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03 Livro Contabilidade Precos Um guia Custos Investimentos e Perdas

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Prévia do material em texto

Índice	remissivo	
	•	Direitos	autorais	
	•	Prefácio	
	•	Sobre	o	autor	
	•	Conceitos	
	•	Métodos	de	custeio	
	•	Avaliação	de	estoque	
	•	Mão	de	obra	direta	(MOD)	
	•	Departamentalização	
	•	Controle	e	Decisão
•	Formação	do	preço	
	•	Bibliografia
Direitos	autorais	
Autor	Raul	Arcieri	de	Paula
Editora	Thaís	de	Paula	
Copyright	©	2015	Raul	Arcieri	de	Paula	
Este	livro	está	disponível	para	distribuição	com	fins
educacionais	ou	usos	promocionais.	Esta	edição	está
disponível	apenas	online	e	esta	é	uma	versão
resumida.	
Para	mais	informações,	entre	em	contato	com	nosso
departamento	de	comunicação:	(11)	3593-2514	ou
thais.paula@ncont.com.br.	
	Embora	toda	precaução	tenha	sido	tomada	na
preparação	deste	livro,	a	editora	e	o	autor	não
assumem	nenhuma	responsabilidade	por	erros	ou
omissões	ou	por	danos	resultantes	da	utilização	das
informações	aqui	contidas.
Prefácio	
	Formar	preços	depende	de	um	conjunto	de	fatores
que	interferem	no	valor	de	cada	produto	ou	serviço
oferecido.	A	Contabilidade	tem	a	função	de	valorar	os
estoques	(ativo	circulante	no	Balanço	Patrimonial)	e
apurar	o	custo	dos	bens	e	serviços	comercializados
(resultando	na	Demonstração	de	Resultado	do
Exercício).	
As	finalidades	dos	Custos	são	o	cálculo	do	valor	do
CPV	(Custo	dos	Produtos	Vendidos)	e	Estoques	de
produtos	para	demonstrações	financeiras	divulgadas
conforme	a	legislação;	o	fornecimento	de
informações	para	a	tomada	de	decisão	e	geração	de
dados	para	o	Planejamento	e	Controle,	visando	o
Orçamento	e	a	Avaliação	de	Desempenho	da
Organização.
Sobre	o	autor	
	Raul	Arcieri	de	Paula	é	bacharel	em	Ciências
Contábeis	pela	Fundação	Santo	André,	com	MBA	em
Gestão	Empresarial	também	pela	Fundação	Santo
André	e	Pós-Graduação	em	Direito	Tributário	pela
Escola	Paulista	de	Direito.	
	Leciona	há	7	anos,	em	universidades	em	São	Paulo.
Atualmente	ministra	cursos	nas	áreas	de
contabilidade	geral,	internacional,	custos,	formação
de	preços	e	fiscal	no	Senac	Santo	André.	
Vivência	de	18	anos	de	mercado	em	consultoria,
auditoria,	perícia,	controladoria,	recursos	humanos,
fiscal	e	planejamento	tributário	na	área	contábil.
Revisão	e	responsabilidade	por	balancetes	e
balanços,	confecção	de	peças	contábeis	e	análise	do
cotidiano	e	mercado.
Conceitos
Para	começar	a	falar	sobre	formação	de	preços,
precisamos	compreender	alguns	termos.	
	•	Custo	–	gasto:	utilizado	na	produção	de	bens	ou
serviços	(abrange	todos	os	gastos	da	fábrica,
mercadorias	no	comércio	ou	gastos	envolvidos	na
produção	de	serviços);	
	•	Gasto	-	sacrifício	financeiro:	para	a	obtenção	de	um
produto	ou	serviço,	sacrifício	esse	representado	por
entrega	ou	promessa	de	entrega	de	ativos
(normalmente	dinheiro);	
	•	Desembolso:	saída	de	dinheiro	da	empresa	(do
caixa).	
	•	Investimento	–	gasto:	ativado	em	função	de	sua	vida
útil	ou	de	benefícios	atribuíveis	a	períodos	futuros;	
	•	Despesa	–	gasto:	com	a	finalidade	direta	ou	indireta
de	produzir	receita	(abrange	todos	os	gastos	do
escritório:	vendas,	administração,	finanças);	
	•	Perda	–	gasto:	anormal	ou	involuntário.	
