Buscar

Reprodução+Caprinos+e+Ovinos

Prévia do material em texto

Reprodução Reprodução em Caprinos 
1. MATURIDADE SEXUAL
Fisiologicamente: machos e
(40 a 50% do PV)
Zootecnicamente: com 60 a
 7 a 8 meses, SRD com 1 ano)
Cobrição tardia reduz produção
extremos leva à esterilidade
Cobrição muito cedo: produtos
SEXUAL:
fêmeas entre 4 e 5 meses
65% do PV adulto (PURAS
ano)
produção de leite; casos
esterilidade.
produtos pequenos.
2. CONSIDERAÇÕES FISIOLÓGICAS
2.1. Poliestria estacional:
• cio em função do fotoperíodo
• centro-sul de FEVEREIRO
2.2. Poliestria contínua:
• NE brasileiro. Limitação é
2.3. Animais exóticos:
• Nos trópicos tendem a se adaptarem
• Cruzamentos e PC apresentam
“SITUAÇÃO IDEAL É TERMOS 3 PARTOS EM 2 
ANOS”
FISIOLÓGICAS:
fotoperíodo (época do ano)
A JULHO (dias curtos)
o status nutricional.
adaptarem com o tempo.
apresentam-se diferenciados.
“SITUAÇÃO IDEAL É TERMOS 3 PARTOS EM 2 
ANOS”
3. CICLO ESTRAL:
•Média de 19 a 21 dias (15 a
•Mais curtos nas cabritas (15
•ESTRO de 12 a 36 h (aceita
•OVULAÇÃO 12 a 36 h após
40 dias).
15 a 21 dias).
(aceita macho  14 a 36h).
o cio.
4. COMPORTAMENTO DA
•Queda no apetite;
•Inquietação;
•Monta e deixa-se montar pelas
•Bale constantemente;
•Procura pelo macho;
•Movimentos laterais rápidos
•Vulva edemaciada e avermelhada,
leitoso;
•Reflexo da micção é mais constante
•Passa a aceitar o macho após
CABRA NO CIO:
pelas companheiras;
rápidos da cauda;
avermelhada, com muco cristalino ou
constante e;
após a ovulação;
0 h  14 h 
 Não aceita monta Aceita monta
 MELHOR MOMENTO PARA COBERTURA
 (MUCO LEITOSO)
 JÁ NÃO ACEITA MONTA
 14 h  26 h  36 h
 Não aceita monta Aceita monta
 MELHOR MOMENTO PARA COBERTURA
 (MUCO LEITOSO)
 JÁ NÃO ACEITA MONTA
0 h  14 h 
 Não aceita monta Aceita monta
 MELHOR MOMENTO PARA COBERTURA
 (MUCO LEITOSO)
 JÁ NÃO ACEITA MONTA
RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS PARA COBERTURA
 CIO COBERTURA
 Manhã Tarde e manhã
 Tarde Manhã e tarde
* Ou 12 a 18 h após o rufião ter sido aceito
 14 h  26 h  36 h
 Não aceita monta Aceita monta
 MELHOR MOMENTO PARA COBERTURA
 (MUCO LEITOSO)
 JÁ NÃO ACEITA MONTA
RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS PARA COBERTURA
CIO COBERTURA
 Manhã Tarde e manhã
Tarde Manhã e tarde
* Ou 12 a 18 h após o rufião ter sido aceito
5. COMPORTAMENTO DA CABRA NO CIO
5. ESTAÇÃO DE MONTA:
•Estacionalidade da espécie
•Época de nascimento dos cabritos
•Alimentação da fêmea durante
(macho e fêmeas);
cabritos;
durante gestação e lactação.
5. ESTAÇÃO DE MONTA:
“CABRAS MESTIÇAS TEM MAIOR INCIDÊNCIA 
DE CIOS DE NOVEMBRO A JUNHO”
5.1. PARA CABRAS POI (exóticas):
 CABRAS
 EXÓTICAS 
 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
“CABRAS MESTIÇAS TEM MAIOR INCIDÊNCIA 
DE CIOS DE NOVEMBRO A JUNHO”
 PARIÇÃO
 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
5.2. OUTRAS RECOMENDAÇÕES
•3 a 4 meses antes das
cabras; maior produção de
dos cabritos; suplementar na
•Região NE: nascimento p/
secas o cabrito já é ruminante
“CIO PÓS-PARTO (45 A 60d) FAZ
COBRIÇÃO”
RECOMENDAÇÕES:
águas: melhor pasto para
leite; bom desenvolvimento
na primeira seca.
início das chuvas, pois nas
ruminante.
