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ATIVIDADES DEFESA SANITÁRIA ANIMAL

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Dra.Débora Martins 
DEFESA SANITÁRIA ANIMAL 
2 
 
 
DEFESA SANITÁRIA ANIMAL 
 
1. REGULAMENTO DO SERVIÇO DE 
DEFESA SANITÁRIA ANIMAL 
1.1 Inspeção de Portos e Postos de 
Fronteira 
1.2 Trânsito de Animais no País 
1.3 Importação e Exportação de 
Produtos de Origem Animal 
1.4 Profilaxia das Doenças 
Infectocontagiosas 
1.5 Assistência Veterinária 
2. FEBRE AFTOSA 
3. BRUCELOSE E TUBERCULOSE 
4. TUBERCULOSE 
5. RAIVA 
6. Encefalopatia Espongiforme 
Bovina 
 
7. DOENÇA EM AVES 7.1 DOENÇA DE NEWCASTLE 
7.2 INFLUENZA AVIÁRIA 
7.3 MICOPLASMOSE 
8. SALMONELOSE 
9. PROGRAMA NACIONAL DE 
SANIDADE DOS ANIMAIS 
AQUÁTICO 
9.1 MANCHA BRANCA DOS CAMARÕES 
10. PROGRAMA NACIONAL DE 
SANIDADE DOS CAPRINOS E 
OVINOS (PNSCO) 
10.1 Paraplexia Enzoótica dos 
Ovinos (scrapie) 
10.2 ARTRITE-ENCEFALITE 
CAPRINA 
11. PROGRAMA NACIONAL DE 
SANIDADE DOS EQUÍDEOS -
PNSE 
11.1 ANEMIA INFECCIOSA EQUINA 
11.2 MORMO 
12. PROGRAMA NACIONAL DE 
SANIDADE SUÍDEA 
12.1 DOENÇA DE AUJESZKY 
12.2 PESTE SUINA CLÁSSICA 
13. ENFERMIDADES PARASITÁRIAS 13.1 HEMOPARASITOSES 
13.2 COCCIDIOSES 
13.3 SARCOCISTOSES 
13.4 OUTROS PROTOZOÁRIOS 
13.5 HELMINTOS 
13.6 MÍIASES (DERMATOBIOSE) 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
SIGLAS 
MAPA: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 
SDA: Secretaria de Defesa Agropecuária. 
DDA: Departamento de Defesa Animal. 
CLA: Coordenação de Laboratório Animal. 
PNSA: Programa Nacional de Sanidade Avícola, Programa estabelecido na 
SDA/DDA. 
DIPOA: Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. 
DFA: Delegacia Federal de Agricultura. 
SSA: Serviço de Sanidade Animal. 
SIF: Serviço de Inspeção Federal. 
 SAR: Soroaglutinação Rápida em Placa. 
CPV: Coordenação de Fiscalização de Produtos Veterinários. 
CPS: Coordenação de Vigilância e Programas Sanitários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
O Decreto N° 24.548, de 3 de julho de 1934, aprova Regulamento do 
Serviço de Defesa Sanitária Animal. 
Art 1º - Fica aprovado o regulamento que com esta 
baixa, para execução, no país, do Serviço de Defesa 
Sanitária Animal. 
 
 O Serviço de Defesa Sanitária Animal executará as medidas de 
proflaxia para preservar o país de zoonoses exóticas e combater as 
moléstias infectocontagiosas e parasitárias existentes no seu território. É 
proibida a entrada em território nacional de animais doentes, ou suspeitos 
de estarem com doenças direta ou indiretamente transmissíveis, mesmo 
estando aparentemente com boa saúde e ainda dos portadores de parasitas 
externos e internos cuja disseminação possa constituir ameaça aos 
rebanhos nacionais; ou qualquer outro material presumível veiculador de 
agentes etiológicos de doenças contagiosas. 
O Sistema Nacional de Informação Zoossanitária - SIZ é administrado 
pela Coordenação de Informação e Epidemiologia – CIEP, do Departamento 
de Saúde Animal, que gerencia os dados e informações sobre ocorrência 
das doenças, bem como outras informações de interesse para a saúde 
animal. A CIEP é responsável pelas notificações imediatas de doenças e 
pelos informes semestrais e anuais que são enviados pelo Brasil à 
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), mantendo a comunicação 
sobre a ocorrência de doenças no país. Os principais objetivos do SIZ são 
coletar, consolidar, analisar e divulgar informações zoossanitárias para 
apoiar a elaboração, implantação, avaliação e tomada de decisões sobre 
estratégias e ações de vigilância, prevenção, controle e erradicação de 
doenças animais de relevância para a pecuária e para a saúde pública; bem 
como subsidiar a certificação zoossanitária nacional junto a organizações 
DEFESA SANITÁRIA ANIMAL 
5 
 
internacionais e países ou blocos econômicos com os quais o Brasil mantém 
relações comerciais. 
O banco de dados do SIZ baseia-se em uma lista de doenças de 
notificação obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial. A notificação das 
doenças da lista estabelecida pela Instrução Normativa MAPA nº 50 (IN 
50), de 23 de setembro de 2013, é obrigatória por todos aqueles que têm 
conhecimento da suspeita ou de casos confirmados, conforme os critérios e 
fluxos estabelecidos pela IN 50. 
De acordo com IN 50 são doenças de notificação imediata de 
qualquer caso suspeito, em múltiplas espécies, as doenças: Antraz 
�(carbúnculo hemático); Doença de Aujeszky; Estomatite vesicular; Febre 
aftosa; Língua azul e Raiva. Nas Abelhas: Loque americano das abelhas 
melíferas e Loque europeu das abelhas melíferas. Nas Aves: Doença de 
Newcastle; Laringotraqueíte infecciosa aviária. Nos Bovinos e bubalinos: 
Encefalopatia espongiforme bovina. Nos Equídeos: Anemia infecciosa 
eqüina; Encefalomielite equina do leste; �Encefalomielite equina do oeste 
e Mormo. Nos Ovinos e caprinos e Scrapie. E nos Suínos: Peste suína 
clássica. 
Dentro desse contexto, podemos dar início AS ATIVIDADES das 
principais enfermidades infectocontagiosas e parasitárias, das espécies 
bovinas, bubalina, equina, suína, ovina, caprinos e avicultura. 
 
 
 
 
RESUMO DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA 
Doença Conceito Sinais clínicos Transmissão Coleta de amostras Diagnóstico 
Febre Aftosa -A febre aftosa é uma 
enfermidade vesicular, 
infectocontagiosa, com grande 
poder de difusão, causada por 
um vírus da família 
Picornaviridae, gênero 
Aphtovirus, que afeta de forma 
natural animais biungulados. 
- IN 44, de 2 de outubro de 
2007, refere-se as diretrizes 
gerais para a Erradicação e a 
Prevenção da Febre Aftosa. 
- As espécies susceptíveis a 
aftosa são os ruminantes 
domésticos (bovinos, búfalos, 
caprinos e ovinos) e selvagens 
(cervídeos, camelídeos e 
búfalos selvagens) e os suínos 
domésticos e selvagens. 
-Febre alta, aparecimento de 
vesículas e aftas na mucosa 
da boca e vesículas e aftas 
nas patas. 
- Em Fêmeas ocorrem aftas 
na glândula mamária. 
-Em Bezerros ocorre 
miocardite que causa morte 
súbita ou insuficiência 
cardíaca. 
 
-Principalmente, por via 
respiratória no caso de 
bovinos. 
-Sendo, a via oral 
especialmente importante 
para suínos e bezerros. 
-Coleta das vesículas e/ou 
aftas no epitélio lingual, na 
gengiva, espaço 
interdigital do casco e no 
úbere. 
- Para remeter o soro, o 
sangue deve ser coletado 
sem anticoagulante, 
remetido sob-refrigeração 
e de preferência com o 
coágulo já extraído. 
 
 
-Testes sorológicos como: ELISA 
e vírus neutralização para 
identificação do tipo de vírus. 
-Biologia molecular 
(“immunobloting”). 
Brucelose -A brucelose é uma zoonose de 
distribuição mundial causada 
por bactérias intracelulares 
facultativas pertencentes ao 
gênero Brucella. As brucelas 
resistem bem à inativação no 
meio ambiente. 
- IN sda no 10, de 3 de março 
de 2017 trata do Regulamento 
Técnico do Programa Nacional 
de Controle e Erradicação da 
Brucelose e da Tuberculose 
Animal. 
 
-Em vacas gestantes são o 
aborto ou o nascimento de 
animais mortos ou fracos; 
retenção de placenta, metrite. 
-Nos touros a infecção se 
localiza principalmente nos 
testículos, vesículas seminais 
e próstata (orquite). 
- E a brucelose equina 
manifesta-se, principalmente, 
na forma de bursite. Os 
abortos não são freqüentes. 
-A bactéria penetra no 
organismo pela mucosa 
oral, nasofaríngea, 
conjuntival ou genital ou 
pelo contato direto com a 
pele. 
-A transmissão também, 
se faz por contaminação 
direta pelo contato com 
fetos abortados, placentas 
e descargas uterinas. A 
transmissão 
transplacentária é 
possível. 
-Normalmente os equinos 
se contaminam devido ao 
contato com bovinos ou 
suínos infectados. A 
transmissão de um eqüino 
As brucelas resistem bem 
à inativação no meio 
ambiente. A amostra 
biológica deve ser colhida 
por médico veterinário 
habilitado ou oficial. 
-O teste do Antígeno Acidificado 
Tamponado (AAT); -Teste do 2-
Mercaptoetanol (2-ME) 
-Teste de Polarização 
Fluorescente (FPA) 
-O teste de Fixação de 
Complemento 
-Teste do Anel em Leite (“TAL”) 
7 
 
a outro é rara. 
 
Tuberculose -A tuberculose é umadoença 
zoonótica causada pela bactéria 
Mycobacterium bovis, que 
provoca lesões granulomatosas, 
afetando as espécies bovina e 
bubalina. 
- A distribuição de tuberculinas 
para testes diagnósticos 
écontrolada pelo serviço 
veterinário oficial. 
- É uma doença de evolução 
lenta que acomete bovinos, 
bubalinos, cães, gatos e 
também o homem. 
Caracteriza-se pelo 
desenvolvimento de lesões 
nodulares (caroços) que 
podem ser localizadas em 
qualquer órgão do animal. 
- Os sintomas aparecem no 
estágio final da doença. O 
animal sofre grande perda de 
peso, apresenta dificuldade 
respiratória, tosse seca e 
fraqueza geral. 
 
Os animais se contaminam 
principalmente pela 
respiração, através do 
contato direto ou indireto 
com animais doentes. 
A transmissão também 
pode se dar pela ingestão 
de pastagens, água e 
alimentos contaminados, 
principalmente o leite. 
 
- As amostras de origem 
animal para diagnóstico de 
tuberculose são linfonodos 
ou partes de órgãos e 
tecidos procedentes de 
matadouro sob inspeção 
sanitária e de necropsias 
realizadas. 
- Verificar presença de 
lesões tuberculosas nos 
linfonodos mesentéricos e 
no fígado. Inspecionar 
ainda os linfonodos da 
cabeça e os cervicais. 
 
