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ATIVIDADES AQUATICAS 2018 1

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
CURSO: Educação Física
DISCIPLINA: Atividades Aquáticas
PROFº: Rita Fonseca
PERÍODO: 3º
MATURAÇÃO
Para se iniciar um trabalho aquático com um indivíduo, tem que se ter em mente o estado maturacional para se obter êxito durante o processo de aprendizagem.
	“Maturação é o estado de prontidão neurofisiológica do organismo em realizar determinadas tarefas, independente ou não dos fatores ambientais”.
“É o estado ou estágio de maturação de prontidão neurofisiológica que os indivíduos apresentam em realizar determinadas tarefas, independente ou não do meio ambiente.” Mussen, 1972, citado por Lima, 1999.
→ Quando ensinamos exercícios sem o conhecimento da maturação, podemos incorrer no erro de desenvolvermos determinadas tarefas precoces, levando os alunos a possíveis frustrações e desistências. 
→ Os indivíduos aprendem a nadar os nados competitivos quando desenvolvem a coordenação mais fina, pois os movimentos exigidos são semelhantes ao de escrever e ler, que ocorrem dos 04 aos 06 anos.
ENSINANDO A NADAR
Escola Americana: Aprendizagem da natação baseada nos nados crawl e costas. O nado crawl como 1º a ser ensinado seria explicado por se acreditar que seus movimentos se assemelham muito ao andar igualmente o nado costas. Esta sequência se justifica por similaridades biomecânicas entre os nados. Posteriormente seriam os nados de peito e borboleta. Esta sequência de aprendizagem foi desenvolvida por Charles Silvia nos EUA.
Alemanha: para Klemm e Wilke (1982) o 1º nado a ser ensinado seria o nado de peito. “no ensino a principiantes devemos dar preferência ao nado de peito”. O nado de peito como 1º a ser ensinado seria justificado por: facilidade para o trabalho respiratório e orientação espacial nos deslocamentos, menor gasto energético, desenvolvimento da sensibilidade das mãos (fundamental para movimentos propulsivos e de sustentação), pernada semelhante a utilizada em salvamento.
Para Navarro (1978) o 1º nado a ser ensinado vai depender da concepção norteadora do ensino da natação.
Para Catteau e Garoff (1988) “o ensino da natação deve evoluir em tramas dinâmicas nascidas da interação professor aluno”. O momento de aprendizagem do primeiro nado deve ser precedido por um contexto no qual o aluno já terá desenvolvido esquemas próprios de motricidade aquática, executando deslocamentos autônomos e com domínio básico da atividade respiratória.
O professor deverá elaborar vivências em quantidade e qualidade necessárias para que o aluno conquiste pleno domínio do meio líquido.
→ Se o objetivo é natação competitiva será com formação variada e preferência a nado com braçadas e pernadas alternadas.
→ Se o objetivo for segurança e resistência se utiliza o nado peito.
	
