Caso 7 - Aula 10 - CONTESTAÇÃO - ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CABO FRIO – 2017.1
CURSO DE DIREITO – PRÁTICA SIMULADA I – MESTRE VANESSA CARVALHO
CASO 7 - AULA 10
ALUNA: Kenia Serena Ungaretti dos Santos MATRÍCULA: 2014.02.19710-1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE CAMPINAS/SP
PROCESSO Nº 1234
SILVANA FLORES, brasileira, solteira, empresária, portadora da carteira de identidade
nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., residente à Rua Tulipa, nº 333,
bairro, na cidade de Campinas/SP, CEP, endereço eletrônico, por seu advogado
OAB/UF, endereço profissional completo, para fins do artigo 77, V do CPC, nos autos
da AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, pelo rito comum, movida por
SUZANA MARQUES, já qualificada, vem perante Vossa Excelência, oferecer:
CONTESTAÇÃO
Pelos fatos e fundamentos que seguem:
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I – DAS PRELIMINARES
a) Da Coisa Julgada
Observando-se a inteligência do Artigo 502 do CPC, temos que a pretensão da Autora
não pode ser apreciada, uma vez que a mesma fora objeto de demanda anterior, com os
mesmos argumentos e finalidade, proposta em 10 de abril de 2015, perante a 2ª Vara
Cível da Comarca de Campinas, cuja decisão de improcedência transitou em julgado,
tornando-se, portanto irrecorrível. Com tal explanação, para fins do Artigo 337, VII do
referido diploma, demonstram-se preenchidos os requisitos da Coisa Julgada, a qual
deve ser respeitada para que se mantenha a perfeita ordem jurídica e a imaculada
segurança advinda da decisão não mais passível de recurso;
b) Da Ausência de Legitimidade Passiva
Quem realizou o negócio jurídico que ora se questiona, foram o Orfanato Semente do
Amanhã e a Autora, razão pela qual qualquer pretensão acerca da aludida avença deve
ser pleiteada por esta em face daquela, e não da presente Ré. Isto porque a Ré, desde
2013, não mais representa tal Instituição, e, desta forma, para fins do Artigo 337, XI, se
denota a ilegitimidade passiva da desta ação.
II – DO MÉRITO
A Ré efetivamente é presidente e sócia majoritária da Sociedade Empresária XYZ, para
a qual a Autora prestou serviços até o mês de abril de 2012, ocasião na qual aceitou, por
maior salário, proposta de emprego na Sociedade concorrente. Entretanto, durante o
curso do vínculo empregatício, a Ré jamais coagiu a Autora a doar bens de qualquer
natureza ao Orfanato, ainda que ambas seguissem a mesma Religião. Tampouco o fez
em face de outros colaboradores, fato que os mesmos podem constatar, pois estes nunca
doaram nada à referida Instituição.
Conclui-se, assim, que o negócio jurídico foi realizado por liberalidade da
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Autora e, portanto, não há o que se questionar quanto ao mesmo.
III – DO PEDIDO
Diante do exposto, o Ré requer a este juízo:
a) O acolhimento da preliminar de Coisa Julgada com a consequente extinção do
processo sem resolução do mérito;
b) O acolhimento da preliminar de Ilegitimidade Passiva e a extinção do processo sem
julgamento do mérito;
c) No mérito, a improcedência do pedido Autoral, e;
d) A condenação da Autora aos ônus da sucumbência.
VI - DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos
369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a testemunhal e o depoimento
pessoal da Ré.
Nestes termos, pede deferimento.
Local e data.
Advogado, OAB/UF
Recibo de entrega
Trabalho entregue com sucesso.
Código do recibo: 7189327
Trabalho entregue: SEMANA 10
Trabalho entregue: 13/06/2017 21:00
Observações: KSUS 2014.02.19710-1
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Arquivo enviado: Caso 7 - Aula 10 - CONTESTAÇÃO.docx