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6 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES - UCAM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Sávio Rocha Aleixo Wellinton Monteiro Viana MARKETING DIGITAL E O USO DAS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO NO SETOR OFFSHORE. CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ 2013 7 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES – UCAM CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Sávio Rocha Aleixo Wellinton Monteiro Viana MARKETING DIGITAL E O USO DAS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO NO SETOR OFFSHORE. Trabalho de conclusão de curso apresentado à banca de Graduação em Engenharia de Produção, da Universidade Candido Mendes – Campos - RJ, com requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia de Produção. Orientador: Prof.ª Denise Cristina Oliveira Nascimento, D.Sc. CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ. 2013 8 Sávio Rocha Aleixo Wellinton Monteiro Viana MARKETING DIGITAL E O USO DAS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO NO SETOR OFFSHORE Trabalho de conclusão de curso apresentado à banca de Graduação em Engenharia de Produção, da Universidade Candido Mendes – Campos - RJ, com requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia de Produção. Submetido em 13 de Dezembro de 2013. BANCA EXAMINADORA __________________________________________________ Prof.ª Denise Cristina Oliveira Nascimento, D.Sc. UCAM - Campos __________________________________________________ Prof.ª Camila Mendonça Romero, M. Sc. UCAM – Campos __________________________________________________ Prof. Aldo Shimoya, D. Sc. UCAM – Campos CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ. 2013 9 "O valor de ser conectado e transparente é tão alto que os solavancos das questões de privacidade são muito menores na experiência real do que o próprio medo das pessoas" Reid Hoffman Dedicamos esta pesquisa a todos que colaboraram para que se concretizasse. 10 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus pelas oportunidades e por nos concedido forças para realiza-lo. A nossa orientadora, professora Denise Cristina, pela longa amizade, compreensão, boa vontade e dedicação que foram imprescindíveis na elaboração deste trabalho. As nossas famílias que sempre estiveram presentes e que nos apoiaram na nossa formação acadêmica. A nossa colaboradora a Coordenadora do Centro de Práticas Empresariais Adriana D´Ávila e ao headhunter e coaching Roni Chittoni que incentivaram e colaboraram com informações pertinentes ao tema. A professora Camila Romero pelo auxílio, amizade, conselhos e sugestões. Ao professor Aldo Shimoya pela paciência, boa vontade, conselhos e suporte ao modelo estatístico. Aos demais professores da Universidade Candido Mendes pelo aprendizado e desenvolvimento acadêmico. E todos que colaboram no todo. 6 RESUMO Vivencia-se uma nova era, a era digital e em conjunto a globalização e novas tecnologias, que se fizeram presentes na vida do homem. Com a utilização de uma unidade de processamento, um computador como meio de interação no processo de recrutamento e seleção. A pesquisa baseia-se nos conceitos e diretrizes de marketing tradicional utilizados na área de marketing digital com a internet combinada e com as definições de gestão de pessoas. O estudo tem como objetivo analisar as redes sociais como uma ferramenta no processo de recrutamento e seleção no setor offshore na região da cidade de Macaé. Segundo aplicação de um questionário que foram divididos em duas fases. Os resultados apresentaram o perfil dos usuários das redes sociais no processo de recrutamento e seleção no setor offshore, assim como o as vantagens e desvantagens das redes sociais no processo de recrutamento. Palavras chaves: Marketing digital, recrutamento e seleção, redes sociais. 7 ABSTRACT Now experiencing a new era of globalization and the technologies, man has made part of this process and still does. The revolutionary world of the internet provides the communication and interaction between the media through a processing unit, the computer. The research is based on the concepts and directives of traditional marketing used in the area of digital marketing using the internet combined with the definitions of personnel management. The study aims to analyze social networks as a tool in the process of recruiting and selecting in the offshore sector in the region of the city of Macaé. According to a questionnaire that was divided into two phases. The results showed the profile of users of social networks in the recruitment and selection process in the offshore sector, as well as the advantages and disadvantages of social networks in the recruitment process. Key words: Digital marketing, recruitment and selection, social networks. 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Acesso as redes sociais por gênero e faixa etária (Brasil). .............. 23 Figura 2 - Logotipo da rede social Facebook. .................................................. 24 Figura 3 - Interface da rede social Facebook. .................................................. 25 Figura 4 - Logotipo da rede social Twitter. ....................................................... 26 Figura 5 - Interface da rede social Twitter ........................................................ 28 Figura 6 - Logotipo da rede social LinkdIn. ...................................................... 29 Figura 7 - Interface da rede social LinkedIn. .................................................... 31 Figura 8 - Página inicial do LinkedIn para cadastro. ......................................... 31 Figura 9 - Página da rede social LinkedIn para busca de emprego e pesquisa de vagas. .......................................................................................................... 32 Figura 10 - Página do usuário do LinkedIn onde visualiza-se as métricas do perfil visualizado. .............................................................................................. 33 Figura 11- Página do usuário do LinkedIn onde visualiza -se as métricas de visitas. .............................................................................................................. 33 Figura 12 - Logotipo da rede social Google + .................................................. 34 Figura 13 - Interface da rede social Google + .................................................. 35 Figura 14 - Evolução de Produção por localização (terra e mar) – 2002 a 2011. .........................................................................................................................47 Figura 15 - Usuários das redes sociais por gênero. ......................................... 48 Figura 16 - Faixa etária dos usuários das redes sociais. ................................. 49 Figura 17 - Procedência dos usuários das redes sociais. ................................ 50 Figura 18 - formação dos usuários das redes sociais. ..................................... 51 Figura 19 - Frequência de acesso à internet. ................................................... 52 Figura 20 - Utilização das redes sociais segundo os entrevistados. ................ 53 Figura 21 - Redes sociais utilizadas pelos entrevistados. ................................ 54 Figura 22 - Local de acesso às redes sociais segundo os usuários. ................ 55 Figura 23 - Uso das redes sociais na busca de colocação profissional para emprego ou estágio. ......................................................................................... 56 Figura 24 - Frequência de publicação ou envio de currículos através das redes sociais. ............................................................................................................. 57 9 Figura 25 - Participação de processo seletivo na área offshore através das redes sociais. ................................................................................................... 58 Figura 26 - Redes sociais que os candidatos participaram de processos seletivos na área offshore. ............................................................................... 59 Figura 27 - Candidatos que receberam feedback pós processo seletivo. ........ 60 Figura 28 - Gênero dos profissionais de recrutamento e seleção do setor offshore. ........................................................................................................... 61 Figura 29 - Formação acadêmica dos profissionais de recursos humanos do setor offshore. .................................................................................................. 62 Figura 30 - Cargo dos profissionais de recrutamento e seleção do setor offshore. ........................................................................................................... 63 Figura 31 - Faixa etária dos profissionais de recursos humanos do setor offshore. ........................................................................................................... 63 Figura 32 - Frequência de acesso a internet pelos profissionais de recursos humanos do setor offshore. .............................................................................. 64 Figura 33 - Redes sociais utilizadas nos processos seletivos pelos recrutadores do setor offshore. ............................................................................................. 