Buscar

Direito Constitucional (2) Resumido slides/ 2018.1 estudo para prova

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 122 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 122 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 122 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 - Premissas básicas: 
1.1 - DIREITO = CONFLITO = QUEBRA DE HARMONIA
	
Conceito: “Conjunto de regras obrigatórias que garantem a convivência social graças ao estabelecimento de limites à ação de cada um de sus membros”.
1.2 – NATUREZA ONTOLÓGICA
O Direito é um fato ou fenômeno social, pois não existe senão na sociedade, a qualidade de ser social.
“Onde há homem, há sociedade, onde há sociedade há Direito”.
2 – FATO JURÍDICO X FATO NATURAL x NEGÓCIO JURÍDICO (ATO JURÍDICO)
É UM FATO QUALIFICADO PELA NORMA JURÍDICA. A NORMA JURÍDICA POR SUA VEZ É CRIADA PELA SOCIEDADE MEDIANTE UM PODER CONSTITUÍDO PARA TANTO.
PORÉM, QUANDO UM FATO JURÍDICO É ORIGINADO ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE PELA VONTADE HUMANA EM CONFORMIDADE COM A LEI, ESTE DENOMINA-SE “NEGÓCIO JURÍDICO”. EX: CONTRATO.
EX: O NASCIMENTO E MORTE DE UMA PESSOA, UMA PESSOA QUE COMETE UM CRIME, UMA BRIGA NO TRÂNSITO QUE CAUSA DANO ETC.
O FATO NÃO QUALIFICADO PELA NORMA JURÍDICA É DENOMINADO FATO NATURAL.
 EX: RELÂMPAGO, CHUVA, PÔR-DO-SOL ETC. 																			
	
2
3.1 – NORMA MORAL 
Disciplinam aspectos éticos mais relevantes para o convívio grupal;
O seu descumprimento configura uma “imoralidade” (comportamento rejeitado pela sociedade);
A sanção pelo descumprimento gera uma sanção de natureza difusa, ou seja, pelo próprio grupo social;
Ex: Regras de etiqueta num jantar, não se vestir adequadamente para um evento social, gestos que se qualificam como “falta de educação” etc. 
3 – NORMA MORAL X NORMA JURÍDICA
3.1 – NORMA JURÍDICA 
Disciplinam o “mínimo ético”, pois estabelecem os padrões de conduta e os valores indispensáveis para sobrevivência do grupo social. Ou seja, é uma forma do controle social; 
O seu descumprimento configura uma ilicitude, que é a mais grave forma de infração social; 
A sanção só pode ser aplicada única e exclusivamente pelo Estado. 
Ex: Homicídio (quem comete cumpre pena de prisão); Indenização por dano moral etc. 
5 – RELAÇÃO JURÍDICA
“Vínculo intersubjetivo, surgido com a exteriorização do fato jurídico, polarizando, no campo da ilicitude, a não prestação do dever jurídico (quebra da harmonia) e a respectiva sanção.”
5.1 – ELEMENTOS DA RELAÇÃO JURÍDICA:
O FATO JURÍDICO;
SUJEITOS DE DIREITO;
DIREITO SUBJETIVO;
DEVER JURÍDICO;
ILÍCITO;
SANÇÃO
6 – SUBDIVISÕES DO DIREITO. QUALIFICAÇÕES DAS RELAÇÕES JURÍDICAS
DIREITO PRIVADO: REGULA AS RELAÇÕES ENTRE PARTICULARES (INDIVÍDUOS).
CIVIL: Obrigações, Contratos, Direitos das “Coisas” (posse e propriedade), Família, Sucessões.
EMPRESARIAL;
DIREITO DO TRABALHO;
 (...)
DIREITO PÚBLICO: REGULA AS RELAÇÕES ENTRE O ESTADO E OS PARTICULARES (INDIVÍDUOS).
CONSTITUCIONAL:.
ADMINISTRATIVO;
PROCESSUAL;
PENAL;
INTERNACIONAL PÚBLICO;
INTERNACIONAL PRIVADO; 
 (...)
DIREITO CONSTITUCIONAL
A Constituição Federal é a lei mais importante do Brasil. Nela, estão contidos os principais aspectos que regulam a vida do povo brasileiro, seja no âmbito político, social, econômico, cultural, como da própria organização do Estado e do funcionamento de seus poderes.
Como documento político que é, tem enorme importância para todos os brasileiros, porque nela estão previstos os fundamentos, objetivos e princípios que regulam a vida de todos os brasileiros e dos estrangeiros residentes no país.
Em resumo, é a lei maior do ESTADO. 
TEORIA DO ESTADO
1 – CONCEITO: ente jurídico criado por lei, que tem responsabilidades para com os cidadãos que residem em seu território e soberania em relação aos demais estados existentes, ou seja, independência em relação aos demais estados e como pessoa jurídica de direito público, tem tradicionalmente três elementos fundamentais: povo, território e soberania.