APRENDIZAGEM
	“Aprendizagem é um processo de ação recíproca entre o ser humano e o meio biológico ou cultural”.
	O processo de aprendizagem é desencadeado quando acontece um fato novo (exercício) ocorrendo uma interdependência entre os fatores intrínsecos (internos, representados pelo nível maturacional e vivências anteriores dos indivíduos) e os fatores extrínsecos (externos, representado pelo meio ambiente e estratégias do professor), resultando na redução da tensão do indivíduo em aprender determinado exercício, tensão esta decorrente da exposição dele a um fato novo não assimilado anteriormente.
	O professor tem que apresentar aos alunos exercícios e estratégias coerentes com os níveis pedagógicos e maturacional, de simples assimilação, pois a tensão gerada pela expectativa de acertar ou errar, está presente durante a aprendizagem da natação.
	Não se deve explicar minuciosamente e demoradamente um exercício e nem permanecer a aula inteira chamando a atenção de determinado aluno que não obtém êxito em sua técnica, isso desestimula o aluno levando-o a abandonar as aulas ou do contrário, ele aprenderá os movimentos de forma contraída e tensa.
APRENDIZAGEM
(Fator novo)
FATORES INTERNOS
(maturação - vivências anteriores)
X
FATORES EXTERNOS
(ambiente – escola – materiais – estratégias do professor)
APRENDIZAGEM DOS ESTILOS E FAIXA ETÁRIA.
	ESTILO
	FAIXA ETÁRIA
	Crawl
	04 aos 06
	Costas
	04 aos 06
	Peito
	05 aos 07
	Borboleta
	07 aos 09
MÉTODOS DE APRENDIZAGEM
Para o ensino da natação, assim como de qualquer outra modalidade esportiva ou forma de atividade física sistematizada, é necessário o planejamento e a adequação dos processos pedagógicos a certos princípios teóricos, voltados aos objetivos que se deseja alcançar e os meios para tal.
Metodologia de ensino é um conjunto de métodos e técnicas utilizados a fim de que o processo ensino-aprendizagem se realize com êxito. Tem o objetivo de dar direção à aprendizagem ao educando e respeitar sua liberdade, para que a assimilação de diretrizes, atitudes e valores possam acontecer da melhor forma, respeitando seus aspectos pessoais (MARTINS, 1985).
O processo de ensino da natação passou por muitas mudanças através do tempo, recebeu diversas influências de muitas correntes de ensino, que foram criadas até chegar a um status capaz de satisfazer as necessidades pedagógicas.
Machado (1978) traz sugestões de concepções de ensino que compõem o tripé da pedagogia da natação: Concepção global; Concepção analítica; Concepção Sintética.
Concepção Global
A concepção global é a corrente pedagógica mais velha de ensino da natação. Nela não está contida nenhuma preocupação com métodos ou qualquer forma organizada de aprendizagem. É a perspectiva que visa apenas a sobrevivência como maior objetivo do aprendizado. Nesta concepção tudo está a cargo do instinto, na qual o objetivo é resolver a sucessão de problemas ligados à sobrevivência no meio líquido (MACHADO, 1978).
Segundo Catteau e Garroff (1990), trata-se de uma concepção “primitiva” ou pré-científica do homem, bem como da natação, ilustrada por suas origens longínquas. Ou seja, uma perspectiva ligada à intuição e a pouca ou quase nenhuma atuação do professor, sendo baseada na ideia de tentativa e erro.
Aplicada à natação, consiste na tentativa de observação e realização, sem contribuições de processos fragmentados ou direcionados de ensino. Apoia-se na imitação de movimentos ou na criação de formas próprias de propulsão na água.
Concepção Analítica
Machado (1978) aponta esta concepção como a compreensão das partes para chegar ao conhecimento do todo. Apoia-se na busca por uma execução lógica, com base na fragmentação do conteúdo, obedecendo a uma série sistematizada de exercícios e tarefas para que ocorra o processo de aprendizagem. É uma perspectiva pautada na teoria Behaviorista.
Greco (1998), embora trabalhe voltado ao ensino de Jogos Esportivos Coletivos, contribui, ao apontar que esta concepção da literatura da Educação Física se baseia em séries de exercícios, regidos por princípios metodológicos: do conhecido ao desconhecido; das partes ao todo; do fácil para o difícil; do simples para o complexo; divisão do movimento em fases funcionais.
Esta perspectiva segue a linha de ensino-aprendizagem onde o todo é fracionado em partes coerentes e pedagogicamente úteis no processo de ensino-aprendizagem, instigando assim, o aluno a aprender, a entender e a usufruir deste conhecimento de forma espontânea e consciente nas situações futuras decorrentes em sua vida.
Este método segue princípios metodológicos nos quais a divisão de estímulos e atividades são feitas de forma que os movimentos são ensinados seguindo uma fase funcional (GRECO, 1998).
Esta concepção é muito aplicada no ensino da natação, visto sua presença através da fragmentação do movimento e do aprendizado na busca por uma técnica tida como perfeita a ser atingida. O objetivo não é criar uma forma tecnicamente adaptada ao nadador, mas sim, buscar repetir modelos biomecanicamente mais eficientes e tidos como ponto a ser alcançado.
Concepção Sintética
Apoia-se na corrente psicológica da Gestalt, que traz uma definição contráriada analítica, porque é partindo do todo que se identificam as partes e consegue desenvolve-las da melhor forma (GRECO, 1998).
Parte do que o aluno já sabe e, através de situações problema, jogos, brincadeiras e transformações de execuções técnicas convencionais, busca alcançar uma forma eficaz de nado, pautada na capacidade de adaptação do nadador ao estilo a ser ensinado.
Essa perspectiva não desconsidera um padrão biomecanicamente estabelecido, porém, não busca a simples repetição do mesmo através de séries de exercícios, mas sim uma aproximação do que o aluno já sabe à forma tida como mais eficiente, criando uma técnica que se faça apropriada e eficaz para o nadador.
Dietrich; Dürrwächter e Schaller (1984) descrevem (da mesma forma que Greco, pautado no ensino de jogos, mas oferecendo certa contribuição teórica) uma forma aproximada desta, o princípio global-funcional. A principal característica deste método é adequar todo o jogo através de uma sequência de jogos recreativos, tornando acessível a todas as faixas etárias e a todas as capacidades dos alunos o desenvolvimento do jogo completo. Este autor utiliza a palavra jogo, pois se refere aos esportes coletivos. Quanto ao processo de ensino-aprendizagem, o aluno deveria passar por diversos jogos como uma formação do todo. Porém, seu conceito do princípio global-funcional, ou do método sintético, tem aplicação em qualquer modalidade esportiva, como neste caso na natação.
A grande diferença desta concepção para a analítica é a contextualização do movimento oferecida ao aluno, pois é desta forma que se explora o seu conhecimento. Por utilizar aspectos ligados à resolução de problemas ou uma perspectiva lúdica, acaba por se aproximar com a ideia de jogo.
ESTRATÉGIA DE AULA
NATAÇÃO TEMÁTICA
Pereira (2005) propõe que a orientação do exercício deva passar por três fases:
Experimentação livre: Criar o ambiente e deixar o aluno experimentar diversos movimentos.
Orientações espaciais: Oferecer dicas para os alunos, para que construam os movimentos sozinhos.
Demonstração: Orientação total do movimento, por explicações ou demonstrações.
► Estratégias desenvolvidas: Histórias contadas, contos de fadas e fábulas = faz de contas/imaginação.
► Atividades da aula relacionada com: Os personagens; as ações dos personagens; os lugares da história; o enredo da história.
► Fundamentação: Criar um ambiente lúdico-educativo. 
O professor desenvolve uma aula através de um tema determinado:
Viagem fantástica ao mundo maravilhoso do Bob esponja
Caça ao tesouro perdido
A fantástica viagem ao mundo aquático
A viagem ao mundo dos piratas
Viagem espacial
Tema: Viagem espacial
	Conteúdo de uma aula normal
	Conteúdo de uma aula temática
	200m nadando crawl
	Viagem ao planeta X
	100m perna (25 forte, 25 fraco)
	Explorar o planeta X com a prancha
	300m nadando (25 forte, 25 fraco)
	Quando o capitão der o aviso de “perigo”, todos devem fugir.
	100m perna (25 crawl, 25 peito)
	Continuar explorando
	200m braço crawl
	Voar com os foguetes (com flutuadores)
	200m nadando optativo
	Voltar para a terra
	Conteúdo de uma aula normal
	Conteúdo de uma aula temática
	300m nadando crawl
	Viagem ao navio dos piratas
	200m perna de crawl (25 forte, 25 fraco)
	Explorar o navio
	300m nadando (25 fraco de peito, 25 forte de crawl)
	Quando o pirata aparecer, todos devem fugir.
	200m (25 peito na superfície, 25 peito submerso)
	Continuar explorando e quando o capitão gancho aparecer, todos devem se esconder.
	200m braço crawl segurando a prancha (vai com um braço e volta com o outro)
	Os piratas voltaram! Atacar com suas espadas! 
	200m nadando peito
	Voltar para a terra firme
Tema: Os Piratas
PAINÉIS TEMÁTICOS COM OS TEMAS PROPOSTOS 
Tema: Viagem fantástica ao mundo maravilhoso do Bob esponja.
	Objetivos
	Fantasia
	Aulas
	Semanas
	Adaptação ao meio líquido
	Saída do porto do Bob esponja
	1ª a 4ª
	1ª a 2ª
	Respiração geral
	Chegada e passeio à ilha do Patrick
	5ª a 8ª
	3ª a 4ª
	Flutuação
	Chegada e passeio à ilha do Lula Molusco
	9ª a 16ª
	5ª a 8ª
NATAÇÃO ANIMAL
	De maneira lúdica, trocam os nomes das fases da aprendizagem e os nados por animais.
	Estratégias da natação
	Estratégias da natação animal
	Animal
	Adaptação ao meio líquido
	Primeiros contatos com a água, com ratos na água.
	Rato
	Respiração geral
	Respirefante
	Elefante
	Flutuação
	Flutatuação
	Tatu
	Propulsão das pernas
	Propulgão
	Pulga
	Mergulho
	Trigulf
	Tigre
	Crawl
	Crawlchorrinho
	Cachorro
	Costas
	Lontracosta
	Lontra
	Peito
	Sapopeito
	Sapo
	Borboleta
	Gatoleta – até o gato que tem medo de água nada, porque não vamos nadar borboleta?
	Gato
	Medley
	Medleyena
	Iena
ETAPAS DA APRENDIZAGEM
AMBIENTAÇÃO OU ADAPTAÇÃO
Qualquer atividade na água exige uma série de condutas adaptativas em função do equilíbrio do corpo, dos meios de propulsão e da respiração.
Os objetivos nesta etapa orientarão as atividades da seguinte forma:
→ Face à respiração: Exercícios globais de imersão do rosto ou de todo corpo, em diferentes profundidades, com controle respiratório; exercícios de respiração flutuando em diferentes decúbitos e em deslize com ou sem propulsão de braços e pernas.
