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Aula 03 Parte 02

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LEI ORGÂNICA DO DF PARA O CONCURSO DE ACI/2014 
PROFESSOR: MARCELO KESSLER 
 
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Futuros colegas, 
 
Essa é a penúltima aula do nosso curso e espero que 
vocês estejam gostando da metodologia das aulas. Podem ter certeza 
que estamos vendo todos os pontos da LODF com profundidade até 
superior à necessária para a nossa prova, o que nos permite, inclusi-
ve, revisar alguns pontos de outras disciplinas. 
A aula de hoje tratará do Poder Executivo, das Funções 
Essenciais à Justiça e da Segurança Pública do DF. Dentre os assun-
tos da nossa aula, não tenho dúvidas que a parte sobre o Poder Exe-
cutivo é a mais importante para o concurso. 
Como não poderia deixar de ser, vocês verão que mui-
tos dos dispositivos da LODF são reprodução, com as adaptações ne-
cessárias, da CF, o que facilitará a vida daqueles que estão afiados 
em Direito Constitucional. 
Conforme combinado, a aula 3 foi dividida em duas 
partes, sendo que a primeira parte, sobre o TCDF e o controle inter-
no, foi vista na semana passada. Logo, a aula de hoje será mais curta 
e com uma bateria menos extensa de exercícios, uma vez que aborda 
apenas metade da matéria inicialmente prevista. 
Então vejamos o que a LODF tem para nós hoje! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEI ORGÂNICA DO DF PARA O CONCURSO DE ACI/2014 
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Aula 03 – parte 02 
Título III - Da Organização dos Poderes 
Poder Executivo; 
Funções essenciais à justiça; 
Segurança pública. 
 
 
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 
 
Poder Executivo 
De acordo com a LODF, o Poder Executivo é exerci-
do pelo Governador, com o auxílio dos Secretários de Estado. 
Art. 87. O Poder Executivo é exercido pelo Governador 
do Distrito Federal, auxiliado pelos Secretários de Go-
verno. 
 
Logo de cara já chamo a atenção de vocês para outro 
dispositivo da LODF que pode gerar confusão com o artigo 87 supra-
transcrito. Vejamos o que diz o art. 92: 
Art. 92. Cabe ao Vice-Governador substituir o Gover-
nador em sua ausência ou impedimento e suceder-
lhe no caso de vaga. 
Parágrafo único. O Vice-Governador do Distrito Federal, 
além de suas atribuições que lhe forem conferidas 
por lei complementar, auxiliará o Governador, sem-
pre que por ele convocado para missões especi-
ais. 
 
Vejam que o art. 92 também fala em auxílio ao gover-
nador, dessa vez prestado pelo Vice-Governador. Todavia, via de re-
gra, são os Secretários de Estado que auxiliam o Governador em sua 
função de exercer o Poder Executivo. O Vice só o auxiliará em situa-
ções específicas, quando convocado para missões especiais. 
Mas como são escolhidos os governadores? 
Aqui não temos nenhuma novidade em relação ao pro-
cedimento adotado na esfera federal (e nem poderíamos, uma vez 
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que são normas de reprodução obrigatória pelos Estados e DF). Essa, 
inclusive, é uma parte bem tranquila da nossa matéria, pois estamos 
acostumados a vivenciá-la, de quatro em quatro anos, nas eleições. 
Para variar um pouco, a LODF está com seu texto desatualizado, uma 
vez que dispõe que a eleição para Governador e Vice “realizar-se-á 
90 dias antes do término do mandato de seus antecessores, e a pos-
se ocorrerá no dia 1º de janeiro do ano subsequente”. 
Pessoal... se o mandato se encerra no dia 31 de de-
zembro de seu quarto ano, ao contar 90 dias para a realização da 
eleição, não necessariamente ela seria realizada em um domingo! En-
tão o que está valendo para o processo eleitoral é o que dispõem os 
arts. 28 e 32, § 2º, da Constituição Federal: 
Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador 
de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-
á no primeiro domingo de outubro, em primeiro 
turno, e no último domingo de outubro, em se-
gundo turno, se houver, do ano anterior ao do 
término do mandato de seus antecessores, e a 
posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subse-
qüente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 
77. 
 
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em 
Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois 
turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada 
por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulga-
rá, atendidos os princípios estabelecidos nesta Consti-
tuição. 
(...) 
§ 2º - A eleição do Governador e do Vice-Governador, 
observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Dis-
tritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados 
Estaduais, para mandato de igual duração. 
Portando, sobre as eleições do Governador e do Vice 
(que é registrado junto a um candidato a governador, não tendo vo-
tação em separado), temos o seguinte: 
1º turno: Primeiro domingo de outubro 
2º turno (se houver): Último domingo de outubro 
Posse: 1º de janeiro do ano subsequente 
Mandato: 
04 anos, sendo possível uma 
reeleição 
 
Sufrágio Universal 
e por voto DIRETO 
e SECRETO 
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Mas para que seja possível a candidatura à Governador, 
e a Vice – uma vez que este, por vezes, pode ocupar a posição de 
Chefe do Executivo –, é necessário que ambos cumpram alguns re-
quisitos. São eles: 
� nacionalidade brasileira; 
� pleno exercício dos direitos políticos; 
� domicílio eleitoral na circunscrição do Distrito Fede-
ral pelo prazo fixado em lei; 
� filiação partidária; 
� idade mínima de trinta anos; 
� alistamento eleitoral. 
 
Chamo atenção para dois requisitos dos acima elenca-
dos: i) nacionalidade brasileira, sendo possível a candidatura de 
brasileiros natos ou naturalizados, e até dos portugueses equipara-
dos; e ii) idade mínima de trinta anos, enquanto a idade mínima 
para Presidente é de trinta e cinco anos. 
Como vimos acima, a posse do Governador e do seu Vi-
ce será em 1º de janeiro do ano subsequente ao da realização das 
eleições, podendo tal data ser alterada por motivos de força maior. 
Todavia, transcorrido o prazo de 10 dias a partir de 1º de janeiro 
sem que os candidatos eleitos assumam os seus cargos, inexistindo 
motivo de força maior, os cargos serão declarados vagos. 
E nos casos de impedimento e vacância, quem ficará a 
frente do Poder Executivo Distrital? Essa foi uma decisão vivenciada 
pela capital da república por ocasião da operação “Caixa de Pandora”, 
quando Governador e Vice do DF deixaram os seus cargos. Naquela 
época, instaurou-se verdadeiro caos no Distrito Federal, uma vez que 
a linha de sucessão não seguia o modelo federal. Para solucionar a 
situação, foi promulgada a emenda à LODF nº 57/2010, que assim 
dispõe: 
Art. 93. Em caso de impedimento do Governador e do 
Vice-Governador, ou de vacância dos respectivos car-
gos, serão sucessivamente chamados ao exercício da 
chefia do Poder Executivo o Presidente da Câmara Le-
gislativa e o Presidente do Tribunal de Justiça do Distri-
to Federal e Territórios. 
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Desta forma, o que temos hoje é o seguinte: Quando o 
Governador estiver afastado ou impedido, assume o Vice-
Governador. Caso ambos estejam impossibilitados, a chefia do Poder 
Executivo ficará, temporariamente, a cargo do Presidente da Câmara 
Legislativa. Se o Presidente da CLDF também não puder assumir o 
comando do Poder Executivo, caberá ao Presidente do TJDFT tal res-
ponsabilidade. 
Linha de Sucessão de chefia do Poder Executivo 
DF União 
Governador Presidente 
Vice-Governador Vice-Presidente 
Presidente da CLDF 
Presidente da Câmara dos Deputados 
Presidente do Senado Federal 
Presidente do TJDFT Presidente do STF 
 