 A - POVO: é o conjunto de pessoas que estão ligadas ao Estado por um vínculo político-jurídico, ou seja, o conjunto de pessoas que são nacionais daquele Estado.
B - TERRITÓRIO: é o espaço onde o Estado exerce sua soberania em relação aos demais, que terão que respeitar as fronteiras estabelecidas e a ordem jurídica que vigora no interior delas. O território de um Estado inclui o solo, o subsolo, o espaço aéreo e o espaço marítimo (inclusive as ilhas), caso o território tenha fronteiras demarcadas por mar.
C - SOBERANIA: é a capacidade que o Estado tem de editar suas próprias normas e somente se submeter a normas internacionais se desejar, se sua própria ordem jurídica autorizar, porque, do contrário, não estará obrigado.
PIRÂMIDE NORMATIVA DE HANS KELSEN
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: 
II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; 
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
A CF exerce o papel de norma superior à qual todas as demais normas do país devem obediência, ou seja, devem estar
compatíveis com a Constituição.
Supremacia constitucional: toda a ordem jurídica do Brasil está prevista na CF e deve ser integralmente respeitada.
Nenhuma lei do país, mesmo que seja federal e criada pelo governo eleito democraticamente pelo povo, poderá ser contrária a ela. Se for contrária à CF, será classificada como inconstitucional.
TEORIA DA CONSTITUIÇÃO
1 - Formal: representada por um documento formal e solene, instituído por um poder constituinte que foi eleito para elaborá-la.
2 - Escrita: porque está consubstanciada em um único documento que contém as normas consideradas essenciais para a formação e a realização dos objetivos do Estado.
3 - Rígida: porque limita as possibilidades de mudança, podendo ser modificada, mas somente se forem atendidas as regras fixadas por ela própria.
CARACTERÍSTICAS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO E DERIVADO
1 - ORIGINÁRIO: tem autonomia constitucional, podendo prever qualquer assunto e da forma como parecer mais adequada àqueles representantes do povo.
É inicial: cria uma nova ordem jurídica.
É juridicamenteilimitado: não está obrigado a respeitar limites do direito
anterior.
É incondicionado: não precisa se sujeitar a nenhuma regra de forma.
É autônomo: a Constituição a ser elaborada estará de acordo apenas com a vontade daqueles que exercem o poder constituinte.
2 – DERIVADO: Divide-se em Decorrente , Reformador e Revisional
REFORMADOR: No Brasil, o Congresso Nacional, composto pelas duas casas legislativas federais, o Senado Federal e a Câmara Federal, podem propor mudanças na Constituição Federal em vigor porque exercem o papel de poder constituinte reformador a partir de normas constitucionais expressas e implícitas, que controlam a atividade dos parlamentares na elaboração de normas que modificarão a Constituição já existente ou introduzirão novos aspectos.
DECORRENTE: Refere-se às Constituições dos Estados membros da Federação .
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO E DERIVADO
C - REVISIONAL: Art. 3° do ADCT: (PERÍODO DE TESTE DA NOVA CONSTITUIÇÃO). 
Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.
ATOS DE DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS - ADCT
SÃO ATOS CONTIDOS NUM CORPO DE UMA CONSTITUIÇÃO QUE REGULAM RELAÇÕES JURÍDICAS NO PERÍODO DE TRANSIÇÃO DE UMA VELHA ORDEM CONSTITUCIONAL PARA UMA NOVA ORDEM CONSTITUCIONAL.
 EX: Art. 19 do ADCT. 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
1 – CONCEITOS TEÓRICOS:
CANOTILHO:
“São princípios constitucionais politicamente conformadores do Estado, que explicitam as valorações políticas do legislador constituinte”
São verdadeiras normas jurídicas operantes e vinculantes , que todos os órgãos encarregados de criar e aplicar o Direito devem ter em conta e por referência.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO ESTADO BRASILEIRO
1 – SOBERANIA
“Na constituição é tratada enquanto poder do Estado supremo e independente. É um poder supremo em relação aos indivíduos e grupos que formam a população do Estado”.
1.1 – DUPLO ASPECTO 
INTERNO: internamente, é o poder mais elevado do Estado. Todos os particulares devem se submeter às regras estabelecidas pelo Estado. 
b) EXTERNO: Nas relações recíprocas entre os Estados, não há subordinação nem dependência entre eles. 
2 – CIDADANIA: DUPLO ASPECTO 
Prerrogativa do indivíduo no gozo de direitos políticos (cidadania política prevista no Art. 14);
Qualificação de todas as pessoas como titulares de direitos frente ao Estado, reconhecendo o indivíduo como parte integrante e indissociável da sociedade; 
 
2 – DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
VALOR SUPREMO
Implica um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano;
Obrigação do Estado de garantia das condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e co-responsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos;
 
2 – VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA
Fundamentos que visam assegurar a importância do trabalho humano como valor social, e a liberdade de iniciativa econômica, como valor de produção e desenvolvimento. 
