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MANUAL DE ELABORAÇÃO PROINTER 3 PAA

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PPA
INTRODUÇÃO
Com o intuito de evitar a descontinuidade das políticas governamentais, quando o término do mandato do governante, seja Presidente da República, Governador ou Prefeito, foi introduzida a PPA, como um instrumento de planejamento de médio prazo - quatro anos, que deve ser elaboração no primeiro ano do mandato, de modo a proporcionar uma melhor compatibilização entre o planejamento e orçamento, propiciando maior controle dos gastos públicos. Entre as atribuições dos administradores públicos, está o de planejar as ações a serem executadas.
O planejamento deve ser compreendido como um processo, e deverá ter uma continuidade, constante retroalimentação e dinamismo, sendo baseada na multidisciplinaridade, base para a devida integração das áreas envolvidas.
(HARDAT; HARDAT; OBA, 2003).
O processo do planejamento é tecnicamente fundamentado, orientado por políticas públicas, apoiado em informações e dados, visando organizar o território, as atividades e as populações conforme as teorias urbanas, sociais, econômicas e administrativas vigentes (MOREIRA, 1989; SILVA JUNIOR; LEAL; SHIGUNOV, 2004).
O planejamento municipal não é um método de trabalho de natureza diferente daquele que se pratica nas organizações e instituições em geral. Ele, no entanto, reflete objetivos de caráter diferenciados, por que: “Obriga muito mais o gestor municipal a envolver-se continuamente com complexos problemas de interesse público e dar satisfações a respeito do que está sendo feio com o patrimônio da comunidade” (CABRAL, 2006, p.119).
O planejamento municipal permite a aplicação correta e responsável dos recursos públicos; garante que as ações governamentais sejam realizadas dentro da capacidade financeira do município; garante a manutenção e a conservação do patrimônio público; previnem riscos e se corrigem desvios que sejam. Capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas.
Ele também transporta os anseios e as carências da população, elegendo as prioridades; executa ações governamentais prioritárias, possibilitando a conclusão de todos os projetos iniciados e compatibiliza os gastos com os recursos públicos e, por conseguinte, conduz o orçamento e as finanças na manutenção e alcance do tão almejado equilíbrio das contas públicas e desenvolvimento do município de Belém.
APRESENTAÇÃO
O Plano Plurianual - PPA 2014 / 2017, intitulado “Taiobeiras, Reconstrução da Cidade rumo ao Desenvolvimento Sustentável”, foi concebido tendo como balizador 04 (quatro) Dimensões Estratégicas: Igualdade Econômica e Social; Ordenamento Urbano e Infraestrutura; Integração Metropolitana; e Gestão e Governança com Transparência, que agregam os eixos de atuação do setor público, com a prestação de serviços, a condição da garantia dos direitos sócia, econômica e políticos, o acesso digno aos espaços urbanos e a qualidade da gestão pública.
A elaboração do Plano é um momento oportuno que reúne diferentes atores sociais, com objetivo de instituir um projeto articulado para o desenvolvimento municipal, capaz de enfrentar os macro desafios e as oportunidades disponíveis para transformar a base econômica do Município, e consequentemente um novo projeto de desenvolvimento para Belém, em bases sustentáveis. Para isso se faz necessário somar ideias e ideais, oportunidades e competências, conhecimento e sabedoria.
 É assumir, discutir, descobrir o que une a sociedade e contornar o que os separa, respeitar os limites de cada especificidade. É um conjunto de acordos claros e viáveis, definidos entre os principais interessados na resolução dos problemas. É maximizar as potencialidades no presente e projetar investimentos no futuro, para desenvolver sem devastar e aumentar a qualidade de vida da população, sobretudo para os historicamente excluídos, no sentido de dar-lhes condições necessárias para contribuir e estarem inseridos no caminho dessas soluções. Ao construir esse novo projeto que considera esses valores, a Administração Municipal traz como diretriz o resgate do planejamento como base na visão de futuro, que antecipa e propõe a concepção de caminhos possíveis e desejáveis. Neste sentido, o PPA 2014 – 2017 possui uma estrutura inovadora que reflete uma concepção de planejamento influenciada pelo Pacto Federativo e no estabelecimento de parcerias com o Governo do Estado na formulação e implementação das principais agendas a serem executadas no período 2014 – 2017.