Essaé a linha de sucessão para situações de impedi-
mentos, as quais são temporárias. Nos casos de vacância (ex. perda 
de mandato, óbito, etc.), e aí teremos o seguinte: 
i) Em caso de vacância do cargo de Governador, 
assumirá o Vice Governador. 
ii) Em caso de vacância dos cargos de Governador E 
de Vice-Governador, os sucessores assumirão 
PROVISORIAMENTE a chefia do Executivo e 
novas eleições serão convocadas, da seguinte 
maneira: 
 
Vacância nos dois primei-
ros anos do mandato 
Vacância nos dois últimos 
anos do mandato 
Eleição direta, em 90 dias 
(sufrágio universal, voto dire-
to e secreto) 
Eleição indireta, em 30 di-
as, pela CLDF 
 
Cabe ressaltar que nas duas situações acima, os novos 
eleitos apenas cumprirão os mandatos de seus antecessores, ou seja, 
exercerão a chefia do Executivo até que se completem quatro anos 
da posse daqueles que deixaram vagos os cargos. 
Por fim, vamos a algumas informações simples sobre o 
Governador e Vice: 
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i) Governador e Vice-Governador só poderão se au-
sentar do DF por período superior a 15 dias 
quando autorizados pela CLDF. Caso eles saiam 
do DF sem a referida licença, correm o riso de 
perder seus cargos! 
ii) Governador e Vice deverão fazer declaração pú-
blica de bens em sua posse, no fim do mandato e 
ANUALMENTE (art. 19, § 3º, c/c art. 97 da 
LODF); 
iii) O Governador não poderá assumir outro cargo ou 
função na Administração Pública (seja direta ou 
indireta, de qualquer das Esferas), sob pena de 
perda do mandato. Excetua-se dessa regra a 
hipótese de aprovação em concurso público, 
caso em que o Governador tomará posse e ficará 
afastado de seu cargo, emprego ou função 
no qual conseguiu aprovação até o fim de seu 
mandato. 
iv) Ao Governador e Vice Governador aplicam-se as 
mesmas proibições e impedimentos impostos aos 
deputados Distritais, ou seja, a eles será vedado: 
I - desde a expedição do diploma: 
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direi-
to público, autarquia, empresa pública, sociedade de eco-
nomia mista ou empresa concessionária de serviço públi-
co, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas unifor-
mes; 
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remune-
rado, inclusive os de que sejam demissíveis ad nutum nas 
entidades constantes da alínea anterior; 
II - desde a posse: 
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empre-
sa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa 
jurídica de direito público, ou nela exercer função remune-
rada; 
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis 
ad nutum, nas entidades referidas no inciso I, a; 
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das 
entidades a que se refere o inciso I, a; 
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público 
eletivo. 
 
 
Ex. Seduzido pela nobre ativi-
dade dos Tribunais de Contas, 
o Governador decide prestar o 
concurso para Auditor de Con-
trole Externo do TCDF. Caso 
seja aprovado, ele poderá 
tomar posse, ficando afas-
tado das atribuições do 
cardo de ACE até o fim de 
seu mandato. Se optar por 
desempenhar as atividades de 
auditor, perderá seu mandato 
de governador. 
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Competências do Governador 
Como vocês já sabem e estão acostumados, as compe-
tências são constantemente objeto de cobrança em provas. Normal-
mente os itens que abordam tal matéria são mera transcrição da 
LODF, motivo pelo qual temos que ler e entender essas atribuições o 
maior número de vezes. Então, vamos ao art. 100 da LODF: 
Art. 100. Compete privativamente ao Governador do Dis-
trito Federal: 
I - representar o Distrito Federal perante o Governo 
da União e das Unidades da Federação, bem como em su-
as relações jurídicas, políticas, sociais e administrativas; 
II - nomear, observado o disposto no caput do art. 244 
e em seu parágrafo único, os membros do Conselho de 
Educação do Distrito Federal; 
III - nomear e exonerar Secretários de Estado; 
IV - exercer, com auxílio dos Secretários de Estado, a di-
reção superior da administração do Distrito Federal; 
V - exercer o comando superior da Polícia Militar e do 
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, e promo-
ver seus oficiais; 
VI - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos 
previstos nesta Lei Orgânica; 
VII - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem 
como expedir decretos e regulamentos para sua fiel 
execução; 
VIII - nomear, na forma da lei, os Comandantes-
Gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Mi-
litar, bem como o Diretor da Polícia Civil; 
IX - vetar projetos de lei, total ou parcialmente; 
X - dispor sobre a organização e o funcionamento da ad-
ministração do Distrito Federal, na forma desta Lei Orgâ-
nica; 
XI – remeter mensagem à Câmara Legislativa por ocasião 
da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do 
Distrito Federal e indicando as providências que julgar ne-
cessárias; 
XII - nomear os Conselheiros do Tribunal de Contas do 
Distrito Federal, após a aprovação pela Câmara Legislati-
va, observado o disposto no art. 82, §§ 1º e 2º e seus in-
cisos; 
XIII - nomear e destituir o Procurador-Geral do Dis-
trito Federal, na forma da lei; 
XIV - nomear os membros do Conselho de Governo, 
e que se refere no art. 108; 
XV - nomear e destituir presidente de instituições finan-
ceiras controladas pelo Distrito Federal, após a aprova-
Embora o Corpo de Bom-
beiros e a PM sejam organi-
zados e mantidos pela Uni-
ão, é o Governador do DF 
quem exerce o comando 
superior desses órgãos e 
nomeia os respectivos Diri-
gentes. 
Notem que o cargo para 
a Polícia Civil é o de Di-
retor, e não de Coman-
dante–Geral, como no 
caso da PM e do Corpo 
de Bombeiros. 
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ção pela Câmara Legislativa, na forma do art. 60, 
XXXV; 
XVI - enviar à Câmara Legislativa projetos de lei relativos 
a plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento 
anual, dívida pública e operações de crédito; 
XVII - prestar anualmente à Câmara Legislativa, no prazo 
de sessenta dias após a abertura da sessão legisla-
tiva, as contas referentes ao exercício anterior; 
XVIII - prover e extinguir os cargos públicos do Distrito 
Federal, na forma da lei; 
XIX - nomear e demitir diretores de sociedades de eco-
nomia mista, empresas públicas e fundações mantidas pe-
lo Poder Público; 
XX - subscrever ou adquirir ações, realizar ou aumentar 
capital, desde que haja recursos disponíveis, de sociedade 
de economia mista ou de empresa pública, bem como dis-
por, a qualquer título, no todo ou em parte, de ações ou 
capital que tenham subscrito, adquirido, realizado ou au-
mentado, mediante autorização da Câmara Legislativa; 
XXI - delegar, por decreto, a qualquer autoridade do 
Executivo atribuições administrativas que não sejam 
de sua exclusiva competência; 
XXII - solicitar intervenção federal na forma estabelecida 
pela Constituição da República; 
XXIII - celebrar ou autorizar convênios, ajustes ou acor-
dos com entidades públicas ou particulares, na forma da 
legislação em vigor; 
XXIV - realizar operações de crédito autorizadas pela Câ-
mara Legislativa; 
XXV - decretar situação de emergência e estado de 
calamidade pública no Distrito Federal; 
XXVI - praticar os demais atos de administração, nos limi-
tes da competência do Poder Executivo; 
XXVII – nomear, dispensar, exonerar, demitir e destituir 
servidores da administração pública direta, autárquica 
e fundacional. 
XXVIII – nomear e destituiro Defensor Público-Geral do 
Distrito Federal, na forma da lei. 
 