66 Figura 34 - Demandas de formação divulgadas em redes sociais pelas empresas do setor offshore. ............................................................................. 66 Figura 35 - Tempo médio de duração desde a publicação da oportunidade nas redes sociais até o recebimento de currículos alinhados ao perfil em semanas. ......................................................................................................................... 67 Figura 36 - Utilização das redes sociais em processos de recrutamento e seleção no setor offshore. ................................................................................ 68 10 LISTA DE SIGLAS ° API: American Petroleum Institute ABDI: Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABENAV: Associação Brasileira das Empresas do Setor Naval e Offshore. ANP: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. API: Interface de Programação de Aplicativos BC: Bacia de Campos Boe: Barrel of oil equivalent BP: British Petroleum E&P: Exploração e Produção IP: Internet Protocol P&D: Pesquisa e Desenvolvimento RH: Recursos humanos SMS: Safety Management System SAP: Sistemas, Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados. UN: Unidade WWW: World Wide Web 11 SUMÁRIO RESUMO............................................................................................................ 6 ABSTRACT ........................................................................................................ 7 LISTA DE SIGLAS ........................................................................................... 10 CAPÍTULO I - CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................... 13 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 13 1.1 OBJETIVOS ............................................................................................ 14 1.1.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................ 14 1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................ 14 1.1.3 JUSTIFICATIVA ................................................................................... 15 1.1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................ 15 CAPÍTULO II - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................... 17 2.1. MARKETING – DEFINIÇÕES E HISTÓRICO EVOLUTIVO. ................. 17 2.2. MARKETING DIGITAL ........................................................................... 19 2.3 INTERNET E O CONTEXTO MERCADOLÓGICO ATUAL ............... 20 2.4 REDES SOCIAIS ............................................................................... 21 2.4.1 REDES SOCIAIS COM PRESENÇA NA WEB .................................. 22 2.4.1.1 FACEBOOK ................................................................................... 24 2.4.1.2 TWITTER ....................................................................................... 25 2.4.1.3 LINKEDIN ....................................................................................... 28 2.4.1.4 GOOGLE + ..................................................................................... 34 2.5 TECNOLOGIAS E A SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR ................... 36 2.6 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO ............................................................ 36 2.6.1 DEFINIÇÕES DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO ........................... 38 2.6.2 INOVAÇÕES NAS PRÁTICAS DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO .. 39 12 CAPÍTULO III - METODOLOGIA ........................................................................ 42 3.1 LIMITAÇÕES DO MÉTODO ......................................................................... 44 CAPÍTULO IV - O SETOR EM ESTUDO ............................................................ 45 CAPÍTULO V – DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ....................... 49 5.1 PROPOSIÇÕES DE MELHORIAS ............................................................... 71 CAPÍTULO VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................... 72 6.1 CONCLUSÕES .......................................................................................... 73 6.2. SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUISAS .......................................... 74 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 75 7. ANEXOS ........................................................................................................ 84 13CAPÍTULO I - CONSIDERAÇÕES INICIAIS O capítulo inicial desse trabalho apresenta o tema sugerido para pesquisa que é o recrutamento e seleção através de redes sociais, será exibida uma introdução que visa nortear o leitor sobre o estudo, além de expor os objetivos e as justificativas que fomentam essa pesquisa. 1. INTRODUÇÃO As últimas décadas vivenciam uma nova era, a chamada Era digital que tem como cenário norteador a globalização, que desencadeia a agilidade de propagação das informações com propósito de agregar mais conhecimento de forma instantânea a um maior número de pessoas. Em tempos de internet, somos apresentados às redes sociais, como o Facebook, Twitter e o Linkedin, redes que fazem com que as pessoas relacionem com uns aos outros e conectam de maneira nunca antes vista e favorecendo uma maior visibilidade dos usuários. 14 As organizações atuais, seguindo no rumo do desenvolvimento tecnológico não poderiam deixar de usufruir da acessibilidade; assim as que se adequaram a essa era, utilizam esta tecnologia como ferramenta para viabilizar processos de recrutamento e seleção. É um desafio que se apresenta aplicar de forma concisa e verídica, utilizando dos princípios do marketing digital, pois para compreendê-lo, é necessário entender o marketing tradicional. Segundo Kotler (1980), marketing significa trabalhar com mercados, os quais, por sua vez, significam a tentativa de realizar as trocas em potencial com o objetivo de satisfazer às necessidades e os desejos humanos. Umas das vertentes do marketing tradicional é o marketing digital, que de acordo com Torres (2009), o marketing digital é a utilização das estratégias do marketing aplicadas a Internet para atingir determinados objetivos de uma pessoa ou organização. O Marketing Digital depende dos princípios do Marketing, ou seja, o conhecimento do público alvo, estratégia da marca, planejamento estratégico da empresa, e cultura organizacional onde será implantado. Partindo deste cenário, a pesquisa em questão trata do recrutamento e seleção através de redes sociais no setor offshore, tendo como finalidade avaliar esta aplicabilidade nos quesitos qualitativos e quantitativos. Fazendo um levantamento do(s) perfil (s) dos candidatos, das empresas que aderem a essas novas tecnologias de recrutamento e seleção, o tempo do processo e perspectivas em dados numéricos. 1.1 OBJETIVOS 1.1.1 OBJETIVO GERAL Analisar o quantitativo de pessoas que são recrutadas através do uso das redes sociais em empresas do setor offshore localizadas no município de Macaé que usufruem das redes sociais, no processo de recrutamento e seleção. 1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 15 Compreender o marketing digital, as empresas que utilizam das redes sociais no processo de recrutamento e seleção; Verificar as etapas do processo de recrutamento e seleção; Verificar a prospecção de candidatos qualificados e seus perfis; Avaliar o tempo do processo de recrutamento e seleção das empresas do setor offshore no município de Macaé. As vantagens e desvantagens da aplicabilidade na visão dos recrutadores das empresas do setor offshore. 1.1.3 JUSTIFICATIVA Essa pesquisa fundamenta-se com expansão e utilidade das redes sociais no processo de recrutamento e seleção, como recurso de captação de mão de obra no setor offshore. As redes sociais sendo como uma forma de marketing digital utilizada como ferramenta de captação de recursos humanos, redução do tempo de processo, maior retenção de candidatos para uma melhor e mais ampla seleção, além do custo e viabilidade. A pesquisa tem como objetivo a verificação das empresas offshore que utilizam esse recurso. O trabalho realiza-se uma abordagem sobre o uso das redes sociais pelos profissionais do setor de recursos humanos das empresas offshore. Em tempos de novas tecnologias e internet houve a necessidade de utilizar as redes sociais como ferramenta no processo de recrutamento a fim de mensurar o tempo e viabilizar maior visibilidade da empresa perante aos usuários das redes. Deve-se compreender o processo no todo e esta pesquisa justifica-se através da necessidade das empresas e quanto à aplicabilidade das redes sociais no meio offshore. 1.1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO O capítulo inicial da pesquisa apresenta a introdução, os objetivos propostos e as justificativas para sua realização do mesmo. 