Sistemas	de	Produção
A	forma	de	produção	influencia	diretamente	no	preço
final	tanto	de	um	produto	quanto	de	um	serviço.	Veja
quais	os	fatores:	
	•	Padrões	de	Serviços;	
	•	Racionalização	do	Tempo	(eficiência);	
	•	Estoque	de	Materiais;	
	•	Período	de	Apuração	dos	Custos	Finais;	
	•	Custo	Unitário;	
	•	Usos	do	Custo	Unitário	-	subsídios	para	futuros
preços;	
	•	Requisição	de	Materiais;	
	•	Produto	Acabado;	
	•	Desenvolvimento	do	Produto;	
	•	Volume	de	Produção;	
	•	Local	de	Produção;	
	•	Prazo	para	Produção	variável.	
Métodos	de	custeio	Custeio	por	Absorção	(ou
integral)	
Derivado	da	aplicação	dos	Princípios	
Fundamentais	de	Contabilidade,	sua	premissa	básica
é	o	custo	unitário	do	produto	(e	outros	objetos	de
custeio)	e	deve	incluir	custos	diretos	e	indiretos,	que
não	podem	ser	identificados	com	cada	produto.
Assim,	faz-se	necessário	utilizar	critérios	de	rateio
para	apropriar	os	custos	indiretos	a	cada	unidade	de
produto,	levando	a	arbitrariedades.
O	objetivo	básico	do	critério	é	calcular	o	custo	total	do
produto	por	unidade.	Já	as	despesas	(vendas,
administrativas	e	financeiras)	são	lançadas
diretamente	na	DRE	(Demonstração	de	Resultado	do
Exercício).	Custeio	por	absorvição	é	o	único	critério
aceito	pela	Legislação	brasileira	(divulgação	de
Balanços	e	Imposto	de	Renda),	pois	todos	os	custos
(diretos	e	indiretos)	são	apropriados	aos	produtos,
ficando	em	estoque	até	o	momento	da	venda.
Os	gastos	na	produção	afetam	a	DRE	somente	no
momento	da	venda	dos	produtos,	quando	os	custos
são	transferidos	de	estoque	(Ativo)	para	o	CPV	(DRE).
As	despesas	não	podem	ser	incorporadas	ao	custo
dos	produtos;	são	lançadas	diretamente	na	DRE.	
Critérios	de	Rateio	
Os	requisitos	são	o	conhecimento	do	processo	de
produção,	o	envolvimento	do	pessoal	de	custos	e	de
produção,	além	de	consistência	/	coesão.	As	bases
aplicáveis	são:	
•	Custo	da	mão	de	obra;	
•	Tempo	de	mão	de	obra;	
•	Custo	de	matéria-prima;	
•	Volume	de	matéria-prima;
•	Tempo	de	máquina;	
•	Compartilhada	/combinada.
Método	ABC	(Activity	Based	Costing)	
	Variante	do	custeio	por	absorção,	tem	como	objetivo
aperfeiçoar	os	critérios	de	rateio	dos	custos	indiretos
utilizados	nos	métodos	tradicionais	de	custeio	por
absorção.	
Procura	identificar	os	direcionadores	de	custo	(cost
drivers),	ou	seja,	os	fatores	que	levam	à	existência
dos	custos	indiretos.	
Apropria	os	custos	indiretos	às	atividades	e	produtos
com	base	nesses	direcionadores.	
Primeiramente	às	atividades	e	só	depois	aos
departamentos	e	produtos.	Quando	não	é	possível
identificar	os	direcionadores	de	custo,	utiliza	critérios
de	rateio	tradicionais.
Avaliação	de	estoque
Os	princípios	de	Custos	para	avaliação	de	estoque
envolvem	a	apuração	do	Estoque	e	CPV	para
prestação	de	contas	a	usuários	externos	-	divulgação
Comissão	de	Valores	Mobiliários	(CVM),	Lei
Societária,	Lei	Fiscal	(impostos).	Sua	Premissa	básica
é	o	valor	dos	produtos	fabricados	ou	serviços
oferecidos.	Portanto,	numa	indústria,	custos	são
todos	os	gastos	na	fábrica.
