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A Regulamentação Legal do Terceiro Setor Leis

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LEI 9.637/98 
CAPÍTULO I 
DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS 
Seção I 
Da Qualificação 
Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas 
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam 
dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à 
proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos 
requisitos previstos nesta Lei. 
Art. 2o São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no 
artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social: 
 I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre: 
 a) natureza social de seus objetivos relativos à respectiva área de 
atuação; 
 b) finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de 
seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades; 
 c) previsão expressa de a entidade ter, como órgãos de deliberação 
superior e de direção, um conselho de administração e uma diretoria 
definidos nos termos do estatuto, asseguradas àquele composição e 
atribuições normativas e de controle básicas previstas nesta Lei; 
 d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, 
de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória 
capacidade profissional e idoneidade moral; 
 e) composição e atribuições da diretoria; 
 f) obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial da União, dos 
relatórios financeiros e do relatório de execução do contrato de gestão; 
 g) no caso de associação civil, a aceitação de novos associados, na forma 
do estatuto; 
 h) proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido 
em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou 
falecimento de associado ou membro da entidade; 
 i) previsão de incorporação integral do patrimônio, dos legados ou das 
doações que lhe foram destinados, bem como dos excedentes financeiros 
decorrentes de suas atividades, em caso de extinção ou desqualificação, ao 
patrimônio de outra organização social qualificada no âmbito da União, da 
 
 
mesma área de atuação, ou ao patrimônio da União, dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios, na proporção dos recursos e bens por estes 
alocados; 
 II - haver aprovação, quanto à conveniência e oportunidade de sua 
qualificação como organização social, do Ministro ou titular de órgão 
supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto 
social e do Ministro de Estado da Administração Federal e Reforma do Estado. 
Seção III 
Do Contrato de Gestão 
 Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o 
instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como 
organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para 
fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o. 
 Art. 6o O contrato de gestão, elaborado de comum acordo entre o órgão 
ou entidade supervisora e a organização social, discriminará as atribuições, 
responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social. 
 Parágrafo único. O contrato de gestão deve ser submetido, após 
aprovação pelo Conselho de Administração da entidade, ao Ministro de Estado 
ou autoridade supervisora da área correspondente à atividade fomentada. 
 Art. 7o Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os 
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, 
economicidade e, também, os seguintes preceitos: 
 I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização 
social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de 
execução, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de 
desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e 
produtividade; 
 II - a estipulação dos limites e critérios para despesa com remuneração e 
vantagens de qualquer natureza a serem percebidas pelos dirigentes e 
empregados das organizações sociais, no exercício de suas funções. 
 Parágrafo único. Os Ministros de Estado ou autoridades supervisoras da 
área de atuação da entidade devem definir as demais cláusulas dos contratos 
de gestão de que sejam signatários. 
 Lei 9.790/99 
CAPÍTULO I 
DA QUALIFICAÇÃO COMO ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL 
DE INTERESSE PÚBLICO 
 
 
 Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de 
Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, 
desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos 
requisitos instituídos por esta Lei. 
 § 1o Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos a pessoa 
jurídica de direito privado que não distribui, entre os seus sócios ou 
associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais 
excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, 
participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício 
de suas atividades, e que os aplica integralmente na 
 Art. 3o A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o 
princípio da universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das 
Organizações, somente será conferida às pessoas jurídicas de direito privado, 
sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das 
seguintes finalidades: 
 I - promoção da assistência social; 
 II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e 
artístico; 
 III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma 
complementar de participação das organizações de que trata esta Lei; 
 IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar 
de participação das organizações de que trata esta Lei; 
 V - promoção da segurança alimentar e nutricional; 
 VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do 
desenvolvimento sustentável; 
 VII - promoção do voluntariado; 
 VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à 
pobreza; 
 IX - experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e 
de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; 
 X - promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e 
assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar; 
 XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da 
democracia e de outros valores universais; 
 
 
 XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, 
produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos 
que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo. 
 Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nele 
previstas configura-se mediante a execução direta de projetos, programas, 
planos de ações correlatas, por meio da doação de recursos físicos, humanos e 
financeiros, ou ainda pela prestação de serviços intermediários de apoio a 
outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem 
em áreas afins. 
CAPÍTULO II 
DO TERMO DE PARCERIA 
 Art. 9o Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o 
instrumento passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades 
qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público 
destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o 
fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 
3o desta Lei. 
 Art. 10. O Termo de Parceria firmado de comum acordo entre o Poder 
Público e as Organizações da Sociedade Civil de InteressePúblico discriminará 
direitos, responsabilidades e obrigações das partes signatárias. 
 
 Lei 12.101/09 (Nova Lei da Filantropia) 
 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
Art. 1º A certificação das entidades beneficentes de assistência social e a 
isenção de contribuições para a seguridade social serão concedidas às pessoas 
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades 
beneficentes de assistência social com a finalidade de prestação de serviços 
nas áreas de assistência social, saúde ou educação, e que atendam ao disposto 
nesta Lei. 
Art. 2º As entidades de que trata o art. 1º deverão obedecer ao princípio 
da universalidade do atendimento, sendo vedado dirigir suas atividades 
exclusivamente a seus associados ou a categoria profissional. 
 
CAPÍTULO II 
 
DA CERTIFICAÇÃO 
 
Art. 3º A certificação ou sua renovação será concedida à entidade 
beneficente que demonstre, no exercício fiscal anterior ao do requerimento, 
observado o período mínimo de 12 (doze) meses de constituição da entidade, 
o cumprimento do disposto nas Seções I, II, III e IV deste Capítulo, de acordo 
 
 
com as respectivas áreas de atuação, e cumpra, cumulativamente, os 
seguintes requisitos: 
 
I - seja constituída como pessoa jurídica nos termos do caput do art. 1º; 
e 
II - preveja, em seus atos constitutivos, em caso de dissolução ou 
extinção, a destinação do eventual patrimônio remanescente a entidade sem 
fins lucrativos congêneres ou a entidades públicas.

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