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Slides - Gestão do terceiro setor

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Unidade I
GESTÃO DO TERCEIRO SETOR
Prof. Vanderlei da Silva
O Terceiro Setor
 O nome Terceiro Setor indica os entes que estão situados 
entre o Estado (Primeiro Setor) e o mercado (Segundo Setor).
 As pessoas jurídicas que integram o Terceiro Setor são entes 
privados, não vinculados à organização centralizada ou 
descentralizada da Administração Pública.
 E não almejam entre seus objetivos sociais o lucro, prestando 
serviços em áreas de relevante interesse social e público.
As pessoas jurídicas no Código Civil Brasileiro
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I. as associações;
II. as sociedades;
III. as fundações;
IV. as organizações religiosas; (Incluído pela Lei no 10.825, de 
22.12.2003)
V. os partidos políticos; (Incluído pela Lei no 10.825, de 
22.12.2003)
VI. as empresas individuais de responsabilidade 
limitada. (Incluído pela Lei no 12.441, de 2011)
As associações sem fins lucrativos
 As associações, da mesma forma que as sociedades, 
constituem um agrupamento de pessoas, com uma 
finalidade comum.
 No entanto, as associações perseguem a defesa de 
determinados interesses, sem ter o lucro como objetivo.
 O Código Civil, Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, define 
associações como a “união de pessoas que se organizam para 
fins não econômicos” (art. 53). O direito à livre associação para 
fins lícitos também está previsto e assegurado pela 
Constituição Federal no artigo 5o, inciso XVIII.
As associações e a geração de receitas
 Embora os fins da associação não sejam de ordem econômica, 
ela não está proibida de realizar atividades geradoras de 
receita. Para tanto, precisa prever expressamente em seu 
Estatuto a possibilidade de realizar essas atividades, bem 
como reverter integralmente o produto gerado na consecução 
do seu objetivo social.
 Sua finalidade pode ser altruística – que atende a uma 
comunidade sem restrições qualificadas – ou não altruística, 
no sentido de que se restringe a um grupo seleto e homogêneo 
de associados.
Constituição das associações
 Para que a associação adquira existência formal perante a lei 
(o que chamamos de personalidade jurídica), é necessário o 
registro de seu Estatuto Social e de sua Ata de Constituição 
no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
 Para o exercício de suas atividades, a associação necessitará 
de diversos outros documentos, como o Cadastro Nacional 
de Pessoa Jurídica (CNPJ), cadastros municipais, estaduais 
e federal que podem, inclusive, possibilitar à associação a 
solicitação de benefícios, como a isenção de alguns impostos. 
As fundações
 As fundações, por sua vez, constituem-se em uma 
universalidade de bens ou direitos, dotados de personalidade 
e destinados a uma determinada finalidade social, 
estabelecida pelo seu instituidor.
Código Civil, art. 62:
 Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura 
pública ou testamento, dotação especial de bens livres, 
especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, 
a maneira de administrá-la.
Lei no 13.151 – 28/07/2015
Alterou o § único do art. 62, do CC
Art. 1º Parágrafo único. A fundação somente poderá 
constituir-se para fins de:
I. assistência social; 
II. cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; 
III. educação; 
IV. saúde;
V. segurança alimentar e nutricional;
VI. defesa, preservação e conservação do meio ambiente e 
promoção do desenvolvimento sustentável;
VII. pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias 
alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção 
e divulgação de informações e conhecimentos técnicos 
e científicos;
Lei no 13.151 – 28/07/2015
Alterou o § único do art. 62, do CC
VII. promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos 
direitos humanos;
IX. atividades religiosas.
O patrimônio das fundações
 Diferentemente das associações, nas quais o núcleo central 
é o indivíduo; nas fundações, o núcleo central é o patrimônio.
 O patrimônio precisa ser suficiente para garantir que a 
fundação cumpra suas finalidades. 
 Se insuficiente, os bens destinados serão incorporados a outra 
fundação que se proponha a fins idênticos, isso se o fundador 
não dispuser de modo diferente (art. 63, do Código Civil).
Órgãos de gestão das fundações
 As fundações são administradas pelo Conselho Curador (que 
decide em linhas gerais quanto à forma de atuação da 
fundação), Conselho Administrativo ou Diretoria (órgão 
executor) e Conselho Fiscal (que realiza o acompanhamento 
das contas da fundação).
 O registro da fundação depende de autorização do Ministério 
Público para escritura definitiva em Tabelião de Notas e 
posterior registro no Cartório de Registro Civil de Pessoas 
Jurídicas. 
 A existência da fundação, que em regra se dá por tempo 
indeterminado, suas atividades estarão sujeitas ao controle 
minucioso do Estado, por meio do Ministério Público.
Quais as principais diferenças entre fundações 
e associações?
 As associações caracterizam-se pela união de pessoas, que 
se organizam para um determinado fim. 