→ Face ao equilíbrio: exercícios globais para controle postural nas diferentes posições de flutuação e para percepção das alterações de equilíbrio face a ação respiratória. 
→ Face à propulsão: Exercícios globais para percepção e identificação das superfícies motoras, suas possibilidades de ação na dependência dos princípios da biomecânica da natação.
EQUILÍBRIO E PROPULSÃO AQUÁTICA E FATORES PSICOMOTORES
	O equilíbrio aquático envolve as emoções do abandono das relações com o mundo sólido em face de perda dos apoios plantares, das ações organizadas sem a ajuda da visão e a posição não habitual.
	Exercícios que estimulem a organização de percursos na piscina com boias e cordas, travessias em túneis, ilhas com boias ou flutuadores, pranchas de madeira para deslizar para dentro da piscina, etc.
	Com estes materiais podem ser estruturadas situações de vivência corporal; Dentro-fora, acima-abaixo, direita-esquerdo, frente-atrás, noções de volume, altura, longitude, etc.
FUNDAMENTOS PARA O ENSINO DOS ESTILOS
ANÁLISE TRIDIMENSIONAL DO MOVIMENTO
Comprimento: distância entre a ponta dos dedos da mão à ponta do pé;
Largura: distância entre os lados direito e esquerdo;
Profundidade: distância do ponto mais alto acima da cabeça ao mais baixo, sobre o corpo;
Devemos analisar o estilo observando o aluno do alto, por baixo, pelos lados e pela frente;
Observar de várias posições antes de fazer recomendações;
Mencionar, nas correções, movimentos em relação a uma determinada distância;
Os braços ou pernas devem deslizar através das três dimensões a fim de criar força de elevação.
APRENDIZAGEM FÍSICA-VERBAL
Usar palavras chaves
Uso da demonstração
Cuidado com a linguagem utilizada para descrever o estilo verbalmente
Utilizar descrições resumidas do estilo. Os alunos devem ser capazes de repeti-las (imagem mental)
Adotar perguntas e respostas.
TRABALHO DE ADAPTAÇÃO E APRENDIZAGEM
Reconhecimento do ambiente externo e interno da piscina:
Ao iniciarmos as atividades teremos como objetivos fundamentais a ambientação ao local em que irá desenvolver-se a aprendizagem, tanto externa (ao redor da piscina) quanto no meio líquido. Inicialmente, o professor deve reconhecer o local junto com a criança. Auxiliar a criança pela mão, apresentando e mostrando todo local sem entrar na água é importantíssimo, pois estaremos facilitando o domínio por parte da criança de um novo ambiente.
Entrada na piscina:
Sentar a criança na borda com os pés fora d`água. Incentivar a criança a verificar a temperatura da água ou ainda sentir curiosidade de certificar-se de “como é a água”, tocando-a com os pés.Em decúbito ventral, deixa-la tocar com os pés na água.
Na posição ventral, fazer com que os membros inferiores, tronco e membros superiores entrem na piscina progressivamente. 
Executar o procedimento anterior sozinho. Durante as próximas aulas de adaptação, esse deverá ser o procedimento até a criança faze-lo sozinha.
Reconhecimento da piscina:
Passeio inicial de reconhecimento – poderá ser feito com ambas as mãos na borda, progredindo-se lateralmente.
Passeio de reconhecimento sem auxílio – aos poucos a criança adquire confiança, desprendendo naturalmente as mãos da borda. Caso não aconteça, devemos incentivá-la a fazer apenas com uma das mãos apoiadas, finalizando sem auxílio.
Deslocamentos mistos – há necessidade de a criança deslocar-se em todas as direções; assim poderemos fazer com que ocorra uma recreação dirigida simples, como: seguir o mestre; empurrar ou puxar qualquer objeto; trenzinho, levar o carrinho pra passear na superfície da piscina; etc.
Controle respiratório: Antes de solicitarmos à criança executar atividades mais específicas devemos conscientizá-las da respiração (inspiração pela boca e expiração pela boca, nariz ou ambos). Essa conscientização poderá ser feita com exercícios dirigidos, através de materiais simples, como bexigas, canudos, bolas de tênis de mesa ou qualquer material pequeno flutuante. Ex:
Caminhando, empurre com o queixo, a orelha ou a face um objeto leve. (tomar cuidado para não entrar água no ouvido da criança).
Em pé, assoprar uma bolinha de pingue pongue na superfície da água, caminhando em várias direções.
Em pé, afundar o rosto na água e soprar “velinha”.
As demais fases são as várias formas de flutuação, palmateios, deslocamentos na horizontal, abertura dos olhos em baixo da água, saltos, mergulhos e salvamento e o que mais se achar necessário para uma boa adaptação. Crianças que passam por essa fase sem aprender algumas dessas etapas terão dificuldades em aprender corretamente os nados competitivos, então, essa iniciação é de suma importância para um bom desenvolvimento na natação.
NÍVEIS DE APRENDIZAGEM
O ideal é separar os grupos por faixa etária e do mesmo nível pedagógico, ou seja, maturacional, pois desse jeito fica mais difícil “errar”. 
	Podem-se separar as turmas por nomes de peixes (do menor para o maior). Ex: lambari, cavalo marinho, cação, dourado, golfinho, boto cor-de-rosa, tubarão e etc, ou por cor de touca, ou qualquer outra estratégia que lhe convier.
	Separar a turma apenas pela idade pode-se correr o risco de se ter um ou mais alunos com desenvolvimento além ou aquém do desejado, podendo com isso atrapalhar todo planejamento e desenvolvimento da turma. O ideal é tentar buscar um equilíbrio entre a idade biológica e a cronológica na montagem das turmas.
	A utilização de módulos para a avaliação dos alunos também é de grande valia, mesmo que a rotatividade seja grande. Ex: De janeiro a junho e de agosto a dezembro, ou trimestral. Ao final de cada módulo é realizada uma avaliação para as possibilidades de mudança de turma ou simplesmente para avançar na seqüência do aprendizado, aperfeiçoando o que foi aprendido.
	Em cada nível tem que se ter os objetivos claros a serem alcançados para que se possa mudar de nível. 
Ex: 
NÍVEL I: Adaptação ao meio líquido, flutuação em todos os decúbitos e na vertical, respiração geral, abertura dos olhos em baixo da água, palmateios, saltos, deslocamentos rudimentares, iniciação ao nado crawl, salvamento.
NÍVEL II: Aperfeiçoamento do nado crawl, respiração específica, saída e virada olímpica, aprendizagem do nado costas e salvamento com camisa.
NÌVEL III: Aperfeiçoamento do nado crawl, aperfeiçoamento do nado costas, saída e virada específicas do nado costas, aprendizagem do nado peito, salvamento com camisa e bermuda.
NÌVEL IV: Aperfeiçoamento dos nados crawl, costas e peito, respiração, saída e virada específica do nado peito, aprendizagem e aperfeiçoamento do nado borboleta, respiração, saída e virada específica do nado borboleta, salvamento com camisa, calça e tênis.
Quando o aluno atingir todos os objetivos ele estará apto a mudar de nível.
	Lembre-se que em uma academia ou clube tem que se ensinar os 04 nados ao aluno, independente do nº. de níveis que se tenha. 
Obs.: Quanto maior o espaço, maior o n° de níveis e quanto menor o espaço, menor o nº. de níveis. Isso também vai depender da filosofia da academia ou clube.
 Em todos os níveis é importante ensinar noções de salvamento e sobrevivência.
DIVISÃO DA PISCINA
Podemos dividir a piscina de diversas formas para acomodar vários níveis em um mesmo espaço. O ideal é que o nível I e II fique na parte rasa e próxima à borda da piscina para uma maior segurança. Se a piscina não for rasa podem-se utilizar plataformas. Os níveis mais avançados são distribuídos no meio da piscina.
PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA
PRINCÍPIOS HIDRODINÂMICOS E BIOMECÂNICOS
	Durante os últimos anos os estudos hidrodinâmicos e biomecânicos vêm acentuando-se cada vez mais, sejam estudos pelos técnicos ou especialistas da área. Porém não devemos esquecer-nos da individualidade dos nadadores e, não permitir que esse fato seja motivo das explicações da direção dos movimentos. A ciência nos auxilia a explicar os motivos, conjuntamente com a individualidade. ’ William 2000.
FLUTUAÇÃO
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES: Quando um corpo está completa ou parcialmente imerso em um líquido em repouso, ele sofre um empuxo para cima igual ao peso do líquido deslocado. 
A flutuação é uma força que atua no sentido oposto à força de gravidade, que se chama empuxo. 
A descoberta da flutuabilidade: Arquimedes ao entrar na banheira cheia d’água percebeu que a água aumentava nas laterais da banheira, ele então notou que este aumento em profundidade devia-se ao volume ou massa de seu corpo, deslocando uma certa quantidade de água, e percebeu que esta quantidade de água era igual à porção de seu corpo que estava submersa no mesmo. À medida que afundava mais na banheira a água deslocava-se mais para cima até que repentinamente ele flutuou e a água parou de se elevar. O peso do volume da água deslocada era igual ao peso do corpo que flutuava.
DENSIDADE
	É a relação entre a massa e a unidade de volume de uma substância. Segundo Kruel (1996), matéria é qualquer coisa que ocupa lugar no espaço e massa é a quantidade de matéria que uma substância contém.
A água pura tem uma densidade específica igual a 1 (1000kg/m3) quando se encontrar na temperatura de 4ºc. O gelo é menos denso que a água, por isso flutua e o ferro é mais denso que a água, por isso afunda.
A água doce à temperatura de 27ºc, tratada quimicamente conforme as normas e procedimentos modernos, como as que são utilizadas em piscinas, apresenta uma densidade relativa muito próxima da unidade 1 (1000 kg/m3).
A densidade varia de acordo com a composição química. A água do mar é mais densa devido a maior concentração de sais minerais. (1024kg/m3)
A densidade do corpo humano varia de acordo com a composição corporal, idade, sexo, raça e estado de contração ou relaxamento muscular.
FATORES
	IDADE
	CARACTERÍSTICAS
	DENSIDADE
	Crianças
	Cartilagens – menor % de massa óssea
	Menor
	Adultos
	Maior % de massa óssea
	Maior
	Mulheres acima de 60 anos
	Menor % de massa óssea (osteoporose)
	Menor
Os mais densos que a água → músculos e ossos compactos;
Os menos densos → gorduras, ossos esponjosos e quantidade de ar nos pulmões.
A densidade relativa do corpo humano varia com a idade: 0,86 g/cm3 para criança e 0,97 g/cm3 para adolescentes e adultos jovens, decrescendo para adultos e idosos.
 