16 O capítulo II compreende-se do estudo bibliográfico do tema exposto na pesquisa, apresentando os conceitos do marketing, sua história e o marketing digital, realizando uma abordagem da internet e as redes sociais presentes na rede mundial de computadores e a utilização das mesmas como ferramenta no processo de recrutamento e seleção no setor offshore. No mais ainda é apresentado os conceitos de recrutamento e seleção e as inovações tecnológicas aliadas às mesmas. O capítulo III aborda a metodologia utilizada no trabalho e as ferramentas que foram usadas na captação de informações. Foi utilizada a ferramenta do Google, o Google Docs, onde foi possível a criação de formulário no padrão questionário onde se originou um link que apresentava as perguntas pertinentes a cada questionado, seja ele o usuário comum e os profissionais de recursos humanos do setor offshore. O capítulo IV apresenta o setor em estudo, neste caso o setor offshore, onde foi percebida a capacidade de absorção de mão de obra pelo setor e o uso das redes sociais como forma de divulgação e captação de oportunidades para o setor. O capítulo V trás as descrições e as análises, onde foi possível através de modelos estatísticos com base nos dados coletados nos questionários I e II no decorrer do período da pesquisa. Além do mais a interpretação e leituras dos gráficos. O capítulo VI aborda as considerações finais da pesquisa assim como o ponto de vista diante dos resultados e futuras pesquisas sobre o tema apresentado. 17 CAPÍTULO II - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Neste capítulo, foram apresentadas definições, conceitos e termos associados a marketing e marketing digital onde foram estabelecidas suas diferenças. Além do mais foram abordados os conceitos das redes sociais mais usadas em processos de recrutamento e seleção com presença na web e uma abordagem sobre a aplicação desse recurso pelas empresas offshore. 2.1. MARKETING – DEFINIÇÕES E HISTÓRICO EVOLUTIVO. Para um melhor entendimento do conceito de marketing é preciso compreender sua tradução, a palavra marketing para o português significa “mercadologia” segundo Richers (1986) ou “mercancia” de acordo com Gracioso (1971). Sendo assim com a terminação "logia", reforça a idéia de um campo novo de estudo. O estudo o marketing começou na época da Revolução Industrial no século XVIII e que de certa forma ocasionou muitas mudanças no mercado, entretanto o marketing era indivisível da economia e da administração clássica, pois naquela época a principal questão era logística e produtividade para obtenção de lucros máximos. A concorrência era inexistente e os consumidores não tinham poder para negociar. Porém por questões de estudos ou culturais, muitos confundem marketing com propaganda, alias a propaganda é uma parte do marketing. O marketing possui três eras: a era da produção que compreende até os meados de 1925, a era da venda que ocorre entre 1925 e o inicio de 1950, e a era do marketing após a Segunda Guerra Mundial com o a geração dos babies 18 boomers os nascidosdepois da Segunda Guerra Mundial. Os babies boomers são os nascidos entre (1946 a 1964) (DOS SANTOS, 2011). Os primeiros estudos sobre o marketing no mundo ocorreu nos anos 1940 com os trabalhos e pesquisas de Walter Scott com a ideia de aplicação da psicologia na propaganda e William J. Reilly que abordou as leis de gravitação do varejo ou leis de comércio a retalho. No ano de 1954, Peter Ferdinand Drucker, considerado o “pai da moderna gestão de empresas” lança o livro “A Prática da Administração” neste livro, o marketing é exposto como uma ferramenta poderosa e considerável (CAPOSSI, 2009). O cenário do marketing mudaria em 1960 por Theodore Levitt que hoje é considerado o “pai do marketing” onde publicado pela Harvard Business Review em sua edição de Julho-Agosto de 1960 o artigo intitulado “Miopia de Marketing” Theodore Levitt, professor da Universidade de Harvard, se perguntava naquela época por que as empresas ferroviárias e as cinematográficas haviam perdido terreno, muitas, inclusive, desapareceram. As empresas ferroviárias se enxergavam no negócio de ferrovias e as cinematográficas, no negócio de cinema. E não no mercado de transportes e entretenimento. Para Levitt (1960) foi apresentado os erros de percepções o qual apontou a importância da satisfação dos clientes (DEVELATI, 2004). Nos anos 1970 surgiram os departamentos e diretoria de marketing nas grandes empresas era necessário, pois a existência delas faria com que elas mantivessem no mercado. Nesta mesma época apareceram os supermercados, shoppings centers e as franchises, que são um modelo de negócio de franquias. No decorrer da década foram desenvolvidas pesquisas empíricas em marketing sobre o consumismo, porém a maioria das pesquisas resultava na parte com as seguranças do produto e informações ao consumidor, nesta época podemos ressaltar os trabalhos de (GARDNER, 1976), Russo em 1976, Armstrong, Gurol e Russ em 1979. (MIRANDA e ARRUDA, 2004). A década de 1980 foi emblemática, pois considerada por muitos como a “década perdida”, foi uma época de dúvidas quanto à aplicabilidade dos conceitos de marketing. Segundo Sachs e Benson (1978) o sucesso do marketing não ocorre somente em satisfazer as necessidades dos clientes e sim propor maiores satisfações do que ofertada pela concorrência. De acordo 19 com Baker (1989) o marketing compreende de trocas que satisfaz os consumidores e fornecedores simultaneamente. Na mesma década, surge o Marketing de Relacionamento cuja tarefa era criar uma forte lealdade dos consumidores construindo uma relação duradoura e administrando para benefício em conjunto. Os estudiosos Berry et al. (1983), Jackson (1985), e Spekman e Johston (1986) destinaram a esse estudo. Na década de 1990 o Marketing de Relacionamento progrediu seu pensamento, fazendo com ocorresse uma concentração maior para satisfação e retenção de clientes e no marketing direto. O inicio do século XXI a sociedade industrial passa para pós-industrial com o inicio de um mundo globalizado e inovação tecnológica. Ao decorrer da década de 1990, houve a bolha da internet que agregou ao marketing uma nova área de estudo, o cybermarketing onde com a interface da internet associado ao marketing e seus princípios (MIRANDA E ARRUDA, 2004). Com a bolha da internet nos anos 1990 surgiram grandes empresas como o Yahoo, Aol e no meados nos anos 1990 inicio dos anos 2000 o Google. Devido à evolução das tecnologias e o acesso surgiram na internet às redes sociais tais como Facebook, LinkedIn e o microblog Twitter, o marketing ganhou fortes aliados, pois através deles e da própria internet desenvolveu-se uma nova vertente, o marketing digital usando os conceitos do marketing, segundo (TORRES, 2009). 2.2. MARKETING DIGITAL O marketing digital segundo Torres (2009) é a utilização efetivamente da Internet como uma ferramenta de marketing, envolvendo comunicação, publicidade, propaganda e todas as estratégias e conceitos já conhecidos na teoria no marketing. Além do mais para Torres (2009) o marketing digital pode ser segmentado para facilitar suas ações das seguintes formas: marketing de conteúdo, marketing viral, marketing de mídias sociais, e-mail marketing, pesquisa on-line, publicidade on-line e monitoramento. 20 Para Carrera (2009) o marketing digital são ações de comunicação realizadas pelas empresas que usufruem da internet e outros meios de comunicação digitais para difundir e comercializar os seus produtos, conquistar potenciais clientes e ampliar a sua rede de relacionamentos. Além do mais segundo Carrera (2009) as redes sociais são canais perfeitos de marketing digital e envolve os seguintes meios: business blogs, tagging, social bookmarking e as redes sociais como Facebook e LinkedIn. Segundo Rabelo (2011) as redes sociais e o marketing digital criam um novo mundo para trocar ideias. As pessoas com acesso à Internet ganham uma voz para compartilhar suas experiências e opiniões. Este novo conteúdo de rede social utiliza a atual tecnologia da Internet para criar uma imagem complexa das suas ofertas. Caso as empresas não estejam envolvidas, presentes e conscientes das últimas tendências das redes sociais podem perder a oportunidade de atrair um novo público e conectado. É importante ressaltar o cuidado com as estratégias de marketing na hora de programar uma campanha na rede, pois cada segmento possui regras que devem ser levadas em consideração e a campanha deve der adaptada para cada caso. A pesquisa em estudo é o marketing de mídias sociais como ferramenta de recrutamento e seleção (RULO, 2010). 2.3 INTERNET E O CONTEXTO MERCADOLÓGICO ATUAL A internet originou-se para fins bélicos, a fim de facilitar o fluxo de informações entre as unidades militares em diferentes lugares no ano de 1957 durante a guerra fria. Criada nos Estados Unidos para prestar suporte e pesquisa de base tecnológica (LINHARES, 2007). Atualmente a internet é uma "rede mundial de computadores". No ano de 1989 a internet passou a ser utilizada com a finalidade de trocar informações entre universidades americanas. E, nos dias atuais é de conhecimento World Wide Web, também conhecida como W3 ou WWW, trata- se de uma interconexão de redes de computadores com um grande fluxo de informações. 