-Para o diagnóstico indireto da 
tuberculose, serão utilizados 
testes alérgicos de 
tuberculinização intradérmica em 
bovinos e bubalinos identificados 
individualmente, com idade igual 
ou superior a seis semanas. 
-Teste cervical simples 
-Teste da prega caudal 
Teste cervical comparativo 
RAIVA -A raiva é uma enfermidade 
endêmica em muitas partes do 
mundo. Sem dúvida, o caráter 
de zoonose é o que mais 
preocupa nessa doença, já que 
é a zoonose fatal que mais 
mata em todo mundo. A raiva é 
causada por um vírus RNA de 
fita simples (ssRNA);e é uma 
doença aguda do Sistema 
Nervoso Central (SNC). 
-Classicamente, a raiva 
apresenta três fases: a 
prodrômica, que geralmente é 
a mais curta e inclui 
mudanças de conduta; a fase 
excitativa, que inclui sinais 
exacerbados de 
hiperexcitabilidade e 
agressividade; e a fase 
paralítica, que geralmente 
segue a anterior e cursa com 
paralisia progressiva. 
-É caracterizada, também, por 
inquietação, andar sem rumo, 
agressividade, polipnéia, 
salivação e convulsões. 
- através de mordidas 
-os hospedeiros mais 
importantes na 
transmissão da doença são 
os carnívoros e os 
quirópteros. 
-No ciclo da raiva silvestre 
tanto morcegos 
hematófagos como 
frutívoros e insetívoros 
podem atuar como 
vetores, embora 
constituam modos 
diferenciados de 
contaminação. 
 
-Fragmentos do 
hipocampo, tronco 
cerebral, tálamo, córtex, 
cerebelo e medula 
oblongata. 
- 
-Corpúsculos de Negri; --
Identificação imunoquímica do 
antígeno viral 
- Isolamento viral 
-Técnicas de amplificação viral e 
reação de polimerase em cadeia 
(PCR) 
Encefalopati
a 
Espongifor
me Bovina 
(EEB) 
-Encefalopatia Espongiforme 
Bovina (EEB), comumente 
conhecida como “doença da 
vaca louca”, é uma enfermidade 
com longo período de incubação 
(média de 5 anos). O agente 
infecciosa é denominado Prion; 
e a teoria mais aceita postula 
que este agente deriva de uma 
proteína normal da membrana 
celular sensível à protease 
(PrPc), que ocorre na maioria 
das células, mas de maneira 
- Bovinos afetados por EEB 
sofrem de degeneração 
progressiva do sistema 
nervoso central e podem 
apresentar alterações do 
temperamento, da 
sensibilidade e da locomoção. 
- Por vezes o animal 
apresenta ranger de dentes. 
Outros sintomas incluem 
lamber freqüente do focinho e 
franzir do nariz. 
- apresentam reação 
-A principal via de 
transmissão é através da 
ingestão de alimentos 
contendo farinhas de carne 
e ossos provenientes de 
carcaças infectadas pelo 
prion. 
- Por isso, para se evitar a 
doença, não se deve 
alimentar ruminantes 
(bovinos, caprinos e 
ovinos) com produtos de 
origem animal. 
amostras do sistema 
nervoso central 
Até o momento, não existem 
provas disponíveis, validadas 
internacionalmente, para o 
diagnóstico da doença no animal 
vivo. Exame histológico seguido 
da técnica de imunohistoquímica 
8 
 
predominante no sistema 
nervoso central. 
- A IN nº 49, de 15 de 
setembro de 2008 estabelece 
categorias de risco para a EEB. 
exagerada ao toque (alteração 
mais comum), ao som e à luz. 
- as lesões microscópicas da 
EEB são altamente 
específicas: lesões 
degenerativas, simétricas e 
bilaterais e localizam-se em 
certas regiões da substância 
cinzenta do tronco encefálico. 
Paraplexia 
Enzoótica dos 
Ovinos 
-scrapie é uma enfermidade 
neurodegenerativa, 
transmissível e fatal que 
acomete ovinos e caprinos, 
pertencente ao grupo das EET. 
É uma doença crônica, não 
reconhecível facilmente nas 
suas fases iniciais. 
- O prurido é o sinal clínico 
dominante quando a doença 
está evidente. O animal coça-
se contra objetos causando 
perda da lã e, algumas vezes, 
ulcerações na pele, ou morde 
a própria pele ou os pés. 
-Quando se coça, o animal 
responde com satisfação, 
apresentando um lamber dos 
lábios com a língua de forma 
bastante característica. Este 
sinal é um auxiliar importante 
no diagnóstico da doença. 
-Em caprinos é relatado 
ataxia, hiperestesia e prurido. 
-Microscopicamente, há 
vacuolização no citoplasma de 
neurônios e de seus 
prolongamentos. 
- a partir da placenta, 
cérebro e tecido 
linforreticular dos animais 
subclinicamente afetados. 
-Fluidos corporais como 
sangue, fezes, urina, 
sêmen e saliva não são 
contagiosos. 
-Ovinos podem 
contaminar-se através da 
pastagem, construções ou 
equipamentos 
-amostras de tecido 
nervoso ou linfóide 
-prova de imunoistoquímica 
(IHQ); 
- histopatologia 
Influenza 
Aviária 
Influenza Aviária é uma doença 
infecciosa aguda altamente 
contagiosa descrita em diversas 
espécies animais inclusive, em 
humanos, causado pelo vírus da 
influenza tipo A. 
 
São vírus RNA da família 
Orthomyxoviridae. 
- Apesar de o vírus possuir 
vários subtipos (16 subtipos H e 
9 subtipos N), somente os 
subtipos H5 e H7 é que podem 
se tornar patogênicos. 
- Os vírus do grupo influenza 
possuem uma característica 
peculiar, são microrganismos 
cujo material genético é 
-O período de incubação da 
Influenza Aviária para o 
aparecimento dos sinais em 
aves pode variar de poucas 
horas até três dias. 
 -Alterações dos sistemas 
digestivo, nervoso e 
reprodutivo com decréscimo 
do consumo de alimento e 
produtividade (ganho de peso 
e produção de ovos), 
emagrecimento, quadros 
respiratórios leves a quadros 
respiratórios graves com 
lacrimejamento, edema da 
face e cabeça, cianose, 
alterações nervosas e 
diarréias. 
As aves silvestres, 
principalmente, as aves 
aquáticas como os patos, 
marrecos, gaivotas, entre 
outras são o reservatório 
natural do vírus da gripe 
do frango. 
-As aves e as pessoas se 
infectam por inalação ou 
ingestão do vírus presente 
nas fezes e secreções 
(corrimento nasal, espirro, 
tosse) das aves infectadas. 
-Ovos contaminados são 
outras fontes de infecções 
de galinhas, 
principalmente nos 
incubatórios de pintinhos, 
Os tecidos recomendados 
para amostragem refletem 
o quadro clínico ou 
sistemas mais comumente 
atingidos pela infecção, 
principalmente sistema 
respiratório e digestório. 
- o diagnóstico presuntivo inicia 
com um histórico de sinais 
clínicos e lesões de doença 
respiratória e a alta mortalidade. 
-Diagnósticos laboratoriais: RT-
PCR e RT-PCR em tempo real 
(“Realtime RT-PCR) 
9 
 
constituído por oito segmentos 
de ácidosribonucléicos (RNA), 
com a propriedade de se 
reagrupar em 
combinaçõespraticamente 
infinitas. 
 visto que o vírus pode ficar 
presente de 3 a 4 dias na 
casca dos ovos postos por 
aves contaminadas. 
-A transmissão também se 
dá pelo contato com 
ração, água, 
equipamentos, veículos e 
roupas contaminadas. 
Doença de 
Newcastle 
-Newcastle disease é uma 
enfermidade viral, aguda, 
altamente contagiosa que 
acomete aves silvestres e 
comerciais, com sinais 
respiratórios, freqüentemente 
seguidos por manifestaçõesnervosas, diarréia e edema da 
cabeça. 
- O agente viral pertence à 
Família Paramyxoviridae, 
Gênero Avulavirus. 
 
-A forma velogênica 
viscerotrópica está associada 
a altos índices de mortalidade, 
apatia, debilidade, diarréia 
esverdeada e aquosa, edema 
de cabeça e pescoço e 
prostração. 
-A forma velogênica 
neurotrópica causa morte em 
grande número de aves do 
lote, precedida de sinais 
respiratórios como tosse, 
espirros, dispnéia, respiração 
acelerada, descarga nasal e 
ocular, seguida da 
manifestação de sinais 
nervosos. 
-No sistema reprodutivo pode 
ser observada a degeneração 
e flacidez dos folículos 
ovarianos. 
-Aves nativas ou aves 
silvestres de vida livre 
podem ser responsáveis 
pela difusão direta ou 
indireta de agentes 
infecciosos para aves 
comerciais susceptíveis. 
-A infecção pode ocorrer 
através da inalação ou 
ingestão, sendo que o 
vírus está presente no ar 
exalado pelas aves, nas 
fezes e em toda parte da 
carcaça da ave durante a 
infecção aguda e na 
morte. 
-Em galinhas, as lesões 
macroscópicas 
freqüentemente 
observadas no trato 
respiratório são edema, 
presença de catarro nos 
seios nasais, na região do 
tecido intersticial da 
garganta e na traquéia. 
Podem ser visualizadas 
hemorragias e ulcerações 
na laringe e descamação 
do epitélio traqueal. 
-A detecção direta do vírus pode 
ser efetuada por 
imunohistoquímica, 
imunoperoxidase e hibridização 
“in situ”. Apesar do vírus da 
Doença de Newcastle se propagar 
em muitos sistemas de cultura de 
células, a utilização de ovos 
embrionados de galinha é 
praticamente universal, para a 
realização do isolamento viral. 
-Técnicas moleculares: 
Hibridização de ácidos nucleicos, 
análise de RNA genômico viral e o 
uso de anticorpos antipeptídeos 
de regiões HN (hemaglutinina-
neuraminidase) e F (proteínas de 
fusão) e vários tipos de PCR. 
- Técnicas sorológicas: a 
imunodifusão radial, hemólise 
radial, neutralização em placa e a 
inibição da hemaglutinação (HI). 
Salmonelose Salmonelose é uma doença 
bacteriana que afeta todas as 
espécies animais, mas, com 
maior freqüência, bovinos, 
equinos e suínos. É uma 
zoonose, e animais infectados 
servem de reservatório para a 
infecção em humanos. 
-A enterite aguda é a forma 
de salmonelose mais comum 
em animais adultos. 
-Os sinais clínicos têm 
aproximadamente uma 
semana de evolução e incluem 
febre, anorexia e diarréia 
profusa acompanhada por 
desidratação, toxemia e perda 
de peso. 
-Em potros pode ocorrer uma 
forma superaguda de 
salmonelose entérica com 
morte em 6-12 horas. 
-Na forma entérica crônica os 
animais apresentam 
-A infecção se dá 
comumente por 
contaminação ambiental 
ou alimentar. 
-Além das fezes, outras 
vias de eliminação de 
Salmonella spp. incluem 
urina, saliva e leite de 
bovinos afetados. 
 