 
3 – PLURALISMO POLÍTICO
É a possível e garantida existência de várias opiniões e idéias com o respeito por cada uma delas. 
O pluralismo político, como base do Estado democrático de direito, aponta o reconhecimento de que a sociedade é formada por vários grupos, portanto composta pela multiplicidade de vários centros de poder em diferentes setores. 
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária – Efetivação dos postulados da justiça social (vide arts. 170 e 193);
II - Garantir o desenvolvimento nacional;
III - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais (através de um conjunto de ações afirmativas);
IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
PRINCÍPIOS REGENTES DAS RELAÇOES INTERNACIONAIS
 I - Independência nacional – correspondo ao próprio conceito de soberania nacional; 
II - Prevalência dos direitos humanos – Prevalência da do Princípio da Dignidade Humana tanto no âmbito interno quanto externo;
III - Autodeterminação dos povos – Repele qualquer ideia de colonização ou de tutela internacional dos povos de uma nação livre;
IV - Não-intervenção – O Brasil não pode intervir em negócios particulares de outros países;
V - igualdade entre os Estados – Respeito recíproco entre países
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos – Prévio exaurimento das vias diplomáticas na tentativa de resolver os conflitos internacionais sem o recurso à guerra; 
VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - Concessão de asilo político – (Vide Lei 6815/80).
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES
1 – CONCEITO DE PODER: 
Capacidade de impor a própria vontade numa relação social ou a possibilidade de eficazmente impor aos outros o respeito da própria conduta ou de traçar a conduta alheia;
Portanto, o Poder é um fenômeno sociocultural como na crença. Crença na necessidade de obedecer aos governantes.
TIPOS DE DOMINAÇÃO SEGUNDO MAX WEBER
1 - Dominação Legal - A obediência se presta não à pessoa, em virtude de direito próprio, mas à regra, que se conhece competente para designar a quem e em que extensão se há de obedecer.
2 - Dominação Tradicional - O governante é o patriarca ou senhor, os dominados são os súditos e o funcionário é o servidor. O patriarcalismo é o tipo mais puro desta dominação. Presta-se obediência à pessoa por respeito, em virtude da tradição de uma dignidade pessoal que se julga sagrada.
3 - Dominação Carismática - A obediência a uma pessoa se dá devido às suas qualidades pessoais. Não apresenta nenhum procedimento ordenado para a nomeação e substituição.
Álvaro Inri Cristo Thais é um líder religioso que proclama ser a reencarnação de Jesus Cristo. 
INRI, acrônimo de "Jesus de Nazaré Rei dos Judeus" seria, segundo a revelação, o novo nome do Cristo retornado.
http://www.inricristo.org.br/
http://www.youtube.com/watch?v=vTaSnc0DUg4
PODER POLÍTICO
1 – MARCELO CAETANO: 
“Faculdade exercida por um povo de, por autoridade própria (não recebida de outro poder), instituir órgãos, que exerçam o senhorio de um território e nele criem e imponham normas jurídicas, dispondo dos meios necessários de coação”.
O poder enquanto fenômeno sociocultural, é uno e indivisível, uma vez que aquela “capacidade de impor”, de corrente de seu conceito não pode ser fracionada.
Embora realidade única, ele se manifesta por meio de funções que são fracionadas: a executiva, a legislativa e a judiciária.
O fenômeno da separação de Poderes não é senão o fenômeno da separação das funções estatais, que consiste na forma clássica de expressar a necessidade de distribuir e controlar o exercício do Poder político entre órgãos do Estado
ANTECEDENTES HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA TEORIA CLÁSSICA DAS FUNÇÕES ESTATAIS
1 – ARISTÓTELES EM SUA OBRA “A POLÍTICA” 
Identificava três partes distintas que compõem todo o governo:
A) A que cuida da deliberação dos assuntos políticos;
B) A que trata das funções públicas;
C) A que trata de como deve ser o Poder Judiciário; 
1 – CONCEPÇÕES DE PODER DE ARISTÓTELES
A) MONARQUIA: O poder se concentra nas mãos de uma só pessoa – FORMA DISTORCIDA: TIRANIA.
B) ARISTOCRACIA: O poder se divide entre um pequeno número de pessoas – FORMA DISTORCIDA: OLIGARQUIA.C) DEMOCRACIA: Em que o poder se atribui ao povo – FORMA DISTORCIDA: OCLOCRACIA.