21 Para Limeira (2003) a World Wide Web é um serviço oferecido na internet, com uma interface que possibilita o acesso a uma grande diversidade de serviços na rede mundial. A conexão via internet acontece através de um protocolo de internet (Internet Protocol) ou IP conectando os servidores que são unidades de processamento de alto desempenho que fornecem informações e dados de acesso. No entanto, outros tipos de rede existem como a Intranet, segundo Germain (1998), a Intranet permite a troca em rede da informação e da comunicação e favorece o desdobramento do trabalho cooperativo, cuja é uma rede interna de uma organização, onde o acesso se restringe a funcionários de uma determinada empresa, para a realização de troca de informações internas da mesma e não podem ser compartilhadas em ambiente externo. A mídia tem como objetivo atender ao mercado em suas necessidades de comunicação, segundo Pinheiro (2005, p.91) “com a visão futura do mercado temos a consciência de que cresce a importância da mídia como recurso de comunicação no contexto do marketing” e devem-se saber os hábitos e costumes dos consumidores e mercados em que agem. 2.4 REDES SOCIAIS As pessoas estão introduzidas na sociedade através das relações que se expandem durantea vida, primeiramente a família, amigos, depois na escola, faculdade e na comunidade em que vivem e no trabalho. A própria natureza humana liga as pessoas e estrutura a sociedade em uma rede. Cada pessoa tem sua funcionalidade e identidade cultural nas redes sociais e sua relação com outros indivíduos forma uma coerência que representa a rede. Para Marteleto (2001, p.72), as redes sociais simbolizam “um conjunto de participantes autônomos, unificando ideias e recursos em torno dos valores e interesses compartilhados”. A autora evidencia que nas últimas décadas o trabalho pessoal em redes de conexões passou a ser compreendido como um instrumento organizacional, embora o envolvimento das pessoas sem redes exista desde os primórdios da humanidade. 22 Segundo Degenne e Forsé (1994), a rede não se restringe a um somatório de relações, e a sua forma implica em uma influência sobre cada relação. 2.4.1 REDES SOCIAIS COM PRESENÇA NA WEB Com o surgimento da Internet houve diversas mudanças para a sociedade. Entre essas mudanças, as fundamentais e a mais significativa para esta pesquisa é a possibilidade de expressão e sociabilização através das ferramentas de comunicação intermediada pelo computador. A partir do início da década de 1990 a Internet viabilizou uma nova perspectiva sobre estudo das redes sociais. Para Wasserman e Faust (1994); e Degenne e Forsé (1999) uma rede social é determinada como um conjunto de dois elementos, pessoas ou instituições ou grupos e suas conexões, interações e vínculos. São determinadas através do estudo das redes sociais na Internet como as estruturas sociais emergem, de que tipo é como são constituídas através da comunicação intermediada pelo computador e como essas interações intermediadas são capazes de estabelecer fluxos de informações e trocas sociais que abalam essas estruturas. Para Watts não há redes “paradas” no tempo e no espaço. O autor complementa relatando que as redes são dinâmicas e estão sempre em transformação, são largamente influenciadas pelas interações e troca de informações e é provável que as interações existam para agregar e construir um laço social e interações que tendem a enfraquecer ou destruir outro laço (WATTS, 2003). Atualmente as redes sociais com presença na web os quais são fomentadas nesta pesquisa são Facebook, Twitter, LinkedIn e Google+ porém o foco da pesquisa visa à funcionalidade da rede social LinkedIn no processo de recrutamento e seleção de pessoas na área offshore sendo usadas as demais redes sociais como filtro no processo e compreender os perfis dos candidatos. 23 Para Recuero (2009) as redes sociais organizam-se como filtros, no sentido de auxiliar na organização dessas informações, através da seleção e da publicação de informações especializadas e localizadas. Segundo a pesquisa realizada pelo IBOPE Nielsen Online sobre o perfil dos usuários em redes sociais no país, é possível observarmos que o perfil dos usuários no Brasil é equilibrado: 54% são homens e 46% são mulheres. Em relação à faixa etária, a maioria dos usuários (28%) tem entre 25 e 34 anos, 10% são crianças até 11 anos e 12% são adultos com mais de 50 anos. A figura 1 apresenta o acesso às redes sociais por gênero e faixa etária no Brasil. Figura 1 - Acesso as redes sociais por gênero e faixa etária (Brasil). Fonte: IBOPE Nielsen online, 2013. 24 2.4.1.1 FACEBOOK O Facebook que originalmente foi criado com o nome de thefacebook é um sistema criado pelo norte-americano universitário Mark Zuckerberg e seus colegas, Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes quando eram alunos da Universidade de Harvard. A ideia de Zuckerberg era evidenciar alunos oriundos do secundário, o High School, nos Estados Unidos e aqueles que estavam ingressando na universidade, por isso, no começo, o thefacebook eram para apenas os alunos de Harvard (2004), e posteriormente sendo difundido para escolas secundárias em 2005. A figura 2 apresenta o logotipo oficial da rede social. Figura 2 - Logotipo da rede social Facebook. Fonte: Facebook, 2013. O Facebook, lançado no ano 2004, é hoje um das redes sociais com maior base de usuários no mundo. No Brasil, teve início em 2011 e o número de usuários atuais é de 67 milhões, segundo o vice-presidente do Facebook na America Latina Alexandre Hohagen (QUAINO, 2013). 25 O Facebook funciona através de perfis e páginas e em cada perfil, é possível agregar aplicativos, jogos e ferramentas. O sistema é entendido como mais privado que outros sites de redes sociais, pois apenas usuários, seus amigos, que fazem parte da mesma rede podem visualizar o perfil um do outro. Segundo Boyd e Ellison (2007) o uso de aplicativos atualmente é uma das formas de personalizar os perfis e a ideia do uso do Facebook para recrutamento e seleção seria a sua utilização no processo de perfilagem dos candidatos, uma vez que o sistema reúne os atributos pessoais e consequentemente os interesses do usuário, como páginas e aplicativos. A figura 3 apresenta a interface da rede social. Figura 3 - Interface da rede social Facebook. Fonte: Facebook, 2013. 2.4.1.2 TWITTER O Twitter foi fundado por Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams ano de 2006, como um projeto da empresa Odeo. Dorsey surgiu com a ideia durante uma reunião de discussão de ideias (brainstorming) onde ele falava sobre um serviço de troca de status, como um SMS. Uma das características mais 26 importantes do sistema é que permite que sua API que é uma sigla inglesa para Application Programming Interface, no português (Interface de Programação de Aplicativos) são rotinas e padrões estabelecidos por um software para a utilização das suas funções por aplicativos que não se envolvem em detalhes da implementação do software, mas apenas usar seus serviços (SORGINE, 2012). A figura 4 apresenta o logotipo oficial da rede social. Figura 4 - Logotipo da rede social Twitter. Fonte: Twitter, 2013. O Twitter é construído de um microblogging que permite que seja escrito pequenos textos de até 140 caracteres a partir da pergunta “O que você está fazendo?” inserindo o @(arroba), antes do nome do usuário, fazendo com que a mensagem chegue ao destinatário. Utilizando o Twitter o usuário pode manifestar sua opinião acerca de diversos acontecimentos, influenciando o que está sendo dito pelo mundo além de divulgar notícias, piadas, ideias e promoções (VALENTE; SILVA, 2010). O Twitter foi criado com a intenção de ser uma ferramenta de comunicação em tempo real, em que as pessoas ao redor do mundo publicassem novidades, obstáculos e notícias a fim de fornecer informações rápidas de forma consistente (ABOUT, 2013). Há pouco tempo um executivo de negócios e desenvolvimento corporativo do Twitter afirmou que o mesmo não é mais uma rede social. Segundo Kevin Thau, “o Twitter é para notícias, conteúdo, informação, e para discutir esses assuntos, entretenimento e humor. Mas não é uma rede social” (FAGUNDES, 2010, online). 27 Para Valente e Silva (2010), através do microblog Twitter você pode seguir (following) ou ser seguido (followers) por perfis de outras pessoas ou instituições e empresas. Quando você segue um perfil (é um follower), ou seja, um seguidor e recebe todas as mensagens postadas por ele em sua timeline (linha do tempo). Se você for seguido por algum usuário, as mensagens quevocê postar surge na timeline de seus seguidores. Todavia, não é obrigatório que você siga as mesmas pessoas que te seguem e a recíproca é verdadeira. Como por exemplo, perfis de artistas, cantores e outras personalidades geralmente são seguidos por vários perfis, os admiradores, mas seguem apenas alguns. Um ponto importante é sobre a timeline, cujo é possível protegê-la, para que os tweets sejam divulgados apenas para os seguidores. As mensagens provenientes de perfis bloqueados surgem com a opção de “retuite” desabilitada. É possível pelo Twitter mencionar um perfil (mention), inserindo o símbolo “@” (arroba) e o nome de usuário do perfil que você deseja citar (Ex: @savioaleixo). Usufruindo este recurso você pode comentar o que o outro usuário disse mencioná-lo ou iniciar uma conversa. É executável o envio de mensagens privadas, para apenas um usuário. Para que isto aconteça à única exigência é que este usuário seja seu seguidor (VALENTE; SILVA, 2010). O recurso de “retuite” (RT) concede reiterar uma mensagem postada por outro perfil, tornando-a visível aos demais seguidores. Este recurso pode ser ativado por um botão situado abaixo da postagem ou adicionando as letras RT em frente ao nome de usuário precedido por “@” por exemplo: RT @savioaleixo. Outro recurso que confere converter uma palavra em tópico, ou um assunto de uma conversa. Denominadas hashtags. Atribuído pelo símbolo “#” antes de uma palavra como, por exemplo, (#savio), a palavra que se encontra à frente deste símbolo transforma-se em um tópico. Os tópicos mais citados em conversações entram em classificações em ordem decrescente por região, ou seja, país: o Trending Topics. Para divulgar produtos este é um recurso muito utilizado para promover campanhas de conscientização, políticas, ideias e causas (VALENTE; SILVA, 2010). O desenvolvimento destas ferramentas foi possível devido o Twitter haver uma API, sigla inglesa para Application Programming Interface, em 28 português significa Interface de Programação de Aplicativos, disponível para os programados criá-las. É uma característica da Web 2.0 a abertura da API, e auxilia no desenvolvimento e concepção de resoluções em conjunto (DALMORO, 2010). Para Serafim (2010) é possível manter os seguidores informados a respeito de eventos que acontecerão, alterações no oferecimento de serviços e dentre outras casualidades que já foram exibidas com o uso do Twitter. A figura 5 apresenta a interface da rede social. Figura 5 - Interface da rede social Twitter Fonte: Twitter, 2013. 