→ Densidade >1, o objeto afunda; densidade < 1, o objeto flutua e a densidade = 1, objeto flutua parcial.
Em geral a densidade do corpo humano é maior que a densidade da água, por isso não deveria flutuar, porém, o ar nos pulmões e músculos relaxados altera a forma e o volume do corpoe como conseqüência a densidade do corpo igualando à da água e ocorrendo a flutuação. Portanto, uma das estratégias utilizadas pelos professores é solicitar aos alunos que prendam o ar nos pulmões e relaxem os músculos.
 
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
 LEI DE PASCAL: A pressão do líquido é exercida igualmente sobre todas as áreas da superfície de um corpo imerso, a uma dada profundidade.
A pressão aumenta com a densidade do líquido, e com sua profundidade. Quanto mais densa e profunda a água, maior a pressão (a pressão é maior na água do mar que na água pura).
 	A pressão hidrostática é exatamente igual em qualquer parte do corpo, na posição horizontal. A pressão também é igual a uma profundidade constante. 
TEMPERATURA
	Ideal: de 25 a 28ºc. (nadar nessa temperatura favorece a obtenção de melhores tempos do que aqueles que nadam em água fria).
RESISTÊNCIAS QUE O CORPO SOFRE DURANTE O DESLOCAMENTO
FRONTAL 
 	O corpo do nadador altera o estado de inércia da água movimentando-a. Quanto mais o corpo ficar na horizontal menor a resistência frontal.
ESTEIRA
	Proporcional à frontal. É a água movimentada em volta e atrás do corpo. Quando relacionada ao próprio corpo do nadador, vencendo a inércia da água, tende a segurar o nadador. Já em relação a um segundo corpo que se desloca imediatamente atrás, tende a ser menos exigido que o primeiro, pois ele segue pela força de arrasto deixada pelo primeiro.
	Essa é uma das razões que os atletas, durante o procedimento de deslize nas viradas, afundam além da superfície da água para não pegar a esteira deixada durante a entrada da virada.
ATRITO
	É o atrito ou fricção que ocorre entre o corpo do nadador e a água durante o deslocamento. Quanto menor o atrito, melhor o deslocamento.
A diferença de fricção da pele do corpo no ar para a água é 790 vezes maior, fator este que dificulta os movimentos e requer um gasto maior de energia comparado aos mesmos movimentos fora d’água. Isso significa que o ritmo de realização dos movimentos são mais lento na água.
	Evolução dos materiais
	Anos
	Materiais
	50
	Elanca e malha
	60
	Nylon
	70
	Lycra
	80
	Laycra e elastano
	90
	Aquablade
	2000
	Fast Skin
	2005
	Fast Skin II
	2008
	LZR Racer e
‘R- Evolution’
	2009
	Supermaiôs
	2010
	Proibição dos supermaiôs
CURIOSIDADES
Em 2008 a Speedo lança o modelo tecnológico LZR Racer. O maiô vestiu 18 dos 19 nadadores que quebraram recordes mundiais em 2008 e é feito com tecido ultrafino que repele a água e comprime os músculos. Assim, o nadador desliza com mais eficiência e menos esforço.
Para chegar a esse modelo, a Speedo investiu pesado em pesquisa, contando com profissionais da Nasa e de universidades da Inglaterra e da Nova Zelândia. Depois de avaliar mais de cem amostras de tecido, escanear o corpo de 400 atletas, testar o traje em túneis hidrodinâmicos (similar aos túneis de vento usados para testar carros de Fórmula 1, mas, claro, com água no lugar do vento) e contratar um estúdio de moda para assinar a peça, o resultado veio rápido. Até maio de 2008, 37 recordes mundiais (em piscinas de 25 e 50 metros) haviam sido batidos com o LZR Racer.
O modelo tem duas vezes mais elastano (30%) do que uma sunga normal, o que faz com que o maiô fique mais colado à pele. Em função da maior quantidade de elastano no tecido, ele adere bem à pele, comprimindo a musculatura de modo a diminuir a vibração da superfície do corpo durante as braçadas e pernadas. Outro segredo do LZR é a ausência de costuras.
2009: O ano da polêmica 
A marca italiana Jaked lança o seu primeiro modelo de maiô tecnológico. O traje, feito inteiramente de poliuretano, favorecia uma maior aerodinâmica do atleta na água. Além do mais, o material permite que o maiô recubra melhor o corpo do nadador, retendo uma camada de ar que ajuda na flutuação. Com o lançamento do traje, acontece uma das maiores polêmicas do esporte na Fina (Federação Internacional de Natação).
A federação decidiu proibir, a partir de 2010, os então chamados supermaiôs. Com a decisão tomada pela entidades, os trajes devem ser desenvolvidos com material têxtil e não mais a partir do poliuretano. Os maiôs também tem que cobrir uma área menor do corpo. A área de cobertura das roupas aquáticas nos atleta vai dos ombros apenas até os joelhos, no caso das mulheres, e apenas uma bermuda até os joelhos, no caso dos homens.
PROPRIOCEPÇÃO: Habilidade de perceber seu próprio corpo no tempo e espaço (consciência do nosso próprio ser físico). É a Habilidade de sentir a si próprio, seus movimentos, sem, entretanto, estar vendo.
→ Qualidade para ser um bom nadador.
PRESSORCEPÇÃO: Sentir diferenças de pressão na pele, em especial nas mãos e nos pés → Qualidade de um bom nadador.
ANÁLISE TÉCNICA E BIOMECÂNICA DO NADO CRAWL
	
