AS DIFICULDADES DA CME COM O RELACIONAMENTO INTERSETORIAL UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

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III SEFEAL
 SEMANA DE ENFERMAGEM DA FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS
“A Centralidade da Enfermagem nas Dimensões do Cuidar”
15 de Maio de 2018/ Maceió Alagoas
AS DIFICULDADES DA CME COM O RELACIONAMENTO INTERSETORIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 
Brenda Guimarães Alcântara 1
Jéssica Tâmara do Nascimento 2
Mayara Silva de Souza Guedes 3
Leticia Tereza da Silva Cardoso4
Wedja Maria da Silva 5 
Esvaldo Santos Silva 6
Introdução: A central de material de esterilização – CME é uma unidade em que a assistência de enfermagem é prestada de forma indireta, ou seja, sem contato com o paciente. Essa assistência por sua vez ocorre a partir do controle da desinfecção e esterilização de equipamentos e materiais. Esse processo deve ser altamente qualificado, testado e gerenciado através da limpeza, desinfecção, embalagem, esterilização e armazenamento de equipamentos médico – hospitalares. Em muitas situações o trabalho em CME vem acompanhado de dificuldades que quando não superadas, refletem diretamente nos trabalhadores da área e na qualidade da assistência indireta prestada. (PEZZI, LEITE, 2010) Uma das dificuldades enfrentadas diariamente é a falta de comunicação com os demais setores do hospital, resultando no desencontro de informações, problemas como esse interferem diretamente no desenvolvimento do serviço prestado e pode colaborar com a falha de todo um processo estéril dos equipamentos. Para melhor funcionamento do setor e qualidade no serviço realizado pela equipe de enfermagem na CME, os profissionais devem realizar suas funções delegadas de modo à compartilhar saberes e responsabilidades na resolução de problemas e tomada de decisão, Santos et al. (2017).
Objetivo: Descrever a percepção, aprendizado e experiência de graduandas de enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas após visita técnica a CME do Hospital Geral do Estado – HGE localizado em Maceió Alagoas. Metodologia: Trata-se de um estudo de natureza descritiva do tipo relato de experiência. O estudo teve duração de um dia, e ocorreu no Hospital Geral do Estado, mais precisamente na Central de material de esterilização. Resultados: Através da visita técnica, pudemos perceber como funciona a CME de um hospital de grande porte no estado, observar de perto suas fragilidades e limitações e analisar como problemas com a comunicação entre setores podem prejudicar a excelência de todo um processo e de como a comunicação entre os profissionais melhora quando é feita com setores mais complexos como, por exemplo, o setor de UTI. Conforme foi relatado durante a visita, nas alas com maior rotatividade de pacientes e profissionais do hospital uma comunicação efetiva e relacionamento se tornam mais difíceis. Conclusão: A falta de diálogo forma uma imensa lacuna que pode acarretar em problemas a segurança do paciente e gerar transtorno para toda uma equipe, problemas como esses precisam ser discutidos e mais expostos pelos trabalhadores da central de esterilização com o intuito de resolver hábitos incorretos que vem sendo praticados no dia a dia do hospital. Contribuições/implicações para a Enfermagem: Os resultados indicam dificuldade de comunicação entre os setores do hospital, em especifico com a CME que presa pela segurança dos pacientes, mas não se impõe a respeito de elaborar novos controles do material que a mesma disponibiliza para os demais setores do hospital, podendo gerar risco de morte e infecções hospitalares aos clientes.
Descritores: Central de material de esterilização. Enfermagem em cme. Enfermagem e comunicação
Eixo temático: Enfermagem na Gestão e Gerência dos serviços de saúde
Referências: 
SANTOS, L.B.A. et. al. Atuação da equipe de enfermagem em um centro de materiais e esterilização: relato de experiência. Revista conbracis, 2017. Disponível em: < http://editorarealize.com.br/revistas/conbracis/trabalhos/TRABALHO_EV071_MD4_SA4_ID1363_02052017182810.pdf > acesso em : 11 de Mai. 2018.
TAUBE, S.A.M.; MEIER, M.J. O processo de trabalho da enfermeira na central de material e esterilização* Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ape/v20n4/13.pdf > acesso em : 11 de Mai. 2018.
1 Brenda Guimarães Alcântara. Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas. E-mail: brendaguima@gmail.com 
2 Jéssica Tâmara do Nascimento. Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas 
3 Mayara Silva de Souza Guedes. Acadêmica de Enfermagem. Faculdade Estácio de Alagoas 
4 Leticia Tereza da Silva Cardoso. Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas
5 Wedja Maria da Silva. Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas 
6 Esvaldo Santos Silva. Enfermeiro Especialista em Cardiovascular e Profº do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas