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Materiais Radioativos Utilizados em Guerras

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Materiais radioativos utilizados em guerras
Fernanda Mansani Silva Gomes (Orientadora)
Iasmin Carvalho de Freitas
João Victor Paim Sobral Santos
Luane Beatriz Oliveira dos Santos
Natallia Lorran Souza Araújo
Resumo
O presente artigo busca apresentar, através dos conflitos bélicos e seus estudos
realizados após os mesmo, os materiais radioativos utilizados nas guerras,
salientando o surgimento da usinas nucleares, bem como as contribuições destes
materiais para o avanço tecnológico em diversas área e por fim, destacando pontos
tanto positivos como negativos da radiação ocasionada pelas bombas.
Palavras-chaves: materiais, radioativos, nucleares, radiação, bombas .
Abstract
This article seeks to present, through war conflicts and their studies carried out after
them, the radioactive materials used in wars, highlighting the emergence of nuclear
power plants, as well as the contributions of these materials to technological
advancement in several areas and finally, highlighting both positive and negative
points of radiation caused by the bombs.
Key-words: materials, radioactive, nuclear, radiation, bombs.
1. Introdução
Desde os primórdios, o mundo vem sendo alvo de guerras ocasionadas por
interesses e conflitos entre os países. A devastação ocasionada pelas bombas
nucleares utilizadas favoreceu os estudos dos efeitos biológicos das radiações,
estudos estes que sucederam a segunda guerra mundial e tiveram como resultado o
fortalecimento da medicina nuclear, que havia sido descoberta pelos estudiosos:
Rutherford; Pierre Marie Currie; Röntgen e estudada por Becquerel no final do
século XIX e nos anos iniciais do século XX. Este fortalecimento ocorreu por conta
do desenvolvimento de reatores nucleares que propiciou a produção em grande
escala dos radionuclídeos.
Quando acontece uma desintegração ou instabilidade dos elementos
químicos, ocorre uma emissão de energia através dos átomos, que resulta no
fenômeno nuclear chamado “radioatividade”. Para dizer que um elemento é
radioativo é necessário que o núcleo do átomo sofra alterações, sendo assim um
átomo adquire a capacidade de se transformar em outro.
Existem diferentes tipos de partículas radioativas, onde o tipo de radiação irá
dizer qual será o seu poder de penetração na matéria. As mais conhecidas são as
Alfa, Beta e Gama, que apresentam o nível de radiação baixa, média e alta,
respectivamente. A radioatividade pode ser encontrada tanto de forma natural
quanto de forma artificial, sendo que da primeira forma eles estão presentes na
natureza como, o actínio, o urânio e o tório; já da segunda forma são resultados da
criação em laboratório, como o iodo-131 e o fósforo-30.
2. Referencial Teórico
2.1 Marie Curie e Pierre
Marie Sklodowska Curie, nascida na Polônia em 1867, foi a primeira mulher a
ganhar o Prêmio Nobel em Ciências e o primeiro deles foi pelas pesquisas sobre
radiação em 1903, dividido com seu marido Pierre Curie e o físico Henri Becquerel.
Um dos elementos químicos a ser descoberto por Marie foi o polônio, devido a
busca por elementos que emitem radiações como o urânio e a outra conquista dela
foi o rádio. Ambos descobertos em 1898.
Apesar de todos os preconceitos de uma sociedade machista e se hoje há
quem denuncie que existe preconceito contra mulheres nos meios acadêmicos,
reflita-se como era no fim do séculos XIX. Ela não só foi a primeira mulher a ganhar
um Prêmio Nobel em Ciências, mas também a primeira a receber duas vezes essa
condecoração.
A descoberta dos raios X desencadeou uma mobilização de extrema utilidade
na medicina. Essa existência se deu no final de 1895 pelo pesquisador Wilhelm
Conrad Roentgen, trata-se de uma radiação capaz de atravessar materiais opacos a
luz e a outras radiações como os raios ultravioletas e infravermelho.