 Por outro lado, a fundação caracteriza-se pela organização de 
um patrimônio (conjunto de bens) destinado a um objetivo 
determinado.
 Em decorrência disso, o patrimônio é uma exigência no 
momento da constituição das fundações, o que não ocorre 
com as associações.
Quais as principais diferenças entre fundações 
e associações?
 Tanto as fundações como as associações devem, ao serem 
criadas, indicar o fim a que se dedicarão. Essa finalidade, no 
caso das fundações, é permanente e deve seguir o 
determinado pelo fundador. Nas associações, isso não ocorre, 
havendo a possibilidade dos associados alterarem a finalidade 
institucional.
 O acompanhamento pelo MP das atividades da entidade está 
presente tanto nas fundações como nas associações. O 
controle se faz de forma muito mais acentuada no caso 
das fundações.
Interatividade 
Qual pessoa jurídica, do Terceiro Setor, que constitui-se em 
uma universalidade de bens ou direitos, dotada de 
personalidade e destinada a uma determinada finalidade social, 
estabelecida pelo seu instituidor?
a) Associação.
b) Fundação.
c) Organização Não Governamental.
d) Cooperativa.
e) Instituto.
OS, OSCIP, utilidade pública e entidade beneficente de 
assistência social
 Uma organização que não tenha o intuito de lucro, nem tenha 
como objetivo a atividade político-partidária, poderá formar-se 
como uma fundação ou uma associação.
 Uma vez organizada em um desses formatos, a entidade pode 
buscar a obtenção de títulos ou certificados que atestem sua 
qualidade de OS, OSCIP, utilidade pública ou entidade 
beneficente de assistência social.
 São as titulações que viabilizam às entidades alguns 
benefícios legais.
Organização Social (OS)
Lei no 9.637, de 15 de maio de 1998
 A lei que instituiu o modelo das Organizações Sociais foi 
julgada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), 
em 15/04/2015. 
 O entendimento legal é o de que as organizações sociais 
podem, sob demanda, ampliar as ações do Estado em 
atividades dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao 
desenvolvimento tecnológico, à proteção e à preservação do 
meio ambiente, à cultura e à saúde.
 Para tanto, é necessária a qualificação da entidade, bem como 
a pactuação do Contrato de Gestão.
Contrato de gestão
 É o ajuste celebrado pelo Poder Público com as organizações 
sociais, para lhes ampliar a autonomia gerencial, orçamentária 
e financeira ou para lhes prestar variados auxílios e lhes fixar 
metas de desempenho na consecução de seus objetivos.
 O valor do repasse só pode contemplar o custo efetivo para 
atendimento das demandas e cumprimento das metas. 
 O Poder Público deve calcular o custo per capita do 
atendimento e repassar verbas de acordo com o volume 
previsto de atendimentos.
OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse 
Público Qualificação regulada pela Lei no 9.790/99 e que pode ser 
solicitada por organizações do Terceiro Setor. 
 Permite firmar Termo de Parceria com o poder público, o que 
viabiliza uma aplicação menos rígida dos recursos estatais em 
termos burocráticos e, ao mesmo tempo, traz garantias 
(mecanismos de controle) adicionais de que o valor será 
efetivamente destinado a fins sociais.
 Seus dirigentes podem ser remunerados.
Termo de Parceria
 O Termo de Parceria é um instrumento jurídico elaborado 
para o repasse de recursos públicos exclusivamente às 
organizações qualificadas como OSCIPs. 
 O Poder Público poderá fazer um concurso de projetos para 
escolher as OSCIPs para firmar o Termo de Parceria.
Título de entidade de utilidade pública 
 Esse título, em níveis municipal e estadual, é comumente 
exigido para o reconhecimento da imunidade de impostos 
estaduais e municipais, como ICMS, IPVA, IPTU e ISS.
 Atualmente, somente é concedido nos âmbitos estaduais 
e municipais.
 A publicação da Lei no 13.204 revogou a Lei no 91/1935, que 
criou o título de Utilidade Pública Federal para entidades.
 Portanto, não existe mais o Título de Utilidade Pública Federal.
Convênios
 Convênios são instrumentos que disciplinam a transferência 
de recursos financeiros de dotações consignadas nos 
orçamentos públicos. Foram criados para a relação entre 
órgão do Poder Público.
 Porém, passaram a ser usados para estabelecer parcerias 
entre o poder público e as entidades privadas sem fins 
lucrativos.
 A partir da vigência da Lei no 13.019/2014, não serão mais 
utilizados na maioria das parcerias do Estado com o Terceiro 
Setor.
Certificado de Entidade Beneficente de Assistência 
Social – Lei no 12.101, de 27/11/2009
 Os requerimentos de concessão ou renovação do Cebas 
são de responsabilidade dos Ministérios da Educação, do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Saúde, 
conforme a área de atuação da entidade.