 A construção do PPA apresenta Dimensões Estratégicas, Macro desafios, Programas Temáticos, Iniciativas, Metas e Indicadores, este último em alguns casos, em fase de construção. Essa elaboração, bem como três os instrumentos que possibilitarão a avaliação do plano, ocorreu de forma participativa e organizada envolvendo os Poderes Constitucionais e a participação direta da sociedade civil organizada, seja por meio de Audiência Púbica, ou em consulta popular aberta em mídias digitais disponibilizadas à população em geral.
Neste contexto, o PPA foi estruturado a partir da visão de desenvolvimento sustentável, da difusão do conhecimento e informação, da diversidade sócia espacial do território municipal, concepções estas que estimularam a elaboração de Políticas Públicas, em áreas temáticas de Saúde, Saneamento Ambiental e Segurança Municipal, consistindo-nos 3S prioritários de atuação da atual gestão, além da Assistência Social, Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Habitação, Gestão Ambiental, Mobilidade e Acessibilidade, Modelo de Desenvolvimento Econômico em Base Sustentável e Modernização Administrativa.
 Para assegurar essa estratégia de desenvolvimento, foi estabelecida 08 (oito), Macro desafios, 13 (treze) Programas, sendo 09 (nove) Programas Temáticos do Poder Executivo, definidos a partir da multi-setorialidade e da transversalidade na aplicação das políticas públicas, e Iniciativas a estes relacionadas, que expressam à entrega de bens e serviços à sociedade e, 05 (cinco) Programas de Gestão, Manutenção e Serviços Administrativos, deste 01 (um) do Poder Legislativo. Estes programas são concebidos na visão multi- setorial e transversal, como princípio fundamental na maximização dos resultados e na economicidade dos recursos em busca do desenvolvimento municipal em base sustentável, visando a redução da pobreza, na melhoria na distribuição de renda, aliada a preservação e ao desenvolvimento socioambiental que são a base da construção teórica do PPA.
 Destaca-se, a importância deste Novo Modelo, que dá ênfase a Gestão com foco em Resultado, que tem por desafio a ação de planejar, executar, monitorar e avaliar os Programas, de forma organizada e sistêmica, buscando que o Município se torne mais ágil e mais preparado para responder às demandas da sociedade, acompanhando as entradas, o uso do recurso e o efeito de aplicação destes recursos nas prioridades selecionadas para a vida da população.
Como uma das principais novidades do marco constitucional, o Plano Plurianual passa a se constituir, na síntese dos esforços de planejamento de toda administração pública, orientação à elaboração dos demais planos e programas de governo, assim como do próprio orçamento anual.
O Plano Plurianual torna-se assim instrumento constitucional utilizado para o planejamento estratégico, estabelecendo, de forma regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração pública. O Plano é, portanto, um instrumento de planejamento em médio prazo.
Na sua abrangência, além das Despesas de Capital encontram-se as Despesas Correntes necessárias à implantação ou manutenção de projetos e as relativas aos programas de duração continuada. Acrescente-se que nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual sobre pena de crime de responsabilidade.
Deve-se notar, entretanto, que o plano não é por si mesmo executável. Ele contém os investimentos necessários ao desenvolvimento do Município num determinado período. A execução desses investimentos fica na dependência de sua inclusão na Lei de Diretrizes Orçamentáriase na Lei Orçamentária Anual.
O Plano promove a articulação das políticas e dos instrumentos setoriais no espaço territorial do Município, alavanca oportunidades de parceria com o setor privado e procura integrar as iniciativas do executivo municipal, com as dos demais níveis de governo, propondo uma visão integrada das estratégias. Ou seja, busca sinergia entre os diversos órgãos para aumentar a efetividade das políticas públicas, implantando assim o Programa de Governo Metrópole da Amazônia, constituindo dessa forma uma agenda mínima de ações denominadas Taiobeiras em Ação para os próximos quatro anos.
As principais diretrizes propostas neste Plano Plurianual estão sintetizadas em 03 (três) eixos: Inclusão Social, Infraestrutura e Gestão. Ciente das ações urgentes que se colocam para essas diretrizes, as proposições foram definidas como estratégicas da Administração Municipal, que propõe um Governo, simultaneamente, de inclusão social (educação, saúde, assistência social, cultura, esporte e lazer, e segurança), com infraestrutura capaz de satisfazer a necessidade da população (saneamento, transporte, habitação, urbanismo, meio ambiente, economia e turismo), e uma gestão pública planejada, com política fiscal compatível, não somente aos cidadãos em geral, com também se preocupando com os servidores (planejamento, política fiscal, tecnologia da informação, desenvolvimento e capacitação institucional, comunicação social e previdência, assistência e saúde do servidor).