 
2 – LOCKE EM SUA OBRA “SEGUNDO TRATADO SOBRE O GOVERNO”
“Concebia um estado de natureza, em que os homens eram por natureza, livres e iguais e se subordinavam apenas à lei natural”;
Contudo, impelidos pela necessidade de segurança e convivência disciplinada, os indivíduos agruparam-se em comunidades ordenadas em sociedades políticas, com um governo constituído, em que o poder legislativo é considerado o Poder Supremo; 
Locke contudo concebia o poder de forma dual: 
 (1) Legislativo – responsável por elaborar as leis; 
 (2) Executivo – Executar as leis, além de agir em favor da 
 discricionariedade, sempre em favor do bem público, quando 
 surgirem questões para as quais as leis não tenha previsto 
 soluções, ou até mesmo agir contra a lei; 
3 – CONCEPÇÃO DE MONTESQUIEU – “DO ESPÍRITO DAS LEIS”. 
“O homem investido de poder tende a abusar, até que encontre limites; e que o poder só pode ser limitado por outro poder”.
Entendia que os poderes se repartissem por órgãos distintos, de sorte que cada um deles, sem usurpar as funções do outro, impedir que os demais abusem de suas funções.
Preconizava fundamentalmente que além da tripartição de funções, devera haver a ideia de uma recíproca limitação de poderes. Este mecanismo é denominado sistema de “freios e contrapesos” (checks and controls, checks and balances). 
Portanto, concebia a tripartição do poder de forma trina: Executivo, legislativo e Judicário. 
TRIPARTIÇÃO DOS PODERES NA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DO HOMEM E DO CIDADÃO DE 1789.
A partir da Revolução Francesa que a doutrina da separação tornou-se definitivamente, dogma universal. Assim, vejamos:
Art. 16 – “Toda sociedade na qual não esteja assegurada a garantia dos direitos nem determinada a separação dos poderes, não tem constituição”. 
TEORIA DO ESTADO
1 – CONCEITO: ente jurídico criado por lei, que tem responsabilidades para com os cidadãos que residem em seu território e soberania em relação aos demais estados existentes, ou seja, independência em relação aos demais estados e como pessoa jurídica de direito público, tem tradicionalmente três elementos fundamentais: povo, território e soberania.
 A - POVO: é o conjunto de pessoas que estão ligadas ao Estado por um vínculo político-jurídico, ou seja, o conjunto de pessoas que são nacionais daquele Estado.
B - TERRITÓRIO: é o espaço onde o Estado exerce sua soberania em relação aos demais, que terão que respeitar as fronteiras estabelecidas e a ordem jurídica que vigora no interior delas. O território de um Estado inclui o solo, o subsolo, o espaço aéreo e o espaço marítimo (inclusive as ilhas), caso o território tenha fronteiras demarcadas por mar.
C - SOBERANIA: é a capacidade que o Estado tem de editar suas próprias normas e somente se submeter a normas internacionais se desejar, se sua própria ordem jurídica autorizar, porque, do contrário, não estará obrigado.
FORMA DE ESTADO
É a maneira como Estado se organiza;
É o arranjo de poder num determinado Estado;
A Forma do Estado delimita a esfera de atuação e os limites do poder institucionalizado;
ESTADO UNITÁRIO
1 – CONCEITO:
Estado simples, que possui governo único, conduzido por uma única entidade política, que exerce de forma centralizada o poder político.
Mesmo quando se revela como um Estado Unitário descentralizado, “as competências dos governos locais estão subordinados ao governo central, que, por seu Poder Legislativo, pode restringir-lhes a autonomia
FEDERAÇÃO = É UMA FORMA DE Estado
1 - CONCEITO: União indissolúvel de mais de uma organização política, no mesmo espaço territorial do Estado, compartilhando de seu poder.
O Estado Federal é aquele que possui mais de um governo, vale dizer, aquele que se compõe de mais de uma organização política, todas elas autônomas em consonância com a própria Constituição.
Em razão disso, no Estado Federal a autonomia dos governos locais está a salvo das incursões do governo central, tendo em vista que a autonomia dos entes federados está assegurada pela própria Constituição Federal.
AUTONOMIA = SOBERANIA LIMITADA PELA PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Os entes Federativos (União, Estados e Municípios) têm autonomia e não soberania, pois sofrem limitações impostas pela própria Constituição federal
CARACTERÍSTICAS DO ESTADO FEDERAL
1 – ADOÇÃO DE SISTEMA BICAMERAL – Coexistem duas casas legislativas: uma representa o povo (câmara dos deputados) e outras os Estados (Senado Federal). 
2 – AUTO-ORGANIZAÇÃO – Os entes federativos se organizam por meios de Constituições Próprias.
3 – AUTO-ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAS – Os entes podem organizar seus poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. 
4 – INDISSOLUBILIDADE – Não se admite invocação do chamado direito de secessão .