Notem que a grande maioria das competências do Go-
vernador está relacionada à nomeação de autoridades/servidores da 
Administração Direta e de dirigentes da Administração Indireta Distri-
tal. Fora isso, temos dispositivos como o que determina a obrigação 
de prestar contas, em 60 dias após a abertura da sessão legislativa, à 
CLDF e outras competências extremamente intuitivas quando se trata 
do Chefe do Poder Executivo. 
 
Essa é uma competência 
bastante cobrada. A 
iniciativa de lei (e o 
consequente envio à 
CLDF) dos projetos de 
PPA, LDO e LOA. 
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Secretários de Estado 
Vimos que a chefia do Poder Executivo é exercida pelo 
Governador, com o auxílio dos Secretários de Estado. Ao estabele-
cer que os Secretários de Estado auxiliarão o Governador na gerência 
e organização da Administração Pública, a LODF trouxe sem seu art. 
105 os dispositivos que versam sobre as atribuições de tais autorida-
des: 
 
Art. 105. Os Secretários de Estado serão escolhidos en-
tre brasileiros maiores de vinte e um anos, no 
exercício dos direitos políticos, aplicando-se-lhes o dis-
posto no art. 19, § 8°. 
Parágrafo único. Compete aos Secretários de Governo, 
além de outras atribuições estabelecidas nesta Lei Or-
gânica e nas demais leis: 
I - exercer a orientação, coordenação e supervi-
são dos órgãos e entidades da administração do Distri-
to Federal, na área de sua competência; 
II - referendar os decretos e os atos assinados pelo Go-
vernador, referentes à área de sua competência; 
III - expedir instruções para a execução das leis, decre-
tos e regulamentos; 
IV - apresentar ao Governador relatório anual de sua 
gestão; 
V - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe 
forem outorgadas ou delegadas pelo Governador do 
Distrito Federal; 
VI - comparecer à Câmara Legislativa ou a suas comis-
sões nos casos e para os fins indicados nesta Lei Orgâ-
nica; 
VII - delegar a seus subordinados, por ato expresso, 
atribuições previstas na legislação. 
Art. 106. Os Secretários de Governo poderão compare-
cer à Câmara Legislativa do Distrito Federal ou a qual-
quer de suas comissões, por sua iniciativa ou por con-
vocação, para expor assunto relevante de sua secre-
taria. 
 
Como vocês podem ver, as ações dos Secretários de 
Governo ficam sempre restritas às suas áreas de atuação. Afinal, não 
faria sentido o Secretário de Saúde expedir instruções a respeito de 
Notem os requisitos para o car-
go de Secretário de Estado: 
� Idade mínima de 21 anos; e 
� Ficha limpa: não pode ter 
praticado ato tipificado como 
causa de inelegibilidade na 
justiça eleitoral. 
Dispositivo “estranho”, 
mas que foi reproduzido da 
CF. Vejam que, normal-
mente, quem referenda 
algo é a autoridade superi-
or, e não a subordinada. 
De qualquer forma, neste 
caso vale o que está es-
crito na LODF. 
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decreto que trata sobre a isenção fiscal a obras vinculadas à Copa, 
por exemplo. 
Notem também que, segundo o inciso I, os Secretários 
de Estado serão responsáveis por “expedir instruções”, ou seja, “re-
gulamentar” os decretos e regulamentos baixados pelo Governador 
do DF. 
Chamo atenção também para o fato de o Governador 
poder delegar novas atribuições aos Secretários de Estado, os quais 
também poderão delegar suas competências, por ato expresso, aos 
seus subordinados. 
 
Conselho de Governo 
O Conselho de Governo, órgão superior de consulta 
do Governador do DF, deverá se pronunciar acerca de questões re-
levantes no âmbito do GDF (estabilidade das instituições, problemas 
de grave complexidade e magnitude, etc.) 
O Conselho será presidido pelo Chefe do Executivo e 
seus membros, os quais não fazem jus a qualquer tipo de remunera-
ção, serão os seguintes: 
I - o Vice-Governador do Distrito Federal; 
II - o Presidente da Câmara Legislativa; 
III - os líderes da maioria e da minoria na Câmara Le-
gislativa; 
IV - quatro cidadãos brasileiros natos, residentes no 
Distrito Federal há pelo menos dez anos, maiores de 
trinta anos de idade, todos com mandato de dois 
anos, vedada a recondução, sendo dois nomeados 
pelo Governador e dois indicados pela Câmara Legisla-
tiva. 
 