CONCEITOS E ESTRUTURA DO PLANO PLURIANUAL
 O Plano Plurianual - PPA é o principal instrumento de Planejamento Estratégico para programação de políticas públicas. Estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as relativas aos Programas de duração continuada, para um período de 04 (quatro) anos, conforme disposto nos marcos legal, a saber: (a) Artigo 165 da Constituição Federal de 1988 e no artigo 204 da Constituição Estadual de 1989; (b) Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, do Ministério do Orçamento e Gestão (MOG); (c) Lei Federal nº 101/2000 - Responsabilidade Fiscal, que exige a compatibilidade da execução das ações governamentais com os instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA); e (d) §1º, Artigo 105 da Lei Orgânica do Município. O Plano Plurianual tem os seguintes objetivos:
1. Buscar a eficiência do gasto público, a eficácia e efetividade da ação governamental;
2. Definir com clareza as metas e prioridades da Administração Pública Municipal, conferindo transparência aos objetivos e ações de governo, em parceria com a sociedade civil organizada;
 3. Criar condições efetivas para a formulação, a gestão e a programação das políticas públicas;
4. Integrar planejamento, orçamento e gestão, orientando a Administração Pública Municipal para o cumprimento de metas e resultados;
5. Viabilizar o monitoramento e a avaliação das ações de governo executadas pela Administração Pública Municipal, fornecendo parâmetros para a mensuração dos resultados dessas ações no cumprimento de suas atribuições, bem como a melhoria dos Programas governamentais, com ênfase na Gestão por Resultados;
O Plano apresenta todas as ações, orçamentárias e não orçamentárias, que serão executadas pelos órgãos, entidades, fundos e empresas governamentais, de todos os Poderes constituídos, no espaço territorial do Município, cabendo à Lei Orçamentária Anual (LOA) o detalhamento e a classificação da despesa segundo as normas da Lei Federal nº 4.320/64. Conforme o Art. 167, inciso I, da Constituição Federal, é vedado o início de quaisquer Programas e ações que não constem no Plano Plurianual, ou seja, todas as ações que integram a LOA devem estar presentes previamente no PPA, conforme determina o Art. 165, §7°, da Constituição Federal, de modo a inserir as dotações orçamentárias em uma perspectiva de planejamento de curto e médio prazo, compatibilizando os dois instrumentos.
O PPA, enquanto principal instrumento do planejamento estratégico possibilita a integração entre Planejamento e Orçamento de tal forma que as prioridades e metas estabelecidas na LDO sejam retiradas do Plano. Integração similar ocorre entre PPA e a LOA, com a inserção das prioridades, metas e da regionalização municipal.
Desta forma, os programas vão constar nos orçamentos, tendo suas iniciativas traduzidas em ações: projetos e atividades, assegurando uma efetiva integração entre o planejamento e sua execução, objetivo recomendado pelas melhores práticas administrativas, as quais requerem transparência por se tratar de pressuposto para que a população acompanhe a execução do orçamento e monitore o uso dos recursos públicos.
         O planejamento plurianual foi estruturado e pode ser visualizado por meio do Mapa Estratégico onde é possível identificar as áreas de atuação e as prioridades na prestação dos serviços à população, transformando qualitativamente o impacto das políticas públicas. Todos os programas a serem executados no PPA 2014-2017 foram estruturados na Dimensão Estratégica do Governo, articulada por meio da declaração da MISSÃO, VISÃO DE FUTURO e VALORES da administração municipal, conforme abaixo. Com base nesta definição e considerando as Diretrizes e Objetivos Estratégicos do Plano Diretor do Município (Lei nº 8.655/2008), como instrumento de planejamento norteador do desenvolvimento municipal, relacionando-os às proposições do Programa do Governo e às demandas socais, determinou-se os Macros desafios da Gestão e os Programas Temáticos.