5 – EXISTÊNCIA DE UMA CONSTITUIÇÃO ESCRITA E RÍGIDA COM NÚCLEO IMUTÁVEL QUE PROTEJA O PACTO FEDERATIVO. 
6 – ÓRGÃO CONSTITUCIONAL RESPONSÁVEL PELO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS - STF; 
7 – PREVISÃO DE UM SISTEMA DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIA; 
NACIONALIDADE
1 – CONCEITO: É o vínculo jurídico estabelecido entre o Estado e o Indivíduo.
Na Constituição Federal Brasileira, a matéria é regulada do art. 12 
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
§ 1º   Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.
§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
§ 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas;
VII - de Ministro de Estado da Defesa;
CANCELAMENTO DA NACIONALIDADE
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 
INTERVENÇÃO – SISTEMA CONSTITUCIONAL DE CRISES
É uma medida excepcional (tomada apenas em situações extraordinárias) que suprime temporariamente a autonomia assegurada aos Estados, Distrito Federal e Municípios pela Constituição Federal, em conseqüência de situação de anormalidade previamente definida na Carta Maior.
A intervenção federal busca resgatar a normalidade institucional(funcionamento pleno da democracia e das leis) e a observância necessária do princípio constitucional republicano (premissa de que, em qualquer situação jurídica, deve sempre prevalecer o interesse da maioria), da soberania popular (por meio da apuração da responsabilidade dos eleitos) e da democracia.
MODALIDADES DE INTERVENÇÃO
1 – ESPONTÂNEA: Art. 34, I, II, III
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
2 – PROVOCADA.
A) Art. 34, IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação. 
Neste caso, dependerá de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
2 – PROVOCADA.
B) Art. 34, VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
No caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;
No caso de inobediência à execução de lei federal, de provimento pelo Supremo Tribunal Federal – STF, de representação do Procurador Geral da República
C) Art. 34, VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
Nesses casos, também dependerá de provimento pelo Supremo Tribunal Federal – STF, de representação do Procurador Geral da República
LIMITES DO DECRETO DE INTERVENÇÃO
O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
 Se não estiver funcionando o Congresso Nacional, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
Nos casos do art. 34, VI (prover execução de lei federal , ordem ou decisão judicial) e VII , ou do art. 35, IV (garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação), será dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional, e o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
INTERVENÇÃO DOS ESTADOS NOS MUNICÍPIOS
1 – CONCEITO:
Posições jurídicas que investem o ser humano de um conjunto de prerrogativas e instituições imprescindíveis a assegurar uma existência digna, livre, igual e fraterna de todas as pessoas
2 – NÚCLEO FUNDAMENTAL: PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA – FUNDAMENTO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
DIMENSÃO SUBJETIVA – Prover as pessoas de bens e posições jurídicas favoráveis e invocáveis perante o Estado e terceiros;
DIMENSÃO OBJETIVA - Parâmetro conformador à atuação do Estado;
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
HISTORICIDADE: Emergem progressivamente das lutas que o homem trava por sua própria emancipação, e estão sujeitos a transformações e ampliações;
B) UNIVERSALIDADE: Destinam-se a todos os seres 
 humanos;
C) INALIENABILIDADE: Intransferíveis e inegociáveis, já 
 que não se encontram à disposição de seu titular;
D) IRRENUNCIABILIDADE: São irrenunciáveis, uma vez 
 que seu titular deles não pode dispor;
E) LIMITABILIDADE: Não há direitos fundamentais 
 absolutos;
CARACTERÍSTICAS
CONCORRÊNCIA: Os direitos fundamentais podem ser exercidos cumulativamente. O mesmo titular pode acumular vários direitos. Ex: direito de liberdade de manifestação do pensamento com o direito de reunião ou associação;
PROIBIÇÃO DO RETROCESSO: Não podem ser suprimidos, ou abolidos, ou enfraquecidos;
1 – ESTADO DE NATUREZA:
Teóricos entendem que desde o estado de natureza (estágio primitivo) da humanidade, já existiam direitos inatos ao homem, porque todo homem era livre igual;
Se sujeitavam apenas a restrições impostas pela própria natureza, tais como animais selvagens, a infância, a velhice etc.
J.H. Meirelles Teixeira: os “direitos naturais e inalienáveis preexistem ao Estado e a este se sobrepõem;
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
2 – CRISTIANISMO:
Outros pensadores entendem que o antecedente básico dos direitos humanos adveio do cristianismo, que entendia que os homens, por serem criados à imagem e semelhança de Deus, possuem.
Portanto para a doutrina cristã, os soberanos deveriam exercer a sua autoridade com submissão ao direito natural do homem, derivando dessa concepção a primazia do indivíduo sobre o Estado. 
