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CORREÇÃO FINAL TCC FELIPE word

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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI 
Bacharelado em Ciência e Tecnologia 
 Felipe Coelho Donato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCOLAMENTO DE REVESTIMENTO CERÂMICO: estudo de casos na cidade de 
Ipatinga/MG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teófilo Otoni 
2018 
 
 
 
 
Felipe Coelho Donato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCOLAMENTO DE REVESTIMENTO CERÂMICO: estudo de casos na cidade de 
Ipatinga/MG 
 
 
 
 
Monografia apresentada ao curso de Bacharelado em 
Ciência e Tecnologia da Universidade Federal dos 
Vales do Jequitinhonha e Mucuri como requisito 
para a obtenção de título de Bacharel em Ciência e 
Tecnologia. 
 
Orientador: Prof. Igor Brumano Coelho Amaral 
Coorientadora: Prof.a Dr.a Arlete Barbosa dos Reis 
 
 
 
 
 
 
 
Teófilo Otoni 
2018
 
 
Felipe Coelho Donato 
 
DESCOLAMENTO DE REVESTIMENTO CERÂMICO: estudo de casos na cidade de 
Ipatinga/MG 
 
 
Monografia apresentada ao curso de Bacharelado em 
Ciência e Tecnologia da Universidade Federal dos 
Vales do Jequitinhonha e Mucuri como requisito 
para a obtenção de título de Bacharel em Ciência e 
Tecnologia. 
 
Orientador: Prof. Igor Brumano Coelho Amaral 
Coorientadora: Prof.a Dr.a Arlete Barbosa dos Reis 
 
 
Data de aprovação 9/3/2018. 
 
 
Prof. Igor Brumano Coelho Amaral 
Instituto de Ciência e Tecnologia - UFVJM 
 
 
 
Prof. Dr. Bernat Vinolas Prat 
Instituto de Ciência e Tecnologia - UFVJM 
 
 
 
 Prof.ª Dr.ª Maria Clara de Carvalho Guimarães 
Departamento de Agronomia - UFVJM 
 
 
 
Prof.ª MSc. Elaine Santos Teixeira Cruz 
Instituto de Ciência e Tecnologia - UFVJM 
 
 
Teófilo Otoni 
2018 
 
 
RESUMO 
 
Houve, nas últimas décadas, um grande impulso na construção civil em Ipatinga-MG, e com a 
grande quantidade de construções, constatou-se a presença de fachadas prediais revestidas por 
materiais cerâmicos. Esse alto uso se dá pelas vantagens na utilização, como a durabilidade, 
facilidade de limpeza, isolamento térmico e acústico, dentre outras. Este crescimento 
acelerado propiciou o surgimento de manifestações patológicas nas edificações, chamando-se 
a atenção para as fachadas com descolamento dos revestimentos cerâmicos, fomentando o 
desejo de se aprofundar em um estudo de caso a respeito dessa patologia na cidade. Dessa 
forma, a partir de um fluxograma bastante utilizado nesta área da engenharia civil, traçou-se 
um plano de pesquisa no qual se tomou referências para estudos bibliográficos a fim de se 
adquirir conhecimento prévio a respeito das manifestações patológicas em construções civis, 
baseando-se em conceitos de durabilidade, vida útil e desempenho, assim como 
classificações, características e propriedades físicas e químicas, terminologias, formas de 
execução, entre outras Normas Técnicas relacionadas às placas cerâmicas de revestimento. 
Posteriormente, por meio de vistorias nos locais, identificou-se a manifestação patológica de 
descolamento de revestimentos cerâmicos (azulejos e pastilhas) nas fachadas prediais da 
cidade, relacionando-se as possíveis causas com os estudos bibliográficos feitos, no qual se 
constatou as possíveis e mais frequentes como sendo a dilatação das placas cerâmicas 
relacionadas a ausência das juntas de dilatação, além da má execução do serviço de aplicação 
e assentamento, e utilização de materiais de baixa qualidade. Foram analisadas 8 edificações, 
que possuíam de 4 a 8 pavimentos. Como consequência, concluiu-se que esses descolamentos 
cerâmicos oferecem alto risco de acidentes para transeuntes em calçadas e imóveis ao redor, 
além dos moradores e carros dos próprios prédios danificados. Há, também, o fator 
econômico ligado ao prejuízo pela necessidade de gastos inesperados com a recuperação das 
fachadas. Propôs-se, dessa forma, como intervenção ao problema, a recuperação com retirada 
parcial ou total do revestimento, executando-se corretamente a aplicação e assentamento, 
seguindo-se com rigor normas técnicas e indicações de fabricantes. Em casos mais graves, 
sugeriu-se remover e reexecutar todas as camadas anteriores às placas cerâmicas. 
 
Palavras chave: Manifestações patológicas. Revestimento. Material cerâmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
In the last decades, there has been a great impulse in the civil construction in Ipatinga-MG, 
and with the great amount of constructions, it was verified the presence of building façades 
covered by ceramic materials. This high use is due to the advantages in use, such as 
durability, ease of cleaning, thermal and acoustic insulation, among others. This accelerated 
growth led to the appearance of pathological manifestations in the buildings, calling attention 
to the facades with detachment of the ceramic coverings, fomenting the desire to go deeper 
into a case study about this pathology in the city. Thus, from a flow chart widely used in this 
area of civil engineering, a research plan was drawn up in which reference was made to 
bibliographic studies in order to obtain prior knowledge about the pathological manifestations 
in civil constructions, based in terms of durability, shelf life and performance, as well as 
classifications, characteristics and physical and chemical properties, terminologies, execution 
methods, among other Technical Norms related to ceramic coating plates. Later, by means of 
surveys at the sites, the pathological manifestation of the detachment of ceramic tiles (tiles 
and tablets) from the facades of the city was identified, relating the possible causes with the 
bibliographical studies done, in which the possible more frequent as the dilation of the 
ceramic plates related to the absence of expansion joints, besides the poor execution of the 
application and settlement service, and the use of low quality materials. Eight buildings, with 
4 to 8 floors, were analyzed. As a consequence, it was concluded that these ceramic 
detachments pose a high risk of accidents to passers-by on sidewalks and surrounding 
buildings, as well as the residents and cars of the damaged buildings themselves. There is also 
the economic factor linked to the loss of the need for unexpected expenses with the recovery 
of the façades. It was proposed, therefore, as an intervention to the problem, the recovery with 
partial or total removal of the coating, correctly executing the application and settlement, 
followed strictly technical standards and indications of manufacturers. In more severe cases, it 
was suggested to remove and reexecute all layers prior to ceramic plates. 
 
Keywords: Pathological manifestations. Coating. Ceramic material. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 – Localização de Ipatinga em relação a Belo Horizonte. .......................................... 10 
Figura 2 – Camadas que compõem o revestimento externo .................................................... 18 
Figura 3 - Fluxograma de Lichtenstein ....................................................................................24 
Figura 4 – Descolamento de revestimento no Prédio A ......................................................... 25 
Figura 5 – Manifestação patológica do prédio A: perda de aderência das placas causada pela 
ausência de juntas de dilatação ................................................................................................ 26 
Figura 6 – Desplacamento e deterioração das camadas subsuperficiais................................. 27 
Figura 7 – Descolamento do revestimento na base do Prédio A causado pela umidade de 
jardim ....................................................................................................................................... 28 
Figura 8 – Fachada degradada no prédio B ............................................................................. 29 
Figura 9 – Descolamentos cerâmicos no prédio B .................................................................. 30 
Figura 10 – Dilatação causando descolamentos cerâmicos ..................................................... 30 
Figura 11 – Queda do revestimento do Prédio B .................................................................... 31 
Figura 12 – Fachada do Prédio C ............................................................................................ 32 
Figura 13 – Fachada do Prédio D ............................................................................................ 33 
Figura 14 – Fachada do Prédio E............................................................................................. 34 
Figura 15 – Prédio F ................................................................................................................ 35 
Figura 16 – Prédio G ............................................................................................................... 36 
Figura 17 – Descolamento de pastilhas no Prédio F ............................................................... 36 
Figura 18 – Descolamento de revestimento na fachada lateral do Prédio H ........................... 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 – Classificação de revestimento cerâmico quanto à absorção de água ..................... 14 
Tabela 2 – Resistência à Abrasão Superficial (PEI) ................................................................ 15 
Tabela 3 – Codificação dos níveis das resistências químicas .................................................. 16 
Tabela 4 – Classificação quanto à facilidade de remoção de manchas ................................... 16 
Tabela 5 – Normas Técnicas relacionadas à revestimentos cerâmicos ................................... 17 
Tabela 6 – Identificação dos edifícios ..................................................................................... 23 
Tabela 7 – Divisão por prédio das manifestações patológicas no revestimento cerâmico ...... 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 9 
1.1 Área de estudo .................................................................................................................. 10 
1.2 Justificativa ...................................................................................................................... 11 
1.3 Objetivos ........................................................................................................................... 11 
1.3.1 Objetivo Geral ................................................................................................................ 11 
1.3.2 Objetivos Específicos ..................................................................................................... 12 
 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 13 
2.1 Desempenho, durabilidade e vida útil de revestimentos cerâmicos ............................ 13 
2.2 As propriedades das placas cerâmicas........................................................................... 14 
2.2.1 Absorção de água ........................................................................................................... 14 
2.2.2 Resistência à abrasão .................................................................................................... 14 
2.2.3 Aderência ....................................................................................................................... 15 
2.2.4 Resistência ao ataque químico ...................................................................................... 15 
2.2.5 Resistência a manchas ................................................................................................... 16 
2.3 Normas Técnicas (ABNT) ............................................................................................... 17 
2.3.1 Aplicação ........................................................................................................................ 19 
2.4 Causas de descolamento dos revestimentos cerâmicos ................................................ 19 
2.5 Principais formas de manifestação e ocasionamento ................................................... 20 
 
3 METODOLOGIA ............................................................................................................... 23 
3.1 Plano de Pesquisa ............................................................................................................ 24 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ..................................................................................... 25 
4.1 Prédio A ............................................................................................................................ 25 
4.2 Prédio B ............................................................................................................................ 28 
4.3 Prédio C ............................................................................................................................ 31 
4.4 Prédio D ............................................................................................................................ 33 
4.5 Prédio E ............................................................................................................................ 33 
4.6 Prédio F ............................................................................................................................ 34 
4.7 Prédio G ............................................................................................................................ 35 
4.8 Prédio H ............................................................................................................................ 37 
 
 
 
 
5 CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 39 
 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 41 
9 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Um dos grandes objetivos da construção civil é a busca pela maior durabilidade e 
desempenho, relacionados à vida útil das estruturas e acabamentos. As discussões acerca da 
durabilidade das estruturas estão chamando atenção porque se tem visto construções recentes 
passando por processos de recuperação em diversos pontos, como estrutura, alvenaria, 
revestimentos e acabamentos, instalações dentre outros. Tais recuperações são fruto de 
manifestações patológicas, que se têm tornado mais comuns nas construções civis, visto que, 
muitas vezes, para que haja uma redução de custos, são utilizados materiais de menor 
qualidade, mão-de-obra sem qualificação adequada e a tentativa de prontificar a obra em 
tempo muito curto (POSSAN; DEMOLINER, 2013; MANSUR; NASCIMENTO; MANSUR, 
2012; PINTO, AMARAL, 2015). 
A tentativa da redução de custos a curto prazo acarreta muitas vezes o aumento dos 
custos a longo prazo, devido ao fato de que uma obra mal feita poderá apresentar 
manifestações patológicas mais rapidamente e com frequência, que podem causar um grande 
prejuízo quanto à necessidade de recuperaçãourgente (SOUZA; ALMEIDA; VERÇOSA, 
2004). Esses problemas podem ser evitados desde os levantamentos iniciais da construção, 
quando há um maior investimento durante os processos iniciais de uma obra, sobretudo na 
qualidade e compatibilização dos projetos. 
Durante sua vida útil, quando parte de uma edificação apresenta desempenho abaixo 
do previsto, dá-se o nome de patologia. Algumas das patologias mais comuns na construção 
civil são trincas e fissuras, mofos e bolores, infiltrações, corrosões de armadura, 
descolamentos de revestimentos, rachaduras, entre outras (GALDINO et al., 2016; RACHID; 
LONDERO, 2013). De acordo com Lichtenstein (1986), a resolução de tais problemas 
patológicos se inicia com vistorias no local, anamneses, exames complementares e pesquisas 
(bibliográficas, tecnológicas e científicas), diagnóstico, prognóstico e alternativas de 
intervenção, definição de conduta, execução, avaliação e registro do caso. 
No que tange revestimentos de fachadas prediais, as cerâmicas possuem inúmeras 
vantagens, como durabilidade do material, facilidade de limpeza, qualidade do acabamento, 
estética agradável, isolamento térmico e acústico, proteção a superfícies vedadas, 
estanqueidade à água, além da enorme quantidade de opções em tamanhos, cores etc. Em 
contrapartida, o desempenho e a durabilidade dos revestimentos cerâmicos estão ligados a um 
bom e detalhado projeto, acompanhado da escolha correta da cerâmica, qualidade dos 
materiais no assentamento e do rejunte, além da qualificação do profissional assentador e 
 