Princípios	
	1-	Realização	da	Receita:	
Esse	princípio	gera	uma	das	principais	diferenças
entre	o	conceito	de	lucro	na	contabilidade	e	na
economia.	Na	economia	o	lucro	já	surge	durante	a
elaboração	do	produto,	havendo	agregação	de	valor
(vem	sendo	utilizado	na	Contabilidade	Gerencial).	A
receita	é	realizada,	em	regra,	pela	transferência	dos
produtos	ou	serviços	da	empresa	para	terceiros	e	o
lucro	é	gerado	a	partir	da	venda	do	produto.	
Os	gastos	na	produção	de	produtos	ainda	não
vendidos	ficam	incorporados	ao	Estoque,	já	os
prejuízos	com	produtos	encalhados	só	aparecem	no
próximo	ano.	No	momento	da	venda,	os	custos	dos
produtos	vendidos	são	transferidos	de	Estoques
(Ativo)	para	a	DRE.	
	2	-	Competência	(Confrontação	das	Despesas	com	as
Receitas):	
Para	apurar	o	lucro	de	um	período	é	necessário
confrontarmos	custos	e	despesas	com	as	receitas
auferidas	no	período.	Os	custos	de	produção	afetam	o
resultado	apenas	no	momento	em	que	os	produtos
são	vendidos	e	os	gastos	com	produção	de	produtos
em	andamento	e	acabados,	mas	ainda	não	vendidos,
permanecem	como	ativo	(estoques).
3	-	Custo	Histórico	como	base	de	valor:	
Os	Ativos	são	registrados	pelo	seu	valor	de	compra	e
não	reconhece	goodwill	(termo	de	origem	inglesa	que
indica	a	capacidade	da	empresa	gerar	lucros).
Quando	há	inflação,	os	valores	dos	Ativos	e	lucro
ficam	distorcidos.	O	lucro	fica	distorcido	quando	há
mudança	no	preço	de	reposição	dos	materiais	em
estoque.	
	4	-	Consistência	e	Uniformidade:	
Uma	empresa	deve	sempre	procurar	utilizar	um
mesmo	critério	quando	vários	critérios	forem
possíveis,	para	possibilitar	a	comparabilidade	entre
períodos.	Deve-se	pautar	pela	precaução;	na	dúvida,
sempre	utilizar	critérios	que	subavaliem	os	ativos	e
resultados.Além	de	verificar	a	relação	custo	x
benefício	para	adotar	determinado	procedimento.
Mão	de	obra	direta	(MOD)	
Mão	de	obra	direta	refere-se	ao	pessoal	que	trabalha
diretamente	sobre	o	produto	ou	serviço	em
elaboração	e	a	parte	relativa	ao	tempo	realmente
utilizado	no	processo	de	produção.	O	tempo	ocioso
será	considerado	MOD	(se	normal)	ou	perda	(se
anormal).	No	Brasil,	a	folha	de	pagamento	é	um	gasto
fixo,	mas	a	mão	de	obra	direta	(horas	produtivas)
não.	
	O	que	integra	o	Custo	Encargos	Sociais	e
Trabalhistas:	
Podem	ser	decorrentes	de	lei,	acordos	sindicais	ou	de
negociações	com	a	própria	empresa.	Incluem
contribuições	fixas	incidentes	sobre	folha	de
pagamento	(INSS	e	FGTS);	valores	recebidos	sem
contrapartida	de	trabalho	(DSR,	férias	+1/3,	13º);
faltas	abonadas;	aviso	prévio;	indenização	dispensa
sem	justa	causa;	outros	decorrentes	de	acordo
sindical.
Departamentalização	
O	departamento	(ou	unidade	administrativa)	envolve
atividades	homogêneas,	representada	geralmente
por	pessoas	e	máquinas.	Departamentalização	é	o
processo	de	agregamento	dos	custos	aos	produtos,
passando	primeiramente	por	estes	departamentos.
Centro	de	Custos	é	uma	unidade	mínima	de
acumulação	de	custos,	que	pode	coincidir	ou	não	com
uma	unidade	administrativa.	