Conselho de Governo: 
 
 
 
 
Vice Governador 
Presidente da CLDF 
Líder da maioria na CLDF 
Líder da minoria na CLDF 
2 brasileiros natos, com mais 
de 30 anos, residentes no DF 
há pelo menos 10 anos. (no-
meados pelo Governador) 
2 brasileiros natos, com mais 
de 30 anos, residentes no DF 
há pelo menos 10 anos. (indi-
cados pela CLDF) 
Presidente: GOVERNADOR DO DF 
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Responsabilidade do Governador 
A LODF cuida, entre seus arts. 101 e 105, dos crimes 
de responsabilidade no âmbito do DF. Como os dispositivos da LODF 
trazem algumas inconsistências em relação à legislação federal, te-
mos que esclarecer tais pontos, uma vez que “crimes de responsabi-
lidade” estão no âmbito do direito penal, cuja competência legislativa 
é privativa da União, ou seja, apenas a União pode editar normas so-
bre direito penal (e, consequentemente, sobre crimes de responsabi-
lidade). 
Segundo os arts. 101 e 101-A da LODF, responderiam 
por crimes de responsabilidade: 
� Governador; 
� Secretários de Estado; 
� Servidores e dirigentes da Administração 
Pública direta e indireta; 
� Procurador-Geral; 
� Comandante da PMDF; 
� Comandante do CBMDF; 
� Diretor-Geral da Polícia Militar. 
Pessoal, como eu disse, a competência para legislar so-
bre crime de responsabilidade é da União. Em âmbito federal, temos 
que o Presidente, os Ministros de Estado, o Procurador-Geral e os 
Comandantes das forças armadas responderão por crimes de respon-
sabilidade. 
A Lei nº 1.079/1950 prevê que, nos Estados, o Gover-
nador e os Secretários de Estado também responderão por tal tipo 
de crime. Como o Procurador-Geral do DF tem status de Secretário 
de Estado, também não há óbice à possibilidade de que ele responda 
por crimes de responsabilidade que venha a cometer. 
Acredito que os Comandantes da PMDF e da 
CBMDF, embora não possuam o status de Secretário de Estado, pos-
sam, por simetria com os Comandantes das Forças Armadas da Bra-
sil, ser responsabilizados por crime de responsabilidade. 
Já no caso do Diretor-Geral da PCDF e dos dirigentes e 
servidores da Administração Pública direta e indireta, principalmente 
no caso dos servidores, não vejo como possível tal possibilidade. 
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Ocorre que a legislação federal não prevê que crimes de responsabili-
dade sejam imputados a tais agentes públicos, de forma que a LODF, 
ao fazê-lo, estaria inovando sobre a matéria e legislando sobre direito 
penal. 
Mas e na prova? 
Dificilmente as autoridades que geram polêmica serão 
cobradas em prova, uma vez que tal questão estaria sujeita a impug-
nações e teria grandes chances de ser anulada. De qualquer maneira, 
como o dispositivo da LODF está vigente e produzindo efeitos, não 
há o que pensar: Na prova, vale o que está na LODF. Dessa forma, 
respondem por crimes de responsabilidade no DF: 
� Governador; 
� Secretários de Estado; 
� Servidores e dirigentes da Administração Pública 
direta e indireta; 
� Procurador-Geral; 
� Comandante da PMDF; 
� Comandante do CBMDF; 
� Diretor-Geral da Polícia Militar. 
 
E quais são os crimes de responsabilidade? 
Nesse ponto a LODFnão inovou em nada a legislação 
federal, facilitando as nossas vidas. Dessa forma, as autoridades aci-
ma elencadas cometerão crimes de responsabilidade quanto comete-
rem atos que atentem contra: 
� a existência da União e do Distrito Federal; 
� o livre exercício do Poder Executivo e do Poder Legis-
lativo ou de outras autoridades constituídas; 
� o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; 
� a segurança interna do País e do Distrito Federal; 
� a probidade na administração; 
� a lei orçamentária; 
� o cumprimento das leis e das decisões judiciais; 
� o não comparecimento à CLDF para prestar esclareci-
mentos, quando convocado 
 
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Notem que, em geral, são atos que atentam contra a 
existência do pacto federativo, da independência dos Poderes, 
e dos direitos individuais, coletivos e políticos. Devemos saber 
também que qualquer cidadão, partido político, associação ou 
entidade sindical poderá denunciar à Câmara Legislativa o Gover-
nador, o Vice-Governador e os Secretários de Governo por crime de 
responsabilidade. 
Para encerrar o assunto sobre crimes de responsabili-
dade, é importante que conheçamos o processo de julgamento das 
autoridades: 
Governador e Secretários de Estado (quando os crimes 
tiverem conexão com os crimes praticados pelo Governador). 
 
LODF Legislação Federal 
Governador 
(denúncia contra o 
Governador só será 
admitida por 2/3 
dos membros da 
CLDF) 
Crimes de responsabi-
lidade 
CLDF 
Tribunal Misto Especializa-
do, composto por cinco 
membros do legislativo e 
cinco desembargadores, e 
presidido pelo Presidente do 
TJDFT 
Crimes Comuns STJ STJ 
Secretário de Es-
tado e demais 
autoridades 
elencadas pela 
LODF (denúncia 
contra as referidas 
autoridades só será 
admitida por mai-
oria absoluta dos 
membros da 
CLDF) 
Crimes de responsabi-
lidade 
TJDFT TJDFT 
Crimes de responsabi-
lidade conexos a cri-
mes de responsabilida-
de praticados pelo Go-
vernador 
TJDFT 
Tribunal Misto Especializa-
do, composto por cinco 
membros do legislativo e 
cinco desembargadores, e 
presidido pelo Presidente do 
TJDFT 
 
Novamente temos uma divergência entre a legislação 
federal e a LODF. Faço os mesmos comentários em relação às autori-
dades que podem figurar como autores de crimes de responsabilida-
de: Dificilmente tal matéria será abordada em prova, mas caso o seja 
(na prova de LODF), sigam o que dispõe a LODF. 
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Por fim, temo que, caso seja aceita denúncia contra o 
Governador seja aceita por 2/3 dos membros da Câmara Legislativa, 
ele ficará suspenso por até 180 dias a partir do (a): 
� Recebimento da denúncia ou queixa-crime pelo Supe-
rior Tribunal de Justiça, em caso de infrações penais 
comuns; 
� Instauração do processo pela Câmara Legislativa, em 
caso de responsabilidade. 
Já as demais autoridades, caso a denúncia seja admiti-
da pela CLDF (nesse caso, por maioria absoluta de seus membros), 
serão afastadas de seu cargo por prazo indeterminado. 
 
Funções Essenciais à Justiça 
Pessoal, esse tópico da nossa aula será bastante curto 
e direto, uma vez que as maiorias das normas a ele relacionadas fo-
ram declaradas inconstitucionais pelo STF. Ademais, são tópicos que 
costumam ser abordados apenas em concursos voltados para os ór-
gãos a que se referem, o que faz com que dificilmente estejam em 
nossa prova. 
Mas como não temos bola de cristal, precisamos estar 
preparados caso o do CESPE resolver cobrar esses assuntos. Então 
vamos lá! 
 