PARTO (45 A 60d) FAZ-SE NOVA 
COBRIÇÃO”
5. ESTAÇÃO DE MONTA:
5.3. SINCRONIZAÇÃO E INDUÇÃO
Fora da Estação de Monta (época
INDUÇÃO DE CIOS
(época do ano):
5. ESTAÇÃO DE MONTA:
5.3. SINCRONIZAÇÃO E INDUÇÃO
Hormonal:
Esponjas vaginais com 45 mg
dias;
depois injeta-se PMSG (400
retirada da esponja.
CIO aparecerá 12 a 48 h após
parição).
INDUÇÃO DE CIOS
mg de progeterona/16 a 23
400-600 UI) após 48h da
após o processo (40 a 70%
5. ESTAÇÃO DE MONTA:
5.3. SINCRONIZAÇÃO E INDUÇÃO
 0 h 36 h 52 h
 Progesterona (16-23d)
 PMSG 1A Cobrição 2
INDUÇÃO DE CIOS
 0 h 36 h 52 h
 Cobrição 2A Cobrição
5. ESTAÇÃO DE MONTA:
5.3. SINCRONIZAÇÃO E INDUÇÃO
Programa de luz:
Usualmente 16 h/dia por 2 a
Trabalhos com Toggenburg
a 13 h.
INDUÇÃO DE CIOS
a 4 semanas.
mostrou resultados com 11
5. ESTAÇÃO DE MONTA:
5.4. MANEJO NA ESTAÇÃO
5.4.1. Monta natural:
• 3 ou 4% de bodes no rebanho
• Consangüinidade sem controle
• Fadiga dos machos;
• Ausência de controle sobre
ESTAÇÃO DE MONTA:
rebanho;
controle;
sobre acasalamentos.
5. ESTAÇÃO DE MONTA:
5.4. MANEJO NA ESTAÇÃO
Monta controlada:
• Uso de rufiões;
• 3% de bodes;
• Menor desgaste dos reprodutores
• Controle do número de saltos/dia
• Descartes são feitos com segurança
• Direcionamento da seleção
ESTAÇÃO DE MONTA:
reprodutores;
saltos/dia (3 a 4);
segurança;
seleção.
5. ESTAÇÃO DE MONTA:
5.5. INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
Intra uterina (melhor)
Intra cervical (mais comum)
Intra vaginal (primíparas)
5.5.1. Uso de rufiões sem sincronização
ARTIFICIAL: U$ 20,00/dose
sincronização
5. ESTAÇÃO DE MONTA:
5.5. INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
5.5.2. Sincronização:
a) Sincronização Normal:
Dia 1 
 Esponja 45 mg FGA Retirada esponja
ARTIFICIAL: U$ 20,00/dose
 Dia 21 31 h 48 h
Retirada esponja 1A IA 2A IA
Reprodução Reprodução em Ovinos 
MANEJO REPRODUTIVO EM OVINOS
1. PUBERDADE:
Fêmeas: raças mais precoces 
Mais comum  7 a 10 meses (estacionalidade).
Raças corte  9 a 10 meses.
Raças aptidão mista  18 a 22 meses.
MANEJO REPRODUTIVO EM OVINOS
raças mais precoces 4 a 6 meses.
7 a 10 meses (estacionalidade).
9 a 10 meses.
18 a 22 meses.
MANEJO REPRODUTIVO EM OVINOS
Borregas de corte ou
reprodução geralmente
apresentando peso vivo
75% PV adulto).
Trabalhos mostram que
ganho de 5 Kg no peso
de 6% na fertilidade.
MANEJO REPRODUTIVO EM OVINOS
lanígeras entram para
geralmente após 18 meses,
vivo de 40 a 45 Kg (65 a
após 40 Kg dePV, cada
peso representam elevação
MANEJO REPRODUTIVO EM OVINOS
Deste modo as flutuações
púbere antecipam ou retardam
reprodutiva, juntamente
ano: via de regra estas
peso e idade à puberdade
Machos: 18 a 24 meses (
com 2 dentes (implicações)
MANEJO REPRODUTIVO EM OVINOS
flutuações nutricionais pré-
retardam o início da vida
juntamente com raça e estação do
estas últimas irão influir no
puberdade.
