtidas a partir das atividades realizadas pelo SVO e compiladas por meio dessas ferramentas geram diversos indicadores para a análise dos dados e ocorrência de fenômenos zoosanitários, além de permitir o acompanhamento de metas e avaliação da qualidade do serviço. 06 – Uso da informação Epidemiológica Importância das informações epidemiológicas nos projetos de reconhecimento de status de zonas livres 1. Reconhecimento de status de livre Harmonização Transparência Análise de risco Regionalização Equivalência SPS Acordo SPS (1995) ➢ Nacional ✓ Administração interna de questões zoossanitárias ✓ Atendimento a mercados específicos ✓ Condição para o reconhecimento internacional ➢ IInntteerrnnaacciioonnaall ✓ Regras específicas para doenças específicas ✓ Apoiar abertura de mercadosinternacionais Desde 1998 → mandato acordado com a OMC para reconhecer oficialmente zonas livres de doenças para efeitos comerciais. ❑Reconhecimento de livre (→ restituição do status sanitário) ✓ FFeebbrree aafftosa (1994) ✓ Peste equina ✓ Peste dos pequenos ruminantes ✓ Pleuropneumonia contagiosa bovina ✓ Peste suína clássica ❑Categoria de risco ✓ Encefalopatia espongiforme bovina ❑Validação de programas oficiais ✓ Febre aftosa (10 países: Bolívia, Venezuela...) ✓ Pleuropneumonia contagiosa bovina (Namíbia) ✓ Peste dos pequenos ruminantes (---) ❑Compartimentos ❑Zona de contenção ❑Autodeclaração sobre a condição zoossanitária Fluxo de solicitação e análise de reconhecimento de status sanitário País membro ✓Disponibilizar Dossiê 45 dias antes da reunião do Grupo ad hoc ✓Atender Recomendações do Código Terrestre ✓Utilizar “Questionário” ✓Pagamento de taxa à OIE ✓Dossiê... Lista de verificação OIE - sede Revisão preliminar Grupo ad hoc Avaliação Comissão Científica Avaliação Informe Solicitação Solicitação Solicitação Comunicado a todos os membros da OIE 60 Explicação ao país Reprovar A p ro v a r Assembleia mundial OIE sede Com. científica Grupo ad hoc Questionamentos e comentários dias Reprovar Reconfirmação anual (formulário) Missão OIE Solicitar País membro Aprovar Resolução formal (certificado) O exemplo da febre aftosa no Brasil ❑ 1998 a 2015 (17 anos) ✓12 dossiês para implantação de zonas livres ✓8 dossiês para recuperação de status ✓7 relatórios para atendimento a mercados ➢Atualmente ✓ Região Norte (AM, AP, RR, PA...) ✓ Evolução para a condição zoossanitária de livre sem vacinação... O exemplo da febre aftosa no Brasil Ecossistemas de febre aftosa Década de 70 Endêmico Ocasional Informação epidemiológica gerando conhecimento Décadas de 70 e 80 Eventos Sanitários Georreferenciados Sistema Continental de Vigilância Epidemiológica Bases de Datos nas UVL • Cadastro de Propriedades e Produtores • Movimentação de animais • Vacinação e outras atividades sanitárias • Eventos sanitários Década de 80 Algoritmos para identificação de “comunidades” – LEF/FMVZ/USP Seleção de municípios de maior ingresso Seleção de propriedades com vulnerabilidade Ampliação da zona livre de FA com vacinação 16 http://www.fao.org/docrep/014/i2198e/i2198e00.pdf 2011 http://www.fao.org/3/a-i4205e.pdf 2014 PNEFA Desafio atual Organização do sistema de produção agropecuária (cadastro, sistemas de produção, práticas de comercialização) Estrutura