 
10 
rejuntador (SILVA et al., 2015). Pelo fato de as fachadas serem expostas ao meio externo, são 
mais sensíveis às alterações climáticas, como chuva, vento e sol. Por esse motivo, deve-se 
atentar para escolha de cerâmicas com baixas expansões por umidade e calor e baixas 
absorções de água. 
Com o acelerado crescimento da cidade de Ipatinga-MG, causado pela implantação 
de grandes indústrias na região, as construções foram se erguendo de forma rápida e muitas 
vezes sem o cuidado adequado com as obras. Essa falta de atenção ao projeto e materiais 
utilizados levou ao surgimento de degradações prematuras das edificações. No município, 
deve-se ao alto índice de fachadas prediais apresentando descolamentos de revestimentos 
cerâmicos particular atenção, por se tratar de uma patologia muito observada na cidade. 
 
1.1 Área de estudo 
 
Delimitou-se o bairro Cidade Nobre na cidade de Ipatinga como a área de estudo 
relacionada à manifestação patológica do descolamento de revestimentos cerâmicos, com foco 
nas fachadas dos prédios. Escolheu-se este bairro por ser um bairro com grande número de 
prédios com revestimentos cerâmicos em azulejos e pastilhas. 
A cidade de Ipatinga está localizada no Estado de Minas Gerais (MG), na 
mesorregião Vale do Rio Doce e também Região Metropolitana do Vale do Aço (subdivisão) 
(IBGE, 2017). O município possui, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE, 2017) uma população estimada para a ano de 2017 de 261.203 pessoas, 
visto que o último censo realizado aconteceu em 2010, e uma área territorial de 164,88 km². 
Em relação à Belo Horizonte/MG, capital estadual, está a uma distância aproximada de 226 
km, via rodovias BR-381, BR-120, MG-129 e MG-434. 
Figura 1 – Localização de Ipatinga em relação a Belo Horizonte. 
 
Fonte: GOOGLE MAPS (2017). 
11 
 
 
O clima é predominantemente tropical, podendo, em alguns pontos mais altos, ser 
considerado tropical de altitude. Anualmente, possui média de precipitação de 1254,9 mm, 
com mínima mensal de 11,4 mm em julho, mês mais seco. A cidade possui a fama de ser 
muito quente e, nos últimos anos, os invernos têm sido cada vez mais quentes e secos, 
justificados pela localização, clima e altitude local (Câmara Municipal de Ipatinga). 
Todos os edifícios estudados possuem o mesmo tipo de sistema construtivo de 
estrutura de concreto armado com vedação em alvenarias de cerâmica e fachadas revestidas 
em argamassa com acabamentos em azulejos ou pastilhas cerâmicas. 
 
1.2 Justificativa 
 
O crescente aumento do número de casos patológicos em construções relacionados 
ao descolamento de revestimentos cerâmicos tem se destacado, embora esta manifestação 
patológica ainda não esteja inclusa na lista de patologias mais comuns. Este aumento de casos 
foi muito perceptível em Ipatinga, o que chamou a atenção, principalmente, dos profissionais 
da área e que estão diariamente envolvidos em estudos voltados para a engenharia civil. 
Dessa forma, tal crescimento fomentou a necessidade de mais estudos e pesquisas, em busca 
de detalhes, de maneira que sirva de norte para construções futuras na cidade, além de 
informações acerca de prevenções e soluções. 
 
1.3 Objetivos 
 
1.3.1 Objetivo Geral 
 
O objetivo deste trabalho foi analisar as manifestações patológicas nas edificações 
relacionadas aos descolamentos de revestimentos cerâmicos na cidade de Ipatinga-MG, assim 
como encontrar suas possíveis causas, origens, natureza e consequências. 
 
 
12 
 
1.3.2 Objetivos Específicos 
 
 Identificar edificações dispostas pelo município de Ipatinga com aparentes 
manifestações patológicas de descolamento cerâmico; 
 Analisar as possíveis causas das manifestações patológicas identificadas; 
 Citar as possíveis consequências dessas manifestações patológicas; 
 Sugerir formas de intervenções para os problemas apresentados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
2.1 Desempenho, durabilidade e vida útil de revestimentos cerâmicos 
 
Possan e Demoliner (2013) definem desempenho como o comportamento em uso, e 
apontam que o desempenho de uma edificação, incluindo o revestimento externo de fachada, 
como sendo o período de tempo que este revestimento se comporta nas condições previstas, 
incluindo o ambiente no qual a cerâmica está exposta, levando em consideração a umidade, a 
temperatura, a insolação, os ventos e outros agentes. Segundo a NBR 15575-1 (ABNT, 2013), 
o desempenho adequado de uma edificação se dá após a captação dos requisitos de 
desempenho qualitativos e quantitativos, que são descritos e exemplificados nela, baseados na 
norma ISO 6241. A vida útil de uma edificação e, por conseguinte, do revestimento cerâmico, 
é um parâmetro de medida da expectativa de duração da estrutura ou o material e suas 
composições, sendo descrita pela ISO 13823 como um período de tempo que uma estrutura 
ou seus componentes tenham efetivamente seu desempenho equivalente ao de projeto, sem a 
necessidade de manutenções, reparos ou outro tipo de ação imprevista. 
Aspectos técnicos, funcionais e econômicos estão relacionados à vida útil das 
edificações. Quando a vida útil está relacionada de forma direta a cálculos e execução de 
obras, dá-se o nome de aspectos técnicos. Quando se refere a capacidade da estrutura de 
desempenhar e resistir as funções pelas quais se projetou, são chamados de aspectos 
funcionais. Por sua vez, os aspectos econômicos são relacionados aos custos de manutenção e 
reparos para que se mantenha os componentes da edificação em bom estado (AMARAL, 
SILVA, REIS, 2017). 
Dessa maneira, o conceito de durabilidade do revestimento está ligado diretamente à 
vida útil da cerâmica e do processo de assentamento, que se baseia na característica que cada 
tipo de material apresenta quando exposto às condições de utilização, sobretudo aos agentes 
externos ao ambiente (POSSAN; DEMOLINER, 2013). Todavia, as patologias manifestadas 
nos revestimentos de fachadas causam a perda de funções básicas dos materiaiscerâmicos, 
como a desvalorização estética e econômica, perda da capacidade de estanqueidade e 
vedação, além do comprometimento da regularização e acabamento final da fachada do 
edifício (ANTUNES; CASTRO; BAUER, 2010). 
 