Procuradoria-Geral do Distrito Federal 
A PGDF é o Órgão Central do sistema Jurídico co Distri-
to Federal, cabendo a ela: 
I - representar o Distrito Federal judicial e extra-
judicialmente; 
II - representar a Fazenda Pública perante os Tribunais de 
Contas da União, do Distrito Federal e Juntas de Recursos 
Fiscais; 
III - promover a defesa da Administração Pública re-
querendo a qualquer órgão, entidade ou tribunal as medidas 
de interesse da Justiça da Administração e do Erário. 
Inclusive o TCDF 
LEI ORGÂNICA DO DF PARA O CONCURSO DE ACI/2014 
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IV - representar sobre questões de ordem jurídica sempre 
que o interessado público ou a aplicação do Direito o recla-
marem; 
V - promover a uniformização da jurisprudência administra-
tiva e a compilação da legislação do Distrito Federal; 
VI - prestar orientação jurídico-normativa para a ad-
ministração pública direta, indireta e fundacional. 
VII - efetuar a cobrança judicial da dívida do Distrito Fede-
ral. 
 
Bom... também é interessante ressaltar os seguintes 
pontos: 
A PGDF é órgão central do sistema jurídico de TODO 
do DF, não apenas do Poder Executivo (emenda à Lei Orgânica inten-
tava restringir suas atribuições ao Poder Executivo, mas essa emenda 
foi declarada inconstitucional - ADI 1557/STF). 
Embora exista a Procuradoria-Geral da CLDF – que re-
presenta judicialmente o órgão –, a PGDF é o órgão responsável por 
fazer a cobrança judicial das dívidas de todos os órgãos do DF, inclu-
sive aquelas para com a CLDF. 
Assim como nos demais caso, o PGDF, que será esco-
lhido pelo Governador, não poderá ter praticado atos tipificados como 
causa de inelegibilidade na legislação eleitoral. 
 
Defensoria Pública do Distrito Federal 
À Defensoria Pública do DF, órgão cuja manutenção e 
organização era dever da União até 2012, compete a orientação 
jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados. 
Sobre a Defensoria, é importante que vocês saibam se 
tratar de um órgão autônomo. Dessa forma, compete à própria DPDF 
elaborar sua proposta orçamentária e encaminhá-la ao Chefe do Exe-
cutivo, para que a consolide e submeta à apreciação do Poder Legis-
lativo. 
Escolhido pelo Governador, o Defensor Público-Geral do 
DF só poderá ser destituído por iniciativa de sua autoridade nomeante 
após prévia deliberação da CLDF, ou seja, não basta que o Gover-
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nador decida pela destituição do responsável pela DPDF, sendo ne-
cessária autorização da CLDF. 
 
Segurança Pública 
Grande parte dos dispositivos da LODF que tratavam 
sobre a Polícia Civil foi declarada inconstitucional pelo STF. Por que 
isso? Porque, como vimos eu aulas anteriores, a autonomia do DF é 
parcialmente tutelada pela União, e isso decorre, entre outros, do 
fato de as Polícias Civil e Militar, bem como o Corpo de Bombeiros 
Militar do DF serem organizados e mantidos pela União. 
Ora, se compete à União organizar as Polícias Civil e 
Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do DF, não pode o legislador 
distrital inovar no ordenamento jurídico e criar regras sobre as referi-
das instituições. Diante disso, por entender ser competência privativa 
da União legislar sobre as citadas organizações, o STF declarou in-
constitucionais e retirou do mundo jurídico todos os artigos que cui-
davam da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do DF e 
grande parte dos dispositivos da LODF que versavam sobre a segu-
rança pública. 
 
Polícia Civil 
Os dispositivos que versam sobre a PCDF e continuam 
no nosso ordenamento, podem ser sintetizados na tabela a seguir: 
 
Princípios institucionais da PCDF 
Unidade, indivisibilidade, legalidade, moralidade, impessoalidade, 
hierarquia funcional, disciplina, unidade de doutrina e de procedi-
mentos. 
OBS: o princípio da autonomia funcional foi declarado inconstitucio-
nal. Logo, a PCDF não pode ser considerada uma instituiçãoautônoma! 
 
Independência funcional 
Delegados: no exercício das atribuições de Polícia Judiciária. 
Peritos, médicos-legistas e datiloscopistas: na elaboração de 
laudos periciais. 
 
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Natureza das atividades 
Delegados e agentes: natureza técnica 
Peritos, médicos-legistas e datiloscopistas: natureza técnico-
científica. 
 
 
Política Penitenciária: 
Pessoal... caso vocês se depararem com uma questão 
que verse sobre a política prisional do DF, a dica para vocês acerta-
rem é simples: ESQUEÇAM A REALIDADE E FOQUEM NO MUNDO 
IDEAL! Parece besteira essa dica, ma vez que ela se aplicaria a diver-
sas outras áreas do nosso arcabouço legal. 
Então sobre a legislação penitenciária do DF, saibam o 
seguinte: 
� Respeitará as regras da ONU para o tratamento de re-
clusos; 
� Os presídios femininos deverão ter creche em tem-
po integral para os filhos das detentas entre 0 e 6 
anos; 
� Às presidiárias será assegurado o direito de ama-
mentação e assistência pré natal, e assistência a 
saúde; 
� Os internos terão direito a exercer atividade remu-
nerada, na forma da lei 
 
Departamento de Trânsito: 
Autarquia Distrital integrante do Sistema Nacional de 
Trânsito, vinculada à Secretaria de Segurança Pública do DF. Ao DE-
TRAN compete: 
Art. 124-A. (...) 
Parágrafo único. Compete ao Detran-DF, além das atri-
buições fixadas na legislação federal, o exercício do po-
der de polícia administrativa de trânsito no âmbito do 
Distrito Federal, bem como a fixação dos preços públi-
cos a serem cobrados pelos serviços administrativos 
prestados aos usuários. 
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Mais uma aula para a conta, menos uma aula para es-
tudar. Agora só falta uma aula para fecharmos o programa de LODF. 
Agora é só dar uma olhada no nosso resumo e partir 
com tudo para a resolução de mais uma bateria de exercícios, que 
hoje será um pouco mais curta porque é referente apenas a parte da 
aula 3 (a outra parte foi vista na semana passada). 
Em caso de dúvidas, sugestões e críticas sobre a aula 
ou sobre o curso, utilizem nosso fórum ou entrem em contato por 
meio do e-mail: 
marcelo.kessler@pontodosconcursos.com.br 
 
Abraços e bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 
 
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 
Poder Executivo 
Exercido pelo GOVERNADOR com o auxílio dos Secretários de Esta-
do 
 
ELEIÇÕES 
1º turno: Primeiro domingo de outubro 
2º turno (se houver): Último domingo de outubro 
Posse: 1º de janeiro do ano subsequente 
Mandato: 
04 anos, sendo possível uma 
reeleição 
 
Requisitos para investidura no cargo de Governador 
� nacionalidade brasileira; (não precisa ser brasileiro nato) 
� pleno exercício dos direitos políticos; 
� domicílio eleitoral na circunscrição do Distrito Fede-
ral pelo prazo fixado em lei; 
� filiação partidária; 
� idade mínima de trinta anos; 
� alistamento eleitoral. 
 
