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Tutorial Básico LogixPro

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- Tutorial - 
 
LogixPro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
________________________________________________________________________________________________ 
Elaboração: Professor Cristiano Tavares 
Engenheiro Eletrônico e de Telecomunicação – PUC Minas 
Revisão: Professor Fabrício Franco 
Engenheiro de Controle e Automação – UCL 
Especializado – UFES 
Outubro 2010 
Edição 00 
Tutorial – LogixPro 
Prof. Cristiano Tavares 
Prof. Fabrício Franco 
 
 
 
2 
 
 Sumário 
1. AMBIENTE DE TRABALHO ........................................................................................................................................................ 3 
1.1. EDIÇÃO DO PROGRAMA ......................................................................................................................................................... 3 
1.2. DEPURAÇÃO DO PROGRAMA ................................................................................................................................................... 4 
1.3. SIMULAÇÕES DISPONÍVEIS NO LOGIXPRO ................................................................................................................................... 4 
2. INSTRUÇÕES GERAIS ................................................................................................................................................................ 6 
2.1. NEW RUNG ........................................................................................................................................................................ 6 
2.2. RUNG BRANCH .................................................................................................................................................................... 6 
2.3. CONTATO NORMALMENTE ABERTO .......................................................................................................................................... 6 
2.4. CONTATO NORMALMENTE FECHADO ........................................................................................................................................ 7 
2.5. SAÍDA ............................................................................................................................................................................... 7 
2.6. SAÍDA LATCH ....................................................................................................................................................................... 7 
2.7. SAÍDA UNLATCH .................................................................................................................................................................. 7 
3. TEMPORIZADORES E CONTADORES (TIMER/COUNTER) ........................................................................................................... 8 
3.1. TEMPORIZADORES (TIMERS) ................................................................................................................................................... 8 
3.1.1. Timer ON (TON) ....................................................................................................................................................... 9 
3.1.2. Timer OFF (TOF)..................................................................................................................................................... 10 
3.1.3. Timer ON Retentivo (RTO) ..................................................................................................................................... 10 
3.2. CONTADORES (COUNTERS) ................................................................................................................................................... 11 
3.2.1. Contador UP (CTU) ................................................................................................................................................ 12 
3.2.2. Contador Down (CTD ) ........................................................................................................................................... 12 
3.2.3. Contador UP e DOWN ........................................................................................................................................... 12 
3.3 RESET DE TEMPORIZADORES E CONTADORES (RES) .................................................................................................................... 13 
4. COMPARADORES ................................................................................................................................................................... 15 
4.1. IGUAL (EQU) .................................................................................................................................................................... 15 
4.2. DIFERENTE (NEQ) .............................................................................................................................................................. 16 
4.3. MENOR (LES) ................................................................................................................................................................... 16 
4.4. MENOR OU IGUAL (LEQ) ..................................................................................................................................................... 16 
4.5. MAIOR (GRT) ................................................................................................................................................................... 17 
4.6. MAIOR OU IGUAL (GEQ) ..................................................................................................................................................... 17 
4.7. LIMITE (LIM) .................................................................................................................................................................... 17 
5. FUNÇÕES MATEMÁTICAS ....................................................................................................................................................... 18 
5.1. ADIÇÃO (ADD).................................................................................................................................................................. 18 
5.2. SUBTRAÇÃO (SUB) ............................................................................................................................................................. 18 
5.3. MULTIPLICAÇÃO (MUL) ...................................................................................................................................................... 19 
5.4. DIVISÃO (DIV) .................................................................................................................................................................. 19 
5.5. RAIZ QUADRADA (SQR) ...................................................................................................................................................... 20 
5.6. COMPLEMENTO (NEG) ........................................................................................................................................................ 20 
6. FUNÇÕES ESPECIAIS ............................................................................................................................................................... 21 
6.1. MOVER (MOV) .................................................................................................................................................................. 21 
 
 
Tutorial – LogixPro 
Prof. Cristiano Tavares 
Prof. Fabrício Franco 
 
 
 
3 
 
1. AMBIENTE DE TRABALHO 
 
 
O Simulador LogixPro é uma ferramenta de ensino interativa desenvolvido para auxiliar estudantes no estudos e 
práticas referente a programação para controle de PLC’s. 
Para familiarizarmos com omesmo vamos ver sua tela principal assim como suas principais funções: 
 
 
 
Figura 1: LogixPro - Tela Principal 
 
 
1.1. Edição do Programa 
 
Basta clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o bloco que deseja utilizar nas ‘ferramentas de instruções’, e 
arrastá-lo até a posição que se deseja colocá-lo na tela destinada a ‘programação em Ladder’. Para apagar um bloco 
colocado indevidamente basta deletá-lo a través da tecla “Delete" do seu teclado. 
Para nomear este bloco basta clicar duas vezes (dois cliques rápidos) com o botão esquerdo do mouse sobre o 
‘?’ que o identifica, pois assim será permitido que você edite o endereço da instrução. Com o botão direito do mouse 
exibe-se um menu de comandos de edição relacionados a função escolhida. 
 A configuração de endereço também pode ser obitda nas simulações, arrastando o endereço indicado na tela de 
simulação para o contato desejado na tela de programação. 
 