2.4.1.3 LINKEDIN O LinkedIn é uma rede de negócios que foi criada no final dos anos 90, quando Reid Hoffman e Konstantin Guericke iniciaram um projeto de uma rede profissional online, com mais três amigos, e fundaram a rede cuja operação começou em 5 de maio de 2003, equivalente à uma rede social, porém com o objetivo principal de conectar profissionais em escala mundial e auxiliar a um 29 melhor aproveitamento de sua rede de contatos profissionais, com o intuito de prosseguir em suas carreira (BACK, 2012). A figura 6 apresenta o logotipo da rede social. Figura 6 - Logotipo da rede social LinkdIn. Fonte: LinkedIn, 2013. No inicio, o LinkedIn começou com 300 usuários, que foram convidados a participar da rede pelos fundadores. Após um mês do ar, o LinkedIn ultrapassava mais de 4.500 usuários cadastrados, e em apenas um ano, no ano de 2004 o número elevou-se para mais de Um milhão de usuários. Em março de 2006, o LinkedIn começou a ser rentável. Sediada no Vale do Silício, o LinkedIn possui diversos escritórios em torno do globo terrestre, América do Norte, Europa, Ásia, Índia e Austrália. Sendo uma empresa privada e listada na bolsa de valores de Nova York (LINKEDIN WEBSITE, 2013). Segundo Back (2012), o LinkedIn está habilitado em dezesseis idiomas: português, inglês, espanhol, francês, italiano, romeno, alemão, japonês, coreano, indonésio, malaio, russo, turco, tcheco, holandês e sueco. O foco do site é conceder que seus usuários registrados mantivessem uma relação com detalhes dos contatos das pessoas que eles conhecem em empresas. As pessoas nessa relação são denominadas conexões. Os usuários podem enviar convites através de um email a qualquer um, seja ele um usuário do LinkedIn ou não, para tornar-se uma conexão. Esta relação de conexões pode ser usada de formas diferentes. Uma rede de contatos reunida, formada de suas ligações ou conexões diretas, de segundo grau, terceiro e assim por 30 diante, auxilia no processo de conhecimento de alguém através de seus contatos recíprocos (DONSTON-MILLER, 2013). Além do mais, pode ser usado para localizar oportunidades de inserção no mercado de trabalho, pessoas e oportunidades recomendadas por conexões na sua rede de contatos. Os usuários da rede podem seguir a página das empresas onde é possível visualizar os dados referentes sobre a empresa e suas oportunidades em aberto, uma aplicabilidade do LinkedIn é o uso de grupos e fóruns onde são reunidas pessoas que compartilham dos mesmos objetivos e perfis profissionais, neste ambiente as conexões podem interagir através de mensagens no próprio ambiente seja nos grupos ou fóruns específicos (LINKEDIN PRIVACY POLICY, 2013). Outro ponto relevante são os empregadores e os recursos humanos, utilizarem o LinkedIn para listar oportunidades e buscar por candidatos em potenciais. Os candidatos podem rever o perfil de contratação e descobrir quais de suas conexões podem apresentá-lo aos empregadores e os recursos humanos (BAILEY, 2013). Segundo Zambarda (2013) é visível um campo superior onde se realiza pesquisas na parte superior da tela principal e pesquisar outros perfis no LinkedIn e oportunidades de trabalho. Os usuários do LinkedIn fizeram mais de 5,7 bilhões de buscas de orientação profissional na plataforma no ano de 2012 e mais de 30 milhões de estudantes e graduados recentes no LinkedIn. Eles representam um rápido crescimento demográfico do LinkedIn. Ocasionalmente, as empresas optam por utilizar o “LinkedIn Recruiter“, desenvolvido pela SAP (software de aplicativos empresariais), que concede que as empresas rastreiem na internet os talentos, ou seja, os profissionais, de acordo com a análise das habilidades, idade, sexo e até mesmo a interação social. Muitas empresas têm economizado milhares de dólares com esse novo modelo de recrutamento. A questão estudada nesta pesquisa é o uso do LinkedIn no processo de recrutamento e seleção. A figura 7 apresenta a interface da rede social. 31 Figura 7 - Interface da rede social LinkedIn. Fonte: Página principal de usuário do LinkedIn, 2013. Para que o usuário crie uma conta gratuita no LinkedIn, pode-se criar preenchendo o cadastro na página inicial do website, www.linkedin.com. A figura 8 indica a página e a forma de cadastro. Figura 8 - Página inicial do LinkedIn para cadastro. Fonte: Site Oficial do LinkedIn, 2013. 32 Um recurso que o LinkedIn apresenta é a procura de vagas de emprego, clicando no botão “Empregos”, no topo da página, o usuário poderá digitando- se uma palavra-chave no campo de busca (BACK, 2012). Conforme apresenta a figura 9. Figura 9 - Página da rede social LinkedIn para busca de emprego e pesquisa de vagas. Fonte: Site Oficial do LinkedIn, 2013. Para Back (2012), um ponto relevante que a rede social apresenta são as métricas quantitativas nos perfis dos usuários. Elas mostramo número de visualizações e quantidade de pesquisas que incluíram o perfil. A figura 10 e 11 apresentam as páginas do usuário do LinkedIn onde se visualiza as métricas. 33 Figura 10 - Página do usuário do LinkedIn onde visualiza-se as métricas do perfil visualizado. Fonte: LinkedIn, 2013. Figura 11- Página do usuário do LinkedIn onde visualiza -se as métricas de visitas. Fonte: LinkedIn, 2013. 34 2.4.1.4 GOOGLE + O Google mais ou Google+ (abreviado G+, pronunciado Google Plus) é uma rede social desenvolvida pela empresa Google, onde o usuário cria uma página o qual referencia seu perfil, e apresenta ao mundo um pouco de si e seus respectivos interesses. O usuário pode colocar uma fotografia e adiciona os locais onde estuda, trabalha e reside. O Google+ confere ao usuário o controle e definições para administrar e quem pode interagir com o próprio e suas mensagens, quem pode etiquetar ou marcar em fotografias, quando pretende receber notificações e mais funcionalidades. O diferencial do Google+ é administrar a privacidade com comandos simples. A figura 12 apresenta o logotipo da rede social (LEARN MORE, 2013). Figura 12 - Logotipo da rede social Google + Fonte: Google +, 2013. Os círculos como são chamados é a rede de contato do usuário o qual permite organizar com mais facilidades as pessoas que conhece e que fazem parte do círculo de amizades seja pessoal ou profissional. Podem iniciar círculos sugeridos pelo Google+ e desenvolver novos círculos para obter uma flexibilidade e visualização maior. Outra ferramenta é a partilha que se assemelha a compartilhar informações com o público, seus contatos do círculo. Para limitar a mensagem a um grupo específico, deve-se selecionar um dos seus círculos. No caso de relacionamento a um grupo, o Google+ possui a função de reunir grupos sejam familiares, amigos e profissionais onde se pode 35 partilhar com frequência entre o mesmo grupo de pessoas, as comunidades é uma forma rápida de manter contatos mais facilmente. Quando se compartilha alguma informação o usuário recebe elogios não verbais, neste caso o símbolo (+1), atribuído ao logotipo da rede social, que sempre faz bem para o ego, e pode induzir a algumas discussões interessantes dentro da rede (BRACHT, 2011) Segundo Martin o Google+ não é igual às outras redes sociais como o Orkut, Facebook e Twitter, mas com elementos de cada um deles para gerar uma nova ideia em redes sociais. A figura 13 apresenta a interface da rede social (MARTIN, 2011). Figura 13 - Interface da rede social Google + Fonte: Página principal de usuário do Google +, 2013. 36 2.5 TECNOLOGIAS E A SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR Nos últimos anos, os estudos sobre a satisfação do consumidor absorveram parte considerável dos esforços dos pesquisadores em marketing, dos institutos de pesquisa, dos órgãos governamentais e das empresas interessadas em implantar programas de qualidade total. Atualmente, é lugar- comum reconhecer que satisfazer as necessidades do consumidor é um dos objetivos centrais das organizações. Cada vez mais o reconhecimento desse princípio básico de gestão vem tornando importante para o monitoramento da satisfação do consumidor como forma de avaliar o desempenho global das organizações quer visem ao lucro ou não (GALLON, 2006). Como ressaltam diversos estudos, num mundo onde a concorrência é grande e o consumidor está mais informado e exigente, a avaliação constante da satisfação traz excelentes benefícios como forma de realimentar e controlar o esforço de uma empresa sob o ponto de vista dos seus clientes. De acordo com o alto índice dos números de pesquisas realizadas nas últimas décadas (mais de 15 mil, segundo Peterson e Wilson, 1992) sobre a Satisfação do Consumidor e a Qualidade Percebida (MARCHETTI, 2001). 