 As entidades detentoras do Cebas, se preenchidos os demais 
requisitos exigidos pela legislação tributária, podem desfrutar 
de isenção do pagamento das contribuições sociais incidentes 
sobre a remuneração paga ou creditada aos seus empregados 
e trabalhadores avulsos.
Incentivos fiscais em nível federal
Principais modalidades
Destinações para:
 Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente;
 Fundo do Idoso;
 Operações de caráter cultural e artístico; 
 Entidades sem fins lucrativos, de utilidade pública ou 
qualificadas como OSCIPs;
 Atividade desportiva e paradesportiva;
 Saúde (câncer) – Pronom + deficiência;
 A partir da Lei no 13.019/2014 para as Organizações da 
Sociedade Civil.
Benefícios tributários e incentivos fiscais
 Imunidades (limitação constitucional, de competência).
 Isenções (direito de cobrar tributo não exercido).
 Incentivos fiscais (dirigidos aos financiadores dos projetos). 
Estímulos concedidos pelo governo, na área fiscal, para que 
recursos sejam canalizados para segmentos específicos 
(econômico, cultural, social).
 Os incentivos funcionam como estratégia de captação de 
recursos e promovem a criação de uma cultura de participação 
cidadã.
Interatividade 
Qual é o instrumento jurídico elaborado para o repasse de 
recursos públicos exclusivamente às organizações qualificadas 
como OSCIPs?
a) Convênio.
b) Contrato de Gestão.
c) Termo de Parceria.
d) Termo de Fomento.
e) Termo de Colaboração.
Doação para organizações sem fins lucrativos que 
prestam serviços gratuitos
Lei no 13.204/2015:
 Pessoas jurídicas podem fazer doações diretas a entidades 
civis, sem fins lucrativos, constituídas no Brasil, utilizando 
esse incentivo específico.
 As entidades devem prestar serviços gratuitos em benefício 
da comunidade.
 Limite da doação incentivada: até 2% do lucro operacional.
 A partir da vigência da Lei no 13.204/2015, deixou-se de exigir 
uma titulação para o repasse dos recursos.
Incentivos fiscais para criança e adolescente
 Os fundos são instrumentos para captação de recursos 
(promoção e defesa da criança e do adolescente).
 Podem ser municipais, estaduais ou federal.
 Os recursos dos fundos são movimentados pelos Conselhos.
 Apenas organizações credenciadas nos Conselhos.
 Cada Conselho define a aplicação dos recursos (editais).
 A aprovação de um projeto é necessária.
Fundos da criança e do adolescente
Quem pode investir e benefícios
Pessoa física:
 Dedução de doações feitas aos fundos da criança e do 
adolescente limitadas a 6% do Imposto de Renda devido.
 A declaração deve ser pelo modelo completo.
Pessoa jurídica:
 Dedução do Imposto de Renda das doações feitas até o limite 
de 1% do valor do Imposto de Renda devido.
 Empresa deve declarar o IR pelo Lucro Real.
Incentivos fiscais para o idoso
 Nos termos da Lei no 12.213, de 20.01.2010, a pessoa física 
que faz declaração pelo modelo completo e a pessoa jurídica 
que apura imposto pelo lucro real têm direito de destinar parte 
do Imposto de Renda em benefício dos idosos e deduzir o 
valor destinado do imposto devido, todos os anos. 
 As destinações são depositadas diretamente na conta do 
Fundo Municipal do Idoso e repassadas às entidades 
beneficentes indicadas pelos contribuintes doadores.
Incentivos fiscais para o esporte
Lei Federal no 11.438/06, regulamentada pelo Decreto no 6.180, 
de 03.08.2007:
 Incentivo específico para projetos desportivos 
e paradesportivos.
Características dos projetos:
 Devem promover a inclusão social por meio do esporte.
 Dar preferência às comunidades de vulnerabilidade social.
 O proponente deve cadastrar-se no Ministério do Esporte e ter 
o projeto aprovado por comissão técnica.
Incentivos fiscais de caráter cultural e artístico –
Lei Rouanet
Lei Federal de incentivo à cultura (no 8.313/91):
 Dedução de investimentos (pessoas físicas e jurídicas) em 
projetos culturais (tributos federais).
 Projetos têm que ser previamente aprovados pelo Minc 
(critérios legais).
 Podem propor projetos as pessoas físicas que tenham 
atuação na área cultural, pessoas jurídicas com ou sem fins 
lucrativos de natureza cultural e as fundações públicas.
Modalidades com abatimento integral (100%) 
Lei no 9.784/99
 Artes cênicas.
 Livros de valor artístico, literário ou humanístico.
 Música erudita ou instrumental.
 Exposição de artes visuais.
 Doação de acervos para bibliotecas públicas, museus, 
cinematecas.
 Produção de obras cinematográficas e videofonográficas de 
curta e média metragem.
 Preservação do patrimônio cultural material e imaterial.
 Folclore.