Segundo Martins (1997), foram publicados cerca de 1000 artigos sobre a
importância das aplicações médicas e após a descoberta dos raios x, no início de
1896, levou a procura de outras radiações. Este objeto se deu devido a hipótese
retratada por Henri Poincaré (1896). Conforme Roentgen, em relação ao trabalho
sobre os raios X, raios catódicos atingiam tubos de descarga e transmitiam a
radiação a parede de vidro, tornando-a luminosa. Dessa forma, Poincaré relaciona a
irradiação dos raios X com a luminescência.
Marie procurava outro elemento, além do urânio e que possuísse alto peso
atômico, que fosse capaz de emitir radiações. Ela deu início ao estudo do tório
acompanhado de testes e experimentos para examinar se realmente irradiava de
forma mais excessiva quando em contato com a radiação com raios x.
Após os trabalhos do Sr. Becquerel, era natural perguntar-se
se o urânio é o único metal que desfruta de propriedades tão
particulares. O Sr. Schmidt estudou sob esse ponto de vista
um grande número de elementos e de seus compostos; ele
encontrou que os compostos do tório são os únicos dotados de
uma propriedade semelhante. Fiz um estudo do mesmo tipo,
examinando compostos de quase todos os corpos simples
atualmente conhecidos [...]; cheguei ao mesmo resultado que
o Sr. Schmidt (CURIE 1899, pp. 41-2).
Marie e o seu marido Pierre trabalhavam em condições catastróficas, o local
não possuía um sistema de ventilação para conter os vapores tóxicos e o teto
apresentava goteiras, além das refeições serem preparadas no próprio balcão em
que trabalhava. Segundo Marie Curie, se ambos tivesse um laboratório mais
aprimorado e com qualidade, o resultado com as descobertas teriam aumentado,
descobrindo mais coisas e a saúde não estaria tão prejudicada, uma vez que vários
funcionários de Marie morreram com anemia ou câncer e ela já apresentava alguns
sintomas.
Pierre morreu jovem, em 1906, vítima de atropelamento. Dessa forma, sua
esposa brilhou sozinha e despeito de todo o sucesso por décadas, devido serem
desconhecidos, Marie não tomava nenhuma precaução carregando tubos com
amostras de rádio nos bolsos do jaleco e se expôs a doses excessivas de raio x em
seus trabalhos durante a Segunda Guerra Mundial, o que certamente a colocou em
risco. Ela morreu de anemia, causada pela manipulação constante de material
radioativo, aos 66 anos, em 4 de julho de 1934.
2.2 Início da Era Atômica
No ápice da segunda Guerra Mundial, mais precisamente em outubro de 1939,
o presidente dos Estados Unidos na época, Franklin Roosevelt, autorizou o governo
americano à custear pesquisas no campo atômico para desenvolvimento de armas
nucleares, aconselhado por Albert Einstein para sair à frente dos alemães em
termos de armamento. Não muito tempo depois, em julho de 1945, a primeira
bomba atômica da história foi detonada no estado do Novo México, EUA. Apelidada
de "Trinity", era composta de duas bolas de plutônio, revestidas de níquel e centro
de berílio e urânio, que explodiu com sucesso mostrando o êxito da pesquisa de
mais de 2 bilhões de dólares. O feito marcou o início da "Era Atômica".
No entanto, a bomba atômica foi utilizada em somente em duas situações
durante a guerra. Na Segunda Guerra Mundial, os países se dividiram em duas
alianças. A primeira delas, formada pelo Japão, Itália e Alemanha; do outro lado
uniam-se Grã-Bretanha, União Soviética e EUA.
No final da guerra, em 1945, a Alemanha e Itália teriam se rendido, enquanto
os Estados Unidos e Japão prosseguiram a guerra em busca de conquista. Os
Estados Unidos então, resolveram lançar uma bomba atômica no território rival, que
seria eficaz ao mesmo passo que menos custosa em termos humanos e financeiros.