A regionalização do PPA envolve 08 (oito) Distritos Administrativos e porções do território diferenciadas pelas suas especificidades (bacias hidrográficas, áreas de interesse social, ambiental, de preservação do patrimônio cultural, dentre outras) que balizou a organização espacial dos Objetivos e Metas a serem alcançadas e a seleção de estratégias de atuação. Os Programas Temáticos e seus desdobramentos deixam claro para o cidadão quais os problemas que o governo está combatendo, qual a prioridade que está sendo atribuída, e quanto será gasto para isso. A estrutura do PPA, organizada por temas, permite maior transparência na distribuição dos recursos, o que torna o Plano um instrumento de controle mais eficiente. Na medida em que os Programas especificam os objetivos, as metas, as iniciativas e os recursos destinados a cada região particularizada do território municipal, oferecem parâmetros para mensurar resultados da ação governamental.
Trabalhar com Programas Temáticos metodologicamente facilita a relação entre as dimensões estratégica, tática e operacional do governo, confere um novo significado à dimensão tática no Plano e qualifica a comunicação dentro do governo e deste com a sociedade.
 A integração, o alinhamento e Inter setorial idade, com os temas de políticas públicas, possibilita a definição de indicadores globais, permitindo mensurar com maior rigor técnico os aspectos do macro política adotados no plano. Com a finalidade de criar condições para que o PPA estabeleça as soluções adequadas à viabilização das políticas, a construção dos programas temáticos requer a formulação de um conjunto de Objetivos, Metas e Iniciativas, que são mensuradas através de indicadores capazes de medir os avanços conquistados, assegurando uma avaliação permanente das ações de governo na busca de uma Gestão por Resultado.
Os Objetivos expressam as escolhas do governo para a implementação de determinada política pública. Declaram um enunciado que relaciona o planejar ao fazer com vistas a apontar os caminhos para a execução das políticas e, assim, orientar a ação governamental.
A cada Objetivo estão associadas Metas, que podem ser qualitativas ou quantitativas. As Metas são indicações que fornecerão parâmetros para a realização esperada no período de vigência do PPA. Em uma concepção ampla, as Metas resgatam no Plano uma dimensão que, anteriormente, confundia-se com o produto das ações orçamentárias.
 Com este novo modelo deplanejar, as Metas estabelecem uma relação com o cidadão por traduzirem a atuação do governo com mais simplicidade e transparência. As Iniciativas derivam dos Objetivos e declaram as entregas à sociedade de bens e serviços resultantes da coordenação de ações orçamentárias e outras: ações institucionais e normativas, de pactuação entre entes federados, entre Município e sociedade e de integração de políticas públicas, ou seja, pode ser considerada como o PRODUTO resultante da política pública, aquilo que a Administração Municipal entrega ao cidadão.
Outra inovação no PPA é a inexistência do detalhamento das Ações, que agora constam apenas dos Orçamentos. A alteração visa a garantir uma distinção entre Plano e Orçamento, a fim de respeitar as diferenças estruturais entre eles. A sobreposição anterior confundia o PPA com o Orçamento à medida que mantinha níveis idênticos de agregação entre os instrumentos. Assim, o Orçamento passa a ser a expressão programática do que foi planejado no nível de política pública.
A gestão do Plano diretor deve ser encarada como instrumento prático e decisivo para que a Administração Pública viabilize a superação dos desafios por meio da implementação do Sistema Municipal de Planejamento e Gestão, concebido na Lei nº 8.655/2008, pretende-se então, avaliar os efeitos das politicas, programas e agendas, por meio da análise da evolução dos indicadores e ou pesquisas avaliativas.
 ∙ Implantar a Sistemática de Monitoramento intensivo das ações prioritárias;
 ∙ Implantar o Sistema de Informações Municipais, como ferramenta para a apuração e aferição dos indicadores dos programas e relatórios gerenciais adequadas à tomada de decisão;
∙ Definir o Modelo Matricial das diversas políticas públicas setoriais, envolvendo temas transversais ou multi-setoriais;
 ∙ Atuar preventivamente em elementos críticos à consecução das metas;
 ∙ Identificar mecanismos que permitam a transparência e o controle social das ações de governo, com permanente atualização do Portal da transparência.
No Plano é importante ressaltar que as ações relativas à dívida pública, pagamento de inativos e pensionistas, indenizações, restituições e precatórios, pela própria natureza, não constam do PPA, por se tratarem de despesas assumidas pelo ente público e que não geram bens e serviços à população, compondo apenas despesas a serem incluídas na LOA.