do serviço veterinário oficial Componentes do sistema de vigilância veterinária Preparação e participação da comunidade Vigilância Sindrômica Atendimento a notificações de suspeitas de doenças vesiculares Passiva Fiscalização e inspeção do trânsito de animais Estudos epidemiológicos Risco, vulnerabilidade, receptividade, redes (circuitos pecuários)... Fiscalização da vacinação Inspeção a propriedades rurais Inspeção em abatedouros Fiscalização e inspeção em eventos agropecuários Ativa Serviço oficial: Unidade Veterinária Local Ca d a s tro Unidade Regional do Serviço Estadual Unidade Central do Serviço Estadual DSA/SDA/MAPA SFA - MAPA Informação sobre o cadastro de propriedades rurais (Roraima) Categoria 2016 População de bovinos 2014 2015 Estabelecimentos rurais Cadastro de propriedades rurais Propriedades com bovinos Bezerros 137.887 19% 131.152 18% 133.816 19% Novilhos 142.840 20% 149.893 20% 143.120 20% Vacas 228.989 32% 250.874 34% 243.091 34% Total 723.038 745.327 722.104 3,1% -3,1% Tamanho 2014 2015 Rebanho Total % 1 % 2 Total % 1 % 2 2016 Total % 1 % 2 0 0 0,0% 4.095 38,7% 4.457 39,8% 1 a 5 153 2,4% 2,4% 210 3,2% 3,2% 241 3,6% 3,6% 6 a 10 442 7,0% 9,5% 450 6,9% 10,2% 490 7,3% 10,9% 11 a 20 863 13,8% 23,3% 876 13,5% 23,7% 969 14,4% 25,3% 21 a 30 773 12,3% 35,6% 726 11,2% 34,9% 778 11,6% 36,8% 31 a 50 1.049 16,7% 52,3% 1.061 16,4% 51,2% 1.110 16,5% 53,3% 51 a 100 1.326 21,1% 73,5% 1.408 21,7% 73,0% 1.421 21,1% 74,4% 101 a 200 843 13,4% 86,9% 910 14,0% 87,0% 895 13,3% 87,7% 201 a 500 559 8,9% 95,8% 568 8,8% 95,8% 583 8,7% 96,4% 501 a 1000 188 3,0% 98,8% 194 3,0% 98,8% 161 2,4% 98,8% >1000 74 1,2% 100,0% 81 1,2% 100,0% 81 1,2% 100,0% Ano Total %Dif 2014 6.270 --- 2015 6.484 3,4% 2016 6.729 3,8% Emissão de GTAs Movimentação de bovinos Mu1 Mu2 Mu3 Mu4 Mu5 Mu6 Mu7 Mu8 Mu9 Mu10 Mu11 Mu12 Mu13 Mu14 Mu15 Total Total 38.829 29.741 11.984 17.120 61.233 32.596 77.978 44.937 126.110 1.273 1.352 77.335 22.749 36.266 168 579.671 M u n ic íp io d e o ri ge m Movimentação entre propriedades rurais Município de destino Tipo 2014 2015 Propriedades 276.816 75,31% 303.719 76,51% 10% Aglomeração 2.104 0,57% 2.637 0,66% 25% Abate 88.550 24,09% 83.467 21,03% -6% Outros 82 0,02% 7.160 1,80% 8632% Total 367.552 396.983 8% Mu1 25.660 1.150 1.317 955 3.697 1.487 99 2.040 14.051 12 220 864 0 20 0 51.572 Mu2 1.690 21.851 2.294 481 2.379 1.167 184 1.615 4.844 24 138 265 9 47 30 37.018 Mu3 2.349 1.437 2.896 731 2.508 267 3 1.413 4.535 25 79 157 207 111 0 16.718 Mu4 734 946 999 8.927 5.901 1.138 31 1.834 4.927 948 159 52 66 44 0 26.706 Mu5 1.900 1.812 1.481 3.958 38.511 1.280 227 3.086 7.848 111 94 875 127 361 0 61.671 Mu6 301 8 199 285 651 15.861 386 2.839 2.979 0 50 2.185 141 1.964 0 27.849 Mu7 0 0 147 0 8 206 71.442 94 334 0 0 1.431 2.576 711 0 76.949 Mu8 604 358 218 146 2.017 3.264 60 19.206 8.419 0 7 42 494 0 74 34.909 Mu9 5.251 324 1.972 978 4.214 3.304 180 10.822 76.917 31 35 613 390 540 3 105.574 Mu10 81 3 26 361 391 398 0 23 61 115 0 30 0 0 0 1.489 Mu11 199 1.753 131 270 682 20 0 83 349 7 570 0 0 0 61 4.125 Mu12 60 81 184 12 196 1.587 3.236 1.503 551 0 0 65.964 375 1.604 0 75.353 Mu13 0 0 71 0 24 369 1.536 81 154 0 0 1.014 16.954 1.641 0 21.844 Mu14 0 0 49 0 54 2.248 594 298 