	Tipos	de	Departamento	
Produção	-	fabricação	os	produtos.	
Serviços	-	prestação	de	serviços	para	os	demais
departamentos.	
Por	que	departamentalizar?	
Identificar	custos	com	departamentos	é	importante
para	possibilitar	o	controle	dos	custos	por
departamento,	assim	como	classificar	gastos
primeiro	aos	departamentos	pode	melhorar	o
entendimento	das	causas	dos	custos.	A
departamentalização	diminui	a	arbitrariedade	no
rateio	dos	custos	indiretos	aos	produtos.
Custos	Indiretos	
	•	Apropriação	direta	de	cada	conta	de	custo	aos
departamentos,	nos	casos	em	que	a	identificação
puder	ser	realizada	de	forma	direta	e	objetiva;	
	•	Rateio,	para	os	departamentos,	dos	saldos	das
contas	de	custos	que	não	puderem	ser	associados
por	mensuração	direta	na	etapa	anterior;	
	•	Rateio	dos	custos	de	cada	departamento	de	apoio
para	todos	os	departamentos	usuários	dos	seus
serviços;	
	•	Rateio	dos	custos	de	cada	departamento	de
produção	para	todos	os	produtos	que	por	eles
transitem.
Critérios	de	Rateio	para	os	Departamentos	de
Serviços	
	•	Custo	Fixo	-	pelo	potencial	de	uso;	
•	Custo	Variável	-	pela	utilização	efetiva.	
Departamento	Versus	Centro	de	Custos	
	Uma	unidade	administrativa	pode	conter	vários
centros	de	custos.	
Exemplo:	O	departamento	de	perfuração	é	composto
por	três	máquinas.	Veja	as	hipóteses:	
1ª	-	cada	máquina	executa	diversos	serviços.	Há	um
centro	de	custos	e	devemos	levar	em	consideração	o
custo	médio	por	máquina.	
2ª	-	cada	equipamento	tem	uma	capacidade	de
perfuração	diferente	e	operários	especializados;	os
produtos	passam	por	um	ou	todos.	Podemos
entender	que,	nesse	caso,	temos	um	centro	de	custos
para	cada	máquina.
	3ª	-	os	produtos	passam	por	todas	as	máquinas,	na
mesma	sequência	e	com	o	mesmo	grau	de	utilização.
Nesta	situação,	o	resultado	seria	semelhante	ser
considerarmos	o	custo	médio	por	máquina	ou	a
média	por	departamento.
Controle	e	Decisão	
	Sistema	de	Custos-padrão	
Delineia	o	quanto	deveria	custar	certa	produção,
considerando	condições	normais	(ou	ideais)	e	envolve
uma	noção	de	meta	a	alcançar,	de	eficácia	e	de
eficiência.	Uma	das	mais	eficazes	formas	de	se
controlar	custo	é	a	institucionalização	do	Custo-
padrão,	que	deve	ser	usado	tanto	a	partir	do	Custeio
por	Absorção	ou	do	Custeio	Variável	(Direto).
	Conceitos	de	Custo-Padrão
Ideal:	fixado	com	base	em	condições	ideais	de
qualidade	de	materiais,	mão	de	obra,	equipamentos	e
volumes	de	produção.	
Corrente:	fixado	com	fundamento	em	desempenhos
desses	itens	considerados	altos,	mas	realizáveis.
Característica	do	Custo-padrão
	•	Predeterminado;	
•	Mensuração	Quantitativa	e	Monetária;	
•	Meta	a	ser	atingida;	
•	Tipicamente	Gerencial;	
•	Só	deve	haver	um;	
•	Deve	ser	atualizado;	
•	As	variações	não	devem	ser	repassadas.
Classificação	das	Despesas	no	Orçamento	Flexível	
Os	Custos/Despesas	podem	ser:	
•	Variáveis	Proporcionalmente	-	corresponde	à
definição	clássica	de	custo	variável;	
•	Variáveis	em	Degraus	-	varia	de	acordo	com	alguma
outra	medida	de	atividade	que	não	apenas	volume	ou
venda;	
•	Mistos	-	contêm	elementos	fixos	e	variáveis
(semivariáveis	ou	semifixos);	
•	Fixos	Discricionários	e	Fixos	Imputados	-	são	custos
fixos,	analisados	distintamente	ou	rateados.
Variabilidade	dos	Custos	de	Atividades	de	Apoio	(CIF)	
•	Custos	Flexíveis	-	São	adquiridos	quando
necessários	e	seus	custos	variam	com	a	atividade	de
produção.	
	•	Custos	Discricionários	-	Seu	uso	não	está
diretamente	relacionado	ao	volume	de	produção	(CF)
e	resultam	de	decisões	estratégicas	e	táticas	que
influenciam	o	nível	de	produção	a	longo	prazo.	
	•	Custos	Comprometidos	-	São	disponibilizados
antes	que	sua	demanda	seja	precisamente	conhecida
e	não	podem	ser	reduzidos	caso	a	demanda	efetiva
seja	menor.	
	•	Sistema	de	Custos	Reais	-	Preocupa-se	em	apenas
em	custear	a	produção	para	apuração	de	quanto
custou	determinado	produto	ou	linha.	Também	é
importante	para	traçar	o	perfil	da	estrutura	de	custos
da	empresa	ao	longo	do	tempo	e	auxiliar	na	previsão
de	tendências.
Apuração	e	Análise	de	Variações	entre	Padrão	e	Real	
Do	ponto	de	vista	gerencial,	o	mais	importante	é	a
análise	das	variações	entre	o	custo-padrão	e	o	custo
real.	Que	podem	ser	receita	(vendas);	matéria-prima;
mão	de	obra	direta	e	custos	indiretos	de	fabricação.
Formação	do	preço	
	Papel	do	Custo	do	Produto	nas	Decisões	de	Preço	e
MIX	de	Produtos	
•	Estabelecer	ou	aceitar	um	preço	para	seus
produtos;	
•	Descontos	para	pedidos	grandes	ou	clientes
especiais;	
•	Definir	o	melhor	mix	de	produtos	a	fabricar	e
vender;	
•	Como	distribuir	os	recursos	entre	marketing	e
promoção;	
•	Definir	comissão	ou	outros	incentivos	para	sua
força	de	vendas	para	diferentes	produtos;	
•	Definir	nível	de	desconto	sobre	lista	de	preços.
Considerações	sobre	Preços	a	Curto	e	a	Longo
Prazos	
Muito	dos	custos	das	atividades	são	fixos	no	curto
prazo.	As	decisões	a	curto	prazo	requerem	atenção
especial	sobre	a	existência	de	excesso	ou
insuficiência	de	capacidade	instalada.	
Uma	questão	importante	é	o	período	de	abrangência
do	contrato:	"é	um	contrato	esporádico	ou	haverá
comprometimento	da	capacidade	a	longo	prazo?".	
A	longo	prazo	os	gestores	têm	mais	flexibilidade	para
ajustar	a	capacidade	instalada	e	as	decisões	sobre
introduzir	produtos	ou	eliminar	produtos	têm
implicações	a	longo	prazo	sobre	a	demanda	de
recursos	das	atividades.
Markup	
Markup	é	um	método	simples	para	estabelecer	preço
de	venda	e	se	baseia	em	fazer	adição	de	uma	margem
de	lucro	aos	custos	do	produto	fabricado	ou	aos
serviços	prestados.	
Deverá	refletir	um	preço	capaz	de	cobrir	as	despesas
da	empresa,	além	de	proporcionar	a	obtenção	de	um
valor	aceitável	de	lucro.	
Fórmula:	Preço	de	Venda	=	Custo	Unitário	+	Markup
Bibliografia	
SOUZA,	Celso	Felix	de.	DIAS,	Claudimir
Gonçalves.	ANDRÉ,	Marlene	Aparecida	de
Oliveira.	CALADO,	Paulo	Sebastião.	Gestão	de
Custos	e	Formação	de	Preços.	São	Paulo:
Senac,	2006.	
LEÃO,	Nildo	Silva.	Formação	de	preços	de
serviços	e	produtos.	São	Paulo:	Nobel,	2008.	
Gostou	deste	e-book?	Entre	em	contato	com	o
professor	Raul	Arcieri	de	Paula:
raul.paula@ncont.com.br

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