Orientação Estratégica de Governo
O Plano Plurianual como instrumento primordial de progresso individual e democratização de oportunidades, deve estar organicamente vinculado ao mundo da sociedade, por esta razão foram consideradas todas as contribuições advindas da 2º Conferencia Municipal da Cidade cujo tema foi Reforma Urbana: Cidade para Todos - Construindo uma política Nacional de Desenvolvimento Urbano, tendo por objetivo a construção de um debate sobre o futuro da cidade. As ações do Governo estarão centradas na promoção de políticas que objetivam assegurar uma estratégia inteligente para a ampliação das possibilidades de realização plena de cada cidadão e a qualificação necessária para um ambiente socioeconômico em constante mudança.
Na ação programática do Governo apresentada nesta Lei, integram três anexos:
Anexo I - Orientação Estratégica de Governo;
Anexo II - Programas de Governo;
Anexo III - Detalhamento das Ações Estruturantes dos Programas de Governo.
O Anexo III apresenta as sub-ações das ações estruturantes, relativas à construção, reforma e manutenção de obras.
Nesses programas preocupou-se em incluir, também, a promoção e a generalização de oportunidades que promovam as capacidades individuais e coletivas, especialmente daqueles que dependem quase que exclusivamente do Estado para assegurar a sua sobrevivência.
Como Prestador de Serviços de Qualidade, cabe ao Governo não apenas oferecer atendimento ágil e digno ao cidadão, mas também garantir transparência e eficácia à gestão pública, com vistas a democratizar de fato o acesso da população aos serviços essenciais.
Em síntese, pode-se dizer que o Governo Municipal, ciente do seu papel indutor do desenvolvimento municipal, apresenta o Plano Plurianual como uma agenda quadrienal de promoção da eficiência e competitividade do Município para o seu desenvolvimento humano e econômico.
As diversas modificações que foram estabelecidas na classificação orçamentária vigente procurou privilegiar o aspecto gerencial do orçamento, com adoção de práticas simplificadoras e descentralizadoras. O eixo principal dessas modificações foi a interligação entre o Planejamento (Plano Plurianual – PPA) e o Orçamento (Lei Orçamentária Anual - LOA), por intermédio da criação de Programas para todas as ações de governo, com um gerente responsável por metas e resultados concretos para a sociedade. Assim, uma vez definido o programa e suas respectivas ações, classifica-se a despesa de acordo com a especificidade de seu conteúdo e produto, em uma subfunção, independente de sua relação institucional, ou seja, independente de qual o Órgão esteja localizada aquela ação.
Essas modificações representam um importante passo no sentido da modernização dos processos de planejamento e orçamento, com aplicabilidade à União, Estados e Municípios, tendo como escopo principal a busca para o setor público de uma administração menos burocrática e mais gerencial, com efetiva cobrança de resultados. Nesse sentido, identifica-se no esforço de modernização a observância de dois pressupostos: cobrança de resultados e realidade problematizada. O programa passa assim a ser a unidade básica de organização do Plano Plurianual e o módulo de integração do plano com o orçamento.
O programa resulta do reconhecimento de carências, demandas sociais e econômicas e de oportunidades inscritas nas prioridades e diretrizes políticas expressas nas Orientações Estratégicas do Governo.
O programa é o instrumento de organização da ação governamental com vistas ao enfrentamento de um problema. Articula um conjunto coerente de ações (orçamentárias e não orçamentárias), necessárias e suficientes para enfrentar o problema, de modo a superar ou evitar as causas identificadas, como também aproveitar as oportunidades existentes.
Os programas instituídos pelo Plano Plurianual são os elementos integradores do planejamento, do orçamento e da gestão e se expressam nos seguintes instrumentos legais:
*Plano Plurianual – PPA;
*Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO;
*Lei Orçamentária Anual – LOA.
A denominação de programa, no âmbito da Administração Pública Municipal, como instrumento de organização das ações do Governo, está restrita aos programas integrantes do Plano Plurianual.
A consolidação do planejamento e da gestão por programas repousa no desenvolvimento de competência gerencial de condução dos programas nos órgãos setoriais. O gerenciamento é fundamental e tem por objetivo viabilizar os compromissos assumidos com a sociedade por meio de uma ação decididamente voltada para resultados.