 
14 
 
2.2 As propriedades das placas cerâmicas 
 
2.2.1 Absorção de água 
 
Esta propriedade possui relação direta com a porosidade do material, sendo dividida 
em 5 tipos (Tabela 1). Outras características como resistência a impactos, resistência 
mecânica e química, expansão por umidade etc. possuem associação com a absorção de água. 
As placas cerâmicas terão maior aderência à argamassa e menor resistência mecânica quão 
maior a porosidade das mesmas. 
Em regiões nas quais a água tem grande tendência a congelar, como regiões muito 
frias, ou câmaras, são exigidas placas cerâmicas com um alto grau de absorção, uma vez que o 
congelamento leva ao grande aumento de volume, o que as danifica (SILVA et al., 2015). 
 
Tabela 1 – Classificação de revestimento cerâmico quanto à absorção de água 
Tipologia de 
produto 
Absorção de água 
(%) 
Grupo de 
absorção 
Porcelanato 0 a 0,5 Quase nula 
Grés 0,5 a 3,0 Baixa 
Semi-grés 3,0 a 6,0 Média 
Semi-poroso 6,0 a 10,0 Média alta 
Poroso Acima de 10,0 Alta 
Fonte: ABNT NBR 13.817:1997, adaptado. 
 
2.2.2 Resistência à abrasão 
 
Esta é uma classificação mais voltada às cerâmicas utilizadas em pisos, uma vez que 
representa a oposição ao desgaste superficial do esmalte das placas, provocado pelo trânsito 
de pessoas e objetos. A resistência à abrasão é divida entre Superficial e Profunda. 
A superficial é voltada para produtos esmaltados, na qual se utiliza um aparelho que 
causa a abrasão superficial através de esferas de aço e materiais abrasivos. O nome desde 
método utilizado é o PEI (Porcelain Enamel Institute), apresentado na Tabela 2. 
15 
 
Tabela 2 – Resistência à Abrasão Superficial (PEI) 
Abrasão Resistência Tráfego Local de uso 
Grupo 0 Baixíssima - Paredes 
Grupo 1 – PEI-1 Baixa Baixo Banheiros residenciais, quartos 
de dormir 
Grupo 2 – PEI-2 Média Médio Cômodos sem portas para o 
exterior de banheiros 
Grupo 3 – PEI-3 Média alta Médio alto Cozinhas, corredores, halls, etc 
Grupo 4 – PEI-4 Alta Alto Residências, garagens, lojas, 
hospitais, lojas, bancos, etc 
Grupo 5 – PEI-5 Altíssima e sem 
manchas após 
abrasão 
Altíssimo Residências, áreas públicas, 
shoppings, aeroportos, padarias 
e fast-foods 
Fonte: SILVA, 2015, adaptado. 
 
Por sua vez, a resistência à abrasão profunda é voltada para produtos não esmaltados, 
na qual se mede o volume de material removido em profundidade da placa, quando um 
aparelho provoca a abrasão por meio de um disco rotativo e um material abrasivo específico. 
 
2.2.3 Aderência 
 
Ao entrar em contato com a base, o revestimento cerâmico recebe tensões normais e 
tangenciais. Esse revestimento deve-se manter fixo ao substrato, e quanto maior sua fixação, 
maior a propriedade de aderência do material. Uma boa e correta fixação das placas depende 
também das propriedades da argamassa utilizada, do modo correto de execução, da natureza 
da base e correta limpeza da superfície (SILVA, 2015). 
 
2.2.4 Resistência ao ataque químico 
 
A resistência ao ataque químico é avaliada em classes residenciais ou industriais. As 
residenciais dizem respeito a produtos domésticos e todos os tipos de revestimentos cerâmicos 
devem possuir resistência química a esses tipos de produtos. Já a classe industrial é 
denominada para placas cerâmicas que devem possuir resistência a ácidos fortes, 
concentrados e quentes, sendo placas especiais. 
 
 
16 
Usa-se, nas tabelas de especificação, um código constituído por 3 letras. A primeira 
delas se refere ao tipo de placa cerâmica, se esmaltada ou não (letra G - Glazed ou U - 
Unglazed). A segunda letra (H - high ou L - low) se refere à alta ou baixa concentração, e a 
terceira letra (A, B ou C), é referente às classes de resistência química, alta, média ou baixa, 
respectivamente, conforme a NBR 13817:1997, como mostra a Tabela 3. 
Tabela 3 – Codificação dos níveis das resistências químicas 
Agentes químicos Concentração 
Alta 
Resistência 
(A) 
Média 
Resistência 
(B) 
Baixa 
Resistência 
(C) 
Ácidos e álcalis 
Alta concentração 
(H) 
HA HB HC 
Ácidos e álcalis 
Baixa 
concentração (L) 
LA LB LC 
Produtos domésticos 
e de piscinas 
- A B C 
Fonte: ABNT NBR 13817:1997, adaptado. 
 