Linha de Sucessão de chefia do Poder Executivo 
DF União 
Governador Presidente 
Vice-Governador Vice-Presidente 
Presidente da CLDF 
Presidente da Câmara dos Deputados 
Presidente do Senado Federal 
Presidente do TJDFT Presidente do STF 
 
Hipótese de VACÂNCIA 
Vacância nos dois primeiros 
anos do mandato 
Vacância nos dois últimos 
anos do mandato 
Eleição direta, em 90 dias (su-
frágio universal, voto direto e se-
creto) 
Eleição indireta, em 30 dias, 
pela CLDF 
Sufrágio Universal 
e por voto DIRETO 
e SECRETO 
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COMPETÊNCIAS DO GOVERNADOR 
A grande maioria das competências do Governador está relacionada à no-
meação de autoridades/servidores da Administração Direta e de dirigentes 
da Administração Indireta Distrital 
 
Secretários de Estado 
Requistos Competências 
Idade mínima: 21 anos 
Ficha limpa: não ter pra-
ticado atos tipificados co-
mo causa de inelegibilida-
de na legislação eleitoral 
Auxiliar o Governador no exercício do Po-
der Executivo da seguinte maneira: 
I - exercer a orientação, coordenação e 
supervisão dos órgãos e entidades da admi-
nistração do Distrito Federal, na área de sua 
competência; 
II - referendar os decretos e os atos assinados 
pelo Governador, referentes à área de sua 
competência; 
III - expedir instruções para a execução das 
leis, decretos e regulamentos; 
IV - apresentar ao Governador relatório anual 
de sua gestão; 
V - praticar os atos pertinentes às atribuições 
que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo 
Governador do Distrito Federal; 
VI - comparecer à Câmara Legislativa ou a su-
as comissões nos casos e para os fins indica-
dos nesta Lei Orgânica; 
VII - delegar a seus subordinados, por ato 
expresso, atribuições previstas na legisla-
ção. 
 
Conselho de Governo: órgão superior de consulta do Governador 
do DF 
 
 
 
 
 
 
Vice Governador 
Presidente da CLDF 
Líder da maioria na CLDF 
Líder da minoria na CLDF 
2 brasileiros natos, com mais 
de 30 anos, residentes no DF 
há pelo menos 10 anos. (no-
meados pelo Governador) 
2 brasileiros natos, com mais 
de 30 anos, residentes no DF 
há pelo menos 10 anos. (indi-
cados pela CLDF) 
Presidente: GOVERNADOR DO DF 
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Crimes de Responsabilidade 
Autoridades Condutas 
� Governador; 
� Secretários de Estado; 
� Servidores e dirigentes da 
Administração Pública direta e 
indireta; 
� Procurador-Geral; 
� Comandante da PMDF; 
� Comandante do CBMDF; 
Diretor-Geral da Polícia Militar 
O não comparecimento à CLDF 
para prestar esclarecimentos, 
quando convocado e atos que 
atentem contra: 
� a existência da União e do 
Distrito Federal; 
� o livre exercício do Poder Exe-
cutivo e do Poder Legislativo ou de 
outras autoridades constituídas; 
� o exercício dos direitos políti-
cos, individuais e sociais; 
� a segurança interna do País e 
do Distrito Federal; 
� a probidade na administração; 
� a lei orçamentária; 
� o cumprimento das leis e das 
decisões judiciais. 
Qualquer cidadão, partido político, associação ou entidade sindical 
poderá denunciar à Câmara Legislativa o Governador, o Vice-Governador 
e os Secretários de Governo por crime de responsabilidade 
 
JULGAMENTO LODF Legislação Federal 
Governador 
(denúncia contra o 
Governador só será 
admitida por 2/3 
dos membros da 
CLDF) 
Crimes de responsabili-
dade 
CLDF 
Tribunal Misto Especializado, 
composto por cinco membros 
do legislativo e cinco desem-
bargadores, e presidido pelo 
Presidente do TJDFT 
Crimes Comuns STJ STJ 
Secretário de Esta-
do e demais auto-
ridades elencadas 
pela LODF (denún-
cia contra as referi-
das autoridades só 
será admitida por 
maioria absoluta 
dos membros da 
CLDF) 
Crimes de responsabili-
dade 
TJDFT TJDFT 
Crimes de responsabili-
dade conexos a crimes de 
responsabilidade pratica-
dos pelo Governador 
TJDFT 
Tribunal Misto Especializado, 
composto por cinco membros 
do legislativo e cinco desem-
bargadores, e presidido pelo 
Presidente do TJDFT 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
(Cespe – DPDF/2013) Julgue os próximos itens, relativos à Lei Orgânica 
do DF.1) Compete ao governador do DF nomear e destituir o DPG do DF, após 
prévia autorização da CLDF. 
Item Errado: O erro do item é bastante sutil, principalmente em função 
da redação dada. O governador tem a atribuição de nomear e de destituir 
o DPF, mas apenas para destituí-lo é necessária a autorização da CLDF. 
Então o erro da questão está em afirmar que é necessária a autorização 
da CLDF para a nomeação do DPG. Vejamos o que diz a LODF: 
Art. 114 
§ 2º O Defensor Público-Geral do Distrito Federal só 
pode ser destituído, nos termos da lei, por iniciativa do 
Governador e prévia deliberação da Câmara Legislativa 
do Distrito Federal. 
 
(Cespe – PCDF/2013) Julgue o item abaixo, que versa sobre a organiza-
ção da segurança pública. 
2) As polícias civis, às quais incumbem, ressalvada a competência da 
União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações pe-
nais, exceto as militares, subordinam-se aos governadores dos esta-
dos, do DF e dos territórios. 
Item Certo: Não há duvidas quanto às funções elencadas. Poderia haver 
dúvida quanto á subordinação da PCDF ao governador do DF, uma vez 
que compete à União organizar e manterá PCDF. Todavia, não há erro na 
afirmação, uma vez que é exatamente ao Governador do DF que se sub-
mete à PCDF, cabendo a ele, inclusive, a nomeação do Diretor da Polícia 
Civil. 
 
(Cespe – PGDF/2013) Julgue os itens que se seguem, à luz das disposi-
ções constitucionais sobre a repartição de competências, o processo legisla-
tivo e a questão federativa. 
3) Será considerado formalmente inconstitucional projeto de lei distrital 
de iniciativa parlamentar que confira aumento de remuneração aos 
servidores do governo do DF. 
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Item Certo:Perfeito. Compete ao Governador do DF dispor sobre a or-
ganização e o funcionamento da administração do DF, conforme inciso X 
do art. 100 da LODF. 
 