Nesse modelo de planejamento e gestão, todas as ações executadas pelo Governo Municipal são estruturadas em programas voltados para o atendimento das demandas da sociedade. Conforme apresentado, o programa é o instrumento de organização da atuação governamental. Articula um conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores estabelecidos no Plano Plurianual, visando à solução de um problema ou o atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade.
Os programas do Plano Plurianual agrupam-se em quatro conjuntos, segundo a sua finalidade:
*Programas Finalísticos: São programas que resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade.
*Programas de Gestão de Políticas Públicas: São programas que abrange, mas ações de gestão de Governo e será composto de atividades de planejamento, orçamento, controle interno, sistemas de informação e diagnóstico de suporte à formulação, coordenação, supervisão, avaliação e divulgação de políticas públicas.
*Programas de Serviços ao Estado: São programas que têm por finalidadea produção de bens e serviços tendo o próprio Estado como beneficiário, por instituição criada para esse fim.
*Programas de Apoio Administrativo: São programas que correspondem ao conjunto de despesas de natureza tipicamente administrativa e outras que, embora colaborem para a consecução dos objetivos dos programas finalísticos e de gestão de políticas públicas, não são passíveis de apropriação a esses programas, compreendendo principalmente custos de pessoais não passíveis de alocação direta.
Construir uma sociedade com inclusão social, com infraestrutura adequada e com políticas de planejamento e fiscal que possibilitem o progresso e a qualidade de vida da população é objetivos que só serão alcançados com um crescimento firme e maduro.
Promover um desenvolvimento sustentado com equidade social requer grande união de esforços e a mobilização da sociedade. Cabe ao Município utilizar todos os instrumentos e recursos disponíveis para dar o impulso indispensável ao desenvolvimento Metrópole da Amazônia. Não se faz uma mudança sem planejamento.
 O Plano Plurianual foi construído para por Taiobeiras em Ação. Vai inaugurar um modelo de desenvolvimento de médio e longo prazo, para muito além de 2014, destinado a promover profundas transformações estruturais na sociedade belenense. O PPA vai conferir racionalidade e eficácia às ações do Governo Municipal na direção dessas mudanças, pois, é uma peça chave-estratégica de planejamento social e econômico do Governo Municipal.
A diretriz geral de governo que serviram de orientação estratégica para o PPA 2014-2017 regeu a definição dos programas prioritários na área social, dos programas de investimento em infraestrutura e em setores geradores das divisas necessárias à sustentação do crescimento, com estabilidade macroeconômica, e de todos os demais programas e ações do governo.
A estratégia norteou a elaboração do plano, a partir das diretrizes gerais estabelecidas, bem como do macro objetivo definido pelo Governo. Com base nesses elementos foram formulados, definidos e detalhados todos os programas e ações que compõe o PPA 2014-2017.
Diretrizes Gerais
O Plano Plurianual traça um rumo para o Município nos próximos quatro anos. A meta é construir um novo modelo de desenvolvimento voltado para o atendimento das necessidades básicas do cidadão e para a qualidade de vida da população.
Para atingir a meta, o governo municipal elaborou um conjunto de diretrizes que nortearão os programas e as ações governamentais no período 2014-2017:
• Promoção da Cidadania;
• Promoção da Inclusão Social;
• Promoção do Desenvolvimento Ambientalmente Sustentável do Município;
• Efetivação de Políticas Públicas de Acordo com o Poder Aquisitivo da População;
• Transparência da Ação Governamental.
Macros Objetivos
As diretrizes estratégicas deram origem aos macros objetivos a serem alcançados no próximo quadriênio. Na prática, eles traduzem os esforços necessários para que o Município resgate a função de prestador de serviços essenciais ao pleno atendimento dos anseios e necessidades da população, para que todos possam viver melhores e com dignidade.
Garantir à população o acesso e o atendimento com dignidade, dos serviços de saúde, educação, assistência social, cultura, esporte e lazer e segurança; através da integração dos diversos setores municipais e da participação comunitária com vistas ao desenvolvimento social pleno.
Melhoria da infraestrutura e dos serviços urbanos, com ampliação da oferta de empregos e geração de renda; visando ao desenvolvimento municipal com garantia da preservação ambiental e da melhoria da qualidade de vida da população.