 
-As amostras de fezes 
devem ser colocadas em 
solução tamponada de 
glicerina (e enviadas 
refrigeradas ao 
laboratório). 
-Material de órgãos deve 
ser remetido refrigerado 
ao laboratório. 
-Na forma entérica 
crônica, a bactéria pode 
ser isolada do conteúdo 
intestinal, mas geralmente 
está ausente dos outros 
órgãos. 
-O melhor teste diagnóstico para 
os casos clínicos é a cultura de 
fezes, mas várias repetições 
podem ser necessárias. 
-Na necropsia de animais que 
morreram da forma septicêmica e 
entérica aguda, a bactéria pode 
ser isolada dos linfonodos 
mesentéricos, conteúdo 
intestinal, baço, fígado e bile. 
-A detecção de portadores por 
testes sorológicos não é 
confiável, pois os resultados são 
irregulares. 
10 
 
desenvolvimento retardado, 
pêlos longos e arrepiados e 
são magros. A infecção pode 
se localizar em vários órgãos, 
causando pneumonia, 
meningoencefalite, abscessos 
cerebrais, oftalmite, poliartrite 
e osteomielite. Abortos podem 
ocorrer antes ou após o 
aparecimento da fase 
entérica. 
 
Micoplasmose -As infecções por micoplasmas, 
bactérias pertencentes à classe 
Mollicutes, família 
Micoplasmatales, em animais de 
produção, possuem importância 
histórica e persistem 
interferindo na produtividade 
pecuária. 
-Os micoplasmas são potenciais 
causadores de patologias no 
sistema respiratório, urogenital, 
glândula mamária, articulações, 
sistema nervoso e conjuntiva 
ocular. 
-Os micoplasmas são 
organismos que se distinguidos 
de outras bactérias por possuir 
tamanho diminuto e pela 
ausência total de parede 
celular. 
- IN nº 44, de 23 de agosto 
2001. 
 
-Em pequenos ruminantes, os 
micoplasmas são associados a 
doenças respiratórias, 
mastites, artites, doenças da 
esfera reprodutiva e lesões 
oculares. 
- Entre as espécies de 
micoplasmas isoladas em 
amostras de bovinos, o 
Mycoplasma bovis, 
Mycoplasma bovigenitalium e 
Ureaplasma diversum são 
considerados de maior 
importância para as infecções 
do trato urogenital. 
 
-contato com secreções 
respiratórias, vias genitais 
ou inseminação com 
sêmen contaminado. 
-E um fato notório 
na patogenia dos 
micoplasmas é sua 
transmissão vertical. A 
transmissão venérea 
ocorre principalmente nos 
casos em que M. bovis, M. 
canadense e M. 
bovigenitalium estejam 
envolvidos. 
-Outro fator 
relacionado à 
disseminação da 
micoplasmose é a 
inseminação artificial. 
Considerando que os 
micoplasmas se fixam 
inicialmente sobre as 
células mucosas, é 
descrito que o contato com 
secreções de lesões ou ate 
mesmo a urina ou as 
secreções fisiológicas 
genitais de animais 
portadores representam 
importantes fatores de 
risco para a disseminação 
do agente. 
 
-O isolamento das diversas 
espécies de Micoplasma é 
realizado a partir de 
materiais como: macerado 
de fragmentos de tecidos 
lesionados (pulmão, 
linfonodos regionais e 
glâbdula mamária), 
obtidos de animais 
necropsiados; 
-material obtido através 
de swab nasal, orofaringe, 
vaginal e ocular; coleta de 
leite, sangue e urina; 
coleta de exudatos 
articulares; 
-material obtido de 
lavados bronco-alveolares 
e, contudo auditivo 
(portadores). 
-microscópio estereoscópico 
-a caracterização bioquímica das 
espécies é realizada por testes de 
sensibilidade à digitonina, 
fermentação da glicose, hidrólise 
da uréia e arginina, atividade da 
fosfatase e digestão da caseína, 
entre outros. 
-Alguns métodos sorológicos de 
identificação incluem a 
Imunofluorescência, 
Imunoperoxidase Indireta, ELISA 
(técnica de Dot-Immunoblotting), 
Fixação de Complemento (FC), 
Teste de aglutinação em látex 
(maior sensibilidade que a FC), 
Imunohistoquímica e 
Imunocitoquímica; e Reação em 
Cadeia de Polimerase (PCR). 
 
A Síndrome do -A Síndrome do A Síndrome do -Quando no aparecimento dos -O mecanismo de entrada -Estudos têm revelado que -Os métodos de detecção 
11 
 
Vírus da Mancha 
Branca (WSSV) 
Vírus da Mancha Branca 
(WSSV) é extremamente 
virulento; e infecta tecidos de 
origem ecto e mesodérmica, 
como o epitélio cuticular, 
tecidos conectivos, e tecidos 
hematopoiéticos. 
- É caracterizada pela presença 
de inclusões brancas na cutícula 
e foi registrada em diferentes 
espécies de peneídeos. 
 – o vírus éMembro do gênero 
Whispovírus da família 
Nimaviridae. 
-O genoma desse vírus consiste 
em uma molécula de DNA dupla 
fita, circular de grande tamanho 
e com envelope. 
sinais clínicos no período de 
3-10 dias é relatada alta 
mortalidade, podendo chegar 
a 100%. 
-O camarão infectado pode 
desenvolver manchas 
brancas, variando de 0,5-2,0 
mm de diâmetro na cutícula 
do cefalotórax ou carapaça. -
Os animais podem apresentar 
também letargia, anorexia em 
alguns casos podendo 
apresentar coloração rosa 
avermelhada para marrom 
avermelhado. 
-O doença também pode 
apresentar a forma 
assintomática. 
do WSSV na célula 
hospedeira é pouco 
conhecido. 
- a migração de insetos 
aquáticos e outros 
animais, a atividade 
humana, o transporte de 
pós-larvas e adultos 
infectados, a importação 
de produtos congelados 
infectados e subprodutos 
contaminados são fontes 
potenciais de transmissão 
do vírus. 
para a neutralização viral 
devem-se abordar as 
proteínasdo envelope 
viral. 
-Material biológico 
 
utilizados para o diagnóstico do 
WSSV incluem a identificação 
macroscópica de pontos 
cuticulares brancos, observações 
histopatológicas 
- métodos moleculares. Reação 
em Cadeia da Polimerase (PCR), 
Nested-PCR 
Artrite-
encefalite 
caprina (CAEV) 
A Artrite-Encefalite caprina é 
uma síndrome degenerativa de 
desenvolvimento lento, na qual 
os animais adultos podem 
apresentar sinais clínicos de 
artrite, mamite e/ou 
pneumonia. 
-O vírus da artrite-encefalite 
caprina pertence à família 
Retroviridae, gênero lentivirus. 
Igualmente aos outros vírus da 
família Retroviridae, cópias de 
DNA, complementares ao RNA 
genômico do CAEV, integram-se 
ao genoma das células do 
hospedeiro. 
-Os sinais clínicos nos 
caprinos jovens com 
leucoencefalomielite viral são 
evidenciados, geralmente, 
entre 1-4 meses de idade. 
Caracterizam-se por paresia 
posterior e/ou ataxia. Os 
animais mantêm-se afebris, 
com o pêlo áspero e seco, 
entretanto, conservam o 
apetite, sendo que alguns 
podem ter corrimento nasal 
associado a pneumonia 
intersticial. 
-Os quadros de artrite nos 
animais adultos podem 
envolver várias articulações, 
sendo, entretanto, as do 
carpo e coxo-femural as 
articulações primariamente 
afetadas e onde as lesões são 
mais facilmente evidenciadas. 
-As características de 
viscosidade, cor e volume do 
líquido sinovial variam de 
acordo com o estágio da 
doença, havendo a 
predominância de células 
mononucleares. 
- A forma mais eficiente de 
transmissão é da cabra 
para o cabrito através da 
ingestão de leite ou 
colostro infectado, contudo 
a transmissão antes ou 
durante o parto já foi 
descrita. 
-A transmissão horizontal 
também pode ocorrer, 
mas somente após longos 
períodos de contato. A 
transmissão venérea ou 
iatrogênica pode ocorrer. 
 
-O sangue total, leite e, 
em caso de necropsia, 
(articulações, pulmão, 
encéfalo e glândula 
mamária), somente 
refrigerados, para 
isolamento viral; porções 
do tecido pulmonar, 
glândula mamária, 
encéfalo, medula espinhal 
e articulações devem ser 
enviadas para exame 
histopatológico, 
conservados em formalina 
tamponada 10%. 
-“índice clínico” e a pesquisa de 
anticorpos para lentivírus dos 
pequenos ruminantes (SRLV). 
-Manifestações clínicas como 
artrite, mamite, pneumonia, ou 
encefalite e, também, nos dados 
epidemiológicos. 
-Os testes mais utilizados são 
AGID e ELISA. 
- A PCR tem sido utilizada em 
alguns laboratórios de forma mais 
restrito, pois ainda é um teste 
caro. 
12 
 
-A manifestação da infecção 
pelo CAEV em fêmeas 
impúberes e adultas pode ser 
evidenciada, também, pela 
mamite ou endurecimento da 
glândula mamária, 
denominada de “indurative 
mastitis” ou mesmo “hard 
udder” 
Anemia 
Infecciosa 
Eqüina (EIA) 
-A enfermidade é, também, 
conhecida como febre dos 
pântanos ou, ainda, por 
malária eqüina. 
- Imediatamente após a 
infecção, o vírus replica a 
altos títulos, primariamente 
em macrófagos maduros do 
tecido hepático, baço, nódulos 
linfáticos, pulmões, rins e 
glândulas adrenais. 
-O fator mais importante que 
contribui para a persistência 
viral, provavelmente seja a 
habilidade do vírus em inserir 
uma cópia de DNA do material 
genético viral dentro do DNA 
cromossomal do hospedeiro. 
 
-síndrome febril aguda, com 
trombocitopenia e/ou 
anemia, após um período de 
incubação de 7-21 dias; 
- uma síndrome subaguda 
ou crônica de febre 
recrudescente, perda de 
peso, edema ventral e 
anemia mais severa; ou 
podem parecer clinicamente 
normais. 
-Cavalos severamente 
infectados podem 
desenvolver epistaxe e 
edema ventral e morrer 
durante a resposta primária. 
-Em poucos cavalos a 
enfermidade progride à 
forma debilitante crônica, 
com sinais clínicos clássicos 
de perda de peso, anemia, 
edema e, eventualmente, 
morte. 
 
 
-O vírus da EIA é 
transmitido entre cavalos 
infectados e não 
infectados pela 
transferência de sangue 
ou derivados sangüíneos. 
-A transmissão pode 
ocorrer, também, de 
forma iatrogênica, 
através da transfusão de 
sangue contaminado, 
pelo uso de agulhas 
hipodérmicas ou 
instrumentos cirúrgicos 
contaminados. 
-Rotas potenciais de 
infecção entre éguas e 
potros incluem a 
transferência 
transplacentária, a 
transmissão pelo 
colostro e/ou leite. 
 