Tutorial – LogixPro 
Prof. Cristiano Tavares 
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4 
1.2. Depuração do programa 
 
Uma vez que seu programa está pronto para o teste, clicando no botão "Toggle Button" do painel de edição 
temo o ‘Painel PLC’. No ‘Painel PLC’ você pode baixar (“Download”)o programa para o "PLC" e, em seguida, colocá-lo no 
modo "RUN". Isso iniciará a digitalização de seu programa que poderá ser válido caom a ajuda de uma simulação 
escolhido. A animações simuladas pelo LogixPro serão discutidas a seguir. 
 
Figura 2: Painel de Edição / Painel PLC 
 
 
Se você der uma olhada no ‘Painel PLC’, verá um controle de velocidade ajustável. Isto não é um componente de 
PLCs normais, mas é fornecido pelo LogixPro de modo que você possa ajustar a velocidade das simulações para melhor 
depuração. Este ajuste é feito no ‘Scan’. 
Você pode usar o ‘Scan’ com uma poderosa ferramenta ao depurar o programa. Defina a varredura lenta o 
suficiente e você poderá facilmente monitorar como as instruções do seu programa estão respondendo a lógica 
programada. Essa capacidade pode não ser típica de PLCs reais, mas para fins de treinamento, você vai descobrir que 
ela é uma ferramenta de depuração de valor inestimável. 
 
1.3. Simulações disponíveis no LogixPro 
 
No LogixPro temos algumas animações já disponíveis para simulação. São animações que auxiliam nos estudos 
da linguagem Ladder. Para acessar estas simulações basta seguir o menu: 
 
Barra de Menu  Simulations 
 A figura abaixo mostra o caminho a seguir. 
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5 
 
Figura 3: Menu de Simulações 
 
 De modo resumido é apresentada cada uma dessas simulações. 
 Welcome to ProSim II: apenas tela inicial do Logixpro 
 I/O Simulator: Lista de entradas e saídas de um PLC para se utilizar na programação. 
 Door Simulator: Simulação de um portão de garagem 
 Silo Simulator: Simulação de um processo para que se utilizar um silo para encher caixas 
 Traffic Simulator: Simulação de um semáforo de trânsito 
 Batch Simulator: Simulação de um tanque misturador 
 BCD I/O Simulator: Simulação de entradas e saídas utilizadas para conversão de bases numéricas 
 Dual Compressor Simulator: Simulador de dois compressores 
 Bottle Line Simulator: Simulador de um processo de identificação de garrafas 
 Elevator (4flr) Simulator: Simulador de um elevador com quatro andares 
 
Abaixo destes títulos temos ainda as opções para reiniciar as simulações assim como os valores acumulados por 
temporizadores e contadores. Por fim, na última linha consegue-se limpar todos os dados guardados, por exemplo, na 
memória do seu PLC. 
 
 
 
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6 
 
2. INSTRUÇÕES GERAIS 
 
2.1. New Rung 
 
Cria-se uma nova linha de programação dentro do seu código em Ladder. 
 
 Exemplo (New Rung) 
 
 
 
 
 
 
Criou-se uma linha de comando entre 
a linha 000 e a linha 001. 
 
 
 
 
2.2. Rung Branch 
 
Cria-se uma ramificação na linha de modo que se consegue colocar funções de modo paralelo. 
 
 Exemplo (Rung Branch) 
 
 
 
 
Criou-se uma linha em paralelo com 
o Contato A, onde foi introduzido o 
contato B. 
 
 
 
2.3. Contato normalmente aberto 
 
Este contato é o mais básico de todos, por isto é também o mais utilizado em toda programação em LADDER. 
Sua maneira de funcionamento segue a seguinte lógica: 
 Caso este contato esteja ativado, ele permite passar energia. 
 Caso contrário, sem ativação, não há trafego de energia. 
 
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7 
2.4. Contato normalmente fechado 
 
O contato normalmente fechado funciona de maneira contrária ao normalmente aberto. Isto significa que a 
ausência de comando no mesmo faz com que este permita o tráfego de energia. 
 
2.5. Saída 
 
O símbolo parecido com dois parênteses ( ) sempre designa uma saída do PLC, denominada em inglês de 
Output. Quando este bloco é energizado seu endereço de saída também é energizado no PLC. A falta de ativação do 
bloco significa a não ativação da saída correspondente. 
 