2.2.5 Resistência a manchas 
 
Os revestimentos cerâmicos resistentes a manchas estão relacionados ao quão lisa a 
superfície deles é, uma vez que essa propriedade indica a facilidade de limpeza da superfície, 
e quanto à aspereza, que a classifica como antiderrapante. A resistência a manchas indica a 
facilidade de remoção de manchas da superfície cerâmica, como mostra a tabela 4. 
Tabela 4 – Classificação quanto à facilidade de remoção de manchas 
Classes Facilidade de remoção 
Classe 5 Máxima facilidade de remoção de mancha 
Classe 4 Mancha removível com produto de limpeza fraco 
Classe 3 Mancha removível com produto de limpeza forte 
Classe 2 Mancha removível com ácido clorídrico, hidróxido de potássio e 
tricloroetileno 
Classe 1 Impossibilidade de remoção da mancha 
Fonte: ABNT NBR 13817:1997, adaptado. 
17 
 
 
2.3 Normas Técnicas (ABNT) 
 
Para que uma fachada com revestimento cerâmico não apresente manifestações 
patológicas, deve haver um procedimento correto de execução apresentado pela Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, conforme a lista abaixo. Atrelado a isso, os materiais devem 
ser de boa qualidade, com aprovação e selo do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial). 
Tabela 5 – Normas Técnicas relacionadas à revestimentos cerâmicos 
ABNT NBR 15825:2010 - Qualificação de pessoas para a construção civil – Perfil 
profissional do assentador e do rejuntador de placas cerâmicas e porcelanato para 
revestimentos 
ABNT NBR 15463:2007 - Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato 
ABNT NBR 14081:2004 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas 
cerâmicas – Requisitos 
ABNT NBR 14082:2004 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas 
cerâmicas - Execução do substrato-padrão e aplicação de argamassa para ensaios 
ABNT NBR 14083:2004 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas 
cerâmicas - Determinação do tempo em aberto 
ABNT NBR 14084:2004 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas 
cerâmicas - Determinação da resistência de aderência à tração 
ABNT NBR 14085:2004 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas 
cerâmicas - Determinação do deslizamento 
ABNT NBR 14086:2004 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas 
cerâmicas - Determinação da densidade de massa aparente 
ABNT NBR 14992:2003 - A.R. - Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento 
de placas cerâmicas - Requisitos e métodos de ensaios 
ABNT NBR 13816:1997 - Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia 
ABNT NBR 13817:1997 - Placas cerâmicas para revestimento – Classificação 
ABNT NBR 13818:1997 - Versão Corrigida: 1997 - Placas cerâmicas para revestimento - 
Especificação e métodos de ensaios 
ABNT NBR 13753:1996 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e 
com utilização de argamassa colante – Procedimento 
 
 
18 
ABNT NBR 13754:1996 - Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com 
utilização de argamassa colante – Procedimento 
ABNT NBR 13755:1996 - Versão Corrigida: 1997 - Revestimento de paredes externase 
fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento 
 
Deve-se atentar às normas NBR 13753, 13754 e 13755 (ABNT, 1996a; ABNT, 
1996b; ABNT, 1996c), que tratam das juntas de assentamento, juntas de movimentação e de 
dessolidarização e juntas estruturais em revestimentos cerâmicos. As juntas de assentamento 
compensam as pequenas variações de tamanhos das placas, facilitam o alinhamento, 
acomodam possíveis movimentações, facilita o rejuntamento e a trocas de placas caso seja 
necessária. As juntas de movimentação são necessárias para absorver a variações causadas 
pela dilatação do material, por isso também chamadas de juntas de dilatação. Em paredes 
externas as juntas horizontais devem ser feitas a cada três metros na região de encunhamento 
da alvenaria (Figura 2), e as juntas verticais a cada seis metros. As juntas estruturais são de 
devida importância também pelo fato de a possível expansão da estrutura pode acarretar a 
movimentação do revestimento e consequente descolamento de placas cerâmicas. 
 
Figura 2 – Camadas que compõem o revestimento externo 
 
Fonte: Oliveira (2013). 
 
Conforme a figura, o revestimento externo é composto pela base, chapisco, emboço, 
argamassa colante (reboco), placa cerâmica e junta de movimentação ou dilatação. 
A base é composta pelo elementro estrutural/alvenaria; o chapisco é uma argamassa 
de preparo do substrato; o emboço é uma argamassa de regularização; e o reboco é uma 
19 
 
argamassa colante industrializada de fixação das placas cerâmicas. Logo após, ocorre o 
preenchimento com as cerâmicas e as juntas de assentamento e de movimentação (ULLRICH, 
2017). 
 
2.3.1 Aplicação 
 
Para o assentamento de superfícies externas, deve-se utilizar argamassa colante pré-
fabricada, atentando-se de forma rigorosa as instruções de fábrica, incluindo-se quantidade de 
massa em função da velocidade de aplicação, tempo cura, condições climáticas momentâneas 
etc. (LIMA, 2014). 
Devem ser pré-fabricados também os rejuntes, caracterizando-se pela alta capacidade 
adesiva e aditivados com polímeros, para que haja o desempenho esperado, sem sofrer 
esmagamento. Com a cura completa dos rejuntes e assentamentos, impermeabiliza-se/veda-se 
a superfície com muita atenção à execução perfeita do trabalho. As juntas de movimentação 
devem ser limpas/desengorduradas com metiletilcetona e vedadas com mástique de silicone 
de elasticidade permanente (LIMA, 2014). 
A execução é de importante atenção, sendo de grande valia observador com cuidado 
a correta especialização de executor, o acompanhamento de um responsável técnico, uso 
adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de segurança, transcrição 
detalhada de produtos e procedimentos técnicos no corpo do contrato. 
 
 
2.4 Causas de descolamento dos revestimentos cerâmicos 
 
De acordo com Fontenelli e Moura (2009), as principais causas desta manifestação 
patológica são: 
 Projeto específico pouco ou mal detalhado; 
 Falha de projeto e na escolha do material; 
 Deformação a longo prazo da estrutura/alvenaria; 
 Dilatação por variações cíclicas de umidade e de temperatura; 
 Tempo em aberto do chapisco, emboço, argamassa colante já vencido (má 
execução); 
 Assentamento sobre superfície contaminada (má execução); 
 
 
20 
 Falta de acompanhamento técnico da mão-de-obra na execução e/ou controle dos 
serviços; 
 Ausência de juntas de dilatação e movimentação. 
Dessas, as mais comuns são: má execução dos serviços, na qual muitas vezes os 
mestres de obras não têm a qualificação adequada para realizar o trabalho ou não possui 
orientação/acompanhamento técnico. Dilatação das placas por umidade e temperatura e 
ausência de juntas de dilatação e movimentação também estão dentre as mais comuns e 
muitas vezes estão relacionadas umas às outras, de forma que o descolamento se dá quando a 
placa tende a se dilatar e não possui um dispositivo (junta) para amenizar as tensões 
provocadas. 
 