 Programar gestão estratégica das ações de governo, otimizando os recursos públicos, considerando as expectativas, necessidades e poder aquisitivo da população, visando com isso à melhoria da condição de vida da sociedade como um todo. A orientação do governo para a garantia da efetivação do processo de mudança está expressa nas diretrizes gerais e nos macros objetivos, que orientaram as formulações de diretrizes e objetivas estratégicas expressas nos eixos abaixo.
INCLUSÃO SOCIAL
Diretriz
Inclusão social viável, através da participação em ações coletivas, expressas em superação das expectativas dos excluídos, com efetivação da justiça social para todos.
Objetivos Estratégicos
• Educação - Fazer um serviço de qualidade na educação pública, numa pedagogia atualizada e sintonizada com as grandes questões do desenvolvimento humano, e realmente comprometido com o presente e o futuro das crianças, jovens e adultos que precisam da escola municipal.
• Saúde - Desenvolver ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde, envolvendo ações de Atenção Básica, Média e Alta Complexidade.
• Assistência Social - Implementar programas, projetos e serviços que previnam situações de risco potencial e superem as condições de vulnerabilidade social por meio de ações psicossociais, sócio educativas, socioculturais, inclusão produtiva, renda básica e segurança alimentar e nutricional que desenvolvam potencialidades e fortaleçam vínculos familiares e comunitários, reconstruir sua autonomia e autoestima, suprindo suas necessidades diárias e nutricionais.
• Cultura, Esporte e Lazer - Promover o acesso da população a produção artística, as práticas esportivas e a memória cultural, fomentando a criação, difusão de bens culturais, do esporte e a preservação do patrimônio histórico, voltado para uma cultura de paz;
• Segurança - Proteger serviços, instalações e bens municipais, dentre eles o patrimônio cultural, histórico, artístico, natural e turístico.
Acesso de todos aos serviços básicos, em um ambiente saudável e digno, promovendo a redução de custos, aumento da produtividade, aprimoramento da qualidade dos bens e serviços da estrutura produtiva.
Objetivos Estratégicos
• Saneamento - Executar obras de saneamento que possibilitem melhoria da qualidade de vida e a sustentabilidade do desenvolvimento no Município.
• Transporte - Garantir a população do Município, mobilidade e acessibilidade através da reestruturação do sistema de transporte público, bem como segurança na circulação urbana.
• Habitação - Coordenar a implementação da Política Habitacional do Município, integralizando-a as ações de governo, potencializando parcerias com outros órgãos das esferas governamentais e da sociedade civil organizada.
• Urbanismo - Promover a organização do espaço urbano, regulando as ações dos agentes imobiliários, produtores, apropriadores e consumidores, de forma a assegurar a qualidade de vida da população.
• Meio Ambiente - Dotar de espaços públicos, com áreas contemplativas e socializadas, favorecendo o controle ambiental e a qualidade de vida da população.
• Economia - Reestruturar e fortalecer a sócia economia do município com ênfase na ampliação e promoção o abastecimento.
• Turismo - Incrementar a participação de Taiobeiras no turismo receptivo, aumentando a permanência e o gasto médio do turista no Município.
GESTÃO
Consolidação do processo democrático, da estabilidade econômica e o desenvolvimento sustentável, através de ações inovadoras que tenham impacto positivo na qualidade de vida da comunidade, que introduzam melhorias, e que utilizem recursos e oportunidades de forma responsável.
Objetivos Estratégicos
• Planejamento, Gestão e Controle - Coordenar o planejamento e a gestão garantindo a integração e o controle interno dos Órgãos e buscando a parceria com a Sociedade visando promover o desenvolvimento do Município e a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes.
• Política Fiscal - Promover o crescimento real e continuado da arrecadação municipal, além de um atendimento de excelência por meio da implantação de um modelo de gestão orientado para resultados, com justiça social.
• Tecnologia da Informação - Garantir através de um parque computacional moderno e interligado a uma rede de comunicação e transmissão de dados, o uso de métodos e sistemas de informação como suporte básico as ações governamentais.
•Desenvolvimento e Capacitação Institucional - Prover a qualidade dos serviços públicos e da gestão municipal, através da valorização e motivação do servidor.
• Comunicação Social - Implementar e gerenciar a política de comunicação social, visando a informação e a difusão ampla dos projetos e das ações desenvolvidas pelo Governo, bem como, divulgar os atos oficiais a população.