(1,5 a 2 anos)  animais
(implicações).
MANEJO REPRODUTIVO EM OVINOS
O ciclo estral da ovelha
e a ocorrência do cio dura
o momento da ovulação
após o início do cio.
MANEJO REPRODUTIVO EM OVINOS
dura, em média, 17 dias
dura 24 – 42h, sendo que
ovulação ocorre 25 – 30h
2. POLIESTRIA ESTACIONAL:
Fig.1 Esquema da estacionalidade reprodutiva em ovinos
2. POLIESTRIA ESTACIONAL:
Fig.1 Esquema da estacionalidade reprodutiva em ovinos
2. POLIESTRIA ESTACIONAL:
Mais acentuada na maiores latitudes 
2.1. Aspecto genético:
Merinos sofrem menor influência
as demais raças;
Raças inglesas são os
comprimento dos dias, exceto
Raças “nativas” NE apresentam
nutrição parece impor mais
2. POLIESTRIA ESTACIONAL:
Mais acentuada na maiores latitudes Sul.
influência do fotoperíodo que
os mais dependentes do
exceto a Dorset Horn.
apresentam cio todo ano 
mais flutuações.
2. POLIESTRIA ESTACIONAL:
Exemplos:
 Merinos podem iniciar
prolongando tal início
fêmeas Ideal podem
(dezembro);
 Corriedale em janeiro e
Corriedale com lã na cara
menor fertilidade;
 Romney Marsh é bem marcante
(início do outono), de
Lincoln, Southdown, Sulfolk
2. POLIESTRIA ESTACIONAL:
ciclos já na primavera,
pelo verão e outono; as
ciclar ainda no verão
final do outono  fêmeas
cara tendem a apresentar
marcante a partir de março
de modo similar estão a
Sulfolk e Hampshire.
2. POLIESTRIA ESTACIONAL:
Além do fotoperíodo, a presença do carneiro e a 
freqüência de amamentação também influenciam 
no aparecimento do cio nas ovelhas.
SITUAÇÃO IDEAL: 3 partos em 2 anos.
2. POLIESTRIA ESTACIONAL:
Além do fotoperíodo, a presença do carneiro e a 
freqüência de amamentação também influenciam 
no aparecimento do cio nas ovelhas.
SITUAÇÃO IDEAL: 3 partos em 2 anos.
2. POLIESTRIA ESTACIONAL:
Reprodução
três partos em
Reprodução
três partos em
0 0 11 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1212
mesesmeses
SecoLactaçãoLactação LactaçãoLactação
PartoParto PartoParto
CobriçãoCobrição CobriçãoCobrição
XX
2. POLIESTRIA ESTACIONAL:
programada, 
em dois anos
programada, 
em dois anos
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 2424
mesesmeses
Seco SecoLactaçãoLactação
CobriçãoCobrição CobriçãoCobrição
PartoParto PartoParto
2.1. Indução de cios:
• Hormonal:
• Programa de Luz:
• Presença do macho:
• Período de aleitamento::
2.1. Indução de cios:
• Hormonal: FGA (40 mg)
vaginal por 14 dias, quando
de PMSG.
• Programa de Luz: geralmente
estacionais, um fotoperíodo
pode induzir ao cio.
Duração: 30 a 36 dias.
Submeter os carneiros
com as ovelhas.
mg) usados na esponja
quando aplica-se 400-800 UI
geralmente para as poliestrais
fotoperíodo de 12 a 18 horas
ao programa juntamente
2.1. Indução de cios:
• Presença do macho pode
18 h após a permanência
lado.
• Período de aleitamento
importantes no aparecimento
existem autores que não
primeiro como algo consistente
pode desencadear o cio 16 a
permanência deste no piquete ao
aleitamento e descanso sexual são
aparecimento do cio, se bem que
não consideram o feito do
consistente.