A chamada "Little Boy" foi lançada no dia 06 de agosto de 1945, na cidade de
Hiroshima, à cerca de 570 metros do solo. A bomba era composta por dois
componentes com urânio-235 (massa atômica menor do que a encontrada na
natureza), além de também um explosivo comum. Ao ser acionada, o componente
de urânio-235 na parte posterior do torpedo foi lançado ao componente da parte
anterior, fazendo com que os dois se chocassem. Esse choque provocou uma
reação em cadeia, emque os nêutrons dos núcleos dos átomos de urânio ao
atingirem os núcleos de outros átomos, liberaram uma energia muito intensa, além
de calor e radiação. Estima-se que a temperatura dentro do raio atingido pela
bomba, aproximou-se de 300 mil graus Celsius, levando à morte imediata de mais
de 100 mil pessoas e várias outras centenas que faleceram posteriormente por
conta das sequelas e radiação deixadas pela arma nuclear.
Três dias mais tarde, a cidade de Nagasaki foi atingida pela "Fat Man". Essa
bomba era composta por um cilindro de plutônio envolto por explosivos. Quando
acionados, forçaram o plutônio a implodir, causando uma reação semelhante à de
Hiroshima, que só não foi mais devastador por conta da topografia montanhosa de
Nagasaki. Porém, assim como a “Little Boy”, a “Fat Man” causou a morte de
milhares de vítimas (mais de 40 mil) tanto com o impacto, quanto pela radiação.
Até hoje a necessidade dessas bombas atômicas é questionada, uma vez que já
estava prevista a inevitável derrota do Japão através das armas convencionais.
Para os Estados Unidos, a "Little Boy" e a "Fat Man" foram representações do seu
poder militar e sua força armamentista. De todo modo, a devastação ocasionada por
essas duas bombas favoreceu os estudos dos efeitos biológicos das radiações dos
elementos nos geral, posteriormente utilizados em outras áreas para benefício da
sociedade.
2.3 Usinas e acidentes nucleares
Na década de 1950, o aproveitamento racional da energia nuclear possibilitou
a criação das usinas nucleares. Segundo Goldemberg (1998, p. 100):
“o uso da potência nuclear para a produção de eletricidade foi
um subproduto do desenvolvimento dos reatores nucleares
com fins militares durante e após a Segunda Guerra Mundial”.
É de suma importância detectar a diferença entre acidentes radioativos e
acidentes radiológicos. Os radioativos são capazes de emitir radiações, as quais
têm como finalidade impressionar placas fotográficas, ionizar gases, produzir
fluorescência e atravessar corpos opacos a luz. Já os radiológicos são as áreas do
conhecimento humano que estuda as aplicações das radiações, como raios x,
isótopos radioativos, e suas utilizações nas diversas áreas. Os maiores exemplos
para essa definição é que em abril de 1986 ocorreu o maior acidente radioativo do
mundo, na usina de Chernobyl, na antiga URSS. Como também em setembro de
1987, ocorreu o maior acidente radiológico do mundo, na cidade de Goiânia-GO.
● Acidente de Chernobyl
Na madrugada de 26 de abril de 1986 ocorreu um dos mais graves acidentes
radioativos da história, pois a usina nuclear Vladimir Lênin, localizada a 18Km
da cidade de Chernobyl, cerca de 129Km de Kiev capital da Ucrânia e a 4Km
da cidade de Pripryat, era composta por quatro reatores que produziram um
teste de baixa energia não autorizada pelo governo soviético na Unidade 4 do
reator, no qual foi desligado o sistema de segurança, liberando na atmosfera
grande quantidade de produtos radioativos, como hidrogênio e monóxido de
carbono e esses gases quando em contato com o oxigênio geraram uma
enorme explosão, pegando carona em nuvens que praticamente viajou em
toda Europa chegando até a costa leste dos Estados Unidos. Visto que, o
acidente destruiu o núcleo do reator e totalmente o sistema de resfriamento,
assim sendo a temperatura aumentou e permaneceu durante 4 a 5 dias.
Os principais elementos presentes na nuvem que se espalhou foram o
neptúnio e o césio. Esse acidente ocorreu durante um teste do sistema de
segurança da usina e só foi controlado quando os helicópteros lançaram um
produto que era uma mistura de areia, dolomita e boro, com efeitos de
absorver calor e filtrar o aerosol liberado.
O governo somente assumiu o acidente dois dias depois. As usinas
nucleares eram todas como de responsabilidade nacional, desta forma,
deveria haver informações necessária ao público do que estava acontecendo.