2.6. Saída Latch 
 
Este bloco também é uma saída, mas com a característica de apenas ligar, energizar uma saída física. Ao 
energizá-lo você estará energizando a saída física endereçada pelo mesmo. Mas ao desativá-lo não estará desativando a 
saída correspondente. Compara este modo de saída como uma saída Set de um flip-flop. 
 
 
2.7. Saída UnLatch 
 
Ao contrário da saída Latch, este contato serve para desligar uma saída do PLC. Ao energizá-lo ele desativa a 
saída endereçada. Compara-se este contato a uma saída de Reset de um flip-flop. 
 
 Exemplo (Contatos básicos) 
Na linha 000 o contato A é normalmente aberto, logo ao ser 
energizado, energizá-la a saída 0. 
Na linha 001 a saída 4 depende do contato D que é normalmente 
fechado. Logo a saída 4 só será ativada quando o contato D não for 
energizado. 
Na linha 002 o contato B consegue acionar a saída 3 apenas com um 
pulso, ou seja, qualquer energização do contato B energiza a saída 3. Não é 
possível desenergizar a saída 3 por esta linha de comando. 
Para desativar a saída 3 criou-se a linha 003 onde o contato E ao ser 
energizado acionar a saída unlatch da saída 3. 
Por fim na linha 004 temos a saída 1 que pode ser energizada pelo sinal 
proveniente do contato A ou do contato B, já que os mesmos estão em 
paralelo. A ativação destes dois contatos simultaneamente também faz 
com que a saída 1 seja ativada. 
 
 
 
 
 
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8 
 
3. TEMPORIZADORES E CONTADORES (TIMER/COUNTER) 
 
3.1. Temporizadores (Timers) 
 
Existem três modelos de Timers que podemos trabalhar o LogixPro: o Timer ON, o Timer OFF e o Timer RTO. 
Abaixo são apresentadas as características em comum destes três modelos e depois uma análise detalhada das 
particularidades de cada um. 
Todo Timer, independente do seu modelo, possui três saídas distintas, ou seja, três sinais que podemos utilizar 
como comando ou sinalização dentro da lógica de programação. Apesar de todos os modelos apresentarem estas 
saídas, as mesmas são habilitadas de modo diferente a cada modelo. 
Estas três saídas são apresentadas abaixo: 
 EN (Enable): Informa a habilitação do timer 
 DN (Done): informa o término da temporização programada 
 TT (Timer Timing): Informa o processo de contagem do timer. 
De forma geral o bloco de um timer apresentado pelo LogixPro tem a seguinte aparência: 
 
Figura 4:Timer 
Onde: 
 XXX: Indica o modelo do Timer: (ON, OFF ou RTO) 
 Timer: É o endereço deste timer no PLC. Deve ser configurado pelo usuário substituindo o ‘?’ por T4:Z, 
onde Z é um número de 0 a 15. A cada timer utilizado deve-se utilizar um valor de Z. 
 Time Base: Indica a base de tempo que o Timer irá contar, em outras palavras, o tempo gasto para se 
contar uma unidade no LogixPro. Este valor já vem estabelecido no bloco do Timer, não tendo a 
necessidade de configuração pelo usuário. Seu valor é de 0.1, o que significa uma incrementação na 
contagem a cada 0.1 segundo. 
 Accum: Indica o valor já contado pelo Timer após sua ativação. 
 Preset: Determina o tempo que o timer deverá contar. É configurado pelo usuário a partir da seguinte 
fórmula: 
 
 
 Exemplo (Preset) 
Caso deseje configurar um Timer para contar 2 segundos deve-se configurar seu Preset com o valor 20. 
 
 
 
 
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9 
 Exemplo (Configuração de Timer) 
 
 
 
Timer ON endereçado como T4:0 e configurado para contar 3seg. 
 
 
 
Timer OFF endereçado como T4:6 e configurado para contar 8seg. Este Timer já foi disparado há 
2 segundos conforme indica seu acumulador (Accum) 
 
 
 
 
 
Timer RTO endereçado como T4:1 e configurado para contar 4 seg. 
 
3.1.1. Timer ON (TON) 
O temporizador Timer ON é o modelo de Timer mais utilizado na prática. Ele é disparado, ou seja, começa a 
contar no momento em que é energizado. Neste mesmo momento sua saída EN é ativada. Durante o processo de 
contagem, enquanto seu Accum é incrementado ao passo de 0.1 segundo, sua saída TT também é ativa. No momento 
em que o Accum atinge o valor preestabelecido em Preset, TT é desligada e DN é ativada indicando o fim da 
temporização. Enquanto o bloco estiver alimentado, significa que o mesmo está habilitado e sua saída EN fica ativa, 
mesmo que a temporização já tenha sido terminada. 
Para que todo o processo de temporização ocorra é necessário que o bloco do Timer ON fique energizado de 
forma continua pelo processo. A ausência de energia no mesmo faz com este zere seu acumulador necessitando de 
nova alimentação para reiniciar sua temporização. 
 