2.5 Principais formas de manifestação e ocasionamento 
 
A perda de aderência dos revestimentos cerâmicos da argamassa colante é uma 
característica comum do descolamento ou destacamento. Isso é ocasionado quando as tensões 
na placa são maiores do que a capacidade de fixação com o emboço. Neste caso, há a 
manifestação de um som cavo (oco) nas placas, onde se visualiza um estufamento das placas 
com os rejuntes, e posteriormente (imediatamente ou não) o descolamento do revestimento. 
Esse tipo de manifestação é de grande preocupação, uma vez que pode provocar acidentes 
graves com transeuntes. Devido ao maior nível de tensões, os primeiros e últimos andares 
geralmente são os que apresentam com maior frequência a patologia (FONTENELLE; 
MOURA, 2009). 
As fissuras (rachaduras) nesses revestimentos cerâmicos se dão, geralmente, ao redor 
das aberturas geradas pelas tensões nas placas, próximos a quinas (vértices) de portas e 
janelas. Esse fator está ligado muitas vezes a ausência ou má execução das vergas e contra-
vergas. Além disso, outros vários fatores estão relacionados as fissuras nas placas, como por 
exemplo o excesso de flechas em vigas e lajes, ancoragem deficiente em pilares e alvenaria, 
movimentos diferenciais em parede contínua, provocadas por razões estruturais ou térmicas 
jutamente com falhas de projeto e má execução (ANTUNES; BAUER; CASTRO, 2010). 
Rejuntes muitas vezes tendem a se deteriorar, ocasionados por impactos mecânicos 
nas regiões de encontro (como esquadrias), envelhecimento dos mesmos, má execução da 
aplicação, contaminação do material e ação de intempéries (ANTUNES; BAUER; CASTRO, 
2010). 
21 
 
As juntas de movimentação são danificadas muitas vezes ao se obstruírem pelo uso, 
no preenchimento, de materiais rígidos. Elas se deterioram por falhas na execução, muitas 
vezes havendo má vedação da superfície como um todo, e também por envelhecimento. Outra 
ocorrência muito comum que ocasiona a danificação das juntas é o desrespeito ao limite em 
comprimento tanto nas juntas horizontais quanto verticais, especificadas em normas técnicas 
(ANTUNES; BAUER; CASTRO, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
23 
 
3 METODOLOGIA 
 
Para analisar a ocorrência do descolamento de revestimentos cerâmicos nas fachadas 
das edificações situadas na cidade de Ipatinga, este trabalho se desenvolveu inicialmente com 
a obtenção de informações a partir de revisão de literatura das patologias mais comuns nas 
construções com enfoque nos revestimentos cerâmicos, sobretudo em suas causas e 
consequências. Nessa fase da pesquisa, pôde-se entender melhor o conceito de desempenho, 
durabilidade e vida útil das construções, e a relação com os revestimentos cerâmicos de 
fachadas. Inicialmente, foi definido o bairro Cidade Nobre para verificar a existência de 
fachadas de revestimentos cerâmicos que apresentassem manifestações patológicas, sendo 
visitadas as principais ruas e avenidas do bairro. A partir dessa análise prévia, foram 
identificados oito edifícios na região demarcada e então se realizaram pesquisas de campo 
com vistoria dos locais, classificando os prédios de acordo com o número de pavimentos 
(Tabela 6). 
Tabela 6 – Identificação dos edifícios 
Edifício Nº de Pavimentos 
Prédio A 8 
Prédio B 4 
Prédio C 4 
Prédio D 5 
Prédio E 4 
Prédio F 4 
Prédio G 5 
Prédio H 5 
 
 
24 
 
3.1 Plano de Pesquisa 
Para se diagnosticar a situação do descolamento dos revestimentos cerâmicos em 
fachadas, seguiu-se o fluxograma proposto por Lichtenstein (1986) de forma que são 
interpretadas todas as causas e efeitos durante a vistoria do local, anamnesee exames 
complementares. Para isso, faz-se um levantamento de dados sobre os problemas visuais que, 
quanto maiores, menor será a incerteza da hipótese das causas. Reduzindo-se a incerteza, 
reduz-se o número de hipóteses possíveis, assim, há uma correlação satisfatória do real 
problema observado e seu diagnóstico. Assim, tem-se o prognóstico e alternativas de 
intervenção, definindo-se a conduta de recuperação, de forma que se preveja o desempenho e 
a durabilidade satisfatórios ao se concluir o trabalho. A prescrição do serviço a ser realizado 
recebe o nome de laudo técnico, onde devem estar determinados os materiais a serem 
utilizados na recuperação, a determinação de geometria, juntas, acabamentos, procedimentos 
de execução, controle e diretrizes bem definidas para manutenções. 
 
Figura 3 – Fluxograma de Lichtenstein 
 
Fonte: LICHTENSTEIN, 1986, adaptado. 
 
É importante ressaltar que neste trabalho não foram realizados exames 
complementares, em que há a análise laboratorial para melhores conclusões. Além disso, não 
foram definidas condutas e execução das recuperações/manutenções, assim como a avaliação 
e o laudo técnico. 
25 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Foram inspecionados nove prédios na cidade de Ipatinga, genericamente 
denominados de A a H. Os resultados do registro fotográfico das visitas técnicas serão 
apresentados ao longo desde capítulo. 
 
4.1 Prédio A 
 
Percebe-se que possivelmente todo o rejunte na região de encontro (quina) foi mal 
executado, e atrelado às tensões na placa, favoreceu-se inicialmente a manifestação patológica 
do descolamento por perda de aderência nessa região e posterior desplacamento (Figura 3). 
Figura 4 – Descolamento de revestimento no Prédio A 
 
Fonte: acervo pessoal 
 
Constata-se em outra parte do prédio A que o descolamento do resvestimento 
cerâmico ocorreu provavelmente por dilatação (Figura 4), uma vez que a fachada não possui 
juntas de dilatação e movimentação, o que causou a perda de aderência do revestimento 
cerâmico com a argamassa colante. Por esse motivo, também, é visível o estufamento de 
algumas placas e o desplacamento de uma delas. Esse tipo de manifestação é que gera o som 
cavo (oco) nas placas. 
 