De início apenas duas pessoas morreram, devido a questão anterior e
medidas que não foram tomadas imediatamente, o número se alterou e
segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e fontes oficiais assinalam
em um total de 59 mortes relacionadas diretamente ao acidente, outras
fontes apontam 31 ou 33 pessoas.
Considerando que, até à data, as consequências do acidente
reconhecidas oficialmente se limitam a 33 mortos e a 1800
crianças e adolescentes vítimas de câncer da tiróide; que o
relatório 2000 do UNSCEAR sobre esta matéria apenas
reforça esta atitude, apesar de este balanço oficial ser
veemente e continuamente contestado pelas vítimas e pelos
especialistas e os cientistas ligados a este domínio; que
organismos oficiais como a Organização Mundial de Saúde
(OMS) e o Serviço das Nações Unidas para a Coordenação
dos Assuntos Humanitários têm uma posição muito diferente
(PARLAMENTO EUROPEU, 2011, p. 2).
Avalia-se que a liberação radioativa afetou pelo menos 600 mil pessoas, mas
não se sabe ao certo a quantidade de mortes. Porém, a Chernobyl Children
Internacional, uma organização não governamental interna baseada na
Irlanda, estima que esse acidente seja 200 vezes maior que as duas bombas
atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra
Mundial.
Para Dupuy (2007), o modelo usado pelos pesquisadores e
autoridades para definir o número de pessoas afetadas ou as
mortes é um cálculo que analisa o nível de radiação recebida
proporcionalmente (modelo linear limiar), ou seja, não existe
nenhum tipo de carga que se possa receber sem que afete os
seres em geral.
O acidente de chernobyl marcará para sempre a história da humanidade pois
destaca-se como o maior desastre nuclear já visto, o qual deformou pessoas,
causando câncer em crianças, problemas cardíacos, reumatismo e até
pessoas sofrendo de envelhecimento precoce, assim como também
contaminou o meio ambiente.
● Acidente de Goiânia
No dia 13 de setembro de 1987 ocorreu o maior acidente radiológico do
mundo, o acidente de Goiânia foi provocado pelos catadores de sucatas
Roberto Santos Alves e Wagner Mota Pereira, uma vez que os mesmo
dirigiram-se á um casarão abandonado do qual era conhecido como IGR (
Instituto Goiano de Radioproteção, onde retiraram um equipamento
abandonado do local com o intuito de vender o chumbo que revestia o
aparelho.
Assim sendo, os dois catadores transferiram boa parte do equipamento
para o quintal da casa de um deles e com ajuda de ferramentas separaram o
chumbo do restante da peça. Entretanto, romperam o elemento que recobria
a cápsula de césio 137, ocorrendo então a liberação da radioatividade no
meio ambiente.
Como consequências, Roberto e Wagner passaram mal no dia
apresentando vômitos e diarréia, mas os médicos não sabia do que se
tratava e os diagnosticou com reações alérgicas. Dias depois, venderam a
sucata de chumbo que ainda continha o césio 137 a Devair Alves Ferreira
que o quebrou e foi surpreendido pela luz azul do pó do césio, encantado
mostrou aos seus familiares e amigos que após o contato se adoeceram.
[...] colocaram-na num saco de plástico e, depois de tomarem
um ônibus coletivo, seguiram naquele dia, pela última vez,
rumo à vigilância sanitária, então localizada à Rua 16-A, setor
Aeroporto. Ao descerem do ônibus, Geraldo colocou o
embrulho sobre os ombros e desta forma o transportou até
aquele órgão. No interior do prédio da vigilância sanitária, após
o pacote ser colocado sobre a escrivaninha do veterinário
Paulo Monteiro.(...) assustado com as expressões de Maria
Gabriela, ele o removeu para o pátio da vigilância sanitária,
colocando-a sobre uma cadeira junto ao muro. Ali a fonte
radioativa permaneceu durante um dia. (GARCIA e MIGUEL,
1993: 32)
Devido a ausência de fiscalização, o descaso do IGR e do Estado e como
o Brasil não tinha um plano de emergência para tamanha situação, a
contaminação seguia livre por 15 dias até que se tornou público, sendo
irradiadas cerca de 249 pessoas entre as quais 4 faleceram.