1 – PRIMEIRA GERAÇÃO: CIVIS E POLÍTICOS (Século XVIII – LIBERALISMO E REV. FRANCESA)
Resultantes do pensamento liberal burguês, e foram reconhecidos solenemente nas declarações dos séculos XVIII;
A doutrina política econômica que vigorava à época era a do liberalismo econômico, que pregava o afastamento do Estado da Sociedade Civil;
São direitos de natureza individualista, afirmando-se como direitos de defesa frente ao Estado, de defesa da autonomia individual da pessoa;
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS QUANTO AO MOMENTO HISTÓRICO
Exemplos: Direito à vida, liberdade, propriedade, segurança, igualdade de todos perante a lei, etc;
Esses direitos ressaltam a dimensão negativa do Estado
2 – SEGUNDA GERAÇÃO: ECONÔMICOS , SOCIAIS , CULTURAIS e PREVIDENCIÁRIOS (Advento do Estado de Bem-Estar Social)
Desequilíbrios contínuos gerados pela livre concorrência;
Concentração de renda nas mãos de poucos;
Péssimas e desumanas condições de trabalho do proletariado;
A doutrina do socialismo teve uma contribuição importante no Século XIX, mediante a concepção da solidariedade social que implantou a idéia de responsabilidade de todos pelas carências ou necessidades de qualquer indivíduo ou grupo social;
Nesse contexto surgem os direitos sociais como condição para implementação da justiça social, que na teoria de Rawls, é a estrutura básica da sociedade, ou seja, a maneira pela qual as instituições sociais mais importantes distribuem direitos e deveres e determinam a divisão de vantagens provenientes da cooperação social;
Esses direitos caracterizam a dimensão positiva do Estado, a exigir que este implemente políticas públicas para efetivação da justiça social;
3 – TERCEIRA GERAÇÃO: Direitos de solidariedade universal
Destinam-se à proteção, não do homem em sua individualidade, mas do homem em coletividade social.
São direitos de solidariedade ou fraternidade, em razão do interesse comum que liga e une as pessoas; 
São direitos de titularidade coletivaou difusa, decorrentes de questões que ao longos dos anos começaram a afetar a humanidade como um todo;
Exemplos: Direito ao meio-ambiente ecologicamente equilibrado, ao reconhecimento mútuo de direitos entre vários países, à paz mundial, autodeterminação dos povos etc;
DIREITOS FUNDAMENTAIS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Na Constituição Federal brasileira de 1988 os direitos fundamentais estão divididos em grupos:
• Direitos individuais – artigo 5°.
• Direitos coletivos.
• Direitos de nacionalidade – artigo 12.
• Direitos políticos – artigos 14 a 17.
• Direitos sociais – artigos 6° a 11.
• Direitos fundamentais do homem solidário – artigos 3°, 4°, inciso VI e 225.
 1 – PRINCÍPIO DA IGUALDADE: 
A) ACEPÇÃO FORMAL: Todos são iguais perante a lei e devem ser tratados da mesma forma, com os mesmos direitos e deveres.
B) ACEPÇÃO MATERIAL: Para efetividade do Princípio da Igualdade devem ser observadas as desigualdades concretas existentes na sociedade, de maneira a tratar de modo dessemelhante situações desiguais.
PREVISÃO NORMATIVA DO PRINCÍPIO DA IGUALDADE EM NOSSA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes...
 Celso Antônio Bandeira de Mello:
“ A lei não deve ser fonte de privilégios ou perseguições, mas instrumento regulador da vida social que necessita tratar equitativamente todos os cidadãos”. 
“Este é o conteúdo político-ideológico absorvido pelo princípio da isonomia e juridicizado pelos textos constitucionais em geral, ou de todo modo assimilado pelos sistemas normativos vigentes”.
DIREITO DE LIBERDADE
O direito à liberdade determina que o Homem é livre para se manifestar, para se locomover, para desenvolver suas crenças políticas e religiosas. Além disso, qualquer limitação a essa liberdade deverá estar expressamente prevista na Constituição Federal.
Lorencini:
“O direito à livre manifestação do pensamento, assim como qualquer direito
fundamental, não pode se encarado como uma garantia absoluta, conferindo
ao indivíduo o direito de ofender quem quer que seja ou, pior, toda uma
coletividade. (LORENCINI, Op. cit. , p. 123)”
Não pode coexistir com uma liberdade de expressão que incentive o racismo, ou a intolerância religiosa, ou fomente o preconceito contra orientação sexual.
Art. 5° ....
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
DIREITO À PRIVACIDADE
O direito à privacidade confere ao indivíduo a possibilidade de conduzir sua própria vida da maneira que julgar mais conveniente, sem intromissão da curiosidade alheia, desde que não viole a ordem pública, os bons costumes e o direito de terceiros.
INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO
1 – DOMICÍLIO:
O domicílio é o local onde o indivíduo exerce sua intimidade ou sua vida privada.