Incentivos fiscais: saúde (tratamento oncológico e 
pessoa com deficiência)
 Instituídos pela Lei no 12.715/2012, o Programa Nacional de 
Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e o Programa Nacional 
de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência 
(Pronas/PCD).
 São dois programas implantados pelo Ministério da Saúde 
para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, 
associações e fundações privadas sem fins lucrativos no 
campo da oncologia e da pessoa com deficiência.
SICONV – Sistema de Gestão de Convênios e Contratos
 Todos os programas do Governo Federal são disponibilizados 
no Siconv para execução de projetos e atividades de interesse 
recíproco que envolvam a transferência de recursos 
financeiros oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade 
Social da União.
De acordo com o programa, estes podem atender:
 Estados e Distrito Federal;
 Municípios;
 Entidades privadas sem fins lucrativos.
Objetivos do Siconv
 Registro de todo o ciclo de vida dos convênios, desde a 
formalização até a prestação de contas final, padronizando 
todas as atividades do processo de transferência de recursos 
da União. 
Principais inovações proporcionadas pela iniciativa:
 Cadastramento prévio dos proponentes beneficiários das 
transferências voluntárias da União; 
 Divulgação anual dos programasde governo;
 Democratização na distribuição dos recursos públicos; 
 Envio eletrônico dos projetos.
Interatividade 
Como se chama o sistema em que todos os programas do 
Governo Federal são disponibilizados para execução de 
projetos e atividades de interesse recíproco que envolvam a 
transferência de recursos financeiros da União?
a) OSCIP.
b) SICONV.
c) CEBAS.
d) OS.
e) ONG.
Constituição de uma associação
 Para a constituição da associação é necessário um número 
mínimo de associados, suficientes para formar os órgãos 
diretivos e fiscalizadores e não há limite máximo previsto 
por lei.
 Proposta de Estatuto Social.
 Edital de Convocação dos interessados na constituição da 
organização para a realização de uma Assembleia Geral de 
Constituição.
 Ata com aprovação do estatuto e de eleição e posse 
dos dirigentes.
 Lista de presença dos participantes.
 Termo de posse dos dirigentes.
Itens obrigatórios de um estatuto 
Código Civil Brasileiro
Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações 
conterá: 
I. a denominação, os fins e a sede da associação;
II.os requisitos para a admissão, demissão e exclusão 
dos associados;
III.os direitos e deveres dos associados;
IV.as fontes de recursos para sua manutenção;
V.o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos 
deliberativos;
Itens obrigatórios de um estatuto
VI. as condições para a alteração das disposições estatutárias e 
para a dissolução;
VII. a forma de gestão administrativa e de aprovação das 
respectivas contas.
Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto 
poderá instituir categorias com vantagens especiais.
Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, se o 
estatuto não dispuser o contrário.
Itens obrigatórios de um estatuto
Lei no 13019/2014
Art. 33. 
I. objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades 
de relevância pública e social;
III. que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo 
patrimônio líquido seja transferido a outra pessoa jurídica 
de igual natureza que preencha os requisitos desta Lei 
e cujo objeto social seja, preferencialmente, o mesmo 
da entidade extinta;
IV. escrituração de acordo com os princípios fundamentais de 
contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade.
Remuneração de dirigentes
 Em 2013, o governo abriu a possibilidade de pagar salário 
de dirigentes. Fixou, porém, a remuneração bruta em até 70% 
do limite de vencimentos dos servidores federais. 
Lei no 12.868/2013.
 Em 2015, o governo autorizou que fundações e associações 
assistenciais remunerem a valores de mercado dirigentes que 
atuam na gestão executiva das entidades sem fins lucrativos. 
Lei no 13.151/2015.
 No caso das OSCIPs, os dirigentes que atuarem diretamente na 
gestão executiva da entidade já podiam ser remunerados, bem 
como aqueles que prestarem serviços específicos.
Regimento interno
 Regimento interno é um conjunto de regras estabelecidas 
por um grupo para regulamentar o seu funcionamento.
 O regimento interno pode ser escrito nesse mesmo processo, 
o qual disciplina o funcionamento da associação: detalha 
pontos previstos no Estatuto e organiza procedimentos 
do funcionamento. 
 Pode ser alterado sem alterar o Estatuto Social.
 O Regulamento ou Regimento Interno não é obrigatório.
Trabalho voluntário – Lei no 9.608/1998
Art. 1º – Considere-se serviço voluntário, para fins desta lei, a 
atividade não remunerada, prestada por pessoa física à entidade 
pública de qualquer natureza, ou à instituição privada para fins 
não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, 
educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, 
inclusive mutualidade. 
Parágrafo único – O serviço voluntário não gera vínculo 
empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, 
previdenciária ou afim.
Trabalho voluntário
Art. 2º – O serviço voluntário será exercido mediante a 
celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou 
privada, e o prestador de serviço voluntário, dele devendo 
constar o objeto e as condições de seu exercício. 
Art. 3º – O prestador de serviço voluntário poderá ser ressarcido 
pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho 
das atividades voluntárias.