-Material biológico -Pode iniciar com a suspeita 
clínica baseada nos sinais de 
febre recorrente, 
trombocitopenia, anemia, edema 
ventral eperda de peso. -A 
imunodifusão em gel de ágar 
(IDGA) ou teste de Coggins e o 
ELISA competitiva (cELISA). 
Mormo -Mormo é uma doença 
infectocontagiosa, quase 
sempre fatal, que acomete 
primariamente eqüídeos. 
-Mormo é causado por 
Burkholderia mallei; as 
bactérias atravessam a mucosa 
da faringe e do intestino, 
alcançam a via linfática e, em 
seguida, a corrente sangüínea, 
alojando-se nos capilares 
linfáticos dos pulmões, onde 
-O período de incubação pode 
variar de alguns dias até 
vários meses. 
-A doença se caracteriza pela 
presença de infecção do trato 
superior do aparelho 
respiratório e, não raramente, 
provoca sintomas cutâneos, 
como nódulos e úlceras. Nos 
muares e asininos, 
freqüentemente acometidos 
pela forma aguda, a doença 
-Em equídeos a principal 
via de infecção é a 
digestiva, através de 
alimentos e água 
contaminados. Os cavalos 
com infecção crônica ou 
latente são os que 
mantêm a doença em 
certa área geográfica e 
contribuem para sua 
disseminação. 
-nos exames 
bacteriológicos 
recomenda-se que o 
isolamento do agente em 
material seja coletado de 
nódulos recentes ou pus 
das úlceras 
-O diagnóstico baseia-se nos 
achados clínicos associados às 
informações epidemiológicas, 
achados anatomopatológicos e 
exames laboratoriais 
bacteriológicos que incluem 
inoculação em animais de 
laboratório, 
-Testes sorológicos (o teste de 
fixação do complemento, teste 
dot-ELISA), 
- provas moleculares 
13 
 
formam focos inflamatórios, 
decorrentes da ação de uma 
endotoxina. 
se inicia por febre, dispnéia 
inspiratória, tosse e secreção 
nasal catarro-purulenta, às 
vezes, com presença de 
sangue. 
-Na forma crônica, que é mais 
comum nos equinos, os 
doentes podem aparecer com 
discreto catarro nasal 
(freqüentemente de um lado 
só), fraqueza e alguns sinais 
de comprometimento dos 
pulmões e brônquios. 
-A forma cutânea inicia-se 
pelo aparecimento de nódulos 
endurecidos, principalmente 
na face medial dos membros 
posteriores e no costado do 
animal, numerosos abscessos 
(aspecto de “rosário). Em 
alguns animais observa-se 
apenas claudicação de um dos 
membros posteriores 
(posição-de-bailarina). 
-Teste alérgico pelo uso da 
maleína, Teste da maleína 
 
Peste Suína 
Clássica (PSC) 
-A Peste Suína Clássica (PSC), 
também conhecida como 
febre suína ou cólera dos 
porcos, é uma enfermidade 
contagiosa e muitas vezes, 
fatal aos suínos, causada por 
um vírus RNA envelopado 
pertencente a família 
Flaviviridae. 
- se caracteriza: na forma 
aguda, subaguda, crônica ou 
clínica inaparente. Sendo que, 
a forma aguda se distingue 
por apresentar um quadro 
hemorrágico e elevada 
morbidade e mortalidade. As 
células que o vírus ataca, são 
as: células endoteliais, células 
linfo-reticulares, macrófagos e 
algumas células epiteliais 
específicas. 
-O vírus ataca o sistema 
linfóide, há necrose das 
-O período de incubação da 
doença é de 7 (sete) a 10 
(dez) dias. 
-Na forma aguda os animais 
apresentam sinais de febre 
(41°C), anorexia, letargia, 
hiperemia multifocal, lesões 
hemorrágicas na pele, 
conjuntivite, cianose da pele 
(especialmente 
extremidades), constipação 
intestinal, seguida de diarreia, 
vômito, ataxia, paresia e 
convulsão. A morte deles 
acontece entre 5 a 14 dias 
depois do início da doença. 
-Na forma crônica da doença, 
apresentam prostração, 
apetite irregular, febre, 
diarreia, recuperação 
aparente, debilidade dos 
membros posteriores e morte. 
-forma congênita, ocorre 
-Suínos e javalis são os 
únicos reservatórios 
naturais do vírus da PesteSuína Clássica (PSC). 
-A transmissão ocorre pelo 
contato direto entre 
animais (secreções, 
excretas, sêmen, sangue); 
propagação por pessoas, 
utensílios, veículos, 
roupas, instrumentos e 
agulhas; utilização de 
restos de alimentos sem 
tratamento térmico 
adequado na alimentação 
dos animais e infecção 
transplacentária. 
- Entre as Vias de infecção 
estão a: ingestão, contato 
com conjuntivas, mucosas, 
lesões de pele, 
inseminação, penetração 
sangüínea percutânea. 
-sangue, ou suspensão de 
órgãos do sistema linfóide, 
como tonsilas, baço, 
linfonodos, glândulas 
parótidas e rins. 
-O diagnóstico é realizado 
através dos exames 
epidemiológicos, clínicos, lesões 
macroscópicos e 
histopatológicos, juntamente 
com os resultados da análise 
virológica e sorológica (ELISA e 
Neutralização viral revelada por 
peroxidase ou por anticorpos 
fluorescentes). 
- Em casos especialmente 
difíceis também podem ser 
utilizado, com fins diagnósticos, 
as inoculações experimentais. 
-Técnica de RT-PCR 
14 
 
tonsilas; observam-se 
também eritemas (regiões 
avermelhadas), hemorragia e 
cianose em animais de pele 
branca, geralmente nas 
extremidades, axilas, 
abdômen e face interna dos 
membros. 
 
 
tremor congênito e debilidade, 
retardo no crescimento e 
morte;e leitões clinicamente 
normais, porém com viremia 
persistente, sem resposta 
imunitária. 
-E na forma suave, as fêmeas 
apresentam febre, 
inapetência, morte, com 
reabsorção fetal ou fetos 
mumificados, natimortalidade, 
nascimento de leitões 
congenitamente infectados e 
aborto (pouco freqüente). 
 
 
Doença de 
Aujeszky (DA) 
-A Doença é infectocontagiosa 
causada por um herpes vírus, 
que provoca graves prejuízos 
econômicos nas criações 
infectadas devido à elevada 
mortalidade dos leitões; 
imunodepressão e atraso no 
crescimento dos porcos de 
engorda; perdas reprodutivas 
das porcas em gestação. 
-Morte de cães e gatos em 
explorações de suínos com 
sinais nervosos e comichão é 
um forte indicativo da doença 
de Aujeszky. 
-O porco é o reservatório 
natural da doença (na forma 
da doença sub-clínica, o suíno 
elimina continuamente o 
vírus). 
 
 
-transtornos nervosos em 
suídeos lactentes, 
respiratórios em adultos e 
problemas reprodutivos em 
fêmeas gestantes. 
-contato direto entre 
animais (secreções 
nasais, saliva, excretas, 
sangue, leite); mucosa 
vaginal e prepucial 
(monta natural); 
-sêmen; 
-via; água, ração, 
fômites, equipamentos e 
cama contaminados; 
infecção 
transplacentária; restos 
de partos e abortos; e 
propagação por pessoas 
e veículos. 
 
-Amostras de cérebro, 
baço, pulmão e fetos 
abortados poderão ser 
submetidas à tentativa de 
isolamento viral ou a 
provas moleculares. 
-Soro neutralização (SN); 
 -Ensaio Imunoenzimático 
(ELISA triagem ou ELISA 
diferencial para a glicoproteína 
viral gE, naqueles 
estabelecimentos onde a 
vacinação é praticada) 
- Teste de Neutralização viral 
Histopatologia: para o 
diagnóstico diferencial. 
 -Reação de Cadeia de 
Polimerase em cadeia - PCR 
 
13 ENFERMIDADES PARASITÁRIAS 
Existem várias enfermidades parasitárias de importância na criação 
dos animais domésticos. Entre elas estão: 
 
Hemoparasitoses Anaplasmoses,Babesioses,Ehrlichioses,Tripanosomoses 
Equinas, Tripanosomoses Bovinas, Micoplasmoses 
Hemotrópicas, Hepatozoonose Canina, Cytauxzoonose 
Felina; 
Leishmanioses Leishmaniose Tegumentar Americana, Leishmaniose 
Visceral (Calazar); Coccidioses: Toxoplasmose, 
Neosporose, Sarcocistoses, Isosporoses, Eimerioses; 
 
Protozooses Trichomonose Bovina, Giardíase; 
Helmintoses Gastrenterites parasitárias dos Animais Domésticos, 
Pneumonias Verminóticas, Fasciolose, Euritrematose, 
Equinococose/Hidatidose,Teníase/Cisticercose, 
Filarioses: (Dirofilariose, Dipetalonemose, 
Oncocercose), Habronemose, Trichinelose; 
Ectoparasitoses Míiases (Dermatobiose, Gasterofilose, Oestrose, 
Bicheiras), Ixodidoses, Sarnas, Tungíase, Controle de 
Insetos (pulgas, piolhos). 
 
Parasitose Classificação do Parasita Vetor Diagnóstico 
Tristeza 
parasitária 
bovina 
- babesiose bovina, também conhecida como 
piroplasmose, é causada por duas espécies de 
hematozoários, Babesia bovis e Babesia 
bigemina 
-Anaplasmoe é causada por Anaplasma 
marginale 
 
-carrapato Boophilus microplus 
- Anaplasma marginale pode, ainda, ser 
transmitido mecanicamente por insetos 
hematófagos 
- Os principais sinais clínicos são 
hipertermia, anorexia, pelos arrepiados, 
taquicardia, taquipnéia, redução dos 
movimentos de ruminação, anemia, 
icterícia, abatimento, prostração, redução 
ou suspensão da lactação e sinais nervosos 
de incoordenação motora, andar 
cambaleante, movimentos de pedalagem; e 
agressividade, característicos na babesiose 
por Babesia bovis, devido às lesões 
cerebrais. 
Eimeriose Eimeria como Eimeria acervulina, Eimeria 
brunetti, Eimeria maxima, Eimeria mitis, 
Eimeria necatrix, Eimeria praecox e Eimeria 
tenella 
 
- o ciclo de vida das Eimerias é de quatro a 
sete dias, sendo que a propagação é por 
meio das fezes, cama, poeira, insetos 
(Alphytobius spp.), moscas e outros fômites. 
- Todas as fases celulares do ciclo destroem 
uma célula intestinal, resultando em 2.048 
células destruídas para cada oocisto que for 
ingerido. 
- O diagnóstico da Eimeriose nas granjas 
pode ser feito por pesquisa de oocistos na 
cama e necropsia das aves para observação 
de lesões na mucosa intestinal. 
Sarcocistoses - infeção entérica por S. hominis ou S. 
suihominis 
-os hospedeiros definitivos (homens, cães e 
gatos) adquirem a doença. Os hospedeiros 
intermediários adquirem o parasito ao ingerir 
esporocistos que são eliminados nas fezes 
dos hospedeiros definitivos. 
-Entre os sinais estão febre, anorexia, 
prostaçao, palidez das mucosas, corrimento 
nasal e ocular, salivação, podendo causar a 
morte. Estes sintomas constumam ser mais 
graves em pacientes imunocomprometidos. 
-O diagnóstico é dado com a análise dos 
sintomas e a demonstração histológica de 
esquizontes nos vasos sanguíneos e órgãos 
e da presença de cistos nos músculos à 
necropsia ou biópsia. 
- No sentido de se proceder à confirmação 
do diagnóstico nos doentes com um quadro 
clínico e epidemiológico suspeito, estão 
disponíveis os métodos histológicos, 
serológico e molecular. 
Tricomonose Tritrichomonas foetus -A infecção no macho é assintomática. 
-Na fêmea, a infecção causa, além de 
repetições irregulares de cio com intervalos 
aumentados, vaginite, cervicite, 
endometrite, piometra, morte embrionária 
ou fetal, feto macerado e aborto. 
O diagnóstico baseia-se no isolamento e 
identificação do T. foetus em material 
prepucial e vaginal ou em fetos abortados e 
suas membranas fetais. Nos touros, o 
material de eleição é o esmegma prepucial 
ou lavado prepucial e, nas fêmeas, o muco 
vaginal. 
Helmintos -Platelmintos (Hymenolepis nana, Taenia 
solium Taenia saginata e Schistosoma 
mansoni). 
-Nematelmintos (Ascaris lumbricoides; 
Enterobius vermicularis; Trichuris trichiura; 
Ancylostoma duodenale; Necator americanus; 
e Strongyloides stercoralis). 
-Os nemaltemintos são, em geral, geo-
helmintos, e os platelmintos, bio-helmintos. 
 