A CNEN monitorou 112.800 pessoas em Goiânia, identificando
249 pessoascom nível de contaminação acima do normal, 20
foram hospitalizados, sendo que uma delas (Roberto Santos,
21 anos) teve o antebraço direito amputado e 4 faleceram.”24
[...] quando as duas primeiras vítimas faleceram, os
patologistas do hospital se recusarama realizar as necropsias
devido ao risco de contaminação. O Departamento de
Medicina legal da Universidade de Campinas foi convidado a
participar como órgão pericial oficial no caso [...] no que foram
assessorados por físicos da CNEN”. (Et@llcorp, 2004)
A cidade entrou em pânico, provocando um impacto sócio econômico,
com o estudo epidemiológico que o Núcleo de Acompanhamento do Acidente
Radiológico, por iniciativa da Universidade Federal de Goiás e a Fundação
Leide das Neves
Ferreira, formada pelo governo do estado desenvolveram. Uma vez que,
a população era excluída de informações tecnológicas, muitas famílias
abandonando suas casas, garis recusaram-se a recolher os lixos, o comércio
desmoronando com pessoas deixando seus empregos. Dessa forma, foi de
extrema necessidade que as autoridades tomassem uma providência, sendo
forçoso até mesmo demolir sete casas que localizava-se rejeitos radioativos.
Em maio de 1997 foi concluída a construção do depósito permanente dos
rejeitos de Goiânia previsto para durar 300 anos, em Abadia de Goiânia.
2.4 Guerras x Tecnologia
Muitas das atividades de pesquisa desenvolvidas no pós-guerra estavam
relacionadas com a bomba nuclear. Os desdobramentos dessas atividades
implicaram no desenvolvimento de inúmeras outras tecnologias.
● Medicina
No âmbito voltado ao dano causado ao corpo humano, a radioatividade
causa alterações em reações que ocorrem nas células dos tecidos vivos,
alterando o DNA e podendo causar o aparecimento de células cancerígenas.
Essas alterações das estruturas e funções do corpo humano podem
ocasionar novas doenças, como doenças de coração, de vasos sanguíneos,
doenças de fígado, rins entre outros, ou agravar doenças já existentes no
corpo.
Os elementos radioativos apresentam três níveis de profundidade e
penetração, alfa, beta e gama. Sendo a alfa uma radioatividade pesada
porém com baixo alcance, a beta considerada a mais leve porém com grande
alcance, e por último e mais perigosa a gama que tem uma capacidade muito
grande de penetração da matéria já que apresenta uma energia muito
elevada.
Existem dois tipos de contrair infecção de materiais radioativos, a
primeira é por contaminação e a segunda por irradiação. A contaminação
ocorre quando a matéria entra em contato com o material radioativo, já a
irradiação ocorre só de estar próximo ao material. Grande parte dos
pacientes que apresentam problemas mais graves de saúde causados por
radiação são aqueles que são contaminados, ou seja, entram em contato
direto o material. A transferência pode se dar pelo contato com a superfície
contaminada ou pela suspensão dos contaminantes no ar (precipitação)
(MAZZILLI, 2015).
O tratamento para problemas de saúde causados por exposição a esses
materiais é dependente de como o organismo do indivíduo foi danificado. O
processo mais concreto e imediato é o de descontaminação do corpo, que
pode depender do nível de penetração e do tipo de infecção. O recomendado
para contaminação a nível superficial (pele e cabelo) é com o uso de água
corrente, sabonete neutro não alcalino ou abrasivo (para a pele) e xampu
(para o cabelo). É recomendado o uso de lanolina ou creme cosmético para
recompor a oleosidade da pele em casos de irritação da pele por lavagens
repetitivas (MAZZILLI, 2015). Outro meio é eliminação da radiação através da
sudorese, colocando o paciente para fazer exercícios físicos ou passar um
período em saunas (SANTIAGO, 2020).
Para casos mais graves onde o material radioativo foi absorvido pelo
organismo, como aconteceram alguns casos em Goiânia, é utilizado um
monitoramento do indivíduo e o tratamento com azul da Prússia, um metal
pesado que tem a capacidade de absorção da radiação. Alguns casos ainda
mais específicos, como ocorreu com alguns fetos e crianças pequenas após
o acidente radioativo de Chernobyl, tiveram uma base mais aprofundada, o
professor/médico e pesquisador, Yuri Bandazhevsky (2000) que trabalhou
cuidando desses casos, afirmou, em entrevista, que os meios de proteção
que melhores agem na ação de elementos radioativos no corpo humano são
produtos à base de pectinas de origem vegetal para mobilizar ou eliminar
material radioativo por via natural.
● QUÍMICA- Bombas e as contribuições para a área.
Atualmente existem várias tecnologias de construção de aparatos
explosivos nucleares, mas eles derivam basicamente de dois modelos:
modelo de fissão (ocorre quando um núcleo de átomo é quebrado, foi o que
causou a destruição de Hiroshima e Nagasaki); e modelo de fusão (ocorre
quando dois núcleos se juntam.
O urânio é um elemento com elevado nível de radioatividade, enquanto
apenas o isótopo trítio do hidrogênio é, logo, quando se compara os dois
levando em consideração a mesma potência em ambos, a radioatividade que
é liberada na bomba atômica chega à ser bem maior do que a de Hidrogênio,
pois a Bomba H libera mais calor do que radiação, contudo para acioná-la é
necessária uma bomba atômica, sendo assim a contaminação radioativa
torna-se a mesma de uma bomba atômica menor, entre 10 e 20 quilotons
(equivalente a 20 mil toneladas de dinamite).
Segundo Silva:
Atualmente, as bombas que foram jogadas em Hiroshima e
Nagasaki são consideradas pequenas perto das armas de 50
megatons (equivalente a 50 milhões de toneladas de
dinamite).Para acionar a bomba H seria necessário uma
dessas bombas pequenas e a contaminação radioativa seria
equivalente a essas bombas.
BOMBA DE HIDROGÊNIO
- Na parte posterior da bomba, a um cilindro com um detonador Na parte
central ao seu redor a urânio 235. Ambos estão envoltos por explosivos
semelhante ao sistema de bomba de Nagasaki.
- Na parte anterior, há um componente com alimentos leves, como trítio e
deutério, além de uma estrutura com urânio 235.
- Ao adicionar o explosivo, urânio 235 que está na parte posterior do Foguete
gera o calor que causa a reação nos componentes da frente.
- Na hora do Choque os elementos lítio e deutério colidem, isso faz com que o
seu núcleo se juntem em vez de quebrar ( como no modelo das bombas
atômicas básicas) gerando uma quantidade alta de energia.
- Além disso, quando os núcleos se juntam, um nêutron é expulso. Este
nêutron choca-se com a estrutura de urânio-235 da parte da frente causando
a queda de átomos e potencializando a explosão em uma reação em cadeia,
além de emitir a radiação.
De acordo com Afonso Rodrigues de Aquino e Martha Marques Ferreira
Vieira na revista Guerra e Ciência, 2002:
O estudo das reações nucleares aumentou o número de
elementos químicos na tabela periódica. O elemento químico
mais pesado conhecido até 1945 era o amerício, de número
atômico 95. Pelo menos dois elementos, o einstênio e o férmio
com números atômicos 99 e 100, respectivamente, foram
isolados do material resultante da primeira explosão
termonuclear.
Mecanismos químicos e biológicos foram descobertos através de
marcações radioativas de moléculas ou células específicas e também,
técnicas de análise isotópica foram estudadas e desenvolvidas, assim
conseguiram determinar a maioria dos elementos químicos.
3. Resultado e Discussões
É normal que saibamos pouco sobre radioatividade, e que ela esteja em
evidência, sobretudo em casos como este, quando ocupa o papel de vilã. Em 1987
a falta de conhecimento a respeito do tema e o despreparo diante da realidade
inimaginável para o país agravou ainda mais a situação.
Para a professora de Química da UPF Ana Paula Härter Vaniel, o principal
problema está em ligar radioatividade a algo negativo. “O grande problema é a
confusão que as pessoas fazem ao achar que tudo que é radioativo é ruim”,
comenta a professora.
A radioatividade hoje está empregada de forma positiva em diversas áreas,
como agricultura,indústria, medicina e até mesmo na produção de energia. Os
benefícios que ela gera para o ser humano são inúmeros. Ana Paula cita a Energia
Nuclear como sinônimo de economia de espaço e preservação do meio ambiente.
“Com esse tipo de energia é possível se obter muito a partir de pouco e poupar o
meio ambiente, já que não há poluição química”. Para ela, a maior parte dos
acidentes radioativos e nucleares está mais ligada à falha humana do que ao
material em si, que quando bem administrado não oferece riscos.
Algumas "contribuições" dos materiais radioativos são únicas, como na
datação radioisotópica, que permite saber a idade das formações rochosas com
uma pequena margem de erro. A maioria dos isótopos radioativos tem taxas rápidas
de decaimento, perdendo a radioatividade em alguns dias ou anos. Alguns isótopos,
entretanto, decaem lentamente e são estes os utilizados em datação: C-14, K-40,
Ar-40, Sr-87 e Rb-87. O decaimento natural do urânio em chumbo também é usado
para datar rochas.
Apesar de haver métodos para descontaminação de pessoas, tanto em casos mais
leve apenas na pele, quanto nos casos mais graves quando o organismo absorve a
radiação, eles servem apenas para situações emergenciais, casos onde se leva um
tempo para procurar a descontaminação os métodos conhecidos atuais não podem
ser utilizados, pois a situação tende a estar mais agravada e já ter danificado órgãos
do corpo.
4. Conclusão
Ainda que inicialmente usado para fins bélicos, é inegável a atual importância
dos materiais radioativos e suas aplicações, bem como os campos já citados.
Levando-se em conta os aspectos e fatos aqui presentes, o mau uso desta
ferramenta na construção de bombas atômicas têm ameaçado até hoje a população
mundial. As conseqüências de desastres envolvendo radioatividade são, sem
dúvida, catastróficas, gerando mortes, danos físicos e psicológicos a milhares de
pessoas. Além disso há também a problemática referente à má manipulação do
material radioativo, desde seu princípio de uso até seu descarte, como o lixo
gerado. Essa é a última etapa do seu ciclo de vida em especial, já que os resíduos
radioativos continuam oferecendo riscos durante um longo período de tempo, em
alguns dos casos, contaminando por mais de 100 mil anos.
5. Referências
[1] AQUINO, Afonso R. de; VIEIRA, Martha M. F. A herança da bomba nas
pesquisas nucleares. 2002. Disponível em:
<http://www.comciencia.br/dossies-1-72/reportagens/guerra/guerra18.htm>.
Acessado em 03/06/2020, às 20:03.
[2] BANDAZHEVSKY, Yuri. Danos causados pelas radiações ionizantes sobre
órgãos e sistemas vitais de fetos e crianças pequenas. 2000. Disponível em:
<https://www.scielo.br/pdf/ea/v27n77/v27n77a15.pdf>. Acessado em: 08 jun. 2020
[3] BRIGAGÃO, Clóvis. Guerra e ciência: dois lados da mesma moeda humana.
2002. Disponível em:
<http://www.comciencia.br/dossies-1-72/reportagens/guerra/guerra19.htm>.
Acessado em 08/06/2020, às 20:50.
[4] BORTOLETO, Gisele Gonçalves; BUENO, Maria Izabel M. S.; COLLINS, Carol
Hollingworth; GORAIEBI, Karen; LIMA, André Gomes de; XAVIER, Allan M.; VERBI,
Fabíola Manhas; VIGNA, Camila Rosa M. Marcos da história da radioatividade e
tendências atuais. Quím. Nova vol.30 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2007.
[5] Chassot, A.I. “Raios X e radioatividade”. Química Nova na Escola, n. 2, p.
19-22, 1995.
[6] CONTER. O uso da radiatividade no Brasil. 2014. Disponível em:
<http://conter.gov.br/site/noticia/artigo-596>. Acessado em 06/06/2020, às 20:00.
[7] DUPUY, Jean Pierre. A catástrofe de Chernobyl vinte anos depois. Revista
Estudos Avançados, v. 21, n. 59, p. 243-252, 2007. Disponível em:
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