2.1. Indução de cios:
Fig. 2. Esquema de sincronização de cios cabras e 
ovelhas
Fig. 2. Esquema de sincronização de cios cabras e 
ovelhas
2.1. Indução de cios:
Fig. 3 Indução de cios em ovelhas usando progestágenos 
e eCG
Colocação do 
implante com 
progestágeno
Retirada do 
implante + 300 
a 400 UI eCG
Dia 0 Dia 14
Fig. 3 Indução de cios em ovelhas usando progestágenos 
e eCG
Retirada do 
implante + 300 
a 400 UI eCG
Inseminação 
Articial
Dia 14
+ ou -
55 h
2.1. Indução de cios:
Fig. 4 Cronologia do efeito macho
Existe preconização de 15 a 21 dias (3
Fig. 4 Cronologia do efeito macho
Existe preconização de 15 a 21 dias (3-4 semanas)
2.2. Detecção de cios:
• Usar rufiões de preferência
esponja marcadora em
cada ordem de detecção
repasse).
preferência vasectomizados, com
em cores diferentes para
detecção (primeira detecção ou
2.2. Detecção de cios:
2.2. Detecção de cios:
2.2. Detecção de cios:
2.2. Detecção de cios:
2.2. Detecção de cios:
2.2. Detecção de cios:
2.2. Detecção de cios:
2.2. Detecção de cios:
• Identificação do muco (coloração,
quantidade): no início é
gradativamente torna-se
maior consistência no
receptiva ao macho. No
e pegajoso.
• Há edema e heperemia
• SEM ALTERAÇÕES PSÍQUICAS
FÊMEAS.
(coloração, consistência e
claro como clara do ovo e
se turvo, abundante e de
no meio do cio, estando
No final torna-se mais opaco
vulvar visíveis.
PSÍQUICAS DAS OUTRAS
3. Estação de monta:
Tem como Vantagens:
• A maior uniformidade dos cordeiros; 
• Possibilita uso mais racional das pastagens;
• Racionaliza o tampo de controle do rebanho e da 
mão-de-obra.
A maior uniformidade dos cordeiros; 
Possibilita uso mais racional das pastagens;
Racionaliza o tampo de controle do rebanho e da 
3. Estação de monta:
QUAL A MELHOR ÉPOCA?
a) A EM deve corresponder
atividade sexual das ovelhas
de sêmen dos carneiros
Considerar, inicialmente, as diferenças na atividade 
sexual entre raças e as diversidades ambientais.
QUAL A MELHOR ÉPOCA?
corresponder ao período de maior
ovelhas e melhor produção
carneiros.
Considerar, inicialmente, as diferenças na atividade 
sexual entre raças e as diversidades ambientais.
3. Estação de monta:
QUAL A MELHOR ÉPOCA?
b) O nascimento dos cordeiros
um clima ideal para a
considera-se a disponibilidade
suficiente para assegurar
mães, bem como evitar
muito frias (RS, SC e PR)
parasitária.
QUAL A MELHOR ÉPOCA?
cordeiros deverá coincidir com
sobrevivência destes, aí
disponibilidade de pastagens
assegurar boa lactação de suas
evitar nascimento em estações
PR) ou com alta infestação
3. Estação de monta:
QUAL A MELHOR ÉPOCA?
b) EM for Novembro-Dezembro
em boas pastagens e
dará no outono.
Quando a EM for de Março
Agosto-Setembro, onde
terão o frio e suas mães
melhores (melhor amamentação
QUAL A MELHOR ÉPOCA?
Dezembro as ovelhas estarão
a estação de parição se
Março-Abril a EP será em
onde os recém nascidos não
mães disporão de forragens
amamentação).
3. Estação de monta:
QUAL A MELHOR ÉPOCA?
c) O momento de venda
principalmente a carne)
com os melhores preços
QUAL A MELHOR ÉPOCA?
venda dos produtos (lã e
carne) deverá estar consonante
preços do mercado.
3. Estação de monta:
QUAL A MELHOR ÉPOCA?
A duração da Estação de Monta geralmente é de 8 
semanas (6 a 12 sem)
ESQUEMA DE UMA ESTAÇÃO DE MONTA MOSTRANDO O CICLO
REPRODUTIVO OVINO E O CRESCIMENTO DA PASTAGEM
 Sazonalidade das pastagens
 MONTA 
Tosquia
 e
Desmama
 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov
QUAL A MELHOR ÉPOCA?