- Os Bio-helmintos são aqueles cujo ciclo 
evolutivo exige habitualmente a participação 
seqüencial de um ou mais hospedeiros além 
do homem. 
-Geo-helmintos são aqueles cujo ciclo 
evolutivo, em parte, pode ocorrer no solo 
(que é a fonte de infecção, contendo larvas 
infectantes ou ovos), prescindindo de outro 
hospedeiro além do homem. 
- ancilostomíase é uma doença popularmente 
- exames parasitológicos de fezes 
- técnica de Kato-Katz 
- métodos imunológicos 
17 
 
 
 
conhecido como “amarelão” (N. americanus 
e A. duodenale). 
- Na maioria das vezes, as pessoas com geo-
helmintíases são assintomáticas. 
- O homem adquire a ascaridíase e a 
tricuríase mediante ingestão de ovos 
embrionados presentes em alimentos crus 
mal lavados ou pela ingestão de água 
contaminada, não tratada ou não fltrada. 
-Hábitos inadequadosde higiene, como não 
lavar as mãos após utilizar instalações 
sanitárias, antes da alimentação ou da 
manipulação de alimentos, constituem 
importantes formas de contaminação. 
- A investigação de causas de hemorragicas 
digestiva intensa deve sempre incluir a 
possibilidade de esquistossomose mansônica. 
Míiases Dermatobia hominis 
 
-mosca-dos-chifre, mosca-dos-estábulos e 
até mesmo mosquitos. 
-Envolvendo grandes perdas no desempenho 
dos animais infestados, que tem sua 
produção de carne e leite diminuída, e 
desvalorização comercial de peles ou couros. 
-Em zonas de alta infestação por D. hominis, 
diversas espécies domésticas e silvestres 
podem se apresentar portadoras de 
dermatobiose, inclusive o homem. 
As larvas de primeiro instar (L1) se 
estabelecem no tecido cutâneo, onde 
iniciam o desenvolvimento larval que dura 
de 29 a 45 dias. A presença da larva no 
tecido cutâneo leva a formação de uma 
lesão nodular furunculosa, que apresenta 
um orifício (fístula) utilizado para respiração 
do parasita. 
LISTA DE QUESTÕES 
1. (MÉDICO VETERINÁRIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO – 
CONSULPLAN/2012) Sobre a tuberculose bovina, analise. 
I. A principal porta de entrada do M. bovis é a via respiratória. 
II. A transmissão, em aproximadamente 90% dos casos, ocorre pelainalação de 
aerossóis contaminados com o microrganismo. 
III. O trato digestivo é a porta de entrada da tuberculose bovina, principalmente em 
bezerros alimentados com leite proveniente de vacascom mastite tuberculosa. 
IV. O trato digestivo é a porta de entrada da tuberculose bovina emanimais que 
ingerem água ou forragens contaminadas.Estão corretas apenas as afirmativas: 
A) I, III 
B) I, II, III, IV 
C) II, IV 
D) I, II, III 
E) II, III 
Conforme vimos, a Tuberculose possui como principal forma de transmissão nos 
animais a via respiratória: por meio da inalação de aerossóis contaminados com o 
microrganismo. Outra forma de transmissão é pela via digestiva, através da ingestão 
de água, pastagem, forragens e alimentos contaminados. Assim, a resposta correta é 
a letra “B”. 
 
2. (MÉDICO VETERINÁRIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO – 
CONSULPLAN/2012) Embora inequivocamente, a B. abortus seja a responsável 
pela grande maioria das infecções dos bovinos e bubalinos. Os bovinos também 
são suscetíveis à: 
A) B. ovis e B. melitensis. 
B) B. suis e B. canis. 
C) B. suis e B. ovis. 
D) B. suis e B. canise. 
E) B. suis e B. melitensis. 
 
Vimos em aula quais as espécies de Brucella acometem os animais: Caprinos e 
ovinos: Brucella melitensis; Bovinos e bubalinos: Brucella abortus; Suídeos, lebres, 
renas, roedores: Brucella suis; Rato do deserto: Brucella neotomae; Caninos: 
Brucella canis; Ovinos: Brucella ovis; Cetáceos: Brucella ceti; Pinípedes: Brucella 
pinnipedialis ; Camundongo do campo: Brucella microti. Além disso, vimos que seis 
espécies podem ser definidas pelas características bioquímicas, sorológicas e pela 
sensibilidade a bacteriófagos: Brucella abortus, B. canis, B. melitensis, B. neotomae, 
B. ovis e B. suis. As Cepas de B. abortus, B. melitensis e B. suis apresentam algumas 
diferenças que as subdividem em grupos fenotípicos chamados biovares. E pelo fato 
de cada espécie possuir um hospedeiro preferencial, mas não exclusivo; os bovinos 
são também suscetíveis à B. suis e B. melitensis. Resposta letra “E”. 
 
 
 
 
19 
 
3. (ADAGRO-FUNCAB/2010) Considerando a epidemiologia da Encefalopatia 
Espongiforme Bovina – EEB, e a necessidade de manutenção da situação 
sanitária do Brasil em relação a essa doença, foi decretada a proibição em todo 
o território nacional da produção, da comercialização e da utilização de 
produtos destinados à alimentação de ruminantes que contenham em sua 
composição proteínas e gorduras de origem animal. Inclui-se nesta proibição: 
A) leite e produtos lácteos. 
B) farinha de ossos calcinados. 
C) gelatina. 
D) cama de aviário. 
E) colágeno. 
 
Aprendemos que a principal via de transmissão da EEB é através da ingestão de 
alimentos contendo farinhas de carne e ossos provenientes de carcaças infectadas. 
Por isso, para se evitar a doença, não se deve alimentar ruminantes (bovinos, 
caprinos e ovinos) com produtos de origem animal. Neste item destacamos a 
importância de não utilizar a cama de aviário e dejetos de suínos como alimento para 
ruminantes, pois a ração desses animais recebe proteína de origem animal, e os 
restos dessas rações juntamente com as partículas não digeridas que saem nas 
fezes, podem veicular o agente da EEB, caso presente. Essas espécies (suínos e 
aves) são naturalmente refratárias à doença da vaca louca. A letra correta então, 
será a “D”. 
 
4. (MÉDICO VETERINÁRIO - PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO – 
CONSULPLAN/2010) A transmissão da Tuberculose de um animal doente para o 
homem é preferencialmente realizada através de: 
A) Leite cru, carne crua, aerossóis. 
B) Fezes, urina, aerossóis. 
C) Leite cru, urina, aerossóis. 
D) Leite cru, carne crua, urina. 
E) Fezes, carne crua, aerossóis 
 
As formas de transmissão da Tuberculose aos seres humanos incluem: Contato 
direto com materiais contaminados (tratadores de animais etrabalhadores de 
frigoríficos), aerossóis contaminados, ou por ingestãode alimentos contaminados 
(principalmente leite e derivados lácteos nãopasteurizados). Resposta letra “A”. 
 
5. (MÉDICO VETERINÁRIO - PREFEITURA ITABAIANA –CONSULPLAN/2010) Sobre 
a brucelose, é correto afirmar que: 
A. Os caprinos e ovinos se infectam pela Brucella melitensis. 
B. O homem pode adquirir a doença por meio da ingestão de alimentos 
contaminados, principalmente da carne de origem animal, como também por 
inalação de aerossóis infectantes. 
C. O cão pode apresentar a B. abortus, B. suis e a B. melitensis. A principal forma 
de contágio é a ingestão de materiais contaminados, especialmente fetos e 
leite. 
D. Pode-se utilizar a placenta como material a ser enviado para o laboratório. 
E. Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
 
Vimos que Caprinos e ovinos são infectados por Brucella melitensis . Além disso, a 
brucelose no homem é de caráter principalmente profissional, estando mais sujeitos 
20 
 
a infectar as pessoas que trabalham diretamente com os animais infectados 
(tratadores, proprietários, veterinários) ou aqueles que trabalham com produtos de 
origem animal (funcionários de matadouros, laboratoristas). Nos cães, a doença tem 
como principal agente etiológico a Brucella canis, porém há relatos de infecção por 
Brucella abortus, Brucella suis e Brucella melitensis. Assim a resposta correta é a 
letra “E”. 
 
6. (MÉDICO VETERINÁRIO - PREFEITURA GUAXUPÉ –CONSULPLAN/2010) 
Caprino, bovino, suíno são hospedeiros de eleiçãoda: 
A. Brucella melitensis, Brucella suis, Brucella abortus. 
B. Brucella abortus, Brucella melitensis, Brucella suis. 
C. Brucella melitensis, Brucella abortus, Brucella suis. 
D. Brucella abortus, Brucella ovis, Brucella suis. 
E. Brucella melitensis, Brucella ovis, Brucella suis. 
 
Vamos relembrar os hospedeiros de eleição das diferentes espécies de Brucella: 
Caprinos e ovinos: Brucella melitensis; Bovinos e bubalinos: Brucella abortus; 
Suídeos, lebres, renas, roedores: Brucella suis; Rato do deserto: Brucella neotomae; 
Caninos: Brucella canis; Ovinos: Brucella ovis; Cetáceos: Brucella ceti; Pinípedes: 
Brucella pinnipedialis e Camundongo do campo: Brucella microti. Resposta letra “C”. 
 
7. (ADAGRO-FUNCAB/2010) A síndrome Artrite-Encefalite Caprina (CAE), trata-se 
de uma doença multissistêmica crônica dos caprinos causada por um vírus 
pertencente à família: 
A. Retroviridae 
B. Reoviridae 
C. Picornaviridae 
D. Poxviridae 
E. Rhabdoviridae 
 
A artrite-encefalite caprina é uma síndrome degenerativa de desenvolvimento lento, 
na qual os animais adultos podem apresentar sinais clínicos de artrite, mamite e/ou 
pneumonia. O vírus da artrite-encefalite caprina pertence à família Retroviridae, 
gênero lentivirus. . Igualmente aos outros vírusda família Retroviridae, cópias de 
DNA, complementares ao RNA genômico do CAEV, integram-se ao genoma das 
células do hospedeiro. Resposta correta é a letra “A”. 
 