 Exemplo (Timer ON) 
O Timer T4:0 irá começar a contar assim que começar a 
simulação, já que está diretamente ligada ao barramento de 
entrada [Linha 0]. Ao iniciar sua temporização sua saída TT é 
ativada energizando a saída 0 [Linha 1]. 
Ao completar sua temporização de 3 segundos, a saída DN 
do temporizador T4:0 é ativada disparando o temporizador 
T4:1 [Linha2]. 
Durante a temporização do segundo timer a saída 1 é 
energizada [Linha3]. 
A saída EN do Timer T4:0 ficará habilitada durante todo o 
processo já que este está alimentado o tempo todo. Já a saída 
EN do Timer T4:1 só será habilitada ao início de temporização 
do seu timer. 
 
 
 
 
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3.1.2. Timer OFF (TOF) 
 
O temporizador Timer OFF ao contrário do Timer ON só tem sua temporização iniciada no momento que o 
mesmo deixa de ser energizado. 
A saída EN indica a energização do temporizador. Logo enquanto o Timer OFF estiver alimentado sua saída EN 
está ativada. Válido ressaltar que este modelo de Timer só é disparado pela falta de energização, logo, durante sua 
contagem, a saída EN fica inativa, sem sinal. 
 A saída TT continua sendo ativada somente no período em que o timer está contando. 
 A saída DN para este modelo de Timer é ativada no momento que seu acumulador é zerado e permanece ativa 
até que se termina a contagem, ou seja, o fim da temporização de um Timer OFF é indicada pela ausência de sinal em 
DN. 
 Se o modelo de Timer ON tem seu acumulador reiniciado pela falta de energia, o Timer OFF tem seu 
acumulador reiniciado com a presença de energia. 
 
 Exemplo (Timer OFF) 
Ao fechar o contato I:1/0, o timer OFF T4:2 
será energizado zerando seu acumulador. 
Neste momento suas saídas EN e DN serão 
ativadas. 
Após abrir o contato I:1/0 sua saída EN é 
desenergizada e sua temporização é disparada. O 
disparo da contagem indica que a saída TT é 
acionada. 
Ao fim da temporização as saídas TT e DN são 
desativadas. 
Para reiniciar a operação deve-se alimentar o 
Timer, zerando desta forma seu acumulador, e em 
seguida desenergizando o mesmo. 
 
 
 
3.1.3. Timer ON Retentivo (RTO) 
 
As saídas de um Timer ON Retentivo (RTO) funcionam exatamente como as saídas de um Timer ON normal. A 
saída EN enquanto o bloco estiver energizado, a saída TT enquanto este bloco estiver contando e a saída DN ao fim da 
temporização. 
A diferença entre estes dois modelos de temporizadores está na maneira que seus acumuladores são 
reiniciados. O Timer ON puro bastava a falta de energização para reiniciar seu acumulador, o Timer RTO não funciona 
desta maneira. Ele é capaz de reter o valor do acumulador. Para reiniciar este modelo de temporizador é necessária a 
utilização de uma bonina de Reset que será discutida na seção 3.3. deste tutorial. 
 
 
 
 
 
Tutorial – LogixPro 
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11 
 Exemplo (Timer RTO) 
O disparo do timer T4:2 ocorrerá no momento que o 
contato I:1/0 for energizado. Caso este contato I:1/0 seja 
aberto durante a contagem, a mesma é parada, mas não 
reiniciada. O acumulador retém, permanece com o valor no 
momento da abertura de I:1/0. 
Caso o timer volte a ser energizado, a temporização 
retorna sua contagem a partir do valor retido no 
acumulador. 
Para reiniciar a contagem, ou seja, zerar o acumulador é 
necessário dar um pulso na bobina de reset deste 
temporizador. No diagrama ao lado este procedimento 
poderá ser efetuado fechando o contato I:1/1. 
 
 
 
 
 
 
 
3.2. Contadores (Counters) 
 
Os contadores não se diferem muito dos temporizadores na maneira de serem executados. A diferença básica 
entre eles é que não são incrementados automaticamente como nos temporizadores. 
Existem dois modelos distintos de Contadores: 
 Contador Up (CTU): conta de forma crescente (-1, 0, 1, 2, 3, 4, ...) 
 Contador Down (CTD): conta de forma decrescente (3, 2, 1, 0, -1, -2, ...) 
É possível também unir estes dois contadores a fim de gerar um contador com a possibilidade de contar tanto 
de forma crescente quanto de forma decrescente. 
Antes de estudar os modelos separados dos contadores vamos aprender a configurá-los. 
De forma geral o bloco de um contador apresentado pelo LogixPro tem a seguinte aparência: 
 
Figura 5: Contador 
Onde: 
 XXX: Indica o modelo do Contador (Up ou Down) 
 Counter: É o endereço deste contador no PLC. Deve ser configurado pelo usuário substituindo o ‘?’ por 
C5:Z, onde Z é um número de 0 a 15. 
 Accum: Indica o valor já contado pelo contador. 
 Preset: Um valor predefinido pelo usuário a ser comparado ao valor acumulado pelo contador. 
 