Regulamentação do trabalho voluntário –
Lei no 9.608/98
 Atividade não remunerada exercida por pessoa física em 
entidades públicas ou instituições privadas sem fins 
lucrativos.
 Não gera vínculo empregatício, nem obrigações de natureza 
trabalhista, previdenciária ou afim.
 Não é considerado estágio.
 É necessário firmar o termo de adesão, onde consta 
identificação, tipo de serviço e condições para o exercício.
 É permitido o reembolso de algumas despesas.
Interatividade 
Qual o nome do conjunto de regras, estabelecidas por um 
grupo, que detalha e organiza os procedimentos para o 
funcionamento de uma organização; sendo que, no caso do 
Terceiro Setor, ele não é obrigatório, mas é recomendável?
a) Estatuto social.
b) Regulamento de compras.
c) Termo de adesão.
d) Regimento interno.
e) Contrato de trabalho.
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade II
GESTÃO DO TERCEIRO SETOR
Prof. Vanderlei da Silva
Lei no 13019/2014
Agenda do Marco Regulatório
Aperfeiçoar o ambiente jurídico e institucional relacionado às 
Organizações da Sociedade Civil (OSC) e suas relações de 
parceria com o Estado, visando: 
 Segurança jurídica;
 Valorização das OSCs;
 Transparência na aplicação dos recursos;
 Efetividade nas parcerias.
Diagnóstico da situação existente 
Insegurança jurídica:
 Ausência de lei específica.
 Interpretações distintas.
 Analogias indevidas com entes federados.
 Pouca ênfase no controle de resultados.
 Excesso de prestação de contas.
Solução:
 Criação de uma agenda normativa.
Diagnóstico da situação existente
Insegurança institucional:
 Ausência de dados sistematizados.
 Pouca capacitação.
 Planejamento insuficiente.
 Dificuldade de adaptação às normas e ao sistema (Siconv).
Solução:
 Agenda de conhecimento.
Soluções apresentadas
Agenda Normativa:
 Contratualização.
 Sustentabilidade.
 Certificação.
Agenda de Conhecimento:
 Capacitação e formação.
 Comunicação e disseminação.
 Estudos e pesquisas.
Marco Regulatório do Terceiro Setor
Lei no 13.019/2014
 Estabelece o regime jurídico das parcerias entre a 
administração pública e as organizações da sociedade civil, 
em regime de mútua cooperação, para a consecução de 
finalidades de interesse público e recíproco, mediante a 
execução de atividades ou de projetos previamente 
estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de 
colaboração, em termos de fomento ou em acordos de 
cooperação; define diretrizes para a política de fomento, de 
colaboração e de cooperação com organizações da sociedade 
civil.
Lei no 13.204/2015, publicada no dia 15 de dezembro 
de 2015
 A Lei no 13.204/2015 trouxe importantes alterações no texto da 
Lei no 13.019/2014 que trata das parcerias entre Poder Público 
e OSCs.
 Mas também altera outras leis, com relevantes impactos para 
as organizações da sociedade civil em geral.
 Com sua nova redação, a Lei no 13.019/2015 entrou em vigor 
em 23 de janeiro de 2016 nos âmbitos da União, Estados e 
Distrito Federal. Para os Municípios, porém, foi estabelecido o 
início de sua vigência para 1o de janeiro de 2017.
Conceito de “Organização da Sociedade Civil” – OSC 
 O conceito de “Organização da Sociedade Civil – OSC” passa 
a englobar também as organizações religiosas que não se 
dediquem exclusivamente a fins religiosos e as sociedades 
cooperativas. 
 Contudo, nem todas as sociedades cooperativas se 
enquadram, sendo necessário que atendam às 
especificações da lei.
Termo de Colaboração
Termo de Colaboração: 
 Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias 
estabelecidas pela administração pública com organizações da 
sociedade civil para a consecuçãode finalidades de interesse 
público e recíproco, propostas pela administração pública e 
que envolvam a transferência de recursos financeiros.
Termo de Fomento
Termo de Fomento: 
 Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias 
estabelecidas pela administração pública com organizações 
da sociedade civil para a consecução de finalidades de 
interesse público e recíproco, propostas pelas organizações 
da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos 
financeiros.
Acordo de cooperação
Acordo de Cooperação:
 Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias 
estabelecidas pela administração pública com organizações da 
sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse 
público e recíproco que não envolvam a transferência de 
recursos financeiros.
 Portanto, o Acordo de Cooperação se diferencia do Termo de 
Fomento e do Termo de Colaboração porque estes últimos 
versam sobre parcerias em que, necessariamente, há aporte de 
recursos públicos à OSC.
Interatividade 
Das alternativas abaixo, qual corresponde ao conceito que 
passa a englobar também as organizações religiosas que não se 
dediquem exclusivamente a fins religiosos e às sociedades 
cooperativas?
a) OSCIP.
b) OS.
c) ONG.
d) OSC.
e) Cebas.