8. (MÉDICO VETERINÁRIO - PREFEITURA CARATINGA –CONSULPLAN/2005) 
Sobre outras Zoonoses, está INCORRETA a assertiva: 
A) A leptospirose humana é endêmica nos principais centros urbanos, ocorrendo 
picos sazonais em épocas de inundações. 
B) A hidatidose humana é um problema concentrado principalmente noextremo sul 
do país. 
C) A Brucelose em animais é uma doença de baixa prevalência, emborase estime 
que em grandes rebanhos de bacias leiteiras a incidência seja mediana. 
D) A Brucelose humana é doença de notificação obrigatória no Brasil. 
E) Os acidentes ofídicos são objeto de ações preventivas coordenadas. 
 
21 
 
A Brucelose nos animais é uma doença de notificação obrigatória ao Serviço 
Veterinário Oficial. Nesse endereço eletrônico a seguir tem a lista completa de todas 
as doenças de notificação obrigatória: 
 http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/arquivos-das-
publicacoesde-saude-animal/Listadedoencasanimaisdenotificacaoobrigatoria.pdf. E realmente, a 
leptospirose é uma doença infecciosa sistêmica, aguda, febril, causada por 
espiroquetas do gênero Leptospira. No Brasil, a leptospirose é considerada uma 
doença endêmica e constitui um sério risco à saúde pública. Assim, a resposta para 
essa questão é a letra “D”. 
 
9. (ADAGRO-FUNCAB/2010) Considerando a importância econômica da 
suinocultura e a necessidade de evitar a disseminação de doenças e assegurar 
níveis desejáveis de produtividade, foi estabelecida a certificação de granjas de 
reprodutores suídeos (GRSCs), conforme a Instrução Normativa nº 19, de 15 
de fevereiro de 2002. Para a certificação de uma granja é necessário que esta 
atenda às condições estabelecidas na legislação, que inclui fatores relacionados 
à biossegurança e à sanidade dos rebanhos. Sobre este assunto é correto 
afirmar que: 
A. são necessários três exames negativos para as seguintes doenças: peste suína 
clássica, doença de Aujeszky, brucelose, tuberculose, leptospirose e sarna, com 
intervalo de 2 a 3 meses. 
B. é necessário um exame negativo para as seguintes doenças: peste suína 
clássica, doença de Aujeszky, brucelose, tuberculose, leptospirose e sarna, com 
intervalo de 2 a 3 meses. 
C. são necessários quatro exames negativos para as seguintes doenças: peste 
suína clássica, doença de Aujeszky, brucelose, tuberculose, leptospirose e 
sarna, com intervalo de 2 a 3 meses. 
D. são necessários cinco exames negativos para as seguintes doenças: peste 
suína clássica, doença de Aujeszky, brucelose, tuberculose, leptospirose e 
sarna, com intervalo de 2 a 3 meses. 
E. são necessários dois exames negativos para as seguintes doenças: peste suína 
clássica, doença de Aujeszky, brucelose, tuberculose, leptospirose e sarna, com 
intervalo de 2 a 3 meses. 
 
A Instrução Normativa nº 19, de 15 de fevereiro de 2002, considerando a 
importância econômica da suinocultura, estabelece a necessidade de toda granja de 
suídeos ser livre de peste suína clássica, doença de Aujeszky, brucelose, tuberculose, 
sarna e livre ou controlada para leptospirose. E que só serão certificadas após a 
realização de dois testes negativos consecutivos com intervalo de dois a três meses, 
para todas as doenças previstas nesta Instrução, exceto para sarna. Diante desse 
contexto, escolhemos a letra “E”. 
 
 
10. (ADAGRO-FUNCAB/2010) O diagnóstico da tuberculose bovina pode ser 
efetuado por métodos diretos e indiretos. Os diretos envolvem a detecção e 
identificação do agente etiológico no material biológico. Os indiretos pesquisam 
uma resposta imunológica do hospedeiro ao agente etiológico, que pode ser 
humoral (produção de anticorpos circulantes) ou celular (mediada por linfócitos 
e macrófagos). Assinale a alternativa correta a respeito dos métodos de 
diagnóstico da tuberculose bovina. 
A. A tuberculinização é uma medida da imunidade celular contra por uma reação 
de hipersensibilidade retardada (tipo IV). 
B. As lesões provocadas pelo são patognomônicas da tuberculose bovina. 
22 
 
C. Amostras frescas podem ser fixadas em lâmina e coradas pelo método de 
Ziehl-Neelsen que é um método de alta sensibilidade e permite a identificação 
de espécie. 
D. O teste da prega caudal é o método de execução mais simples e prático, é 
admitido para utilização de rotina, exclusivamente em estabelecimentos de 
criação especializados na pecuária leiteira. 
E. A sensibilidade do teste cervical simples é maior do que a do teste da prega da 
cauda. 
 
Para o diagnóstico indireto da tuberculose, serão utilizados testes alérgicos de 
tuberculinização intradérmica em bovinos e bubalinos identificados individualmente, 
com idade igual ou superior a seis semanas. Os testes de rotina para o diagnóstico 
de tuberculose são o teste cervical simples, o teste da prega caudal e o teste cervical 
comparativo, sendo que o último também é utilizado como teste confirmatório. O 
Teste Cervical Simples deve ser realizado observando-se as seguintes condições e 
critérios: ser realizado com inoculação intradérmica de tuberculina PPD bovina, na 
dosagem de 0,1 mL, na região cervical ou na região escapular de bovinos, devendo a 
inoculação ser efetuada de um mesmo lado de todos os animais do estabelecimento 
de criação. O local da inoculação será demarcado por tricotomia e a espessura da 
dobra da pele medida com cutímetro antes da inoculação. E o Teste da Prega Caudal 
pode ser utilizado como teste de rotina exclusivamente na pecuária de corte, 
observando-se as seguintes condições e critérios: a tuberculina (PPD) bovina será 
inoculada por via intradérmica na dosagem de 0,1 mL, seis a dez centímetros da 
base da cauda, na junção das peles pilosa e glabra, devendo a inoculação ser 
efetuada de um mesmo lado da prega caudal de todos os animais do 
estabelecimento de criação; a leitura e interpretação dos resultados serão realizadas 
setenta e duas horas, após a inoculação da tuberculina. O Teste Cervical 
Comparativo pode ser utilizado como teste de rotina ou como teste confirmatório em 
animais reagentes ao teste cervical simples ou ao teste da prega caudal. Dentro 
desse contexto, a letra “A” é a correta. 
 
11. (ADAGRO-FUNCAB/2010) Desde 1966, o Ministério da Agricultura, por meio da 
Divisão de Defesa Sanitária Animal, instituiu o Plano de Combate à Raiva dos 
Herbívoros, que atualmente se denomina Programa Nacional de Controle da 
Raiva dos Herbívoros (PNCRH), executado pelo Departamento de Saúde Animal 
(DSA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). À 
respeito da “raiva” é correto afirmar que: 
A) é uma doença crônica do Sistema Nervoso Central (SNC) que pode acometer 
todos os mamíferos, inclusive os seres humanos. 
B) a inoculação das partículas de vírus da raiva no organismo de um animal 
suscetível ocorre por ingestão de leite contaminado ou contato com fezes e sangue 
contaminados. 
C) as técnicas de diagnóstico são aplicadas preferencialmente nos tecidos removidos 
do SNC; fragmentos do hipocampo, tronco cerebral, tálamo, córtex, cerebelo e 
medula oblongata são tidos tradicionalmente como materiais de escolha. 
D) no Brasil, a raiva pode ser considerada epidêmica. 
E) alguns países da Europa (França, Inglaterra) e da América do Norte (EUA e 
Canadá) encontram-se livres da doença. 
 
A raiva é uma enfermidade endêmica em muitas partes do mundo. Sem dúvida, o 
caráter de zoonose é o que mais preocupa nessa doença, já que é a zoonose fatal 
que mais mata em todo mundo. A raiva afeta animais de sangue quente de todas as 
idades. A doença acomete o homem e quase todas as espécies de mamíferos 
23 
 
domésticos e silvestres. E onde a doença não é controlada, como ocorre na maioria 
dos países dos continentes africano, asiático e latino-americano, o vírus é mantido 
por várias espécies de animais domésticos e silvestres. Não existe, até o momento,um teste diagnóstico laboratorial conclusivo antes da morte do animal doente que 
expresse resultados absolutos. No entanto, existem procedimentos laboratoriais 
padronizados internacionalmente, para amostras obtidas post mortem de animais ou 
humanos suspeitos de raiva. As técnicas laboratoriais são aplicadas 
preferencialmente nos tecidos removidos do Sistema Nervoso Central-SNC. Amostras 
de fragmentos do hipocampo, tronco cerebral, tálamo, córtex, cerebelo e medula 
oblongata são tidos tradicionalmente como materiais de escolha. O diagnóstico 
laboratorial pode ser realizado utilizando principalmente dois tipos de procedimentos 
de rotina: Identificação imunoquímica do antígeno viral e Isolamento viral. Assim, a 
resposta certa é a letra “C”. 
 
12. (ADAGRO-FUNCAB/2010) Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis – (EET), 
são doenças neurodegenerativas que acometem gravemente toda a estrutura 
do sistema nervoso central. Estas encefalopatias são causadas pelo acúmulo de 
uma proteína anormal, que se origina a partir de uma alteração de uma 
proteína normal do hospedeiro. É considerada espécie refratária a EET: 
A. ovina. 
B. aves. 
C. felina. 
D. caprina. 
E. bovina. 
 
Como vimos, a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), comumente conhecida 
como “doença da vaca louca” (como já foi dito), é uma enfermidade degenerativa 
fatal e transmissível do sistema nervoso central de bovinos, com longo período de 
incubação (média de 5 anos), caracterizada clinicamente por nervosismo, reação 
exagerada a estímulos externos e dificuldade de locomoção. A EEB é uma das 
doenças do grupo das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis – EET; sendo 
suínos e aves naturalmente refratárias à “doença da vaca louca”. Portanto ave é a 
espécie refratária nessa questão. 
 
13. (ADAGRO-FUNCAB/2010) O vírus da mancha-branca é uma séria ameaça à 
indústria camaroeira por infestar e levar à morte várias espécies de crustáceos. 
Sobre a doença mancha-branca é correto afirmar que: 
A. o vírus permanece ativo em produtos congelados. 
B. afeta a saúde humana. 
C. não afeta as larvas de insetos aquáticos. 
D. possui número restrito de hospedeiros. 
E. encontra-se presente somente nos países asiáticos. 
 
Camarões infectados apresentam redução no consumo de alimento, letargia, 
anorexia, coloração avermelhada nos apêndices ou mesmo no corpo. A taxa de 
mortalidade é muito alta, podendo alcançar 100%, após 3 a 10 dias do aparecimento 
dos sinais clínicos e, ao contrário da maioria dos vírus, possui afinidade 
indiscriminada por uma grande variedade de crustáceos. O Vírus da Mancha Branca 
(WSSV) pode infectar diferentes espécies de crustáceos de água doce e marinho 
incluindo caranguejos e lagostas, copépodos e siris. O vírus também foi detectado 
em amostras de solo dos viveiros de cultivo, mesmo após 10 meses de estocagem. A 
prevenção contra o WSSV é de fundamental importância para a sustentabilidade da 
carcinicultura. Estudos em relação à transmissão do vírus têm demonstrado que a 
24 
 
migração de insetos aquáticos e outros animais, a atividade humana, o transporte de 
pós-larvas e adultos infectados, a importação de produtos congelados infectados e 
subprodutos contaminados são fontes potenciais de transmissão do vírus podem 
funcionar como transmissores, promovendo a dispersão do vírus. Assim, a resposta 
certa é a letra “A”. 
 