 
 
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12 
3.2.1. Contador UP (CTU) 
 
Como já enunciado o contador CTU tem a função de contar de forma crescente. A cada vez que sua entrada é 
energizada seu acumulador é incrementado. 
Este contador possui duas saídas: 
 CU: ativada enquanto o contador estiver alimentado. 
 DN: ativada quando o valor do acumulador se torna igual ou maior que o valor do Preset. 
Podemos dizer que a saída CU do contador CTU representa seu Enable, EN. 
 
 Exemplo (Contador UP) 
O contador ao lado já fora incrementado 7 vezes. 
A próxima vez que o contato I:1/0 for energizado,este 
também energizará o Contador C5:0 fazendo com que seu 
acumulador assuma o valor 8. 
Enquanto I:1/0 estiver energizado a saída CU será ativada. 
No momento que o acumulador atingir o valor 10, 
preestabelecido no Preset, a saída DN ficará energizada. 
 
3.2.2. Contador Down (CTD ) 
 
A maneira de se acionar o contador Down é exatamente como o contador Up. A diferença agora é que a cada 
energização do contador Down seu acumulador é decrementado, diminuído. 
Este contador possui duas saídas: 
 CD: ativada enquanto o contador estiver alimentado. 
 DN: ativada quando o valor do acumulador se torna igual ou maior que o valor do Preset 
Podemos dizer que a saída CD do contador Down representa seu Enable, EN. Ela tem o mesmo funcionamento 
que uma saída CU em num contador Up. 
 
 Exemplo (Contador Down) 
O contador ao lado possui o valor de acumulador igual a 12. 
A próxima vez que o contato I:1/1 for energizado, este 
também energizará o Contador C5:0 fazendo com que seu 
acumulador assuma o valor 11. 
Enquanto I:1/1 estiver energizado a saída CD será ativada. 
Como o valor do acumulador já é maior que o valor 
preestabelecido no preset, a saída DN está ativada. Após alguns 
comandos neste CTD, o seu acumulador assumirá o valor 9 e a 
saída DN será desativada. 
 
3.2.3. Contador UP e DOWN 
 
Como citado anteriormente é possível unir dois contadores, um CTD e um CTU formando assim um único 
contador capaz de contar de modo crescente ou decrescente. 
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Para isto basta criar duas linhas de comandos independentes. Em uma delas você faz o acionamento de um 
contador UP. Na outra linha o acionamento de um contador Down. Na hora de configurar estes contadores deve-se 
nomea-los da mesma forma (C5:0, C5:1, ..., C5:15). 
Ao configurar os dois contadores com o mesmo endereço do PLC você faz com que os dois possuam o mesmo 
preset e o mesmo acumulador. Em outras palavras, ao dar um pulso no contador UP, o acumulador deste assim como o 
acumulador do contador Down configurado da mesma forma, serão incrementados. A recíproca também é verdadeira. 
 
 Exemplo (Contador UP e Down) 
O contador ao lado possui o valor de acumulador igual a 8. 
Caso próximo contato a ser fechado seja o I:1/0, este irá 
habilitar o contador Up fazendo com que o acumulador do CTU 
assim como o acumulador do CTD assumam o valor 9. 
Caso próximo contato a ser fechado seja o I:1/1, este irá 
habilitar o contador Down fazendo com que o acumulador do 
CTD assim como o acumulador do CTU assumam o valor 7. 
Repare que os dois contadores estão endereçados da 
mesma maneira: C5:1. 
 
3.3 Reset de Temporizadores e Contadores (RES) 
 
Os temporizadores e os contadores no LogixPro apresentam uma bobina especial de Reset. Esta bobina quando 
acionada zera o valor guardado no acumulador dos temporizadores e contadores, independente do modo que estão 
funcionando. Para configurar esta bobina basta endereça-la como o temporizador ou contador que se deseja reiniciar. 
 