A duração da Estação de Monta geralmente é de 8 
semanas (6 a 12 sem)
ESQUEMA DE UMA ESTAÇÃO DE MONTA MOSTRANDO O CICLO
REPRODUTIVO OVINO E O CRESCIMENTO DA PASTAGEM
MONTAPARTO
 Nov Dez Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov
3. Estação de monta: 
Eficiência Reprodutiva em Ovelhas Merino, Ideal e Corriedale
cobertas em diferentes épocas
 Época de % Cordeiros Peso (Kg) ao % Ovelhas % Ovelhas
 Raça Cobertura % Parição Mortos Sinalamento com gêmeos falhadas
MERINO Dez. 71,5 7,1
 Abril 106,2 21,4
IDEAL Dez. 88,1 12,7
 Abril 112,0 15,9
CORRIE-
DALE Jan. 54,1 4,2
 Fev. 80,5 11,2
 Março 109,0 17,0
 Abril 107,5 14,5
AZZARINI e PONZONI (1971) - Uruguai
Eficiência Reprodutiva em Ovelhas Merino, Ideal e Corriedale
cobertas em diferentes épocas
 Época de % Cordeiros Peso (Kg) ao % Ovelhas % Ovelhas
 Raça Cobertura % Parição Mortos Sinalamento com gêmeos falhadas
64,4 1,6 30,2
84,8 16,9 9,5
75,4 6,7 18,6
96,1 25,0 15,2
49,9 10,6 56,6
68,7 13,7 33,2
92,0 29,2 20,8
93,0 19,1 12,0
3. Estação de monta: 
Concluindo trabalho de AZZARINI e PONZONI (1971):
• Observa-se uma tendência
melhor desempenho reprodutivo
estações de outono, com
dos cios, melhor taxa ao
melhor taxa de natalidade
• Para os nascimentos
(tardios), não houve tempo
época de maior demanda,
tiveram menor incidência
frias e chuvosas contribuíram
mortalidade (solução p/ Uruguai
Concluindo trabalho de AZZARINI e PONZONI (1971):
tendência mais acentuada de
reprodutivo e produtivo nas
com rapidez no aparecimento
ao desmame (sinalamento) e
natalidade.
ocorridos na primavera
tempo hábil para o abate na
demanda, já os nascidos no inverno
de bicheiras, mas as noites
contribuíram para elevar a
Uruguai: Confinar filhotes).
3.1. Monta natural:
Usar de 2 a 3% de carneiros/ovelhas
sempre com idade adequada,
carneiros jovens têm
sêmen de pior qualidade
adultos.
carneiros/ovelhas (1:33 - 1:50),
adequada, lembrando que
menor desempenho e
qualidade fecundante que os
3.1. Monta natural:
Desvantagens:
• Exige maior número de
• Dificulta e retarda o melhoramento
não se tem controle das
• Não permite o controle da
fêmeas, no caso destas
observa a falha reprodutiva
estação de monta já terminou
de carneiros;
melhoramento genético pois
das cobrições;
da fertilidade de machos e
destas últimas quando se
reprodutiva (não prenhez) a
terminou.
3.1. Monta natural:
Pode-se optar por deixar as fêmeas junto ao 
carneiros somente à noite, quando são 
recolhidos.
se optar por deixar as fêmeas junto ao 
carneiros somente à noite, quando são 
recolhidos.
3.2. Monta Controlada ou Dirigida:
• Os rufiões com marcadores
à noite, as ovelhas marcadas
dos reprodutores pela manhã
• Após cobertas e devidamente
anotações com a identificação
cobertura (1a, 2a, etc),
piquete separado para
cio ( 2 - 3 dias).
• Isto facilita identificar eventuais
os machos e/ou fêmeas
• Este é um dos manejos mais adotados no Sul.
3.2. Monta Controlada ou Dirigida:
marcadores ficam com o rebanho
marcadas irão para o piquete
manhã.
devidamente tomadas as
identificação da semana da
são colocadas em outro
verificar se retornam ao
eventuais problemas com
fêmeas.
Este é um dos manejos mais adotados no Sul.
3.2. Monta Controlada ou Dirigida:
Vantagens:
• Permite controle reprodutivo
observar o desempenho
• Uso mais racional dos
machos);
• Possibilita um melhoramento
rápido;
• Usa rufiões para detecção dos cios (2% a 3% de 
rufiões); 
3.2. Monta Controlada ou Dirigida:
reprodutivo mais eficaz por
desempenho de machos e fêmeas;
dos carneiros (0,8 a 2% de
melhoramento genético mais
Usa rufiões para detecção dos cios (2% a 3% de 
3.2. Monta Controlada ou Dirigida:
É mais trabalhosa que a natural.
3.2. Monta Controlada ou Dirigida:
É mais trabalhosa que a natural.
3. Inseminação artificial:
• Irá exigir instalações
pessoal altamente qualificado
• A inseminação artificial
superficial, intravaginal
riscos para o trato reprodutivo
3. Inseminação artificial:
adequadas, bem como
qualificado.
artificial pode ser intracervical
intravaginal ou intra-uterina (mais
reprodutivo.