O nado crawl é o mais rápido da natação competitiva devido à menor resistência frontal e maior continuidade dos movimentos. A prova onde normalmente se nada o crawl é denominado livre, permitindo aos nadadores realizarem qualquer nado, mas a maioria utiliza o crawl que é o mais rápido.
POSICIONAMENTO DO CORPO
	É fundamental um bom alinhamento horizontal e também lateral do corpo, para que o nadador não venha sofrer consequências negativas em seu deslocamento, devido ao aumento no arrasto de forma, ocasionado por desvios laterais do corpo, normalmente o quadril ou por pernas muito profundas, por exemplo.
ALINHAMENTO LATERAL
	Segundo Maglischo (1999), o rolamento do tronco é importantíssimo para o bom alinhamento lateral. “O rolamento é uma ajuda indispensável para a manutenção de um bom alinhamento lateral do corpo e para a redução do arrasto. Seus corpos devem seguir os movimentos de seus braços, rolando seus ombros, tronco e suas pernas como uma unidade”.
ACENTUAR O ROLAMENTO DOS OMBROS
Auxilia o giro lateral da cabeça;
Diminui a resistência frontal;
Auxilia o alongamento dos braços;
AÇÃO ( ombro ( REAÇÃO ( quadril ( EQUILÍBRIO ( pernas
POSICIONAMENTO DA CABEÇA
	 O rosto fica em contato com a água, mantendo-se o nível da água na parte superior da testa. Para facilitar o ajuste da posição da cabeça, deve-se permanecer olhando à frente e para o fundo da piscina, mantendo-a praticamente numa posição natural.
RESPIRAÇÃO
	Durante o momento em que o rosto permanece dentro d’água, o nadador realizará a expiração, através da boca, nariz ou boca/nariz. É sempre bom reforçar a expiração pelo nariz, para auxiliar na execução das viradas, evitando a entrada de água pelo mesmo.
O momento da inspiração deve ser feito, logo após a expiração, através do movimento de rolamento lateral do tronco e de um pequeno movimento de cabeça, se necessário. A inspiração só poderá ser feita pela boca, mantendo-a o mais próximo possível da água (no cavado da onda, criada pela pressão da cabeça na água, à frente durante o deslocamento) e no momento em que um dos braços estiver realizando o apoio e o outro a finalização da braçada e início da recuperação (primeira metade), do braço do mesmo lado.
A RESPIRAÇÃO PODE SER CLASSIFICADA DE ACORDO COM O NÚMERO DE BRAÇADAS REALIZADAS PARA CADA INSPIRAÇÃO. EX:
A respiração na segunda braçada, para o lado direito ou esquerdo – 2x1 (dois por um) – lateral ou unilateral;
Respiração na terceira braçada, para o lado direito ou esquerdo – 3x1 (três por um) – bilateral;
Respiração na quarta braçada, para o lado direito ou esquerdo – 4x1 (quatro por um) – lateral ou unilateral;
E assim sucessivamente.
RESPIRAÇÃO BILATERAL
	Essa respiração, também chamada alternada, proporciona algumas vantagens em relação à unilateral. 
Facilita para que os nadadores consigam rolar seus troncos igualmente para ambos os lados, auxiliando assim na execução de uma braçada mais eficiente;
Tornar a braçada mais simétrica;
Facilitam o controle dos adversários de ambos os lados, em uma prova competitiva;
TÉCNICA DA PERNADA
Os movimentosdas pernas do nado de crawl são realizados alternadamente, com trajetória descendente, ascendente e lateral, de acordo com o rolamento do corpo.
DESCENDENTE
( Calcanhar de um dos pés alinhado com a superfície da água, onde ocorrerá uma ligeira flexão do joelho e da coxa, para uma posterior extensão vigorosa da perna. Os pés deverão estar com flexão plantar e em inversão, procurando aproveitar bem a pressão realizada pelo dorso do pé e pela parte anterior da perna. 
ASCENDENTE
( Realizará a elevação da perna mantendo-a estendida e com o pé em flexão plantar, realizando a pressão na água com a planta do mesmo, sendo este um movimento amplo aumentando o raio.
PERNADA DE ADEJAMENTO
	( São componentes laterais ou diagonais alternados realizados durante a pernada no nado de crawl.
TÉCNICA DA BRAÇADA
CICLO DE BRAÇADA ( Corresponde a um movimento completo de ambos os braços, em sua fase aquática e de recuperação.
A braçada de crawl se divide em: Fase aérea e submersa:
( Aérea: recuperação ou devolução (por cima d’água);
( Submersa: Entrada, apoio, tração e empurrão final;
→ Tração 1ª velocidade; empurrão final parte mais veloz da braçada.
BRAÇADA SUBMERSA
( A entrada do braço deve ser feita à frente da cabeça, entre a linha central desta e a linha da direção do ombro. Ele deve estar ligeiramente flexionado, com o cotovelo acima da mão, de modo que a ponta dos dedos seja a primeira parte a entrar na água, onde a mão deve deslizar para dentro da água, à frente, com a palma da mão ligeiramente voltada para fora, se dirigindo um pouco para o lado, para baixo, para trás, para dentro, não ultrapassando a linha central do corpo e flexionando ligeiramente o cotovelo, aproximando o braço do tronco e empurrando o antebraço para trás e para cima, não o estendendo completamente. O cotovelo sai antes da mão da água e a mão sai um pouco depois da crista ilíaca. A braçada tem uma trajetória submersa mais verticalizada.
Obs: Baseado nos estudos de Counsilman (1982), não é a mão que se desloca para trás e sim o corpo que se projeta à frente.
RECUPERAÇÃO
( Deverá ser feita através da elevação do cotovelo, flexionando o antebraço e projetando a mão a frente próxima à superfície da água. O braço deverá estar o mais relaxado possível durante esta fase, até a entrada, para então se iniciar um novo ciclo.
COORDENAÇÃO
( Enquanto um dos braços está na entrada o outro estará no empurrão final. A coordenação de braços/pernas no nado de crawl deve ser realizada de forma que o ponto máximo descendente da perna coincida com o empurrão final da finalização da braçada do mesmo lado (semelhante ao caminhar).
TIPOS DE COORDENAÇÃO
Crawl 02 tempos · Para cada ciclo de braçada corresponde a dois movimentos de pernas (semelhante ao andar);
Crawl 04 tempos · Para cada ciclo da braçada corresponde quatro movimentos de pernas;
Crawl 06 tempos · Para cada ciclo de braçada corresponde seis movimentos de pernas.
APRENDIZAGEM DO NADO DE CRAWL
	Para se aprender um nado tem que se ensinar através de uma seqüência pedagógica lógica e também ensinar do exercício mais fácil para o mais difícil.
SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA 
Propulsão de perna;
Propulsão de braço;
Respiração com perna;
Respiração com braço;
Coordenação
Nado completo.
ANÁLISE TÉCNICA E BIOMECÂNICA DO NADO DE COSTAS
	O nado de costas é alternado e depende muito da propulsão das pernas auxiliando a sustentação. Através da propulsão das pernas ocorre uma elevação do quadril, diminuindo a resistência frontal. O rolamento dos ombros auxilia a diminuir a resistência frontal e a recuperação da braçada. Como reação a esse movimento de rolamento de ombro, ocorre uma reação do quadril e as pernas estabilizam o corpo.
POSICIONAMENTO DO CORPO
	Na horizontal, em decúbito dorsal, realizando movimentos de rolamentos laterais, em seu eixo longitudinal.
POSICIONAMENTO DA CABEÇA
	A cabeça deverá permanecer apoiada na água, com sua parte posterior e com o nível de água passando junto à parte posterior ou mediana das orelhas. Nadadores que mantêm a cabeça um tanto elevado, acarreta o abaixamento do quadril, aumentando assim, a força de arrasto. A cabeça não se movimenta é fixa.
ACENTUAR O ROLAMENTO DOS OMBROS
Diminui a resistência frontal;
Auxilia o alongamento dos braços;
AÇÃO ( ombro ( REAÇÃO ( quadril ( EQUILÍBRIO ( pernas;
Enfatizar o afundar a mão na água antes de empurrá-la através da água.
 
RESPIRAÇÃO
	A expiração é realizada preferencialmente pelo nariz, evitando assim a entrada de água pelo mesmo e a inspiração é sempre realizada pela boca.
	Segundo Maglischo, não é necessário ensinar o ritmo respiratório, visto que a face está voltada para fora d’água e que o nadador pode respirar quando quiser Os praticantes desse nado provavelmente desenvolvem um ritmo eficiente pelo método de tentativas.
TÉCNICA DA PERNADA
	Os movimentos são realizados alternadamente, com trajetórias descendentes, ascendentes e laterais (diagonais) de acordo com o rolamento do corpo.
DESCENDENTE ( Pé em flexão plantar, dorso do pé alinhado com a superfície da água, com a perna estendida, ocorrerá uma ligeira flexão da perna sobre a coxa e uma pequena hiperextensão da coxofemoral fazendo com que haja uma pequena elevação do joelho (sem que este atinja a superfície). A pressão na água é realizada pela perna e planta do pé. 
ASCENDENTE ( Extensão vigorosa da perna, onde o pé deverá estar em flexão plantar e em inversão e rotação medial da perna procurando aproveitar bem a pressão realizada pelo dorso do pé e pela perna.
LATERAIS ( São os movimentos descendentes e ascendentes juntos com movimentos diagonais em função do rolamento do corpo durante o nado.
TÉCNICA DA BRAÇADA
	A braçada se divide em:
Fase aérea: Recuperação.
Fase submersa: Entrada, apoio, tração, empurrão ou finalização.
 