 Exemplo (Reset de Temporizadores e Contadores – RES) 
Ao lado temos dois temporizadores mais um contador. 
Ao energizar o contato I:1/3 este energizará a bobina de 
reset do timer T4:0. Neste exemplo o Timer RTO que tem o valor 
23 acumulado terá este valor zerado. 
Ao energizar o contato I:1/4 este energizará a bobina de 
reset do contador C5:1 timer T4:1. Neste exemplo o Contador 
CTD e o Timer ON terão seus acumuladores zerados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14 
Vale resaltar que ao utilizar o simulador LogixPro, muitas vezes precisamos alterar nosso código, colocando o 
programa em modo “PGM”. Para voltar a simulação com o código alterado é necessário fazer o download do mesmo e 
colocar o modo de operação do programa em “RUN”. 
Quando se está utilizando uma simulação cujo código apresente temporizadores ou contadores, ao sair da 
simulação, voltando o modo de operação para “PGM” estes terão seus valores de acumuladores guardados. Isto 
significa que ao voltar com seu programa ao modo “RUN” os temporizadores e contadores não estarão zerados. 
Aconselha-se que todas as vezes que se desejar reiniciar uma simulação com temporizadores e contadores, 
estes deverão ser reiniciados pelo menu do programa. 
Simulations -> Reset Timers and Counters 
 
 
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15 
 
4. COMPARADORES 
 
 
Em qualquer linguagem de programação os comparadores são peças fundamentais na estruturação do 
programa. Em Ladder não poderia ser diferente. No LogixPro temos os principais comparadores encontrados dentro de 
um PLC, os quais serão discutidos a seguir. Antes vamos entender um bloco genérico de um comparador. 
 
Figura 6: Comparador 
 
 Onde: 
 XXX: Indica o modelo de comparador utilizado (Igual EQU, Diferente NEQ, Menor LES...) 
 Source: É a primeira fonte de comparação indicada pelo usuário, também conhecida como Fonte A (Source 
A). Pode ser o valor acumulado por um contador, um timer ou mesmo uma constante. Para fazer esta 
configuração basta substituir o ‘?’ frente ao nome Source pelo objeto que se deseja comparar. O ‘?’ abaixo 
do que se configura, apresenta o valor instantâneo da primeira fonte. Por exemplo, caso sua primeira fonte 
seja o acumulado de um contador, este segundo ‘?’ terá o valor igual ao acumulador deste contador. 
 Source B: É a segunda fonte de comparação indicada pelo usuário. Sua configuração e modo de 
funcionamento são idêntico a da primeira fonte. 
 
 Exemplo (Comparadores) 
 
O comparador a lado é do modelo EQU, ou seja, indica igualdade. 
Sua fonte A (Source) é proveniente de um contador. Repare que para configuração 
utiliza-se o acumulador deste contador, endereçado por C5:0.ACC. Neste momento o este 
contador já tinha acumulado 3. 
A segunda fonte, ou fonte B, foi configurada uma constante igual a 10. Abaixo deste 
valor tem-se o mesmo na base hexadecimal (000A). 
 
4.1. Igual (EQU) 
 
O comparador intitulado de EQU no LogixPro tem a função de comparar suas duas fontes e apenas energizar sua 
saída quando estas duas forem iguais, ou equivalentes. 
 
 Exemplo (Comparador de Igualdade EQU) 
 
O comparador a lado é do modelo EQU, ou seja, 
indica igualdade. 
No momento que sua fonte A se tornar igual sua 
fonte B, este energizará sua saída, neste caso, acionando a 
saída 0. 
No exemplo isto só acontecerá no momento que o 
acumulador C5:0 assumir o valor igual a 10. 
 
 
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4.2. Diferente (NEQ) 
 
O comparador NEQ , ou de não equivalência, tem a função contrária ao comparador de igualdade, ou seja, ele 
energiza sua saída enquanto suas fontes forem diferentes. No momento em que estas se igualam sua saída é desligada. 
 
 Exemplo (Comparador de Diferença NEQ) 
O comparador a lado é do modelo NEQ, ou seja, indica 
diferença. 
Enquanto sua fonte A for tornar diferente da sua fonte 
B, sua saída estará energizada. Quando se tornarem iguais a 
saída é desativada. 
Neste exemplo, enquanto o contador C5:2 (fonte B) 
tiver valores diferentes de 6 (fonte A) a Saída 1 será energizada. 
 
4.3. Menor (LES) 
 
A comparação feita por comparador LES é se a fonte A é menor que a fonte B (A<B). Satisfazendo esta condição 
a saída é energizada. 
 
 Exemplo (Comparador Menor LES) 
O comparador a lado é do modelo LES, ou seja, 
indica quando a fonte A é menor que a fonte B. 
Enquanto sua fonte A formenor que sua fonte B, 
sua saída estará energizada. A partir do momento que A 
se tornar igual ou maior que B a mesma será 
desativada. 
Neste exemplo, enquanto o temporizador T4:0 for 
menor que o comparador C5:2 a saída 1 será energizada. Ao lado esta saída já está desativada pelo fato desta condição 
não se cumprir, o temporizador T4:0 já está maior que o contador C5:2. (T4:0 = 26 e C5:2 = 22). 
 