4) A lei que disciplina a organização do Poder Judiciário do DF é de inici-
ativa privativa do governador distrital. 
Item Errado: Pessoal, lembram da autonomia do DF tutelada pela Uni-
ão? Pois é... um dos motivos é que compete à União organizar e manter 
o Poder Judiciário do DF, sendo iniciativa privativa de autoridade federal 
a lei que disciplina a organização do referido Poder. 
 
5) Compete ao TJDFT julgar o governador do DF nos crimes comuns. 
Item Errado: Nos crimes comuns, caberá ao STJ julgar o Governador do 
DF e quaiquer outros governadores de estado. 
 
(Cespe – PGDF/2013) Julgue os itens subsequentes, a respeito das fun-
ções essenciais à justiça no DF, com base na disciplina constitucional e le-
gal. 
6) A PGDF é competente para representar judicialmente a CLDF no que 
respeita à cobrança judicial de dívida. 
Item Certo: Exatamente! Embora a CLDF tenha sua Procuradoria para 
representá-la judicial e extrajudicialmente, a cobrança judicial de dívidas 
de todos os órgãos do DF será realizada pela PGDF. 
 
7) A destituição do defensor público geral do DF depende de deliberação 
da CLDF. 
Item Certo: Agora sim, não há reparos ao item. Vejam que desta vez a 
questão aborda a necessidade de deliberação da CLDF apenas para o ca-
so de destituição do Defensor Público do DF, sem mencionar a nomeação, 
para a qual não é necessária a consulta ao Poder Legislativo. 
 
8) Compete ao governador distrital nomear o procurador-geral do DF, 
cuja destituição cabe exclusivamente à CLDF. 
Item Errado: Tanto a nomeação quanto a destituição do Procurador-
Geral do DF são atribuições do Governador, as quais deverão ser 
aprovadas previamente pela CLDF. 
 
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(Cespe - TJDFT/2013 - adaptada)A respeito do Poder Executivo nas esfe-
ras federal, estadual e municipal, assinale a opção correta. 
9) No caso de impedimento do governador e do vice-governador do DF, 
ou de vacância dos referidos cargos, serão sucessivamente chamados 
para o exercício da chefia do Poder Executivo desse ente federativo o 
presidente da CLDF, o vice-presidente da CLDF e o presidente do 
TJDFT 
Item Errado: Não há, na escala de sucessão, previsão de que o vice-
presidente da CLDF assuma o cargo de Governador. Vamos relembrar 
quais autoridades podem assumir a Chefia do Executivo: 
Linha de Sucessão de chefia do Poder Executivo 
DF União 
Governador Presidente 
Vice-Governador Vice-Presidente 
Presidente da CLDF 
Presidente da Câmara dos Deputados 
Presidente do Senado Federal 
Presidente do TJDFT Presidente do STF 
 
(Cespe – SEAPA/2009) Julgue os próximos itens, acerca da jurisdição e 
da Lei Orgânica do TCDF. 
10) A nomeação e a exoneração dos servidores da administração pública 
direta competem privativamente ao governador do DF. 
Item Certo: Exatamente isso. Compete ao Governador nomear, dispen-
sar, exonerar, e demitir servidores da administração pública distrital 
(art. 100, XXVII, da LODF). 
 
(Cespe – SEPLAG/2009) Com base na Lei Orgânica do Distrito Federal 
(LODF), julgue os itens subsequentes 
11) Conforme disposto na LODF, ficam suspensos de suas funções o go-
vernador do DF e seu Secretário de Estado de Fazenda que cometem 
crime comum, desde que a denúncia crime seja recebida pelo Tribu-
nal de Justiça do DF. 
Item Errado: Pessoal... no caso de crime comum do governador, o Tri-
bunal responsável por aceitar ou não a denúncia é oSTJ, e não o TJDFT. 
Vejamos o que diz o art. 103, § 1º, da LODF: 
 
Art. 103 
§ 1º O Governador ficará suspenso de suas funções: 
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I - nas infrações penais comuns, se recebida a 
denúncia ou queixa-crime pelo Superior Tribunal 
de Justiça; 
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração 
do processo pela Câmara Legislativa. 
 
(Cespe – CMBDF/2007) Julgue o item abaixo, relativo à administração 
pública e aos militares das Forças Armadas, nos estados e no DF 
12) Suponha-se que determinada lei Distrital tenha concedido reajustes 
de vencimentos aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar do 
Distrito Federal (CMBDF), sob o argumento de qe, além das atribui-
ções definidas em lei, incumbe à corporação a execução de atividades 
de defesa civil. Nessa situação hipotética, é correto afirmar que a lei 
distrital invadiu competência privativa da União, à qual compete or-
ganizar e manter as polícias civil e militar do DF, bem como o CBMF. 
Item Certo: Exatamente! Compete à União organizar e manter as polí-
cias civil e militar, bem como o corpo de bombeiros militar do DF. Isso 
significa que quaisquer leis que alterem as atribuições, a remuneração, o 
quadro funcional, etc. dessas entidades deverão ter seu processo legisla-
tivo deflagrado pelo Chefe do Poder Executivo Federal. 
 
13) (Cespe - TJDFT/2006) Dentro de sua autonomia, compete ao Dis-
trito Federal legislar sobre os salários dos integrantes das Polícias Ci-
vil e Militar, reservando-se a iniciativa dão Governador. 
Item Errado: A mesma coisa que vimos na questão acima. A compe-
tência para dispor sobre remuneração das Polícias Civil e Militar do Df é 
do Presidente da República. 
 
(Cespe – DETRAN/2009) A respeito do tratamento constitucional dado à 
segurança pública, julgue os itens a seguir: 
14) As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxili-
ares e reservas do Exército, subordinam-se, juntamente com as polí-
cias civis, aos governadores dos estados, do Distrito Federal (DF) e 
dos territórios. 
Item Certo: Embora caiba à União organizar e manter as instituições 
elencadas na questão, a Chefia delas, em âmbito distrital, é exercida pe-
lo Governador. Portanto,não há reparos ao disposto no item. 
 
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(Cespe – DETRAN/2009) Acerca do que dispõe a Lei Orgânica do Distrito 
Federal (LODF), julgue os itens 
15) São poderes do DF, independentes e harmônicos, o Executivo, o Le-
gislativo e o Judiciário 
Item Errado: Essa é fácil, né? Tem mas a ver com a primeira metade 
da aula 3, mas coloquei ela aqui para que vocês não se esqueçam. São 
Poderes do DF, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o 
Executivo. Não existe Poder Judiciário Distrital, uma vez que o 
TJDFT pertence ao Judiciário Federal. 
 