SUBMERSA
	Deve ser feita à frente da cabeça, entre a linha central desta e a linha da direção do ombro. O braço deve estar estendido e com a palma da mão voltada para fora, de modo que o dedo mínimo seja a primeira parte a entrar na água, onde a mão se dirige para baixo, para o lado, para cima, para dentro, flexão do cotovelo aproximando o braço do tronco, projetando a mão para trás (em direção ao pé) e para baixo. O movimento dos braços deve ser bem acelerado durante esse movimento.
RECUPERAÇÃO
	O braço sai da água estendido e relaxado, com o polegar apontado para cima e com a palma da mão voltada para dentro. Quando o braço atingir +/- 90º em relação ao tronco, realiza-se uma rotação medial virando a palma da mão para fora para realizar a entrada na água com o dedo mínimo.
COORDENAÇÃO
	Para cada ciclo de braçada, são realizados seis (6) movimentos de pernas.
Enquanto o braço da fase aquática estiver concluindo a finalização, o outro que a pouco entrou na água, deverá realizar o apoio.
APRENDIZAGEM DO NADO DE COSTAS
PROGRESSÃO PEDAGÓGICA
Propulsão de perna;
Propulsão de braço;
Coordenação;
Nado completo.
ANÁLISE TÉCNICA E BIOMECÂNICA DO NADO DE PEITO
	
POSIÇÃO DO CORPO
	O nadador estará na posição o mais paralelo possível ao nível da água de forma que as pernas estejam abaixo da superfície da água, o necessário para que exerça a força de propulsão. A mudança na posição do corpo é que ele ficava reto e fazia a flexão da coxa sobre o tronco criando maior resistência, hoje não existe mais a flexão da coxa sobre o tronco e sim da perna sobre a coxa diminuindo assim a resistência. A perna é que faz 90° e não a coxa, ficando a perna perpendicular à água diminuindo a resistência.
	O nado de peito hoje em dia é ondulante e é o nado que tem a maior e a menor resistência.
POSIÇÃO DA CABEÇA
	 A cabeça é neutra, acompanha o tronco encaixando na devolução dos braços. Não precisa fazer movimentos de flexão e extensão
	 
PROPULSÃO DAS PERNAS
A água se divide em duascamadas: um mais próximo á superfície, sem resistência para as pernas, que chamamos de não propulsiva, e uma mais profunda, com maior resistência que se denomina propulsiva e onde se deve ser empregada a força das pernas;
As pernas, mais que nos outros estilos, é muito responsável pela propulsão no nado de peito, dividindo com o braço a importância no estilo;
A pernada de peito requer uma boa flexibilidade tíbio-tárcica, já que para um bom posicionamento dos pés, no momento da flexão máxima das pernas e no decorrer da extensão, é necessário realizar dorsiflexão com eversão, para que os mesmos realizem um eficiente apoio na água com as plantas dos pés.
PARTINDO DA POSIÇÃO ESTENDIDA
Realiza-se uma ligeira flexão da coxa sobre o tronco e uma flexão da perna sobe a coxa, ocorrendo uma rotação medial da coxa e uma rotação lateral das pernas, ficando estas mais afastadas que as coxas. Os joelhos se afastam um pouco até no máximo a abertura dos ombros para que os pés não saiam da água, ficando os joelhos apontados para o fundo da piscina e não muito para os lados. 
No início da pernada os pés ficam em dorsiflexão e eversão e então eles se dirigem para fora, para trás, para dentro, para baixo e ligeiramente para cima, como se fosse um movimento de hélice e do meio para o final da pernada os pés estarão em inversão terminando com as pernas estendidas (planta com planta dos pés). 
 
PROPULSÃO DE BRAÇO
	A braçada do nado de peito hoje é mais verticalizada e não só no plano horizontal.
	A braçada se divide em: Apoio, tração e devolução ou recuperação.
	Inicia-se a braçada com uma abertura lateral dos braços (fazendo rotação medial na articulação do ombro), onde as mãos se dirigem para o lado, para trás e ligeiramente para baixo não ultrapassando a abertura lateral dos ombros, ocorrendo a flexão do antebraço sobre o braço com as mãos se dirigindo para baixo, para dentro e para cima, aproximando os braços e pressionando a água com as mãos, antebraço e braço, terminando com as mãos em posição se reza e finalizando a braçada com os braços estendidos à frente com as mãos unidas. 
RESPIRAÇÃO
A respiração é realizada a cada ciclo de braçada (isso não é regra);
A inspiração ocorre na tração;
A expiração ocorre na devolução.
COORDENAÇÃO
As mãos iniciam o movimento;
No final da tração, a cabeça eleva-se acima da superfície e inicia-se a pernada, ou seja, a flexão das pernas;
A devolução das mãos à frente, ocorre ao mesmo tempo da execução da pernada, terminando esta estendida;
Neste momento a cabeça submerge.
ERROS MAIS COMUNS: Elevar a cabeça para inspirar no início da braçada; executar a braçada e a pernada simultaneamente; iniciar a braçada sem as pernas e pés estarem completamente estendidos; iniciar a flexão dos joelhos sem que os braços tenham atingido o final da tração.
→ MAIOR RESISTÊNCIA: é o momento de tração onde as pernas estarão flexionadas e é também o momento de MENOR EQUILÍBRIO;
→ MENOR RESISTÊNCIA: é o momento da recuperação onde as pernas estarão estendidas e é também o momento de MAIOR EQUILÍBRIO.
APRENDIZAGEM DO NADO DE PEITO
	Para se aprender qualquer nado tem que seguir uma seqüência pedagógica lógica, ou seja, além da seqüência pedagógica abaixo os exercícios tem que ser do mais fácil para o mais difícil.
SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA
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Propulsão de perna;
Propulsão de braço;
Respiração com perna;
Respiração com braço;
Coordenação
Nado completo
�
ANÁLISE TÉCNICA E BIOMECÂNICA DO NADO DE BORBOLETA
	O nado de borboleta é o mais novo de todo os nados e é o que exige maior dispêndio de aplicação de força, por ser um nado cujas fases aéreas e submersa, tem movimento simultâneo das pernas e dos braços.
	É executado com uma grande dose de coordenação, para que possa registrar gestos perfeitos e apesar disso, ele desperta grande interesse em todas as pessoas e representa para quem aprende, uma vitória sobre si mesmo.
	Pável é o introdutor do golfinho (borboleta) no Brasil e nas Américas em 1953
POSIÇÃO DO CORPO
	O corpo deve ficar o mais paralelo possível ao nível da água, em decúbito ventral, sendo o movimento sempre ondulante, o quadril (bumbum) tem que sair da água.
	 O movimento ondulante é provocado pelo movimento descendente das pernas e os braços entrando na água com o peito para baixo e para frente.
POSIÇÃO DA CABEÇA
	A cabeça tem sua face dirigida para frente durante a inspiração e voltada para baixo na expiração, ou seja, só se faz a extensão da cabeça o suficiente para inspirar, e para expirar ela fica na posição neutra, sem afundá-la, pois com isso criaria uma zona de atrito impedindo uma perfeita progressão.
	 
