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Relatorio sobre acidente de Chernobyl e Goiania

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Para a ciência a capacidade de pôr em movimento, de transformar algo, para a física, uma magnitude abstrata ligada ao estado dinâmico de um sistema fechado que permanece invariável no tempo. 
Ainda moravam nas cavernas quando tudo começou, era a força muscular, era o calor do fogo, era a busca pela dominação da energia, no entanto, com o passar do tempo, a sociedade avançou, tornou-se mais dependente da energia em suas multi-formas. O pensamento de como produzir energia para suprir a demanda da sociedade, tornou-se cada vez mais recorrente. 
O jovem operário Vladimir Evdochenko estava trabalhando na usina nuclear de Chernobyl na madrugada do dia 26 de abril de 1986 quando sentiu um terrível tremor, parecido com um terremoto.
Ele até então não sabia, mas aquele era um dos efeitos da explosão do reator número 4, cuja temperatura do núcleo ultrapassou os 2 mil graus, fazendo voar pelos ares o teto da usina de 1,2 mil toneladas, e deixando escapar para atmosfera uma radiação superior a 500 bombas como a de Hiroshima. [1: (http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,testemunha-do-desastre-nuclear-de-chernobyl-ha-30-anos-relata-momentos-de-desespero,1860737)]
No mês de abril, mais precisamente no dia 26, onde está localizada atualmente a Ucrânia, ocorreu o mais grave acidente nuclear da história, Chernobyl. 
Em que pese, haver diversas teses sobre o que realmente ocorreu, na madrugada do dia 26 de abril de 1986, as informações convergem para um ponto em comum, uma sobrecarga de energia no reator número 04 da estação, superaquecimento do seu núcleo, altas temperaturas, explosão. 
 A força da explosão disseminou uma nuvem radioativa contendo diversas partículas de matérias radioativos, entre eles, o Iodo-131, o gás xénon e o Césio-137 em um montante de 5% de todo o material radioativo de Chernobyl, que dados estimam em 192 toneladas. 
Devido as ações do vento, partículas desse material se propagaram para o oeste da antiga União Soviética, hoje, Belarus, Ucrânia e Rússia, bem como, para o norte e o centro da Europa. 
O Brasil, no dia 13 de setembro de 1987, Goiânia, também conheceu os efeitos de um acidente nuclear. Quando uma cápsula de césio-137, que estava abandonada a aproximadamente 2 anos, nos escombros do antigo Instituto Goiano de Radiologia, foi recolhida por dois catadores e posteriormente violada. 
“Naquele dia, dei uma bronca no Ivo (irmão de Devair) porque ele não tinha ido vê-lo, e meu cunhado e a Maria Gabriela estavam doentes. Quando ele voltou, já trazia o césio no bolso, achando que alegraria todos. Depois de tocar no césio, minha filha Leide foi comer um ovo que preparei para ela, que andava ruinzinha para comer. Não notei que ela não tinha lavado a mão, mas achei estranho a cor escura do caldo que escorria entre os dedos que seguravam o ovo, e acabei dando uma bronca. Mas já era tarde. A partir dessa noite ela arroxeou a boca. Poucos dias depois morreu. O efeito físico que sofri do acidente? Essa ferida no coração.” Lourdes das Neves Ferreira, 50 anos.[2: http://transparencianuclear.blogspot.com.br/2010/01/depoimentos-das-vitimas-do-cesio-137.html]
As perdas humanas, a contaminação genética de gerações, a devastação de ecossistemas foram algumas das consequências desses acidentes radioativos, até hoje irreparáveis, entretanto, não podemos deixar de observar as evoluções na manipulação radioativa, tais como:
Uma melhor administração e implementação de sistemas e padrões de segurança na manipulação de elementos radioativos;
Aprimoramento dos critérios de prevenção, normas de segurança e procedimentos de emergências;
Estabelecimentos de equipamentos de segurança que atuam como bloqueadores da radiação;
Aperfeiçoamento do tratamento de pessoas irradiadas, dos métodos de monitoramento, dos processos radio ecológicos; 
A evolução mais importante foi a “conscientização global” de que os acidentes radioativos podem afetar direta ou indiretamente muitos países, assim, há um grande esforço internacional
Concluímos com base nos vídeos, o acidente de Goiânia ( radioativo ) e o acidente de Chernobyl (nuclear), foi mais catastrófico porque não havia pessoas qualificadas que pudessem orientar as pessoas contaminadas e controlar a situação; já que em ambos os casos houve reconhecimento demasiadamente demorado do real problema que foi a explosão nuclear em Chernobyl , pois o governo soviético demorou a reconhecer a gravidade do acidente; o que difere em muito do desastre acontecido em Goiânia com a fonte de Césio 137, pois a CNEN reconheceu de forma rápida e agiu de forma objetiva, evitando assim que a população se contamina-se ainda mais . Todas as duas situações foram mais agravantes devido ao pouco conhecimento que a população tem sobre a radiação.
Podemos assim concluir que, é necessário um processo de conscientização e conhecimento das pessoas que possam garantir a proteção de toda a sociedade, e auxiliar o estudo teórico de casos como estes, informando as pessoas dos riscos da radiação, mas não só riscos; mas o uso devido e benéfico da mesma.

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