4.4. Menor ou igual (LEQ) 
 
O comparador LEQ é parecido com o comparador LES. No LEQ a energização da saída só é possível quando a 
fonte A for menor ou igual a fonte B (A≤B). 
 
 Exemplo (Comparador Menor ou igual LEQ) 
No exemplo ao lado temos na primeira linha um 
contador CTD C5:3 controlado pelo Contato 0. Pulsos neste 
contato faz com que o acumulador do contador decresça. 
Neste exemplo o próximo passo fará C5:3 assumir o valor -3. 
Na segunda linha compara-se o acumulador do contador 
com uma constante -7. Ao final deste comparador ativa-se 
uma saída. Com o comparador LEQ, a saída 3 só será ativada 
no momento que o valor do acumulador de C5:3 ficar menor 
ou igual a constante -7. 
Logo para acionar a saída 3 deve-se decrementar o CTD 
pelo Contato 0 até o acumulador chegar em -7. A saída 
permanecerá ativa para valores do acumulador menores de -7. 
0 
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4.5. Maior (GRT) 
 
Assim como a comparação para valores da fonte A menor que a fonte B, o LogixPro também nos fornece um 
comparador capaz de fazer a comparação de A maior que B (A>B), este é o bloco GRT. 
 
 Exemplo (Comparador Maior GRT) 
Ao lado têm-se na linha 000 um Timer ON T4:8 
disparado pelo Contato 2. 
Na próxima linha utiliza-se um comparador GRT para 
controlar o acionamento da Saída 5. Pela lógica deste 
comparador sabe-se que a Saída 5 só será ativada a partir 
do momento que o Timer já tiver acumulado um valor 
maior que 30. (Fonte A - T4:8; Fonte B - Constante 30). 
 
 
 
 
 
0 
 
4.6. Maior ou igual (GEQ) 
 
Como complemento do comparador GRT tem-se o comparador GEQ. Este comparador compara a fonte A com a 
fonte B e gera um sinal de saída para valor da fonte A maior ou igual ao valor da fonte B (A≥B). 
 
 Exemplo (Comparador Maior ou igual GEQ) 
O comparador GEQ ao lado é feito através da fonte A, um 
temporizador T4:3 e uma constante 30. No momento em que o 
tempo contado por este temporizador atingir 30 o comparador 
GEQ gera sinal para a Saída 0. Este sinal permanecerá enquanto 
o acumulador do temporizador for maior ou igual a 30, valor 
preestabelecido na fonte B. 
0 
 
4.7. Limite (LIM) 
 
O comparador de Limite (LIM) se diferencia um pouco dos outros comparadores. Ele trabalha com um intervalo 
de valores compreendidos entre seu Limite Inferior (Low L) e seu Limite Superior (High Lim). Caso sua fonte de teste 
esteja dentro deste intervalo fechado, sua saída será ativada, energizada. Cabe ao usuário configurar o limite inferior, o 
limite superior assim como a fonte de teste. 
 
 Exemplo (Comparador Limite LIM) 
No exemplo ao lado temos uma saída (O:2/3) acionada a 
partir de um comparador de limites. A fonte de teste deste 
comparador é um Contador (C5:0). 
A saída só será energizada quando o valor acumulado 
pelo contador estiver entre 6 e 9, incluindo estes valores, ou 
seja, para os seguinte valores: 6, 7, 8 e 9. 
 
 
 
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5. FUNÇÕES MATEMÁTICAS 
 
 
As funções matemáticas são os blocos mais fáceis de trabalhar no LogixPro. Elas são amplamente utilizadas 
quando se deseja controlar ou simular um processo cujo modelo matemático é conhecido. No LogixPro conseguimos 
realizar Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão de dois valores. É possível ainda obter a raiz quadrada e negar um 
número. Por fim é possível a conversão de números BCD (Decimais Convertidos em Binário). 
Um bloco genérico é mostrado abaixo assim como se deve configurá-lo. 
 
Figura 7: Função Matemática 
Onde: 
 XXX: Indica a função matemática a ser realizada (Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão). Para os 
outros modelos de funções matemática tem-=se algumas pequenas alterações no bloco. 
 Source: Primeira fonte, ou primeiro argumento da expressão. 
 Source B: Segunda fonte ou segundo argumento da expressão 
 Dest: Destino onde se deve localizar o resultado da expressão calculada. 
 