PROPULSÃO DAS PERNAS
 
 → DESCENDENTE se inicia com os calcanhares alinhados com a superfície da água, os pés deverão estar em flexão plantar e em inversão onde ocorrerá uma flexão dos joelhos e das coxas, para uma posterior extensão vigorosa da perna fazendo pressão com a parte da frente da perna e com dorso dos pés na água. 
 
→ ASCENDENTE as pernas continuam em extensão, porém realizando uma elevação das pernas, fazendo pressão na água com a planta dos pés e a parte posterior da perna. Ele é mais fraco e com intenção de apoio e equilíbrio e de menor propulsão.
A trajetória da pernada é elíptica, ou seja, para trás e para baixo e para trás e para cima;
O movimento de enguia é um movimento de alongamento e não sobrecarrega a coluna.
PROPULSÃO DOS BRAÇOS
	Os braços executam movimentos simultâneos em duas etapas: aérea e submersa.
Fase submersa se divide em: entrada, extensão, tração e empurrada;
Fase aérea: recuperação;
Trajetória de fechadura ou de S e S invertido
FASE SUBMERSA
 	A entrada é realizada na linha dos ombros, entrando primeiro com as mãos a 45º, após, as mãos se dirigem um pouco para o lado, com rotação medial dos braços, para baixo, para trás e para dentro aproximando as mãos da linha central do corpo com ligeira flexão do cotovelo e aproximando os braços do tronco empurrando as mãos para trás, para fora e para cima. 
 
RECUPERAÇÃO
	Os braços saem soltos e são levados para frente lateralmente, paralelo à linha de superfície da água, de modo que os braços e as mãos fiquem em posição relaxada até a entrada na água para iniciar-se um novo ciclo.
RESPIRAÇÃO
	 A respiração no nado borboleta é realizada na posição frontal.
INSPIRAÇÃO: No empurrão final;
EXPIRAÇÃO: Na metade da recuperação a cabeça entra na água para expirar.
 