141 0 0 3.843 1.410 29.223 0 37.860 Mu15 0 18 0 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 34 Emissão de GTAs Movimentação de bovinos Movimentação entre propriedades rurais Total de UPAs Previsto Realiz ado Total Média por UPA Até 24 meses Total Total Média por UPA Bovinos amostrados Categoria (tamanho do rebanho) Propriedades Rebanho bovino Inquérito para avaliação de transmissão viral Até 32 bovinos 20 19 95% 25 1,3 329 643 233 12 33 a 80 bovinos 50 51 102% 53 1,1 1.341 3.050 882 18 > 80 bovinos 260 260 100% 264 1,0 29.628 71.852 6.796 26 Total 330 330 100% 342 1,0 31.298 75.545 7.911 24 Análise da distribuição espacial das UPAs Função K (cluster?) 07 – Destino da informação Perfil da situação zoossanitária Língua Azul ano 2015 Scrapie ano 2015 Sistema de seguimento da OIE Notificação imediata Doenças, infecções/infestações ou eventos epidemiológicos excepcionais Informes semanais Informes de seguimento da notificação imediata Informe final -Se os focos foram resolvidos - erradicação -Se a doença foi declarada endêmica Sistema de alerta precoce da OIE Informe semestral Informe anual Sistema de Informação OIE WAHIS/WAHID Sistema Mundial de Informação em Saúde Animal✓ World Animal Health Information System / Database ✓ Notificação obrigatória conforme padrões internacionais - critérios para notificação - transparência, precisão da informação ✓ Clareza no conhecimento do status das doenças, medidas de controle e capacidade dos Serviços Veterinários ✓ Alerta precoce, controle das doenças e consequências para o comércio internacional ✓ Informações disponibilizadas na página do WAHID – OIE ✓ Informação do WAHIS é critério usado para: Avaliação dos Serviços Veterinários (PVS) Reconhecimento oficial da OIE para status de doenças – ex: FA, PSC . EACs 4.719 . Vigilância do SVO . Veterinários privados . Vets outras instituições . Produtores . Inspeção Matadouros . Universidades . Institutos de Pesquisa . Laboratórios . Clínicas, hospitais veterinários etc. Unidades Veterinárias Locais - UVL Fluxo da informação zoossanitária e atores envolvidos Serviço Estadual Veterinário - SVE 27 Superintendências Federais de Agricultura – SFAs 27 DSA/MAPA .MS .ICMBio Fontes de informação 1700 Panaftosa CVP/Mercosul Países vizinhos Parceiros comerciais FLUXO DE INFORMAÇÃO ZOOSSANITÁRIA Evento sanitário Notificação UVL - Investigação Lista 1, 2 e 3: comunicar em até 24h ao DSA pelo notifica.dsa@agricultura.gov.br Eventos excepcionais: Caso/foco confirmado notificar em até 24h Eventos estáveis: Comunicação semestral Mormo/Raiva/AIE/TUB BRU/FEPI/Aves: comunicar mensalmente ao DSA pelo informes.dep@agricultura.gov.br Formulários de investigação Outras fontes (trabalhos científicos, comunicação de pesquisadores, universidades, laboratórios) Informes mensais •Raiva •AIE e Mormo •Brucelose •Tuberculose •Aves •FEPI Informes semestrais •Vacinação Raiva •Vacinação Brucelose •Vacinação F. Aftosa Consolidação dos dados nacionais enviados nas planilhas pelos SVEs e SFAs Elaboração do informe semestral OIE •Dados qualitativos Parte 1 - •Upload de arquivos CSV – dados quantitativos Parte 2 Elaboração dos informes semestrais para OIE Sistema WAHIS/OIE Notificações Imediata, Informes Semestrais e Anuais Notificações Imediatas para a OIE Informe semestral para OIE CÓDIGOS DA SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA UTILIZADOS NO INFORME SEMESTRAL • Doença com sinais clínicos Infestação ou infecção utilizando provas diagnósticas, mas sem observar sinais clínicos Doença presente em todo o país + Doença limitada a uma ou mais zonas +() Infecção/infestação presente em todo o país +? Infecção/infestação limitada a uma ou mais zonas +?