Pode ser estendida para todo e qualquer lugar que o indivíduo ocupe com exclusividade, inclusive seu escritório, oficina, locais onde exerça sua atividade profissional. 
Pode incluir até mesmo o quarto de habitação (hotel ou pensão) em que o indivíduo esteja morando.
Art. 5°....
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de:
Flagrante delito ou desastre;
Para prestar socorro; 
Durante o dia, por determinação judicial;
SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA, COMUNICAÇÕES TELEGRÁFICAS E DE DADOS
Art. 5°...
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 
DIREITO DE PROPRIEDADE
A Constituição Federal de 1988, adotou a ideologia da economia social de mercado, e por isso o direito de propriedade deixou de ser um direito subjetivo do proprietário para se transformar na função social do detentor da riqueza (Duguit).
CONCEITO DE FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE
Celso de Mello:
“O direito de propriedade não se reveste de caráter absoluto, eis que sobre ele, pesa grave hipoteca social, a significar que, descumprida a função social que lhe é inerente, legitimar-se-á a intervenção estatal na esfera do domínio privado”.
EXEMPLOS DE INTERVENÇÃO ESTATAL PARA EFETIVAR A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE PRIVADA
1 – PROPRIEDADE RURAL: O Art. 186 da Constituição Federal, diz que a propriedade rural atende a sua função social quando atende simultaneamente os seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
2 – USUCAPIÃO DE IMÓVEL RURAL: Art. 191 da Constituição Federal:
“Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade”.
3 – USUCAPIÃO DE IMÓVEL URBANO: Art. 183 da Constituição Federal: 
“Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural”.
OUTRAS MANIFESTAÇÕES DO DIREITO DE PROPRIEDADE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
DIREITO À PROPRIEDADE INTELECTUAL
Art. 5°...
XXVII - aos autores pertence o direitoexclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:
a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
GARANTIAS PROCESSUAIS
1 – DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (DUO PROCESS OF LAW):
Art. 5° ....
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
1.1 – DIREITO ÀS GARANTIAS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA:
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
GARANTIAS DO PRESO
XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;
EXTRADIÇÃO DE BRASILEIRO NATO OU NATURALIZADO
Art. 5° ....
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
ORDEM SOCIAL
1 – DIRETRIZ (BASE): O PRIMADO DO TRABALHO;
2 – OBJETIVOS:
 O BEM-ESTAR SOCIAL;
 E A JUSTIÇA SOCIAL;
SEGURIDADE SOCIAL
1 – CONCEITO: Conjunto integrado de ações e serviços de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos a: 
SAÚDE;
PREVIDÊNCIA SOCIAL;
ASSISTÊNCIA SOCIAL;
SAÚDE
ART. 196 A 200 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos, e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
O acesso à saúde independe de pagamento e é irrestrito, inclusive para os estrangeiros que não residem no país. 
ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE
A saúde é administrada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, vinculado ao Ministério da Saúde.
As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
 
 I - descentralização, com direção única em cada esfera de
 governo;
 II - atendimento integral, com prioridade para as atividades 
 preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
 III - participação da comunidade.
COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DO SUS
Controlar e fiscalizar procedimentos, produto e substâncias de interesse para a saúde e participar na produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
Participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico;
Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;
Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional;
Participar do controle e fiscalização da produção, transporte guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
ASSISTÊNCIA À SAÚDE PELA INICIATIVA PRIVADA
As instituições privadas participam de forma complementar ao sistema único de saúde, segundo diretrizes por ele editadas, mediante contrato de direito público ou convênios, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos;
É proibido, no entanto, a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos, ou seja, estas empresas podem participar do sistema de saúde, mas não podem receber qualquer espécie de incentivo com recursos públicos;
ASSISTÊNCIA SOCIAL
DIRETRIZES: 
Outro pilar da Seguridade Social;
Será prestada a quem dela necessitar;
Independente de Contribuição;
O requisito básico é a necessidade do assistido;
OBJETIVOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
I – A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência, e à velhice;
II – Amparo às crianças e adolescentes carentes;
III – Habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência física e a promoção de sua integração à vida comunitária;
IV – A garantia de um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei; 
SOBRE O BENEFÍCIO ASSISTENCIAL
Lei 8742/1993 – Lei Orgânica da Assistência Social
Art. 20.  O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. 
§ 1o  Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto. 
§ 2o  Para efeito de concessão deste benefício, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.   
§ 3o  Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo. 
§ 4o  O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória. 
§ 5o  A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de prestação continuada. 
 Art. 21. O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada 2 (dois) anos para avaliação da continuidade das condições que lhe deram origem.