	 A RESPIRAÇÃO PODE SER CLASSIFICADA DE ACORDO COM O Nº DE BRAÇADAS, OU SEJA: 
Respiração na primeira braçada: 1x1 (um por um);
Respiração na segunda braçada: 2x1 (dois por um);
Respiração na terceira braçada: 3x1 (três por um)
E assim sucessivamente.
COORDENAÇÃO
( Duas pernadas para cada ciclo completo de braçadas;
( Uma pernada forte na entrada dos braços na água e uma mais fraca na saída;
( Braços paralelos à superfície durante a fase aérea entram na água, no prolongamento da linha dos ombros
( A cabeça entra e sai da água antes dos braços.
MOMENTO DE MAIOR EQUILÍBRIO NO NADO DE BORBOLETA: Na entrada dos braços na água e pernas estendidas;
→ MOMENTO DE MENOR EQUILÍBRIO NO NADO DE BORBOLETA: Quando os braços estão na metade da fase aérea (quando os braços estão na linha do ombro) e as pernas flexionadas.
SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA PARA APRENDIZAGEM DO NADO BORBOLETA
�
● Propulsão de perna;
● Propulsão de braço;
● Respiração com perna;
● Respiração com braço;
● Coordenação;
● Nado completo.
�EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM DOS QUATRO NADOS
APENDIZAGEM DO NADO CRAWL
1- Segurando uma prancha, realizar a pernada de crawl com os pés saindo da água, e sem sair da água; com as pernas baixas e próximas da superfície; com os pés em dorsiflexão e em flexão plantar. Objetivo: executando nas diversas formas acima o aluno perceberá as diferentes pressões e resistência realizada pela água, fazendo um posterior ajuste em busca do ideal, ou seja, sem que os pés saiam da água, com os movimentos próximos à superfície e com flexão plantar.
2- Com a prancha, realizar a pernada de crawl em ritmos variados;
3-Com a prancha executar a pernada em diferentes amplitudes;
4- Executar a pernada de crawl, com os braços estendidos à frente, uma mão sobre a outra, quando realizar a respiração, colocar os pés no fundo da piscina e descansar e continuar o exercício;
5- Idem com respiração frontal;
6- Idem, com os braços ao longo do corpo;
7- Idem fazendo o rolamento do tronco. 04 tempos lado direito, 04 tempos no meio e 04 tempos lado esquerdo;
8- Pernada de crawl com os braços estendidos à frente utilizando o pé de pato;
9- Idem com os braços ao longo do corpo;
10- Pernada lateral
11- Pernada com os braços cruzados à frente da cabeça;
12- Com os braços ao longo do corpo realizar 06 pernadas em ventral, 06 em lateral direito, 06 em dorsal, 06 em lateral esquerdo, 06 em ventral e recomeça para o outro lado, ou seja, para o lado esquerdo. (não é parafuso);
13- Pernada lateral até a metade, depois estende o braço à frente (o braço que está em baixo) e o rosto fora d’água;
14- Idem com o rosto dentro d’água fazendo a respiração e os ombros não mexem;
15- Em pé na piscina, realizar a braçada de crawl;
16- Idem andando;
17- Idem com ajuda do professor;
18- Segurando uma prancha e executando a pernada de crawl, realizar a braçada cinco vezes com o braço direito, cinco vezes com o braço esquerdo, isso até terminar o percurso com respiração frontal (a mão tem que passar por baixo da prancha para alongar a braçada);
19- Idem indo com o direito e voltando com o esquerdo;
20- Lateral, apresenta o braço à frente, coloca o rosto na água, faz quilha de tubarão com o outro braço e volta à posição inicial e respira;
21- Idem, porém após a quilha de tubarão completar a braçada;
22- Idem, após a quilha dar 03 braçadas e trocar o braço;
 23- Nadar crawl com as mãos fechadas;
24- Idem, com as mãos abertas e dedos afastados;
25- Idem, fase aérea aberta e submersa fechada e vice-versa;
26- Idem, pisca-pisca;
27- Nadar com 02 dedos junto + 02 dedos juntos e 01 dedo afastado;
28- Nadar com os 03 dedos do meio junto e os outros 02 separados;
29- Idem, só com o dedo mínimo e o polegar levantado;
30- O professor faz a conta e o aluno nada com o resultado, ou seja, o nº de dedos levantados;
31- Nadar crawl com um braço para frente e o outro para trás respirando lateral;
32- Idem, com um braço de crawl e o outro de peito;
33- Executar a pernada de crawl com os braços ao longo do corpo, realizando o rolamento do tronco e a respiração;
34- Pernada de crawl, executar apenas a fase submersa da braçada;
35- Com uma prancha entre as pernas, executar a braçada de crawl;
36- Nadar o crawl, elevando o cotovelo;
37- Nadar o crawl tocando a mão nas costas;
38- Nadar o crawl tocando a mão nas costas e na cabeça;
39- Nadar o crawl passando o polegar pelas costas;
40- Realizar pernada de crawl com pegada grande, média e pequena;
41- Idem, indo com um braço e voltando com o outro.
APENDIZAGEM DO NADO COSTAS
1- Sentado na borda batendo perna com os pés em flexão plantar e em dorsiflexão;
2- Idem, com um chinelo tentando se livrar dele;
3- Andando na piscina, realizando a hiperextensão da perna;
4- Com uma prancha apoiada na cabeça, realizar a pernada retirando os pés e joelhos da água, com pés em dorsiflexão e flexão plantar;
5- Idem, com as pernas bem no fundo;
6- Idem, próximo à superfície sem retirar os pés e os joelhos dentro d’água, com os pés em dorsiflexão e flexão plantar;
7- Segurando a prancha com os braços estendidos, realizar a pernada em diversas amplitudes;
8- Pernada abraçando a prancha;
9- Pernada com a prancha na escápula;
10- Pernada com a prancha no bumbum;
11- Pernada com a prancha entre as pernas segurando com uma mão em cima e a outra em baixo (da coxa);
12- Pernada com a prancha na mão e os braços estendidos perpendicular ao tronco (com e sem prancha);
13- Sem prancha, com os braços estendidos ao longo do corpo, realizar a pernada próxima à superfície sem retirar os joelhos e pés dentro d’água;
14- Idem, com os braços estendidos acima da cabeça;
15- Idem com os braços cruzados acima da cabeça
16- Pernada segurando uma prancha com as mãos e braços estendidos, com a prancha sobre os joelhos (evitar que eles saiam da água);
17- Realizar a pernada de costas com os braços ao longo do corpo fazendo o rolamento dos ombros aproximando o ombro do queixo;
18- Pernada com uma das mãos abraçando pela frente e a outra por trás, faz o rolamento do tronco afundando o cotovelo que está em cima;
19- Pernada com um copo plástico com água ou outro objeto na testa (esse exercício é para posicionar corretamente a cabeça. Também pode ser feito com o nado completo);
20- Pernada lateral
21- Pernada com pé de pato;
22- Ficar em decúbito dorsal sobre a borda da piscina, realizar a braçada de costas com um braço e depois com o outro, com e sem ajuda do professor;
23- Nadar costas com um dos braços abraçando a prancha e o outro realizando a braçada de costas. Ir com um braço e voltar com o outro;
24- Nadar costas elevar o braço até 90° e retornar. Vai com um braço e volta com o outro;
25- Idem com os braços alternados;
26-Nadar costas elevar o braço até 90° retornar e em seguida realizar a braçada completa. Ir com um braço e retornar com o outro;
27- Idem com os braços alternados;
28- Nadar costas com um braço ao longo do corpo e o outro realizando a braçada. Ir com um braço e voltar com o outro;
29- Idem, parando o braço perpendicular ao tronco, realizando rotação, medial lateral e medial do braço e dando continuidade à braçada (entrando com o dedo mínimo na água);
Idem alternando os braços;
31- Com uma prancha entre as pernas realizar a braçada de costas, ir com um braço e voltar com o outro;
32- Executar a pernada de costas, com um dos braços estendidos atrás da cabeça e o outro ao longo do corpo, mantendo os dedos mínimos voltados para o fundo da piscina, a cada seis (6) pernadas troca simultaneamente os braços de posição, ou seja, o que estiver atrás da cabeça realizará a fase aquática da braçada e o que estiver ao lado do corpo fará a recuperação, e assim sucessivamente;
33- Nadar costas com braçada simultânea;
34- Idem, realizando apenas a fase aquática da braçada;
35- Nadar costas puxando a raia;
36- Nadar costas dando continência (braço estendido perpendicular ao corpo, flexiona o antebraço, toca a ponta dos dedos na testa estende o braço, realiza a rotação medial e entra com o dedo mínimo na água);
37- Com uma prancha entre as pernas, realizar a braçada de costas;
38- Nadar costas, Uma vez com um braço, uma vez com o outro braço e uma vez com os dois. (pode-se aumentar o nº de braçadas);
39- Outros.
APRENDIZAGEM DO NADO PEITO
1- Fora d’água, fazer um círculo no chão e colocar o nadador sentado fora dele, passando os calcanhares sobre o círculo, com os pés para fora finalizando com as duas pernas unidas e estendidas. Flexionar as duas pernas fechadas e iniciar o movimento. Durante o movimento, voltar os joelhos um pouca para dentro
2- Em decúbito ventral sobre um plinto (ou bloco de saída ou algo semelhante), o professor segura os pés do nadador e realiza o movimento da pernada. Esse exercício dará noção de até onde poderá ir à flexão de quadril
3- O nadador em decúbito dorsal no chão, o professor segura os seus pés e realiza o movimento da pernada4- Sentado na borda, realizar a pernada passando a borda lateral dos pés na parede;
5- Dentro d’água, segurando nas mãos do professor, realizar a pernada de peito;
6- Idem, segurando na prancha.
7- Com a prancha, realizar a pernada de peito próximo à borda passando o terço anterior do pé na parede;
8- Com a prancha, realizar a pernada de peito com elástico nos joelhos;
9- Realizar a pernada de peito em decúbito dorsal;
10- Realizar a pernada de peito em decúbito ventral submerso;
11- Pernada de peito com os braços cruzados à frente da cabeça;
12- Idem, com os braços estendidos e mãos sobrepostas;
13- Idem, com os braços ao longo do corpo;
14- Fora d’água, o professor apoiando as suas mãos nas mãos do nadador e realizar o movimento da braçada;
15- Realizar o movimento fora d’água sozinho;
16- Deitado na borda com os braços na água, realizar a braçada de peito;
17- Em pé na piscina, realizar a braçada; (parado e andando);
18- Em pé, com as axilas apoiadas no macarrão, executar a braçada de peito;
19- Em decúbito ventral, apoiar as axilas no macarrão e executar a braçada de peito com pernada de crawl;
20- Braçada de peito submerso com pernada de crawl;
21- Com a prancha, realizar a pernada de peito e ir com um braço e voltar com o outro;
22- Idem, sem prancha;
23-Realizar a pernada de peito ora com um braço, ora com o outro;
24- Idem,0 2 com um braço, 02 com o outro e 02 com os dois braços;
25- Braçada de peito com pernada de borboleta;
26- Braçada de borboleta e pernada de peito;
27- Pernada de peito e braçada de borboleta para trás;
28- Pernada de peito e braçada de crawl;
29- Em decúbito dorsal, realizar a pernada de peito e braçada de costas simultânea;
30- Duas pernadas de peito e uma de borboleta, com ou sem prancha;
31- Na parte funda da piscina, fica na posição vertical e realizar a pernada de peito com os braços dentro e fora d’água. 
32- Nadar peito: mão esquerda segura o pé direito e se nada com a perna e o braço que estiver livre e depois realizar a troca;
33- Outros.
APRENDIZAGEM DO NADO BORBOLETA
1- Realizar o movimento de ondulação do corpo fora d’água;
2- Sentado na borda da piscina, realizar a pernada (simultânea);
3- Dentro d’água, em decúbito ventral, braços estendidos à frente, o professor segura nas mãos e o aluno realiza a pernada;
4- Pernada de borboleta segurando na prancha;
5- Idem, com os braços estendidos à frente;
6- Idem, com os braços ao longo do corpo;
7- Idem, com os braços cruzados à frente da cabeça;
8- Idem, com um braço estendido à frente e o outro ao lado do corpo;
9- Idem, submerso;
10- Fliper;
11- Pernada de borboleta em decúbito dorsal com os braços estendidos;
Idem, com os braços ao longo do corpo;
Em decúbito lateral; 
Realizar a braçada fora d’água;
Na parte rasa da piscina, flexionar o tronco e realizar a braçada;
16- Idem, andando pela piscina;
17- Realizar a braçada de borboleta com a prancha entre as pernas;
18- Realizar a braçada de borboleta com a pernada de crawl;
19- Idem, com pernada de peito;
20- Pernada de borboleta com braçada de crawl;
21- Pernada de borboleta com braçada dupla para trás; 
22- Pernada indo com um braço e voltando com o outro;
23- Pernada com uma vez um braço, uma vez o outro braço e uma vez os dois. (com e sem prancha);
24- Pernada de borboleta e pernada de peito;
25- Idem, com braçada de crawl;
26- Braçada com a prancha entre as pernas ondulando para não sobrecarregar a coluna;
27- Só a fase submersa da braçada com pernada de crawl;
28- Pernada passando por todos os decúbitos (6 pernadas para cada decúbito);
29- Dois ciclos de nado completo e 4 pernadas submersas;
30- Dois ciclos completos de borboleta e dois ciclos completos de peito;
31- Três pernadas de borboleta e três de peito;
32- Outros.
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