() CÓDIGOS DA SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA UTILIZADOS NO INFORME SEMESTRAL Doença ausente (durante o período de notificação ) - em espécies domésticas e/ou fauna silvestre. Nesse caso, deve ser indicada a data da última ocorrência, se for conhecida. Doença nunca registrada 0000 indica que a doença, infecção ou infestação nunca foi registrada em qualquer parte do país (historicamente ausente), em espécies domésticas ou fauna silvestre. CÓDIGOS DA SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA UTILIZADOS NO INFORME SEMESTRAL • Doença suspeita mas não confirmada Houve suspeita da doença em todo o país ? Houve suspeita da doença em zonas limitadas ?() Sem informação … não existe informação disponível sobre a presença ou ausência dessa doença no período notificado (em espécies domésticas e/ou fauna silvestre) Doenças da lista da OIE que acometem caprinos e ovinos ausentes ou nunca registradas no país. Status Última Ocorrência Observações Referências Bibliográficas Doença Agalaxia contagiosa +?( ) Sem notificação de doença clínica, em 2013 foi feita a notificação de resultados positivos (PCR e isolamento em animais sem manifestação clínica) Primeiro relato no Brasil foi em 2001 (publicado em 2006) o Estado da Paraíba. Contagious agalactia by Mycoplasma agalactiae in small ruminants in Brazil: First Report. Azevedo, E.O. et all. Brazilian Journal of Microbiology (2006) 37:576-581. ISSN 1517-8283 Pleuropneumonia contagiosa caprina 000 Nunca registrada Aborto enzoótico 000 Nunca registrada Relatos em estados do Nordeste (Al, Pe) da ocorrência por estudos sorológicos. Primeiro relato data de 2009. Relatos de ocorrência em Pernambuco e Alagoas. Maedi-Visna 000 Nunca registrada Primeiros relatos no RS em 1995 e Paraná em 1997. Com análise filogenética do vírus isolado no PR. Diversos estudos sorológicos sinalizam a Phylogenetic analysis of small ruminant presença do vírus no Brasil (em diversas UFs) Estudo de análise filogenética do primeiro relato de MVV no estado do Paraná (1997) descrito em 2001. lentiviruses from Southern Brazil. Ravazollo, A.P. et all. Virus Research 79 (2001) 117–123 Doença de Nairobi 000 Nunca registrada Peste dos pequenos ruminantes 000 Nunca registrada - Brasil é reconhecido como país livre da doença pela OIE Varíola caprina e ovina 000 Nunca registrada REVISÃO DA SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA – 2016 Onde consultar estas informações? WAHIS interface http://www.oie.int/wahis_2/public/wahid.php/Wahi dhome/Home/index/newlang/es Sanidad animal mundial http://www.oie.int/wahis_2/wah/health_v7_es.php WAHIS alerts – aplicativo para smartphones Doenças de aves 2015 Doenças de aves 2015 Doenças de aves 2015 Doenças de equinos 2015 Doenças de equinos 2015 Doenças