• Previdência - Garantir a cobertura previdenciária, buscando a proteção social aos beneficiários do Regime Próprio de Previdência Social.
• Assistência e Saúde do Trabalhador - Promover a prevenção e segurança do servidor público municipal e oferecer assistência à saúde através do Plano.
Assistência Básica à Saúde e Social (PABSS). Programas O Plano é constituído por 23 (vinte e três) programas que possuem o objetivo maior de fornecer o suporte para os eixos de governo e encontram-se agrupados conforme a finalidade.
Programas Finalísticos
*Educar é Preciso
*Alimentação na Educação: Nossa Razão.
*Saúde e Qualidade de Vida.
*Plantando Cidadania.
* Taiobeiras Cidadã.
*Ver o Peso da Cultura, Esporte e Lazer.
*Servir e Proteger.
*Sanear é Saúde.
*Transporte: Veículo de Cidadania.
*Habitação: Direito de Todos.
*Cidade Metrópole.
* Taiobeiras Sustentável: Uma Conquista Ambiental.
* Taiobeiras que Produz.
*Cidade das Mangueiras e do Turismo.
Programas de Gestão de Políticas Públicas.
*Gestão do Poder Legislativo.
*Política de Planejamento, Gestão e Controle.
*Gestão Fiscal.
*Desenvolvimento e Capacitação Institucional.
*Comunicação Social.
*Programas de Serviços ao Estado. 
* Taiobeiras Digital.
*Proteção Previdenciária.
*Prevenção e Segurança do Servidor e Assistência à Saúde.
Programas de Apoio Administrativo
*Apoio Administrativo
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observa-se que atualmente vem se tornando necessária a ampliação não só da concepção de sustentabilidade, mas de sua prática a qual esta sendo ampliada ao longo do tempo conforme a própria evolução humana, para alcançar também as pessoas, assim se deu o surgimento ao termo sustentabilidade social.
Criando meios de resolver os desafios e/ou problemas econômicos sociais não só ambientais de uma região, procurando uma maior permanência e continuidade dos serviços prestados a sociedade para que as pessoas que nela vivem possam intensificar mudanças que transformem o estilo de vida de toda a coletividade, tornando a convivência completa e satisfatória.
A expressão Sustentabilidade Social refere-se às condições sistêmicas através das quais, seja em escala municipal ou regional, as atividades humanas não contradizem os princípios da justiça e da responsabilidade em relação ao futuro, considerando a atual distribuição de “espaço ambiental” Caso haja intenção de conquistar a redistribuição da renda e equidade social no Brasil, acreditamos ser fundamental, em suma, considerar que a situação de desenvolvimento do país coloca limites objetivos e claros á natureza das fontes de financiamento das políticas e programas sociais, colaborando dessa forma para o aumento da melhoria da qualidade de vida de toda população. O desenvolvimento, sobretudo para ser: humano, social e sustentável, exige o protagonismo local. Os maiores responsáveis pelo desenvolvimento de uma localidade é a população que nela vive. Sem o interesse, o envolvimento, o compromisso e a adesão da comunidade local, nenhuma política de indução ou promoção do desenvolvimento alcançará êxito.
Dessa maneira nota-se que não é possível adotar uma política de desenvolvimento sem a participação direta da sociedade, bem como é fundamental que a gestão pública local caminhe em direção a um desenvolvimento responsivo da sociedade com mais justiça social, através de ações e/ou estratégicas que objetivem significativamente a participação da coletividade nos processos decisórios, ampliando os meios que o cidadão tem de escolher e decidir o destino não só da instituição, mas da sociedade em si.
Dando um importante passo para a democratização, descentralização e flexibilidade da gestão local. Assim sendo cria uma maior capacidade para o gestor lhe dar com a coisa pública, aumentando a interação entre os atores sociais, o que resultará em uma melhor resolução das problemáticas locais. Sendo desse modo uma gestão sustentável.
Conclui-se que o planejamento é o ponto de partida para a administração eficiente e eficaz da máquina pública. A qualidade do planejamento ditará os rumos para boa ou má gestão refletindo na vida da população.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
HARDAT; HARDAT; OBA, 2003.
MOREIRA, 1989; SILVA JUNIOR; LEAL; SHIGUNOV, 2004.
CABRAL, 2006, p.119
Prefeitura de Taiobeiras (www.taiobeiras.mg.gov.br).

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