 
5.1. Adição (ADD) 
 
A função de adição apenas pega as duas fontes indicadas pelo usuário e as somam. O resultado desta expressão 
será mostrado no destino também configurado pelo usuário. 
 Exemplo (Função Matemática – Adição ADD) 
Ao lodo tem se um bloco de adição do LogixPro. Ele soma o 
valor presente da fonte A, no caso o acumulador do contador 
C5:0, mais o valor presente da fonte B, no caso o acumulador do 
contador C5:1. O resultado desta adição está sendo guardada no 
endereço N7:0 do PLC. 
No momento ao lado temos a soma de 7 (C5:0) mais 5 
(C5:1) gerando o valor 12 (N7:0) 
 
 
 
 
5.2. Subtração (SUB) 
 
De modo semelhante a soma, a subtração é feita entre duas fontes. Atenção ao indicar a fonte A e a fonte B, já 
que o resultado deste bloco sempre será o valor de A – B. Também é necessário indicar um destino para guardar o 
valor da expressão calculada. 
 
 
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 Exemplo (Função Matemática – Subtração SUB) 
No bloco de subtração ao lado a fonte A (C5:0) tem seu 
valor diminuído pelo valor da fonte B (C5:1). O valor desta 
subtração é destinado a um terceiro contador, (C5:4). 
No momento indicado ao lado o acumulador do contador 
C5:4 recebe o valor 2 obtido por 7 (C5:0.ACC) menos 5 (C5:1.ACC) 
 
 
 
 
 
 
5.3. Multiplicação (MUL) 
 
Seguindo a mesma lógica dos blocos passados, a multiplicação também é feita entre duas fontes e seu resultado 
destinado a um local especificado pelo usuário. 
 
 Exemplo (Função Matemática – Multiplicação MUL) 
 A multiplicação ao lado é também proveniente dos 
contadores C5:0 e C5:1. O produto desta multiplicação está sendo 
destinada ao acumulador do temporizador T4:0. 
Observe que esta multiplicação está sendo controlada por 
um contato, I:1/4, logo o resultado só será atualizado sem I:1/4 
energizar o bloco de multiplicação. 
No momento indicado ao lado o acumulador do 
Temporizador T4.0 recebe o valor 35 obtido por 7 (C5:0.ACC) 
vezes 5 (C5:1.ACC) 
 
 
5.4. Divisão (DIV) 
 
Seguindo a mesma lógica, temos a divisão. O destino será o resultado da divisão do valor da fonte A sobre o 
valor da fonte B. Um detalhe é importante observar neste resultado. O LogixPro trabalha com valores inteiros, logo a 
divisão cujo resultado gera um resto, tem este resto desprezado, ou seja, desconsidera-se os valores após a vírgula de 
uma divisão. 
 
 Exemplo (Função Matemática – Divisão DIV) 
 Ao lado temos a divisão do acumulador do contador C5:0 
pelo do contador C5:1. O resultado é destinado ao acumulador do 
contador C5:3. 
Observe que o valor da divisão 7 / 5 foi obtido igual a 1, e 
não 1,4. Os quatro décimos após a vírgula são desprezados, 
trabalhando apenas com o número inteiro. 
 
 
 
 
 
 
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5.5. Raiz Quadrada (SQR) 
 
A função mais complexa oferecida pelo LogixPro básico é a raiz quadrada muito utilizada para implementar 
modelos matemáticos complexos. Assim como na divisão é válido lembra que o resultado da expressão será 
considerado apenas o valor inteiro. 
 
 Exemplo (Função Matemática - Raiz Quadrada SQR) 
Naraiz quadrada inexiste a necessidade de duas fontes. 
 Logo, basta indicar a fonte que se deseja calcular sua raiz 
quadrada e o local a destinar este valor. 
Ao lado o acumulador do contador C5:0 tem seu valor 
calculado e destinado a memória do PLC N7:2. 
O resultado da raiz quadrada de 7 foi 2. 
 
 
 
5.6. Complemento (NEG) 
 
O bloco de complemento, muitas vezes conhecido como negação, disponível no LogixPro simplesmente troca o 
sinal do valor da fonte de positivo para negativo e negativo para positivo. 
 Exemplo (Função Matemática - Complemento NEG) 
O valor da fonte que possuía o valor 7, foi negado e 
assumiu o valor -7 e guardado na memória N7:5 do PLC. 
 
 
 
 
 
 
 
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6. FUNÇÕES ESPECIAIS 
 
6.1. Mover (Mov) 
 
Muito utilizado em qualquer lógica de programação, a função de mover tem o significado de atribuição. 
Consegue-se então atribuir um valor a uma variável através deste bloco. Utiliza-se o mesmo para guardar valores 
importantes em memórias do PLC. 
 
 
 Exemplo (Funções especiais – Mover MOV) 
Na linha 000 o valor do Preset do contador C5:4 recebe o 
valor acumulado pelo contador C5:9. 
Na linha 001 o valor de T4:2.ACC é guardado no endereço 
N7:3 do PLC. 
Na linha 002 o Preset do temporizador T4:3 é definido com o 
valor 60 no momento que o contato B é energizado.

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