de equinos 2015 Doenças de bovinos 2015 Doenças de bovinos 2015 Doenças de bovinos 2015 Doenças de bovinos 2015 Indicadores de qualidade da informação 08 – Indicadores de qualidade da vigilância Epidemiológica Conteúdo • Vigilância ⁻ Objetivo ⁻ Componentes ⁻ Fontes de informação • Sistemas de informação ⁻ Critérios de qualidade • Sistema de informação nacional • Sistemas de informação global Sensibilidade X Especificidade da Vigilância E importante conhecer o nível de detecção de nosso sistema de vigilância, assumindo que a ausência de notificações de enfermidade não implica em sua ausência se avaliar criticamente o sistema. O nível de detecção não e uniforme em um país, porque é influenciados pelas características da zona, da população e pela enfermidade. O nível de vigilância impacta na informação que é passada pelos sistemas de captação. 09 – Base de conhecimento para construir informação de qualidade 10 – Pontos críticos nos Estados. 09- Características da Base de conhecimento Qualidade dos dados Base de dados Conjunto de dados correlacionados Dados Fatos ou dados que podem ser memorizados e que tenham significado impl´ıcito. Por exemplo: nome, enderec¸o, telefone de pessoas que voceˆ conhece Exemplos Fichas, dbase, excel, access, openoffice, mysql, postgresql, oracle, etc Introduc¸ a˜ o aos sistemas de informac¸ a˜ o Qualidade dos dados Introduc¸ a˜ o aos sistemas de informac¸ a˜ o Sistema operacional 1 Linux Windows Server Outros: (AIX, HP Unix, Solaris, etc.) 2 3 DBMS 1 PostgreSQL (PostGIS), MySQL Oracle MS SQL Server Outros: DB2, Informix, etc NoSQL (BigData) 2 3 4 5 Introduc¸ a˜ o aos sistemas de informac¸ a˜ o Simplicidade Flexibilidade Qualidade do dado Aceitabilidade Sensibilidade Valor predidtivo positivo Representatividade Oportunidade EstabilidadeIntroduc¸ a˜ o aos sistemas de informac¸ a˜ o Sistemas de informação de suporte à decisão Formado por conjunto de pessoas, processos e programas utilizados para dar suporte a` tomada de decisão e solucão de problemas. Foco: na tomada de decisões efetivas frente a problemas não estruturados ou semi-estruturados. Introduc¸ a˜ o aos sistemas de informac¸ a˜ o 10 – Pontos críticos nos Estados. Principais pontos a serem trabalhados nos Estados (SFAs e SVEs) 1. Implementar e/ou incrementar treinamentos e capacitações dos médicos veterinários das UVLs 2. Reforçar o entendimento dos conceitos e definições do Manual SIZ 3. Reforçar a leitura/entendimento dos Instrutivos dos formulários 4. Aplicar verificação com Check list nos informes mensais 5. Incorporar as atribuições dos pontos focais (SFAs e SVEs) 6. Implantar ou melhorar a captação de fontes de dados 7. Divulgar e esclarecer a lista de notificação e fluxos 8. Buscar pesquisadores na área de abrangência – levantamentos de doenças pouco/nunca notificadas e divulgar form notifica 1. Melhorar a interface com os gestores dos programas sanitários para ciência e validação dos dados 2. Estabelecer procedimentos padronizados para realização das atividades do serviço de informação e epidemiologia 3. Fazer supervisões e verificações constantes do cumprimento das disposições do Manual e instrutivos, dos fluxos e procedimentos.
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