 
26 
 
Figura 5 – Manifestação patológica do prédio A: perda de aderência das placas causada 
pela ausência de juntas de dilatação 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
Vê-se em uma região da fachada, também, desplacamentos e posterior deterioração 
profunda das camadas de chapisco emboço e reboco (Figura 5). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
Figura 6 – Desplacamento e deterioração das camadas subsuperficiais 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
Outro caso menos preocupante, foi o descolamento do revestimento na parte inferior 
devido a prováveis infiltrações, que podem ocorrer nas fundações ou pela presença de jardins 
(neste caso) sem a correta impermeabilização da alvenaria, como ilustrado na Figura 6. 
 
 
 
28 
Figura 7 – Descolamento do revestimento na base do Prédio A causado pela umidade de 
jardim 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
4.2 Prédio B 
 
A fachada do prédio B aparenta um descolamento generalizado por todo o prédio. O 
que se pode concluir é que possivelmente houve uma má execução de todo serviço, com 
provável tempo em aberto das argamassas vencido. Ligado a isso, também, está a ausência de 
juntas de dilatação horizontais e verticais e a dilatação do material por umidade e temperatura 
(Figuras 7, 8 e 9). 
29 
 
Figura 8 – Fachada degradada no prédio B 
 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 
30 
Figura 9 – Descolamentos cerâmicos no prédio B 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
Figura 10 – Dilatação causando descolamentos cerâmicos 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
Foi constatado que o Prédio B apresenta maior risco aos transeuntes (Figura 10), uma 
vez que o revestimento está se descolando rapidamente e provocando ainda o 
enfraquecimento de várias placas adjacentes, havendo queda acentuada na entrada do prédio e 
31 
 
na garagem de uma oficina vizinha, podendo causar o prejuízo aos carros ali estacionados, 
bem como oferecendo riscos aos moradores quando adentram ao prédio. 
 
Figura 11 – Queda do revestimento do Prédio B 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 
4.3 Prédio C 
 
Como dito por Fontenelle e Moura (2009), há níveis de tensões normais e cisalhantes 
muito maiores nos primeiros e últimos andares de prédios. O prédio C apresenta 
descolamento no primeiro andar (Figura 11). Essas tensões, quando maiores do que a 
capacidade de fixação das placas cerâmicas à argamassa, tendem a se descolarem por perda de 
aderência, sendo a mais provável hipótese do caso do prédio C. Há também a falha no rejunte 
das placas e pode-se atrelar a isso também a hipótese de que houve má execução do serviço. 
 
 
 
32 
Figura 12 – Fachada do Prédio C 
 
 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
33 
 
4.4 Prédio D 
 
Assim como no Prédio C, o Prédio D (Figura 12) possui como possível causa dos 
descolamentos e desplacamentos as grandes tensões nos andares extremos, observando-se a 
perda de aderência das placas à argamassa por exceder a capacidade máxima de fixação, 
sendo este caracterizado pela manifestação principalmente no último andar. Essa perda de 
aderência está ligada a provável má execução do serviço que pode ser pela falta de 
qualificação do executor ou falha/falta de detalhamento de projeto. 
O Prédio D está passando por manutenção para recuperação da fachada, com 
remoção do revestimento e reassentamento de novas pastilhas cerâmicas. 
Figura 13 – Fachada do Prédio D 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
4.5 Prédio E 
 
Este edifício se caracterizou pelo descolamento e desplacamento de placas 
cerâmicas, causados por uma provável dilatação destas (Figura 13). A ocorrência se deu em 
pequenas regiões relativas ao tamanho do prédio, principalmente próximo a esquadrias, com 
 
 
34 
rejuntes, que tendem a se deteriorar pelas maiores tensões, pelo envelhecimento, pela má 
execução, ou pela contaminação do material. 
Figura 14 – Fachada do Prédio E 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
4.6 Prédio F 
 
O edifício F não possui as devidas juntas de dilatação e movimentação, o que 
provavelmente favoreceu o descolamento do revestimento cerâmico por dilatação destes. A 
perda total de aderência de algumas placas com a argamassa colante resultou no 
desplacamento das mesmas. 
Este prédio oferece o altíssimo risco de acidentes, tanto aos moradores que transitam 
pelo térreo, assim como os carros, que tem que passar por baixa da fachada com a patologia, 
devido à entrada da garagem estar localizada logo abaixo da região desplacada. Além disso, 
algumas placas sofreram a perda de aderência parcial, porém o desplacamento não foi 
completo, ocasionando no estufamento das placas, o que gera um risco ainda maior, visto que 
as placas podem cair a qualquer momento, como vista na Figura 14. Esse tipo de manifestação 
(estufamento) gera o som cavo (oco) nas placas. 
35 
 
Figura 15 – Prédio F 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
4.7 Prédio G 
 
O prédio G evidencia as fissuras (rachaduras) em seu último andar (Figura 15), 
ocasionadas pelas prováveis altas tensões nas placas. Por se tratar de uma parede de uma 
cobertura, em que é um local molhado, a vedação deveria ter sido bem executada para evitar 
infiltração e posterior crescimento de plantas. 
 
 
36 
Figura 16 – Prédio G 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
O edifício também apresentou descolamento de pastilhas (Figura 16) queprovavelmente foi causado pela má execução do serviço. Dessa forma, o assentamento, o 
tempo em aberto das argamassas, o esmagamento, entre outros fatores, foram influência direta 
para ocorrência da manifestação patológica. 
Figura 17 – Descolamento de pastilhas no Prédio F 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
37 
 
4.8 Prédio H 
 
O desplacamento no prédio H tem como hipótese mais provável o alto tempo em 
aberto da argamassa, juntamente com tensões geradas nas placas, o que causou a perda de 
aderência do revestimento cerâmico. 
Foi constatado que apenas o Prédio H não possui risco de o descolamento do 
revestimento atingir os transeuntes, uma vez que sua fachada frontal não apresenta patologias, 
apenas a lateral que está sobre a cobertura da casa vizinha, no entanto a queda das cerâmicas 
pode danificar o telhado dessa cobertura (Figura 17). 
Figura 18 – Descolamento de revestimento na fachada lateral do Prédio H 
 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
Em suma, a Tabela 7 resume as manifestações patológicas mais evidentes 
relacionadas ao descolamento dos revestimentos cerâmicos nas fachadas dos respectivos 
prédios. 
 
