Atividade Contextualizada Introdução à Farmácia

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UNIVERSIDADE MAURÍCIO DE NASSAU – MACEIÓ
FARMÁCIA – EAD
INTRODUÇÃO À PROFISSÃO (FARMÁCIA)
KAMILLA RODRIGUES
NAYARA MARIA SIQUEIRA LEITE
BIANCA GUEDES RAMOS DOS SANTOS CASTRO
Aprendemos que o Conselho Regionais de Farmácia (CRF-PE) tem como atribuições habilitar o farmacêutico por meio de inscrição, para o exercício legal da profissão e ainda manter registro sobre o local de atuação do farmacêutico junto ao mercado de trabalho.  A farmácia ou drogaria deve contar com a assistência farmacêutica em tempo integral, podendo o farmacêutico responder medida disciplinar se não justificar sua ausência em tempo hábil.
Cynthia, uma farmacêutica formada há pouco mais de 6 meses está inscrita provisoriamente no CRF-PE. A mesma desenvolve suas atividades em duas farmácias de pequeno porte, uma como única farmacêutica (Responsável Técnica) em tempo integral e outra como Assistente Técnico no período noturno. Na primeira semana de Setembro de 2017 ela se ausentou das suas atividades para participar de um congresso no intuito de atualizar seus conhecimentos. Durante esse período os fiscais do conselho fizeram uma visita à farmácia que ela exerce função como RT e na constatação da sua ausência, autuou o estabelecimento por “ausência de farmacêutico”. Com isso, os fiscais notificaram novamente a farmacêutica. Assim, em menos de 24 meses essa será a segunda notificação por ausência da mesma, pois há 2 meses atrás ela também não justificou o seu afastamento em tempo oportuno, por motivo de doença nesse mesmo estabelecimento que ela consta como RT e foi aplicado a medida disciplinar de advertência sem publicidade.
Tomando como referência a RESOLUÇÃO do CFF nº 596 de 21 de fevereiro de 2014, que dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o Código de Processo Ético que estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares, descreva sobre a conduta da farmacêutica e dos fiscais no enredo acima.
Como descrito no código de ética da profissão farmacêutica é perceptível que o farmacêutico é um profissional da saúde, sendo-lhe essencial executar todas as atividades referente ao ramo profissional farmacêutico, de maneira que possa contribuir para a segurança da saúde.
	Inicialmente a farmacêutica descumpriu uma proibição presente no código de ética, onde deixou de prestar assistência técnica efetiva ao estabelecimento com o qual mantém vínculo profissional, seria de obrigação da farmacêutica cumprir com os deveres presentes no código de ética inscritos no Art. 12 que diz respeito comunicar ao Conselho Regional de Farmácia (CRF), por escrito, o afastamento de suas atividades profissionais das quais detém responsabilidades técnica, quando não houver outro farmacêutico que, legalmente o substitua.
	Como foi observado no enredo, a farmacêutica se ausentou por motivo de doença e congresso, no Art.12, § 2° regulamenta que quando o afastamento for por doença, o farmacêutico ou seu procurador deverá apresentar à empresa ou instituição documento datado e assinado, justificando sua ausência, a ser comprovada por atestado, no prazo de 5 (cinco) dias, quando o motivo do afastamento for férias, congressos (como foi o caso), cursos de aperfeiçoamento, atividades administrativas ou outras atividades, a comunicação ao CRF deverá ocorrer com antecedência mínima de 1 (um) dia, o que não foi feito.
	Os fiscais ao notificarem a farmacêutica duas vezes em espaço curto de tempo, isso em menos de 24 meses a constatação fiscal da ausência do farmacêutico, logo deve realmente fazer por meio de auto de infração ou termo de visita, para analisar o caso e ela deverá se apresentar quando for chamada e apresentada para depor se justificando do ocorrido.