Parcerias que não se submeterão ao regime da 
Lei no 13.019/2014
 Na prática, o artigo 3o, da Lei, estabelece a sua não aplicação 
aos Contratos de Gestão das OS (organizações sociais, 
assim qualificadas no âmbito federal – inciso III), às parcerias 
realizadas no âmbito do SUS (inciso IV), aos termos de 
compromisso cultural (Lei Cultura Viva, inciso V), aos Termos 
de Parceria das OSCIPs (inciso VI), aos convênios no âmbito 
dos fundos educacionais (inciso VII), aos pagamentos 
realizados a outros títulos a entidades de representação 
federativa (inciso IX) e às parcerias entre a Administração 
Pública e as entidades do Sistema S (inciso X). 
Artigo 33, inciso V – Escalonamento no tempo de 
existência da OSC
1. Ano para parcerias firmadas com Municípios.
2. Anos para os casos em que o termo de fomento ou o termo de 
colaboração será firmado com o Distrito Federal ou com o 
Estado.
3. Anos quando a parceria for com a União.
 É admitida, porém, a redução desses prazos, desde que seja 
verificado que nenhuma OSC possua o tempo mínimo de 
constituição.
Processo de seleção da OSC
 Com a nova redação, surge a possibilidade de que a 
Administração limite o chamamento público nos casos em 
que há organizações sediadas ou atuantes em determinada 
unidade da federação em razão de políticas públicas setoriais 
(art. 24, § 2o, I e II). 
 Esse é o caso, por exemplo, da política na área da Assistência 
Social, cuja atuação no território e o envolvimento comunitário 
fazem parte de suas diretrizes. 
Dispensa e inexigibilidade do procedimento de seleção
 Artigo 30, inciso VI: prevê a dispensa no caso de atividades 
voltadas ou vinculadas a serviços de educação, saúde e 
assistência social, desde que executadas por organizações da 
sociedade civil previamente credenciadas pelo órgão gestor.
 Artigo 31: trata das hipóteses de inexigibilidade. i) o objeto da 
parceria é previsto em documento internacional no qual sejam 
indicadas as OSCs que utilizarão os recursos; ii) quando a 
parceria decorrer de transferência para OSC que esteja 
autorizada em lei.
Planos de trabalho – elementos obrigatórios previstos 
no artigo 22
 Descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo 
ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades 
do projeto.
 Descrição de metas a serem atingidas e de atividades a serem 
executadas.
 Previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na 
execução das atividades abrangidas pela parceria.
 Forma de execução das atividades de cumprimento das metas 
a elas atreladas.
 Definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do 
cumprimento das metas.
Despesas com a remuneração da equipe executora do 
projeto
 Outro ponto relevante para as OSCs é que a Lei no 13.204 
manteve a possibilidade de pagamento, com recursos da 
parceria, desde que previstas no plano de trabalho, de 
despesas com a remuneração da equipe encarregada da sua 
execução.
 Compreendendo os custos com impostos, contribuições 
sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, 
férias, décimo terceiro salário, salários proporcionais, verbas 
rescisórias e demais encargos sociais e trabalhistas (artigo 46, 
inciso I, da Lei no 13.019).
Regras de transição – artigo 83
 As parcerias existentes na data de entrada em vigor da Lei 
permanecerão regidas pela legislação em vigor ao tempo de 
sua celebração. 
 Se as parcerias tiverem sido firmadas por prazo indeterminado 
antes da data de entrada em vigor da Lei no 13.019, ou forem 
prorrogáveis por período superior ao inicialmente 
estabelecido, no prazo de até um ano após a data da entrada 
em vigor desta Lei, serão, alternativamente, substituídas pelos 
termos de fomento ou termos de colaboração, conforme o 
caso, ou rescindidas unilateralmente pela administração 
pública.
Regulamentação da Lei no 13.019/2014
 Dentro de sua autonomia, cada pessoa jurídica que compõe a 
Administração Pública poderá estabelecer normas específicas 
para temas de interesse da execução da Política de Fomento e 
Colaboração em nível local. 
 A regulamentação deve ser baseada nos fundamentos da 
gestão pública democrática, da participação social, do 
fortalecimento da sociedade civil e da transparência na 
aplicação dos recursos públicos.
Revogação da utilidade pública federal 
 Com o advento da Lei no 13.204, o Título de Utilidade Pública 
Federal deixa de existir.
 Porém, não foi estabelecida qualquer regra de transição para 
as entidades que já possuem o título.
 O que, ao que tudo indica, significa que não haverá a 
necessidade de adoção de qualquer procedimento.
 O Ministério da Justiça, inclusive, retirou do seu portal as 
informações relativas ao requerimento do título de Utilidade 
Pública Federal.