14. (ADAGRO-FUNCAB/2010) Sobre a Anemia Infecciosa Equina é correto afirmar 
que: 
A. o desenvolvimento dos sinais clínicos da doença ocorrem em torno de 12 horas 
após a exposição. 
B. os insetos hematófagos de maior tamanho, particularmente os tabanídeos 
(mutucas), são considerados os vetores de menor importância. 
C. a sua transmissão pode ser vertical ou horizontal. 
D. é uma afecção cosmopolita dos equinos, causada por um RNA vírus do gênero . 
E. na forma aguda observa-se ataque com intervalos variáveis de dias, semanas 
ou meses. 
 
Cavalos severamente infectados podem desenvolver epistaxe e edema ventral e 
morrer durante a resposta primária. O fator mais importante que contribui para a 
persistência viral, provavelmente seja a habilidade do vírus em inserir uma cópia de 
DNA do material genético viral dentro do DNA cromossomal do hospedeiro. A grande 
maioria dos equinos recupera-se espontaneamente da viremia inicial, num período 
de diversos dias, e parecem clinicamente normais por um variável período de tempo 
(dias até semanas) e, então, experimentam episódios recorrentes de febre, 
trombocitopenia e depressão. O vírus da EIA é transmitido entre cavalos infectados e 
não infectados pela transferência de sangue ou derivados sangüíneos. Rotas 
potenciais de infecção entre éguas e potros incluem a transferência transplacentária, 
a transmissão pelo colostro e/ou leite (vertical). A freqüência e severidade dos 
episódios febris decrescem com o passar do tempo, com muitos episódios clínicos 
ocorrendo durante os 12 primeiros meses após a infecção. Muitos equinos, 
eventualmente, param de ter episódios clínicos de febre e viremia, tornando-se 
portadores inaparentes do vírus. Em poucos cavalos a enfermidade progride à forma 
debilitante crônica, com sinais clínicos clássicos de perda de peso, anemia, edema e, 
eventualmente, morte. Então, escolheremos a letra “C”. 
 
15. A lista de Doenças de Notificação Obrigatória na Pecuária se encontra na 
Instrução Normativa (IN): 
A. IN nº 46/2007 
B. IN nº 50/2013 
C. IN nº 44/2007 
D. IN nº 48/2008 
 
O banco de dados do Sistema Nacional de Informação Zoossanitária-SIZ baseia-se 
em uma lista de doenças de notificação obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial. A 
notificação das doenças da lista estabelecida pela Instrução Normativa MAPA nº 50, 
de 23 de setembro de 2013, é obrigatória por todos aqueles que têm conhecimento 
da suspeita ou de casos confirmados, conforme os critérios e fluxos estabelecidos 
nesta normativa. A resposta correta é a letra “B”. 
 
 
25 
 
16. A Instrução Normativa que se refere as diretrizes gerais para a Erradicação e a 
Prevenção da Febre Aftosa é: 
A. IN 10/2017 
B. IN 50/2013 
C. IN44/2007 
D. IN 48/2008 
 
Recordando, vimos que a Instrução Normativa No 44, de 2 de outubro de 2007, 
refere-se as diretrizes gerais para a Erradicação e a Prevenção da Febre 
Aftosa,anexos, a serem observados em todo o Território Nacional, com vistas à 
implementação do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa 
(PNEFA), conforme o estabelecido pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade 
Agropecuária. Já, a Instrução Normativa sda no 10, de 3 de março de 2017 trata do 
Regulamento Técnico do associados a Brucelose e a Tuberculose Animal. E a 
Instrução Normativa nº 49, de 15 de setembro de 2008 estabelece as categorias de 
risco para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). Assim, a resposta correta é a 
letra “C”. 
 
17. Enfermidade vesicular, infectocontagiosa, com grande poder de difusão, 
causada por um vírus da família Picornaviridae, gênero Aphtovirus, que afeta 
de forma natural animais biungulados, refere-se a qual doença: 
A. Febre Aftosa 
B. Estomatite vesicular 
C. Brucelose 
D. Tuberculose 
 
Vimos essa descrição quando estudamos a febre aftosa. É uma enfermidade causada 
pelo vírus da família Picornaviridae, gênero Aphtovirus, que afeta de forma natural 
animais biungulados. Existem 7 sorotipos do vírus: O, A e C, que ocorrem na 
América do Sul; SAT1, SAT2 e SAT3, que ocorrem no Continente Africano; e ASIA1, 
que ocorre no Oriente Médio e Extremo Oriente.Todos os sorotipos possuem uma 
variedade grande de subtipos e amostras, o que cria dificuldades para o controle e 
erradicação da enfermidade. Opção correta, letra “A”. 
 
18. (ADAGRO-FUNCAB/2010) Com relação à vacinação contra brucelose, a Agência 
de Defesa e Fiscalização Agropecuária – ADAGRO determina que: 
A. é obrigatória a marcação das fêmeas vacinadas utilizando ferro candente, no 
lado esquerdo da paleta, com um “V”, acompanhado do algarismo final do ano 
da vacinação. 
B. é obrigatóriaa marcação das fêmeas vacinadas utilizando ferro candente, no 
lado direito da paleta, com um “V”, acompanhado do algarismo final do ano da 
vacinação. 
C. é obrigatória a marcação das fêmeas vacinadas utilizando ferro candente, no 
lado esquerdo da cara, com um “V”, acompanhado do algarismo final do ano da 
vacinação. 
D. é obrigatória a marcação das fêmeas vacinadas utilizando ferro candente, no 
lado direito da cara, com um “V”, acompanhado do algarismo final do ano da 
vacinação. 
E. a marcação das fêmeas vacinadas através da utilização de ferro candente é 
facultativa. 
 
26 
 
Pela legislação Federal, a vacinação dos bovinos é recomendada, em dose única, 
somente nas fêmeas com idade entre 3-8 meses. É obrigatória a vacinação de todas 
as fêmeas das espécies bovina e bubalina, na faixa etária de três a oito meses, 
utilizando-se dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 de 
Brucella abortus (B19). Sendo que, a utilização da vacina B19 poderá ser substituída 
pela vacina contra brucelose não indutora da formação de anticorpos aglutinantes, 
amostra RB51, na espécie bovina. A marcação das fêmeas vacinadas entre três e 
oito meses de idade é obrigatória, utilizando-se ferro candente ou nitrogênio líquido, 
no lado esquerdo da cara. Portanto, as fêmeas vacinadas com a vacina B19 deverão 
ser marcadas com o algarismo final do ano de vacinação; fêmeas vacinadas com a 
amostra RB51 deverão ser marcadas com a letra V. Outras formas de marcação 
poderão vir a ser utilizadas, após aprovação e nas condições estabelecidas pelo 
MAPA e excluem-se da obrigatoriedade de marcação as fêmeas destinadas ao 
Registro Genealógico, quando devidamente identificadas, e as fêmeas identificadas 
individualmente por meio de sistema padronizado pelo serviço veterinário estadual e 
aprovado pelo Departamento de Saúde Animal (DAS). Assim, podemos ter certeza 
que a opção correta é a letra “C”. 
 
19. As medidas compulsórias do PNCEBT consistem: 
a) certificação de propriedades livres de brucelose ou de febre amarela 
b) vacinação de bezerras entre os 3 e 8 meses de idade contra a brucelose 
c) certificação de propriedades livres de brucelose ou de febre amarela 
d) estudos de caracterização epidemiológica padronizados 
 
Vimos, que as medidas compulsórias do PNCEBT consistem na vacinação de bezerras 
entre os 3 e 8 meses de idade contra a brucelose e o controle do trânsito de animais, 
já as voluntárias consistem na certificação de propriedades livres de brucelose ou de 
tuberculose. Opção B. 
 
20. São métodos para eliminar a bactéria da Brucelose no leite. 
A. pasteurização, os métodos de esterilização a altas temperaturas e filtração 
B. pasteurização, decantação e a fervura 
C. pasteurização, os métodos congelamento e a fervura 
D. pasteurização, os métodos de esterilização a altas temperaturas e a fervura 
 
No leite e produtos lácteos sua sobrevivência depende da quantidade de água, 
temperatura, pH e presença de outros microorganismos. Quando em baixa 
concentração, as bactérias são facilmente destruídas pelo calor. A pasteurização, os 
métodos de esterilização a altas temperaturas e a fervura eliminam-as. Em produtos 
não pasteurizados elas podem persistir durante vários meses. Opção correta letra 
“D“. 
 
21. Zoonose fatal que mais mata em todo mundo. Só nas atividades pecuárias as 
perdas diretas e indiretas somariam algo em torno de 44 milhões de dólares 
por ano. 
a) Brucelose 
b) Raiva 
c) Febre Aftosa 
d) Tuberculose 
 
27 
 
A raiva é uma enfermidade endêmica em muitas partes do mundo. Sem dúvida, o 
caráter de zoonose é o que mais preocupa nessa doença, já que é a zoonose fatal 
que mais mata em todo mundo. A mortalidade mundial estimada é de 40.000-
100.000 humanos/ano e de cerca de 50.000 cabeças de bovinos. Só nas atividades 
pecuárias as perdas diretas e indiretas somariam algo em torno de 44 milhões de 
dólares por ano. Já, a brucelose, causada pela Brucella abortus, e a tuberculose, 
causada pelo Mycobacterium bovis, vem sendo registradas em todo território 
nacional, conforme verificado em estudos de caracterização epidemiológica 
padronizados realizados em diversos estados do país. Essas enfermidades possuem 
Programa Nacional de Controle e Erradicação (PNCEBT) que consistem na vacinação 
de bezerras entre os 3 e 8 meses de idade contra a brucelose e o controle do trânsito 
de animais, já as medidas voluntárias consistem na certificação de propriedades 
livres de brucelose ou de tuberculose. A febre aftosa é uma enfermidade vesicular, 
infectocontagiosa, com grande poder de difusão; também possui uma legislação de 
combate no Brasil, numa visão ampliada, envolve questões relacionadas a 
enfermidades dos animais, saúde pública e controle dos riscos em toda a cadeia 
alimentar; procurando assegurar a oferta de alimentos sem riscos e bem estar 
animal. Concluímos assim, que a opção correta é a letra “B”. 
 