PREVIDÊNCIA SOCIAL
1 – DIRETRIZES BÁSICAS:
Proteção social a quem exerce atividade remunerada;
Tem caráter contributivo e de filiação obrigatória;   
Cobertura dos riscos sociais;
2 – FINALIDADES:
I – Cobertura dos eventos de doença. Invalidez, morte e idade avançada;
II – Proteção à maternidade, especialmente à festa gestante;
III – cobertura ao trabalhador em situação de desemprego voluntário;
IV – Salário família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;
DOS SEGUROS SOCIAIS
Aposentadoria por Invalidez;
Aposentadoria por Idade;
Aposentadoria por tempo de Contribuição;
Aposentadoria Especial;
Salário-Família;
Auxílio–Doença;
Auxílio-Acidente;Pensão por Morte;
Auxílio-Reclusão;
ADMINISTRAÇÃO DOS SEGUROS SOCIAIS
Os seguros sociais são gerenciados por uma autarquia federal denominada Instituto Nacional do Seguro Social – INSS;
Apenas o seguro desemprego é que é administrado pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE;
REGIMES DE PREVIDÊNCIA EXISTENTES NO BRASIL
Regime Geral de Previdência Social – RGPS;
Regimes Próprios de Previdência Social – RPPS;
Regime de Previdência Complementar:
Aberto;
Fechado; 
DA EDUCAÇÃO
 
No artigo 205 da Constituição Federal brasileira, a educação é definida como direito de todos e dever do Estado e da família e será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
PRINCÍPIOS ESTABELECIDOS PARA A EDUCAÇÃO PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
O artigo 206 determina que o ensino no Brasil será ministrado com base nos seguintes princípios:
• Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.
• Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, além de coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
• Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
• Valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas.
• Gestão democrática do ensino público, na forma da lei.
• Garantia de padrão de qualidade.
Piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal.
DEVERES CONSTITUCIONAIS DO ESTADO
• Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.
• Progressiva universalização do ensino médio gratuito.
• Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
• Educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade.
• Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.
• Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando. 
• Atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
RECEITAS VINCULADAS PARA EDUCAÇÃO
A União, os estados federativos, os municípios e o Distrito Federal são obrigados a aplicar um mínimo da
receita resultante de impostos na educação. A União tem a obrigação de aplicar no mínimo 18% dos impostos
arrecadados, os demais entes são obrigados a aplicar, no mínimo, 25% da receita resultante de impostos.
O Brasil criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação, o FUNDEB, com o objetivo de garantir mais recursos financeiros para investir na educação.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
1 – PLANO DECENAL. METAS E DIRETRIZES:
• Erradicação do analfabetismo.
• Universalização do atendimento escolar.
• Melhoria da qualidade do ensino.
• Formação para o trabalho.
• Promoção humanística, científica e tecnológica do país.
• Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.
CULTURA – ART. 215
A lei define que constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
• As formas de expressão.
• Os modos de criar, fazer e viver.
• As criações científicas, artísticas e tecnológicas.
• As obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais. 
• Os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
PATRIMÔNIO CULTURAL
Patrimônio cultural é o conjunto de todos os bens, materiais ou imateriais, que, pelo seu valor próprio, devem ser considerados de interesse relevante para a permanência e a identidade da cultura de um povo. 
O patrimônio é a nossa herança do passado, com que vivemos hoje, e que passamos às gerações vindouras. Do património cultural fazem parte bens imóveis tais como castelos, igrejas, casas, praças, conjuntos urbanos, e ainda locais dotados de expressivo valor para a história, a arqueologia, a paleontologia e a ciência em geral. Nos bens imateriais considera-se a literatura, a música, o folclore a linguagem e os costumes.
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
§ 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais.
TOMBAMENTO
§ 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
Tombamento: Submissão de certo bem, particular ou público, a um regime especial de uso, gozo, disposição ou destinação em razão de seu valor histórico, artístico, paisagístico, arqueológico, científico ou cultural;
NÃO RETIRA A PROPRIEDADE E A POSSE, QUE SERÃO MANTIDAS COM SEU DETENTOR. NO ENTANTO, SERÃO IMPOSTAS ALGUMAS LIMITAÇÕES AO USO
Não haverá indenização ao proprietário do bem em caso de tombamento. No entanto, caso importe numa restrição especial, individual, afetando de modo significativo o uso do bem, caberá indenização;
O proprietário somente poderá pintar, ou restaurar o bem após a devida autorização do Poder Público;
O proprietário deve conservar o bem tombado, mas, se não possuir recursos para tal, deverá comunicar o fato ao órgão que decretou o tombamento;
Independente de solicitação do proprietário, pode o Poder Público, em caso de urgência, tomar a iniciativa de providenciar as obras de conservação;
Em caso de alienação, o Poder Público tem o direito de preferência, manifestado no prazo de 30 dias, sob pena de nulidade, sequestro do bem e imposição de multa de 20% do valor do contrato.

Outros materiais