Alteração da Lei das OSCIPs
 O artigo 3o, da Lei no 9.790, passa a prever a execução de 
“estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a 
disponibilização e a implementação de tecnologias voltadas à 
mobilidade de pessoas, por qualquer meio de transporte” 
como uma das finalidades que possibilitam a qualificação de 
uma entidade como OSCIP.
 A Lei no 9.790 também foi alterada no seu artigo 4o, cujo 
Parágrafo Único passa a permitir a participação de servidores 
públicos na composição de conselho ou diretoria da OSCIP. 
Ampliação do incentivo fiscal a doações de empresas 
às OSC
 A partir da vigência da Lei no 13.024/2015, toda e qualquer 
OSC, independente de certificação, fará jus a alguns 
benefícios, inclusive aqueles que outrora só eram conferidos 
às OSCIPS e UPFs.
 A Lei, porém, estabelece que, para obter os referidos 
benefícios, a OSC deverá possuir, pelo menos, uma das 
finalidades elencadas no artigo 3o, da Lei no 9.790, tais como 
a promoção da assistência social, cultura, defesa, 
conservação do patrimônio histórico e artístico, educação e 
saúde, dentre outras.
Interatividade 
O artigo 33, inciso V, da Lei no 13019/2014, prevê um 
escalonamento no tempo de existência da OSC para que possa 
firmar parceria com o poder público.
Nesse sentido, quanto tempo de existência a OSC precisa 
comprovar, quando a parceria for com a União?
a) 01 ano.
b) 02 anos.
c) 03 anos.
d) 04 anos.
e) 06 meses.
Responsabilidade social empresarial
 É a forma de gestão que se define pela relação ética e 
transparente da empresa com todos os públicos com os quais 
ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais 
compatíveis com o desenvolvimento sustentável da 
sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para 
gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a 
redução das desigualdades sociais. É uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal 
maneira que a torne sustentável e corresponsável pelo 
desenvolvimento social.
Investimento social privado 
 É o repasse voluntário de recursos privados, de forma 
planejada, monitorada e sistemática, para projetos sociais 
de interesse público.
Tem por objetivos:
 Desenvolver projeto que alinhem-se estrategicamente com o 
negócio. 
 Desenvolver projetos que busquem minimizar problemas 
sociais que sejam decorrentes da atividade produtiva. 
 Priorizar indicadores sociais abaixo da média.
RSE: negócios sustentáveis
Principais objetivos:
 Reduzir custos: pela diminuição dos impactos ambientais e 
pelo bom tratamento aos funcionários.
 Aumentar receitas: pela melhoria do meio ambiente e pelo 
favorecimento da economia local.
 Reduzir riscos: por meio do envolvimento com as partes 
interessadas.
 Melhorar a imagem da empresa: pelo aumento da eficiência 
ambiental e social.
 Desenvolver o capital humano: gestão de recursos humanos 
mais eficaz.
RSE: negócios sustentáveis
Principais objetivos:
 Aumentar o acesso ao capital: por meio de melhores práticas 
de Governança Corporativa.
 Aumentar acesso a cadeias produtivas: por meio de 
gerenciamento da cadeia produtiva. 
O Pacto Global
 É uma iniciativa proposta pela ONU para encorajar empresas a 
adotarem políticas de responsabilidade social corporativa e 
sustentabilidade. 
 Esse pacto pretende promover um diálogo entre empresas, 
organizações das Nações Unidas, sindicatos, organizações 
não governamentais e demais parceiros, para o 
desenvolvimento de um mercado global mais inclusivo e 
sustentável.
 4 áreas: direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate 
à corrupção.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS –
2015/2030 
Desenvolvimento sustentável: 
 Atender as necessidades do presente sem comprometer a 
possibilidade de futuras gerações atenderem às suas próprias 
necessidades.
Sustentabilidade: 
 É um princípio de uma sociedade que mantém as 
características necessárias para um sistema social justo, 
ambientalmente equilibrado e economicamente próspero por 
um longo período de tempo.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS 
São 17 objetivos:
1. Acabar com a pobreza;
2. Acabar com a fome;
3. Vida saudável e bem-estar para todos;
4. Educação inclusiva e de qualidade para todos;
5. Alcançar igualdade de gênero e empoderar mulheres e 
crianças;
6. Disponibilidade e manejo de água e esgoto para todos;
7. Acesso à energia barata, confiável, sustentável e moderna;
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS 
8. Promover crescimento econômico, sustentável e inclusivo, 
emprego produtivo, decente e completo;
9. Promover a industrialização sustentável, infraestrutura 
resiliente e a inovação;
10. Reduzir a desigualdade entre os países e em todos os 
países;
11. Tornar cidades inclusivas, seguras, resistentes e 
sustentáveis;
12. Garantir padrões de consumo e produção sustentáveis;
13. Tomar medidas urgentes no combate a mudanças 
climáticas;
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS 
14. Conservar e promover uso sustentável de oceanos, mares e 
recursos marinhos;
15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos 
ecossistemas terrestres, a gestão sustentável das florestas e 
o combate à desertificação, bem como deter e reverter a 
degradação do solo e a perda de biodiversidade;
16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o 
desenvolvimento sustentável; proporcionar o acesso à 
justiça para todos e construir instituições eficazes, 
responsáveis e inclusivas em todos os níveis;
17. Fortalecer mecanismos de implementação e revitalizar 
parcerias globais para o desenvolvimento sustentável.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS 
Os ODM/ODS podem servir de base para definir: 
 Planos de responsabilidade social empresarial, planos de 
governo e planos de organizações do Terceiro Setor, 
orientando a execução de ações sociais de forma bastante 
pragmática e em sintonia com a força de um pacto mundial que 
envolve mais de 190 países.