22. A família Rhabdoviridae está subdividida em dois subgrupos de vírus de 
plantas, um grupo de vírus de peixes e três grupos de vírus de mamíferos. Sobre 
esse último subgrupo marque verdadeiro (V) ou Falso(F). 
I. Vesiculovirus, relacionado com doença vesicular em animais da ordem 
Chiroptera 
II. Ephemerovirus, relacionado com a febre efêmera dos bovinos. 
III. Lyssavirus, relacionado com encefalomielite fatal em suínos. 
IV. Rhabdoviridae relacionado com encefalomielite fatal em mamíferos. 
A. F-V-V-F 
B. F-V-F-F 
C. F-V-F-F 
D. V-V-V-F 
 
A família Rhabdoviridae está subdividida em dois subgrupos de vírus de plantas, um 
grupo de vírus de peixes e três grupos de vírus de mamíferos. Este último 
correspondendo aos gêneros: Vesiculovirus, relacionado com doença vesicular em 
animais; Ephemerovirus, relacionado com a febre efêmera dos bovinos; e Lyssavirus, 
relacionado com encefalomielite fatal em mamíferos (na atualidade, os vírus do 
gênero Lyssavirus estão compreendidos em sete genótipos, conforme a resolução do 
Comitê Internacional sobre Taxonomia de Vírus (ICTV), havendo sido proposto um 
oitavo genótipo). Opção “C”. 
28 
 
 
23. A Instrução Normativa que aprovar os Procedimentos para a Atuação em Caso 
de Suspeita ou Ocorrência de Paraplexia Enzoótica dos Ovinos (scrapie) é: 
A. IN nº 15/2008 
B. IN nº 25/2016 
C. IN 3 nº 9/1999 
D. IN nº 6/2018 
 
A Instrução Normativa nº 15, de 2 de abril de 2008, aprovar os Procedimentos para 
a Atuação em Caso de Suspeita ou Ocorrência de Paraplexia Enzoótica dos Ovinos 
(scrapie). Opção A. 
 
24. O habitat natural das salmonelas pode ser dividido em três categorias, com 
base na especificidade do hospedeiro e padrão clínico. Marque a opção 
incorreta sobre as salmonelas. 
A. O hospedeiro da S. Dublin são os bovinos. 
B. Os suínos são os hospedeiros das salmonelas: S. Choleraesuis e S. Typhisuis 
C. O hospedeiro da salmonelas zoonóticas são tanto homens, quanto animais. 
D. O hospedeiro das S. Pullorum e S. angonaaS. Abortusequi são os equinos. 
 
O habitat natural das salmonelas pode ser dividido em três categorias, com base na 
especificidade do hospedeiro e padrão clínico por ele determinado: altamente 
adaptadas ao homem, incluindo S. Typhi e S. Paratyphi A, B e C, agentes da febre 
entérica (febres tifoide e paratifoide). Altamente adaptadas aos animais, 
representadas por S. Dublin (bovinos), S. Choleraesuis e S. Typhisuis (suínos), S. 
Abortusequi (equinos), S. Pullorum e S. Gallinarum (aves), responsáveis pelo 
paratifo dos animais. Entretanto, em determinadas situações (idade jovem, pacientes 
com doenças crônicas, idosos, imunocomprometidos), os sorovares S. Dublin e S. 
Choleraesuis podem determinar no homem um quadro septicêmico, isto é, mais 
grave do que o causado por S. Typhi. A terceira categoria inclui a maioria dos 
sorovares que atingem indiferentemente o homem e os animais, designadas 
salmonelas zoonóticas. Outros relatos mostramue os sorotipos isolados com maior 
freqüência das espécies dos animais doméstica são: S. typhimurium (em bovinos, 
equinose ovinos), S. Dublin (em bovinos e ovinos), S. anatum (em equinos e 
ovinos), S. newport, S. enteritidis, S. heildeberg, S. arizona, S. angona (em 
equinos). Nossa escolha é a letra “D”. 
 
25. .Marque a opção incorreta. 
A. Entre as espécies de micoplasmas isoladas em amostras de bovinos, o 
Mycoplasma bovis, Mycoplasma bovigenitalium e Ureaplasma diversum são 
considerados de maior importância para as infecções do trato urogenital. 
B. Salmonelas dublin é adaptada em bovinos, que podem agir como reservatório 
para surtos. A excreção continuada do organismo pode ocorrer por anos após a 
exposição. 
C. Os crustáceos são animais aquáticos que incluem, entre outras espécies, 
camarões, caranguejos, caranguejos de rio, lagostim, siri, isópodes, 
ostracódios e anfípodes. Sendo a Síndrome do Vírus da Mancha Branca (WSSV) 
presente apenas em camarões. 
D. O vírus da artrite-encefalite caprina (CAEV) e o Maedi-Visna Vírus (MVV) são 
referidos, também, como SRLV (lentivírus dos pequenos ruminantes). 
 
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Aprendemos que, o Vírus da Mancha Branca (WSSV) pode infectar diferentes 
espécies de crustáceos não estando presente apenas em camarão, mas também 
ocorre em outros crustáceos de água doce e marinho incluindo caranguejos e 
lagostas, copépodos e siris. O vírus também foi detectado em amostras de solo dos 
viveiros de cultivo, mesmo após 10 meses de estocagem. Outros artrópodes não 
crustáceos, como insetos e outros animais podem acumular altas concentrações de 
partículas virais viáveis, apesar de não existirem ainda evidências da replicação do 
WSSV nestes organismos. E assim, chegamos na letra “C”. 
 
26. Marque Verdadeiro ou Falso. 
I. O fator mais importante que contribui para a persistência do vírus da Anemia 
Infecciosa Eqüina, provavelmente, seja a habilidade do vírus em inserir uma 
cópia de DNA do material genético viral dentro do DNA cromossomal do 
hospedeiro. 
II. Os testes de aglutinação e precipitação são recomendados em programas de 
controle, pois cavalos com mormo crônico e os que estejam em condições 
debilitadas poderiam dar resultados negativos ou inconclusivos. 
III. Suínos e javalis são os únicos reservatórios naturais do vírus da Peste Suína 
Clássica (PSC). A transmissão ocorre pelo contato direto entre animais 
(secreções, excretas, sêmen, sangue); propagação por pessoas, utensílios, 
veículos, roupas, instrumentos e agulhas; utilização de restos de alimentos sem 
tratamento térmico adequado na alimentação dos animais e infecção 
transplacentária. 
IV. A via de infecção da Doença de Aujeszky é a respiratória e oral. Na Forma nervosa 
– o vírus chega ao pulmão, multiplica-se nas células alveolares e nos 
macrófagos, que são então destruídos pelo sistema imune so suíno 
(imunodepressão). A infecção uterina pode interferir em todos os estágios de 
desenvolvimento embrionário e fetal, podendo provocar abortos, nascimento de 
fetos mumificados, infertilidade, etc. 
A. F-V-V-F 
B. V-F-F-F 
C. V-F-F-F 
D. V-F-V-F 
 
A opção II está incorreta, uma vez que, os testes de aglutinação e precipitação não 
são recomendados em programas de controle, pois cavalos com mormo crônico e os 
que estejam em condições debilitadas poderiam dar resultados negativos ou 
inconclusivos. Mais recentemente foi desenvolvido um teste dot-ELISA, capaz de 
detectar anticorpos, nos estágios iniciais da doença, que é de execução rápida, de 
fácil interpretação, não influenciável pela ocasional atividade do complemento, que 
apresenta resultados bastante sensíveis e superiores aos da fixação do 
complemento, da hemaglutinação indireta e da contra imunoeletroforese. Um teste 
de reação de polimerase em cadeia (PCR) foi desenvolvido na Alemanha. A opção IV 
está falsa, pois os sintomas da doença de Aujeszky citados são apresentados, na 
forma nervosa. Opção correta é a letra “D”. 
 
 
 
 
 
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27.Os helmintos são parasitas intestinais entre os quais se incluem os nematódeos, 
cestódeos e trematódeos. Eles habitam o trato gastrointestinal do hospedeiro quando na 
fase adulta, mas podem alojar-se em outros locais, como fígado, pulmão e sangue, e 
produzem ovos, que são eliminados por meio do trato intestinal. O diagnóstico de doenças 
por helmintos em humanos geralmente requer história clínica e exame físico, análise 
laboratorial de fezes, e, às vezes, exames complementares. 
Nesse contexto, avalie as afirmações a seguir. 
I. Parasitoses por helmintos induzem resposta imune humoral com produção de lgE 
pelas células B e resposta imune celular com ativação de eosinófilos, mastócitos e 
basófilos. 
II. O diagnóstico laboratorial da parasitose por helminto depende da presença e da 
identificação de um estágio evolutivo específico do parasita em amostras de fezes, 
a partir de técnicas laboratoriais como o método de Hoffmann, Pons & Janer, 
baseado na sedimentação espontânea das fezes. 
III. O diagnóstico dessas parasitoses deve ser pautado em exame de amostras 
seriadas, sendo o uso de laxativos considerado uma estratégia adequada para a 
coleta de amostras de fezes. 
 
É correto o que se afirma em 
A. I, apenas. 
B. III, apenas. 
C. I e II, apenas. 
D. II e III, apenas. 
E. I, II e III. 
 
28.Os helmintos (vermes) são animais metazoários (organismos pluricelulares) de vida 
livre ou parasitas de plantas e animais, incluindo o homem. Os Nemathelminthes são, em 
geral, geo-helmintos, e os Platyhelminthes, bio-helmintos. Não há hospedeiros 
intermediários envolvidos na transmissão das geo-helmintíases, sendo o homem o 
hospedeiro definitivo. Embora sem extensa comprovação da importância de vetores, 
alguns insetos como 
formigas e principalmente moscas podem carrear mecanicamente os ovos dos geo-
helmintos presentes nas fezes humanas e contaminar alimentos expostos. Na maioria das 
vezes, as pessoas com geo-helmintíases são assintomáticas. Entretanto, altas cargas 
parasitárias e ocorrência de poliparasitismo podem desencadear manifestações clínicas 
severas. O diagnóstico laboratorial é realizado por meio de exames parasitológicos de 
fezes, pelos métodos de sedimentação espontânea disponíveis na rotina, para a 
visualização dos ovos dos helmintos. Quando o objetivo for a contagem de ovos por grama 
de fezes, que permite avaliar a intensidade da infecção, o método de diagnóstico 
recomendado é a técnica de Kato-Katz. Os métodos imunológicos, em geral, não são 
satisfatórios e não dispensam a coproscopia. Só têm indicação quando o exame de fezes 
for inconclusivo. A resposta é a letra “C”. 
 
Considerando as diretrizes gerais para a erradicação e a prevenção da febre aftosa 
referente à Instrução Normativa nº 44 de 02/10/2007, proíbe-se a aplicação, a 
manutenção e a comercialização de vacinas contra febre aftosa em: 
A. zona livre com vacinação. 
B. zona livre sem vacinação. 
C. zona de contenção. 
D. zona infectada. 
E. zona tampão. 
 
31 
 
Zona: conceito implantado pela OIE, e adotado nas estratégias do PNEFA, para 
representar uma parte de um país claramente delimitada, com uma subpopulação animal 
com condição sanitária particular para determinada doença dos animais. No caso da febre 
aftosa, são considerados os seguintes tipos de zona, de acordo com o Código Sanitário 
para os Animais Terrestres da OIE: 
ZONA LIVRE: com ou sem vacinação, representa o espaço geográfico com certificação, 
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do cumprimento das 
seguintes condições: ausência de ocorrência de focos e de circulação viral pelos prazos 
estabelecidos; existência de adequado sistema de vigilância sanitária animal; existência de 
marco legal compatível; e presença de uma adequada estrutura do serviço veterinário 
oficial; 
 ZONA TAMPÃO: espaço geográfico estabelecido para proteger a condição sanitária dos 
rebanhos de uma zona livre frente aos animais e seus produtos e subprodutos de risco 
oriundos de um país ou de uma zona com condição sanitária distinta, mediante a aplicação 
de medidas baseadas na epidemiologia da doença e destinadas a

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