(Cespe – DFTRANS/2008) Acerca da Lei Orgânica do Distrito Federal 
(LODF), julgue os itens seguintes. 
16) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar o gover-
nador do DF nos crimes de responsabilidade 
Item Errado: o STJ processará e julgará o governador nos crimes co-
muns. Nos crimes de responsabilidade, o Governador deverá ser julgado 
por um Tribunal Misto, composto de parlamentares da CLDF e desem-
bargadores do TJDFT. Todavia, como vimos durante a aula, a LODF dis-
põe ser da CLDF a competência para julgamento do Governador nos ca-
sos de crime de responsabilidade, e tal dispositivo ainda não foi declara-
do inconstitucional. Então, o que vale é o disposto na LODF. De qualquer 
forma, em qualquer das situações, o item está errado! 
 LODF Legislação Federal 
Governador 
(denúncia contra o 
Governador só será 
admitida por 2/3 
dos membros da 
CLDF) 
Crimes de responsabi-
lidade 
CLDF 
Tribunal Misto Especializa-
do, composto por cinco 
membros do legislativo e 
cinco desembargadores, e 
presidido pelo Presidente do 
TJDFT 
 
17) Integram o Conselho de Governo, órgão superior de consulta do go-
vernador do DF, o vice-governador do DF, o presidente da CLDF e o 
presidente do TCDF. 
Item Errado:A questão estava correta até o último integrante. O Presi-
dente do TCDF não é integrante do Conselho de Governo. Vamos relem-
brar quem são seus integrantes: 
 
 
 
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18) O TCDF será representado judicial e extrajudicialmente pela Procura-
doria-Geral do DF. 
Item Certo: a PGDF será a responsável por representar judicial e extra-
judicialmente toda a administração distrital, inclusive o TCDF! Perfeito o 
item. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vice Governador 
Presidente da CLDF 
Líder da maioria na CLDF 
Líder da minoria na CLDF 
2 brasileiros natos, com mais 
de 30 anos, residentes no DF 
há pelo menos 10 anos. (no-
meados pelo Governador) 
2 brasileiros natos, com mais 
de 30 anos, residentes no DF 
há pelo menos 10 anos. (indi-
cados pela CLDF) 
Presidente: GOVERNADOR DO DF 
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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
(Cespe – DPDF/2013) Julgue os próximos itens, relativos à Lei Orgânica 
do DF. 
1) Compete ao governador do DF nomear e destituir o DPG do DF, após 
prévia autorização da CLDF. 
 
(Cespe – PCDF/2013) Julgue o item abaixo, que versa sobre a organiza-
ção da segurança pública. 
2) As polícias civis, às quais incumbem, ressalvada a competência da 
União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações pe-
nais, exceto as militares, subordinam-se aos governadores dos esta-
dos, do DF e dos territórios. 
 
(Cespe – PGDF/2013) Julgue os itens que se seguem, à luz das disposi-
ções constitucionais sobre a repartição de competências, o processo legisla-
tivo e a questão federativa. 
3) Será considerado formalmente inconstitucional projeto de lei distrital 
de iniciativa parlamentar que confira aumento de remuneração aos 
servidores do governo do DF. 
4) A lei que disciplina a organização do Poder Judiciário do DF é de inici-
ativa privativa do governador distrital. 
5) Compete ao TJDFT julgar o governador do DF nos crimes comuns. 
 
(Cespe – PGDF/2013) Julgue os itens subsequentes, a respeito das fun-
ções essenciais à justiça no DF, com base na disciplina constitucional e le-
gal. 
6) A PGDF é competente para representar judicialmente a CLDF no que 
respeita à cobrança judicial de dívida. 
7) A destituição do defensor público geral do DF depende de deliberação 
da CLDF. 
8) Compete ao governador distrital nomear o procurador-geral do DF, 
cuja destituição cabe exclusivamente à CLDF. 
 
(Cespe - TJDFT/2013 - adaptada)A respeito do Poder Executivo nas esfe-
ras federal, estadual e municipal, assinale a opção correta. 
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9) No caso de impedimento do governador e do vice-governador do DF, 
ou de vacância dos referidos cargos, serão sucessivamente chamados 
para o exercício da chefia do Poder Executivo desse ente federativo o 
presidente da CLDF, o vice-presidente da CLDF e o presidente do 
TJDFT 
 
(Cespe – SEAPA/2009) Julgue os próximos itens, acerca da jurisdição e 
da Lei Orgânica do TCDF. 
10) A nomeação e a exoneração dos servidores da administração pública 
direta competem privativamente ao governador do DF. 
 
(Cespe – SEPLAG/2009) Com base na Lei Orgânica do Distrito Federal 
(LODF), julgue os itens subsequentes 
11) Conforme disposto na LODF, ficam suspensos de suas funções o go-
vernador do DF e seu Secretário de Estado de Fazenda que cometem 
crime comum, desde que a denúncia crime seja recebida pelo Tribu-
nal de Justiça do DF. 
 
(Cespe – CMBDF/2007) Julgue o item abaixo, relativo à administração 
pública e aos militares das Forças Armadas, nos estados e no DF 
12) Suponha-se que determinada lei Distrital tenha concedido reajustes 
de vencimentos aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar do 
Distrito Federal (CMBDF), sob o argumento de qe, além das atribui-
ções definidas em lei, incumbe à corporação a execução de atividades 
de defesa civil. Nessa situação hipotética, é correto afirmar que a lei 
distrital invadiu competência privativa da União, à qual compete or-
ganizar e manter as polícias civil e militar do DF, bem como o CBMF. 
 
13) (Cespe - TJDFT/2006) Dentro de sua autonomia, compete ao Dis-
trito Federal legislar sobre os salários dos integrantes das Polícias Ci-
vil e Militar, reservando-se a iniciativa dão Governador. 
 
(Cespe – DETRAN/2009) A respeito do tratamento constitucional dado à 
segurança pública, julgue os itens a seguir: 
14) As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxili-
ares e reservas do Exército, subordinam-se, juntamente com as polí-
cias civis, aos governadores dos estados, do Distrito Federal (DF) e 
dos territórios. 
LEI ORGÂNICA DO DF PARA O CONCURSO DE ACI/2014 
PROFESSOR: MARCELO KESSLER 
 
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(Cespe – DETRAN/2009) Acerca do que dispõe a Lei Orgânica do Distrito 
Federal (LODF), julgue os itens 
15) São poderes do DF, independentes e harmônicos, o Executivo, o Le-
gislativo e o Judiciário 
 
(Cespe – DFTRANS/2008) Acerca da Lei Orgânica do Distrito Federal 
(LODF), julgue os itens seguintes. 
16) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar o gover-
nador do DF nos crimes de responsabilidade. 
17) Integram o Conselho de Governo, órgão superior de consulta do go-
vernador do DF, o vice-governador do DF, o presidente da CLDF e o 
presidente do TCDF. 
18) O TCDF será representado judicial e extrajudicialmente pela Procura-
doria-Geral do DF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
1– E 6 – C 11 – E 16 – E 
2 – C 7 – C 12 – C 17 – E 
3 – C 8 – E 13 – E 18 – C 
4 – E 9 – E 14 – C 
5 – E 10 – C 15 – E

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