Interatividade 
Qual é o nome dado ao repasse voluntário de recursos privados, 
de forma planejada, monitorada e sistemática, para projetos 
sociais de interesse público?
a) Responsabilidade social empresarial.
b) Balanço social.
c) Desenvolvimento social.
d) Desenvolvimento sustentável.
e) Investimento social privado.
O que é um projeto?
 É um conjunto de atividades temporárias, realizadas em 
grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado 
únicos.
 É temporário no sentido de que tem um início e fim definidos 
no tempo e, por isso, um escopo e recursos definidos.
 É único no sentido de que não se trata de uma operação de 
rotina, mas um conjunto específico de operações destinadas a 
atingir um objetivo em particular.
Ciclo de vida de um projeto
Iniciação: 
 Define e autoriza um projeto ou uma fase de um projeto.
Planejamento: 
 Define e/ou refina objetivos, e planeja os cursos de ação 
necessários para atingir os objetivos e os escopos previstos.
Execução: 
 Integra recursos, à luz das restrições de tempo, escopo e 
recursos, para o cumprimento do que foi planejado.
Ciclo de vida de um projeto
Monitoramento e controle:
 Mede e monitora o progresso do projeto de forma a identificar 
variações em relação ao planejado e proceder a correções, 
bem como para ajustar o planejado.
Encerramento:
 Formaliza a aceitação de um produto, serviço ou resultado, 
e conclui o projeto de forma ordenada.
Características de um projeto
 Um projeto surge em resposta a um problema concreto.
 Elaborar um projeto é, antes de mais nada, contribuir para a 
solução de problemas, transformando ideias em ações.
Um bom projeto social deve ter:
 Mérito: importância para a sociedade.
 Impacto: provoca mudanças na sociedade.
 Ressonância: pode ser replicado.
Construindo um projeto
1. Caracterização da situação;
2. Definição de objetivos; 
3. Construção de um plano de ação;
4. Formação de uma equipe;
5. Desenho de um plano de avaliação;
6. Elaboração de um orçamento;
7. Produção de um documento.
Objetivo geral: é a missão do projeto! 
 Abstrato.
 É o que se pretende mudar com o projeto a longo prazo.
 O projeto contribui, mas não consegue atingi-lo integralmente.
 Não deve conter números ou descrição de atividades.
 É alcançado pelos objetivos específicos.
Objetivos específicos: estratégias que serão utilizadas 
pelo projeto!
 Concretos.
 Mensuráveis.
 Limitados ao tempo/região de abrangência do projeto.
 É atingido por meio de atividades.
 Utiliza-se de palavras-chave como: promover, apoiar, atingir, 
implementar, fortalecer e conscientizar.
Metas
 Metas são compromissos expressos em termos de um objeto 
a ser realizado, em certa quantidade e em certo período de 
tempo.
 São sempre resultados previstos e desejáveis, jamais 
imprevistos e/ou indesejáveis.
Resultados x impacto
 Resultados esperados: benefício gerado ao público-alvo pelas 
atividades realizadas.
 São as transformações decorrentes da realização do projeto e, 
por isso, devem estar associados aos objetivos específicos.
 Impacto: a diferença provocada pelo projeto nos problemas 
originais.
 Nível mais alto desejado (transformações, sustentabilidade).
 Está relacionado com o objetivo geral.
Por que avaliar e monitorar?
 Prestar contas aos financiadores.
 Aprender com a experiência.
 Dar destaque a situações e processos que mobilizem outros 
atores em seu enfrentamento.
 Maior clareza sobre as dimensões dos propósitos anteriores.
Passos da avaliação
 Identificação dos atores para formulação de indicadores.
 Definição de propósitos e focos.
 Definir as informações que eu preciso.
 Eleger o grau de precisão das informações.
 Escolher o tipo de indicador.
 Escolher fontes.
 Indicadores são instrumentos de mensuração,que podem 
estar associados a metas ou não.
Interatividade 
Das alternativas abaixo, qual corresponde ao conjunto de 
atividades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a 
produzir um produto, serviço ou resultado únicos?
a) Indicadores.
b) Metas.
c) Projeto.
d) Monitoramento.
e) Avaliação.
ATÉ A PRÓXIMA!

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