 
38 
Tabela 7 – Divisão por prédio das manifestações patológicas no revestimento cerâmico 
Edifício Manifestações patológicas identificadas e prováveis causas 
Prédio A 
Descolamento e desplacamento de revestimento por dilatação (ausência de 
juntas), tensões na placa, má execução e por infiltração em jardim 
Prédio B 
Descolamento e desplacamento do revestimento por dilatação, falhas na 
execução e ausência de juntas de dilatação e movimentação 
Prédio C 
Descolamento e desplacamento do revestimento por tensões na placa, falhas 
no rejunte e má execução do serviço 
Prédio D 
Descolamento e desplacamento do revestimento por falhas na execução, 
ausência das juntas e tensões nas placas 
Prédio E 
Descolamento e desplacamento do revestimento por dilatação das placas e 
deterioração dos rejuntes 
Prédio F 
Descolamento e desplacamento do revestimento por dilatação das placas, 
ligada a ausência das juntas de dilatação e movimentação 
Prédio G 
Descolamento, desplacamento, infiltração e trincamento 
(fissuras/rachaduras) do revestimento por falhas de execução da vedação e 
do tempo e aberto vencido das argamassas. 
Prédio H 
Descolamento e desplacamento do revestimento por falhas na execução, 
tempo em aberto das argamassas vencido, ausência das juntas de dilatação e 
movimentação 
 
 
39 
 
5 CONCLUSÃO 
 
A falta de juntas de dilatação nas fachadas é uma das grandes causas constatadas do 
descolamento de revestimentos cerâmicos nas edificações analisadas no bairro Cidade Nobre 
de Ipatinga-MG, uma vez que a cidade possui clima tropical, forte insolação e temperaturas 
médias elevadas. Dessa forma, há uma considerável dilatação por variação da temperatura em 
grandes extensões de fachadas que não possuem juntas de dilatação corretas. Esse processo de 
ciclagem térmica atua nas variações cíclicas de temperatura ocasionando fadiga pela 
flambagem no plano da fachada (BAUER; CASTRO; ANTUNES, 2011). Isso indica que os 
problemas não são causados por um único fator, mas pela interação de diversos aspectos 
atuando simultaneamente (MANSUR; NASCIMENTO; MANSUR, 2012), como se percebe 
nos prédios estudados, em que a anamnese dos problemas levou a conclusão de que as causas 
interligadas poderiam ser ausência de juntas, juntas inadequadas à norma, mau serviço de 
execução das mesmas. Juntamente com absorção de água causando expansão/dilatação, além 
de não observância em relação aos tempos em aberto de chapiscos, emboços, reboco 
(argamassa colante) e emplacamento da superfície, baixa aderência da camada de 
revestimento ao subtrato, deficiência de assentamento e até excessiva espessura da camada de 
revestimento (FONTENELLE; MOURA, 2009). 
Pôde-se constatar em todos os prédios estudados que o descolamento de revestimento 
cerâmico em suas fachadas é o caso de maior incidência. Alguns dos edifícios apresentaram 
patologias mais evidentes e em situação bastante crítica, outros, descolamentos mais sutis, 
como a fissuração e falhas de rejunte e vedação, que podem se agravar ao longo do tempo se 
não forem efetuadas manutenções regulares. De toda forma, o descolamento e consequente 
queda das placas cerâmicas são fatores de alto risco aos transeuntes nas calçadas das 
edificações e também para os próprios moradores que transitam pelo térreo. 
Assim, apontam-se as falhas de execução e de materiais como causadoras da maior 
parte das patologias encontradas, uma vez que foram detectadas falhas de rejuntamento e 
inexistência de juntas de dilatação horizontais e verticais. Nos locais onde o revestimento já 
havia se descolado, foi possível observar que não houve o esmagamento correto dos cordões 
de argamassa durante o assentamento, prejudicando a adesão da placa cerâmica à alvenaria. 
Como proposta de internvenção, recomenda-se, a depender do grau da patologia, a 
retirada parcial ou total do revestimento, a criação das juntas de dilação onde não estejam 
presentes e, em casos na qual a situação é muito crítica, é necessária a remoção e reexecução 
 
 
40 
do chapisco sobre a alvenaria e estrutura, iniciando o processo de recuperação desde esta fase 
respeitando as normas e obervando a qualidade dos materiais. 
Os objetivos gerais e específicos do trabalho foram atingidos, uma vez que as 
análises das manifestações patológicas identificadas foram feitas, determinando-se as 
prováveis causas, a partir do estudo bibliográfico realizado previamente. Desse modo, foi 
possível citar as consequências da patologia de descolamentos cerâmicos e propor alternativas 
de intervenção dos casos apresentados. O trabalho, também, possibilita que sejam feitas 
pesquisas futuras a respeito do caso dos descolamentos cerâmicos na cidade de Ipatinga, com 
desdobramentos e complementações a partir de análises laboratoriais e até mesmo 
acompanhamento de casos de manutenções e/ou recuperações de fachadas danificadas pelas 
manifestações patológicas de descolamentos de revestimentos cerâmicos. 
41 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Diamantina, v. 1, n. 1, p.7-25, 2017. 
 
ANTUNES, Giselle Reis; CASTRO, Eliane Kraus de; BAUER, Elton. Análise da 
degradação em revestimentos de fachada de edifícios em Brasília. In: Encontro Nacional 
de Tecnologia do Ambiente Construído, 2010, Canela - RS. ENTAC: Encontro Nacional de 
Tecnologia do Ambiente Construído. Porto Alegre: Assosciação Nacional do Ambiente 
Construído, 2010. v. XIII. 
 
ANTUNES, Giselle Reis; BAUER, Elton; CASTRO, Eliane Kraus de. Patologias mais 
correntes nas fachadas de edifícios de Brasília. In: 3º Congresso Português de Argamassas 
de Construção, 2010, Lisboa. 3º Congresso Português de Argamassas de Construção. Lisboa: 
Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas de Construção, 2010. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13753: 
Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa 
colante – Procedimento. Rio de Janeiro, 1996a. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13754: 
Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa 
colante – Procedimento. Rio de Janeiro, 1996b. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13755: 
Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de 
argamassacolante – Procedimento. Rio de Janeiro, 1996c. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13818/1997: 
Placas Cerâmicas para Revestimento – Especificação e Métodos de Ensaio (descrição dos 
parâmetros dos ensaios). Rio de Janeiro, 1997. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15575-1: 
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42 
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