3. Inseminação artificial:
Fig. 6 Cronologia do ciclo estral em ovelhas e cabras
3. Inseminação artificial:
Fig. 6 Cronologia do ciclo estral em ovelhas e cabras
3. Inseminação artificial:
Há maiores possibilidades
outras espécies, principalmente
ao congelamento do sêmen,
exigindo o uso de sêmen
3. Inseminação artificial:
possibilidades de erros que na IA de
principalmente no que se refere
sêmen, que é muito difícil,
sêmen fresco ou resfriado.
3. Inseminação artificial:
Tais erros podem ser devidos
a) Falha no mecanismo
espermatozóide congelado
b) Reduzida longevidade
espermática;
c) Choque de temperatura
sêmen deve ser colhido
ou transportado resfriado
relativamente pequena,
muito bem montado.
3. Inseminação artificial:
devidos a:
mecanismo de transporte do
congelado através da cérvice;
longevidade numa alta proporção
temperatura da faixa de 0ºC. Assim o
colhido na propriedade e diluído
resfriado por uma distância
pequena, exigindo um esquema
3. Inseminação artificial:
Justifica-se para rebanhos com mais de 500 
ovelhas em estação
• O índice de fertilidade obtido
está entre 80-90% em
houver controle até
100%.
• Após a Estação de Monta
e só reinicia um trabalho
Estação de Nascimento
3. Inseminação artificial:
se para rebanhos com mais de 500 
ovelhas em estação.
obtido em programas de IA
rebanhos gerais, mas se
o 2o cio pode-se atingir
Monta a rotina volta ao normal
trabalho mais intenso quando da
Nascimento (3 meses depois).
4. Transferência de embriões
Realizada em rebanhos elites
• Carência de profissionais
• Custos;
• Riscos;
• Logística;
• Vantagens e desvantagens
4. Transferência de embriões
elites:
profissionais;
desvantagens.
4. Transferência de embriões4. Transferência de embriões
Inseminação TranscervicalTranscervical
Pinçamento lateral Cervix
Espéculo – Vagina
Observação Cervix
Vaginite, Metrite, etc
Retirada Espéculo
Tração da Cervix para 
fora 
Passagem da pipeta
4. Transferência de embriões
Percentual de embriões coletados em função da 
técnica de coleta e corpos lúteos observados
Transcervical
Laparoscopia
Laparotomia
Andrioli-Pinheiro (1993) 1 Lima et al (1996) 2
4. Transferência de embriões
Percentual de embriões coletados em função da 
técnica de coleta e corpos lúteos observados
16,7 1 a 60,6 2
52,3 1
27,3 1 a 67,3 2
Pinheiro (1993) 1 Lima et al (1996) 2
5. Estação de nascimento:
Exige certos cuidados:
• 30 dias antes de seu
(Gangrena, enterotoxemia
• Nos 2 últimos meses cuidado
das ovelhas prenhes;
• Muito cuidado com a TOXEMIA
que acomete ovelhas
alimentadas, principalmente
fetos gêmeos, principalmente
aumento nas exigências
5. Estação de nascimento:
seu início vacina tríplice
enterotoxemia e carbúnculo);
cuidado com a alimentação
TOXEMIA DA GESTAÇÃO
ovelhas subnutridas ou mal
principalmente quando possuem
principalmente devido à este
exigências nutricionais;
5. Estação de nascimento:
Exige certos cuidados:
• Condições ambientais
aos cordeiros;
• Cascarreio e desolhe das
da gestação, este último
• Destinar um piquete
primordial para um perfeito
sua cria.
5. Estação de nascimento:
adequadas às ovelhas e
das ovelhas no último mês
último quando necessário;
piquete maternidade é fator
perfeito manejo da ovelha e
6. Período de serviço:• O retorno à atividade
fortemente dependente
macho e nível alimentar,
fatores climáticos (raças
fisiológico de 7 meses).
• A duração média do período de serviço de 72 
dias (44 a 130 dias).
atividade sexual pós-parto é
da lactação, presença do
alimentar, não esquecendo dos
(raças temperadas têm anestro
A duração média do período de serviço de 72 
7. Gestação:
• Varia de 143 a 156 dias.
8. Desmama (implicações)
• Sul e sudeste: 3 meses,
.
(implicações):
meses, NE 100 - 120 dias.

Continue navegando