2.6 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO O surgimento da área de recursos humanos (RH) veio da necessidade de coordenar as pessoas que trabalhavam nas organizações, inicialmente em aspectos simples como horas de trabalhadas, faltas e os salários. Do surgimento a atualmente, a área de recursos humanos foi ganhando diversas atividades, maiores responsabilidades e maiores importâncias para o sucesso da organização (MITTER; ORLANDINI, 2005). Segundo Batelman e Snell (1999) na década de 1970, a atividade de Recursos Humanos era manter suas empresas fora dos tribunais e estar de acordo com o número cada vez maior de regulamentações que governavam o local de trabalho. Na década de 1980, tiveram de mensurar problemas de custos nos quadros de pessoal relacionados a fusões, aquisições e downsizing. 37 A década de 1990 foi caracterizada por questões econômicas relacionadas a um local de trabalho cada vez mais competitivo e global. No início do século XX, a maioria da população brasileira habitava na zona rural e era fraco o poder de pressão do proletariado. Entretanto, segundo Gil (1994) pode-se dizer que esse período conheceu momentos de notável efervescência trabalhista devido a despeito da pouca representatividade do proletariado na vida nacional, no final do século XIX e no início das primeiras décadas do século XX, entre os anos de 1890 a 1930, era notável a representatividade do proletariado industrial no contexto da população brasileira. Para Ricci (2004) na década de 1950, os recursos humanos eram constituídos por engenheiros. E o país estava em fase de industrialização e a figura do RH era sucinta nos estudos de tempo e movimento. Para as empresas, os Recursos Humanos não são pessoas, mas processos. Taylor e Fayol, autores da Teoria Geral da Administração e conhecedores da Administração como ciência são os grandes estudiosos decorrentes da época. No decorrer da década de 1960 surge o gerente de recursos humanos e de relações industriais, abordando de forma sistêmica em recursos humanos, integrando os aspectos administrativos, estruturalistas e comportamentais (ALBUQUERQUE, 1999). Durante as décadas 1970 e 1980 formou-se o um modelo estratégico de gestão de pessoas. O psicólogo atuando como entrevistador dentro das empresas torna-se uma constante, e essa evolução ocasionou com que as empresas desenvolvessem um departamento com autonomia para recrutamento e seleção, coexistente ao departamento de pessoal (AQUINO, 1997). Nesta época o RH deve ser proativo e não reativo. Para Wood (1992) é imprescindível que seja compreendido que os recursos humanos são figuras centrais na formulação e no conteúdo das estratégias, todavia, segundo o autor, as empresas não percebiam a consideração do RH para uma vantagem competitiva. 38 2.6.1 DEFINIÇÕES DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Para Chiavenato (1997), o recrutamento consiste, a partir dos dados referentes às necessidades presentes e futuras de recursos humanos da organização, nas atividades relacionadas com a pesquisa e intervenção sobre as fontes capazes de fornecer à organização um número suficiente de pessoas para a consecução dos seus objetivos. É uma atividade cujo objetivo imediato é atrair candidatos, dentre os quais serão selecionados os futuros participantes da organização. Recursos humanos administram todos os tipos de relações da empresa com seus empregados, mesmo antes de entrar no mercado de trabalho, algumas pessoas fazem parte dos planos de recursos humanos de certas empresas (MAXIMIANO, 2000). As empresas almejam um modelo de atuação para maximizarseu crescimento e enfrentar a concorrência e as eventuais e constantes mudanças no mercado. Nascendo assim um novo conceito de organização, em que se percebe que a interação entre a empresa e seus colaboradores é imprescindível para o maior desenvolvimento de ambos, caminhando para o aumento das habilidades ocasionando além do crescimento da empresa e a satisfação profissional. Para trilhar este caminho não se podem deixar de lado os sentimentos que são comuns aos seres humanos, e que senão forem trabalhados adequadamente podem trazer sérios comprometimentos para a organização. Diante disso, a administração de recursos humanos baseia na organização, planejamento, desenvolvimento, coordenação e no controle de técnicas com o propósito de promover o desempenho eficiente das pessoas, ao mesmo tempo em que a organização representa o meio que permite as pessoas que com ela colaboram alcance seus objetivos individuais relacionados direta ou indiretamente com as atividades profissionais (FERRARI, 2008). 39 2.6.2 INOVAÇÕES NAS PRÁTICAS DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO A partir dos anos 1990, com o avanço da tecnologia da informação e a globalização onipresente à política de recursos humanos, apresentou novos perfis. Nesta época, segundo Ricci (2004), foi caracterizado por: [...] “fusões, aquisições e terceirizações. Nascendo o serviço de Outplacement como tentativa de minimizar os efeitos das demissões. Os profissionais de Recursos humanos objetivam, muitas vezes erroneamente, metodologias para integração das pessoas, aliviar o estresse, testando os limites e revelar cada ser humano por completo a frente de seus colegas. Algumas dessas ferramentas ocasionaram uma alta exposição nada benéfica das pessoas em seus ambientes de trabalho. Com isso, o comprometimento e a credibilidade da área ficam fragilizados e a crise continua”. Segundo Toledo (1992, p. 73), “um programa de seleção tem por finalidade a principal função de introduzir na empresa, pessoal adequado, em termos de qualificação e potencial”. Para Mitter e Orlandini (2005) as seções de emprego de grandes jornais de circulação nacional apresentam oportunidades e anúncios de trabalho expressando a vigência dos métodos tradicionais. O modelo de Recrutamento e Seleção, seguidos pelas organizações são basicamente estas etapas: I. Reconhecimento da necessidade de reposição de uma vaga ou criação de uma; II. Comunicação da vaga com descrição concisa das principais características; III. Aceitação dos Currículos; IV. Abertura e triagem dos currículos; V. Seleção mais detalhada dos currículos pré-selecionados; VI. Os candidatos escolhidos são contatados via telefone; VII. Confirmação da participação dos candidatos no processo seletivo; VIII. Fases do processo seletivo são desenvolvidas; IX. Pesquisa social sobre a vida do profissional; X. Exames médicos para admissão; XI. Apresentação dos documentos pela parte do candidato selecionado; 40 XII. Ambientações do profissional selecionado à Empresa; De acordo com Barroso e Gomes (1999), o mundo globalizado é uma das principais características da era da informação. Desaparecendo as barreiras que definem um mercado, trazendo para um mesmo nível competidor local e global. Com a informática, principalmente a Internet, tornou-se uma ferramenta auxiliar para muitos profissionais. E para o profissional de recursos humanos não seria diferente. Atualmente observa-se o avanço das tecnologias a aperfeiçoar os serviços desenvolvidos pelas empresas e acarretando uma influencia no aumento da produtividade e fortalecendo a competitividade. Ligada às constantes transformações, o mercado inicia a se instigar de que esses recursos não beneficiam somente as grandes organizações, certa vez que são acessíveis às pequenas e médias empresas também. A essas mudanças no ambiente, as organizações foram se adequando e alterando a funcionalidade de cada um de seus setores. Neste contexto, a área de Recursos humanos foi atingida também, tornando cada vez mais estratégica e aderindo a competitividade em crescimento. Nesta nova fase de Recursos humanos, uma nova terminologia vem obtendo força: o modelo competitivo de gestão de pessoas (MITTER; ORLANDINI, 2005). Com a vinda da globalização e da expansão e difusão da Internet, iniciaram as práticas de gestão que almejaram a competitividade, comprovadas nestes temas, destaca-se o e-business e o e-commerce. Estas transformações ocasionou o surgimento do e-RH, ou seja, dos Recursos Humanos Virtual, que utiliza dos sistemas, mídia eletrônica e redes de telecomunicações para o desempenho da função de Recursos Humanos. Segundo Jones (1998) o e-RH é “um modelo de gestão de Recursos Humanos baseado em tecnologia de informação altamente avançada, que conduzam algumas ou muitas das funções de RH”. Para Jones (2008), inicialmente o e-RH era observado como um programa de obtenção de eficiência, porém tem sido visto como vantagem competitiva. O recrutamento on-line não se remete apenas em comunicação de vagas através da Internet ou Intranet, mas também, todas as ferramentas tecnológicas para realização e a triagem de currículos, a fim de manter um 41 banco de dados atualizado e eficiente na busca por características específicas, o feedback on-line, bem como modernas formas de avaliação (MITTER ; ORLANDINI, 2005). 42 CAPÍTULO III - METODOLOGIA Para estruturação de um tema, a metodologia é um processo de pesquisa adotada, que deve ser contínua para conseguirmos responder os problemas do tema em questão, obtendo as finalidades do trabalho de uma forma clara e objetiva (BRESSIANI; MARCHIORETTO, 2009). De acordo com Demo (2000, p.16), “a pesquisa é o processo que deve sobressair em todo trajeto educativo, como principio educativo que é na base de qualquer proposta emancipatória”. Para Traldi e Dias (2004, p.43), “Pesquisa Bibliográfica, objetivasse explicar uma problemática com base em contribuições teóricas publicadas em documentos, livros, revistas, jornais e etc e não por intermédio de relatos de pessoas ou experimentos. Pode ser realizada de forma independente ou estar inserida no levantamento bibliográfico e nos demais tipos de pesquisas”. Com essas abordagens, pode-se definir esta pesquisa como uma pesquisa bibliográfica, pois faz um levantamento bibliográfico sobre o tema em questão, retratando o que diversos autores trazem a respeito do assunto. Constituído de livros de diferentes autores, artigos pertinentes ao tema, com o material elaborado foi executada a pesquisa bibliográfica (BRESSIANI; MARCHIORETTO, 2009). E com a aplicação de um questionário foram definidos os perfis dos candidatos que usufruem das redes sociais e um segundo questionário apresentando o ponto de vista das empresas e organizações que utilizam as redes sociais no processo de recrutamento e seleção no setor offshore. Em relação à aplicação dos questionários, foi utilizada como recurso online através de links com o uso do Google Drive (Google Docs) e uma parte impressa, para a realização das entrevistas para responder o questionário, no caso as empresas e organizações do setor em estudo. 43 Segundo Pereira (2013) Google Drive do provedor Google, é um serviço de armazenamento que integra o Google Docs, uma série de pacotes de aplicativos que disponibilizam programas de edição de texto, formulários, planilhas e apresentações facilitando o armazenamento e importação de conteúdo. O próprio nome do aplicativo definea possibilidade de fusão de diferentes tabelas e edição dos seus dados dentro da aplicação e estabelecimento de filtros para os mesmos. Com o auxílio da ferramenta Google Drive utilizando os “Formulários” foi distribuído e respondido online no perímetro da pesquisa. Quanto ao período da aplicação dos questionários, ocorreu no início do segundo semestre de 2013, em Julho, até o final do 3º trimestre do mesmo, ou seja, Setembro e Outubro. O questionário compreendeu-se na região Norte Fluminense, no município de Macaé e adjacências onde foram identificados os usuários das redes sociais e profissionais de recursos humanos das empresas do setor offshore que utilizam a mesma. Para Marconi e Lakatos (2006, p. 203) definem o questionário como “um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador”. Depois de respondidos no decorrer do tempo previsto, dos questionários I e II foram coletadas as informações necessárias para a realização do modelo estatístico onde se encontra no capítulo V assim como a discussão dos resultados e a interpretação dos mesmos. Foi elaborado um questionário para os usuários convencionais e um segundo questionário destinado aos recrutadores das empresas do setor offshore. O questionário I, nome dado ao questionário para os usuários continha 14 questões e o questionário II, nome dado ao questionário destinado aos recrutadores das empresas do setor offshore, continha 13 questões. Ambos foram idealizados com o suporte do Google Drive, onde se pôde criar um questionário e divulgar através de links. Os links são compartilhados com os usuários e recrutadores do raio da pesquisa, ou seja, a região de Macaé e adjacências. Ao término da pesquisa foram entrevistados 124 usuários das redes sociais e 20 profissionais de recursos humanos do setor offshore, com base 44 nos resultados foi possível mapear a real situação do cenário atual do recrutamento e seleção do setor offshore. 3.1 LIMITAÇÕES DO MÉTODO No decorrer da pesquisa foi percebida certa resistência da parte dos profissionais de recursos humanos, os quais não corresponderam à pesquisa, talvez para não mostrarem a realidade que vivem ou ocultar qual seria a forma mais correta e cabível para obtenção de uma colocação ou recolocação, porém além das tarefas de captação de profissionais cabe aos profissionais do setor, gerir suas equipes e realizar a gestão entre os setores a fim de colaborar no rendimento do profissional. 45 CAPÍTULO IV - O SETOR EM ESTUDO A indústria petrolífera offshore pode ser definida como um sistema sociotécnico complexo. Sociotécnico, porque depende da interação de um conjunto de indivíduos e equipamentos técnicos com os quais estes indivíduos estão responsabilizados a realizar uma missão (LEPLAT; TERSSAC, 1990). Em conjunto com a indústria química, são as primeiras a utilizar a ciência, através de programas de P&D, como ferramenta de crescimento econômico. Surgindo, uma das mais ricas indústrias do mundo, uma nova e importante metodologia de crescimento, com o uso da ciência nas atividades fabris (ORTIZ; COSTA, 2007). Na Venezuela e Golfo do México, respectivamente, foi que a indústria offshore mundial teve seu nascimento entre os anos de 1930 a 1950. Após isso, a exploração começou a expandir para o Mar do Norte, formando o primeiro aglomerado de empresas nesta segmentação, entre elas a Shell, Exxon, Texaco e AGIP (FURTADO, 1996). A indústria alavancou a exploração deste recurso natural que se tornaria um dos termômetros da política internacional com a criação da Petrobrás, no ano de 1953. Segundo o relatório da "Statistical Review of World Energy 2011", da empresa britânica BP, indica que o Brasil passou de 18ª para 13ª posição no ranking dos maiores produtores de petróleo do mundo (INFANTINI, 2012). O Brasil produz mais petróleo bruto do que a sua demanda interna, atualmente, de 1,9 milhão de barris por dia. Entretanto, como cerca de 70% da produção é de petróleo mais pesado, ou seja, com alto grau API da sigla inglesa American Petroleum Institute, a estrutura de refino não é totalmente adequada para o processamento e refinamento desse tipo de óleo, ainda é 46 preciso importar petróleos leves, para elevar a produção de derivados leves e médios, como por exemplo, gás de cozinha, gasolina, nafta petroquímica e óleo diesel. Sendo assim, o excedente de petróleo nacional pesado é exportado (ANP, 2012). Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP) no ano de 2005, a Bacia de Campos (BC) foi responsável pela produção de 84,1% do petróleo brasileiro, detendo 80% das reservas provadas do país (SILVA; BRITTO, 2009). Na Bacia de Campos a história do aglomerado petrolífero do município de Macaé iniciou-se com as primeiras atividades de exploração, iniciadas pela Petrobrás no ano de 1968, que desencadearia na consolidação de uma concentrada infraestrutura produtiva e em uma ampla rede de empresas articuladas às atividades de E&P (Exploração e Produção), principalmente a partir da década de 1990. A instalação da Petrobras no município e a expansão da atividade petrolífera em seus territórios atribuem a dois fatores regionais básicos: 1) à vantagem natural concedida a Macaé em virtude do Porto de Imbetiba, que representou, desde o começo das atividades petrolíferas, e como um grande facilitador na parte logística da empresa; e 2) à distancia de Macaé da Bacia de Campos e, principalmente, da capital a cidade do Rio de Janeiro. Colaboraram esses fatores para que Macaé fosse o município escolhido como base das operações da Petrobras Unidade Bacia de Campos a Petrobras UN–BC, em desvantagem de outro forte concorrente, o município vizinho de Campos dos Goytacazes (SILVA; BRITTO, 2009). Atuam nesse mercado empresas integradoras, drillers, EPCistas, fabricantes de equipamentos, empresas de apoio logístico e de nicho (exploração sísmica, por exemplo). Apesar da participação de mercado significativa de integradores em vários segmentos, podemos ressaltar a Schlumberger, Halliburton, Baker Hughes e Weatherford e demais empresas que atuam de forma mais objetiva – como a Smith International e Transocean, com mais de 30% de participação de mercado–, o mercado de serviços e equipamentos de E&P é muito fragmentado (ABDI, 2011). 47 Desde as primeiras décadas do século XX engendrou-se em torno das companhias de petróleo uma extensa rede de produtos e serviços oferecidos por terceiros, firmas especializadas que se constituíram para difundir as inovações de seus fundadores, conforme assinala Dutra (1996). Este autor ressalta três, entre os maiores grupos e os respectivos serviços, os quais possuem liderança: Halliburton (cimentação), Baker Hughes (brocas convencionais), Schlumberger (sondagens de poços). As duas primeiras são americanas e a última é uma multinacional francesa. Segundos os números, a Bacia de Campos, possui uma população flutuante de 40.000 trabalhadores, denominados petroleiros. Em operação, há 64 plataformas de perfuração e produção, mais de 1.000 poços, com 4.200 km de dutos e gasodutos submarinos, 120 navios prestam suporte logístico para o setor e as frotas de helicópteros fazem 6.300 voos por mês (BRASIL OFFSHORE, 2009). Segundo a ABENAV, em 2000, a indústria Naval e Offshore atuavam com 1.900 empregos diretos. No ano de 2002 o governodesenvolveu uma nova política industrial, com a nova política, esse número alcançou a marca de 56.000 empregos diretos em 2010. Hoje, com a era do pré-sal, a criação de empregos ano a ano tende a ser maior e mais representativa no setor. É previsto que para o ano de 2016 esses números chegarão a 100.000 postos de trabalhos diretos. Com a exploração do pré-sal, as reservas poderão alcançar mais de 100 bilhões de boe, colocando o Brasil entre os países com as maiores reservas do mundo. A Petrobras pretende ampliar a produção de óleo para 6 milhões de barris/dia, mantendo a capacidade superior ao consumo interno. Até o ano 2020 com a exploração do pré-sal, a Petrobras prevê a compra de mais de 100 unidades de plataformas de produção e sondas de perfuração, mais de 500 barcos de apoio, mais de 80 petroleiros e muitos outros equipamentos e ferramentas. O ano de 2011 registrou o início da produção de petróleo e gás no pré- sal. Com uma produção de 167,5 mil barris/dia de petróleo e 5,3 milhões de m³/dia de gás natural, totalizando 200,6 mil barris de óleo equivalente/dia, correspondendo a 7,5% da produção nacional no final do ano de 2011. Esses dados demonstra a viabilidade técnica e comercial da extração de petróleo e gás natural abaixo da camada de sal, em profundidades de sete mil metros 48 (ANP, 2012). A figura 14 indica a evolução da produção nacional de petróleo de 2002 a 2011. Figura 14 - Evolução de Produção por localização (terra e mar) – 2002 a 2011. Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012. 49 CAPÍTULO V – DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Através dos resultados obtidos com a pesquisa, conseguiu-se verificar as etapas do processo de recrutamento e seleção e a quantificação e prospecção de candidatos qualificados. O resultado deste trabalho avaliou o tempo do processo de recrutamento e seleção das empresas do setor offshore no município de Macaé além das vantagens e desvantagens da aplicabilidade. Após a pesquisa, foram gerados gráficos a partir de médias e frequências relativas provenientes dos dados captados durante as entrevistas com os usuários das redes sociais e os profissionais de recursos humanos do setor offshore. Nesta primeira parte, compreende-se o perfil dos usuários das redes sociais da região de Macaé e adjacências. As figuras 15, 16, 17 e 18 apresentam os perfis dos usuários das redes sociais. 50 Figura 15 - Usuários das redes sociais por gênero. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Em relação aos usuários é percebido que o contigente masculino representa (59%) dos usuários das redes sociais, sendo assim o maior grupo que acessa as redes. Por outro lado o contigente feminino representa (41%) dos usuários das redes. A figura 16 apresenta a faixa etária dos usuários das redes sociais na região onde realizou-se a pesquisa. Figura 16 - Faixa etária dos usuários das redes sociais. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. 51 A figura 16 apresenta que as faixas etárias que mais acessam as redes sociais são a de 20 a 24 anos, que corresponde a (27%) e 25 a 29 anos (27%). Podemos ressaltar que logo atrás segue a faixa de 30 a 39 anos com (19%) dos usuários e em menores acessos as faixas de 18 a 19 anos (11%), de 40 a 49 anos com (9%) e de 50 a 59 anos (7%). As demais faixas não corresponderam à pesquisa, que se tratam das faixas de 60 a 69 anos (0%), 70 a 79 anos (0%) e 80 anos ou mais (0%). A figura 17 apresenta a procedência dos usuários das redes sociais na região onde se realizou a pesquisa. Figura 17 - Procedência dos usuários das redes sociais. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Observou-se na figura 17 que o maior contingente de pessoas, é oriundo de outras regiões, de onde se realizou a pesquisa. A procedência das pessoas de outras regiões segundo o gráfico representa (46%), da cidade de Campos dos Goytacazes o contingente representa (30%), pela cidade de Macaé corresponde a (13%) da procedência dos usuários, seguido por Rio das Ostras (5%), Casimiro de Abreu (2%), Conceição de Macabu (2%) e Quissamã (2%). As demais cidades como Nova Friburgo, Trajano de Moraes e Carapebus não corresponderam à pesquisa tendo (0%) em participação da mesma. 52 A figura 18 apresenta o grau de formação dos usuários das redes sociais. Figura 18 - formação dos usuários das redes sociais. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Em relação ao grau de formação dos usuários constatou que o maior contingente possui o Ensino Técnico (40%), seguido pelos usuários que possuem o Ensino Superior (33%), os usuários que possuem o Ensino Superior com Pós Graduação representa (13%), seguida pelos usuários que possuem o Ensino Médio (8%) e em menor parte os que detêm o Ensino Superior com Pós Graduação (Mestrado ou Doutorado), lato sensu e stricto sensu. 53 Os resultados apresentados nesta parte representam a interatividade dos entrevistados à internet, assim como sua frequência de acesso, utilização de rede social e local de acesso. As figuras 19, 20, 21, e 22 demonstram o perfil dos usuários. Figura 19 - Frequência de acesso à internet. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Quanto à frequência de acesso à internet foram constatados que os entrevistados acessam todos os dias, correspondendo (92%), os que acessam uma a três vezes por semana compreende (3%), os que acessam quatro a seis vezes por semana (4%) e os que raramente acessam a internet representam (1%). 54 A figura 20 apresenta a utilização das redes sociais e o perfil dos usuários nas redes. Figura 20 - Utilização das redes sociais segundo os entrevistados. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Observou-se na figura 20 e foi percebido o grau de utilização das redes sociais pelos entrevistados e podemos concluir que os usuários possuem perfil em redes sociais e usam com frequência, mais de três vezes por semana (81%), os usuários que possuem perfil e utilizam a mesma moderadamente de uma ou duas vezes por semana (11%), os demais usuários que possuem perfil, porém usam raramente, compreende-se em (6%), seguido dos usuários que não possuem perfil em redes sociais (1%). 55 A figura 21 indica quais são as redes sociais mais utilizadas pelos usuários. Figura 21 - Redes sociais utilizadas pelos entrevistados. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Constataram-se na figura 21 as redes sociais utilizadas pelos usuários e foi percebido que a rede social Facebook corresponde a (40%) do contingente de usuários da região, justificando a pesquisa segundo a Serasa Experian (2013) o Brasil manteve (63,40%) no ano de 2012, sendo o dobro em relação ao ano anterior 2011 com (31,40%). Através da ferramenta de inteligência digital denominada Hitwise que mensura os dados da internet a fim de auxiliar clientes a proteger e maximizar sua participação no mercado, a Hitwise possui a maior amostra de usuários da internet no mundo, correspondendo a 25 milhões de pessoas sendo 500 mil no Brasil, vale ressaltar que a Hitwiseé uma ferramenta líder global de inteligência em marketing digital da Serasa Experian. A segunda maior rede social utilizada na região é o LinkedIn, que corresponde a (34%) dos usuários e seguindo o Google+ representando (11%) dos usuários, o Twitter representa (9%) dos usuários e a demais redes sociais (6%). 56 Um ponto relevante em relação ao acesso às redes sociais são os locais de acesso às redes segundo os entrevistados a figura 22 apresenta que foi observado que o local de acesso corresponde à casa dos usuários que representando (46%), o segundo local de acesso corresponde aos dispositivos móveis (Celular, smartphone, Ipad’s) que representam (24%), seguindo pelo local de trabalho o acesso as redes (20%), nas escolas e universidades o acesso corresponde a (6%) e nas casas de familiares (3%) e em último local de acesso as Lan Houses com (1%). Figura 22 - Local de acesso às redes sociais segundo os usuários. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Pesquisas apontaram segundo a Tyntec (2013), que (77%) dos usuários brasileiros são os que mais utilizam às plataformas móbile ou os dispositivos móveis, para conectar as redes sociais. O Brasil está à frente de países desenvolvidos como os Estados Unidos (53%), Reino Unido (65%) e a Rússia (69%). Confirmando a pesquisa que o número de usuários que acessam as redes sociais através dos dispositivos móveis tende a aumentar. 57 Os dados apresentados a seguir justificam o uso das redes sociais na busca de colocação profissional e a participação de processos seletivos através das redes sociais no setor offshore. As figuras 23, 24, 25, 26 e 27 expõem os resultados segundo os entrevistados. Figura 23 - Uso das redes sociais na busca de colocação profissional para emprego ou estágio. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Observou-se na figura 23 que o maior contingente representa (85%) dos usuários utilizam as redes sociais na busca de colocação profissional para emprego ou estágio a outra parte representa (15%) dos usuários. 58 A figura 24 apresenta quais as frequências de publicação ou envio de currículos através das redes sociais. Figura 24 - Frequência de publicação ou envio de currículos através das redes sociais. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Foi constatado na figura 24 que (47%) dos entrevistados ocasionalmente publicam ou enviam o currículo através das redes sociais, em segundo (33%) dos entrevistados publicam ou enviam o currículo, seguidos pelos entrevistados que enviam todos os dias currículos (12%) e os entrevistados que enviam todo mês correspondem a (8%). 59 A figura 25 indica o percentual de usuários que participaram de processos seletivos no setor offshore através das redes sociais. Figura 25 - Participação de processo seletivo na área offshore através das redes sociais. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Observou-se na figura 25 a participação dos entrevistados em processos seletivos na área offshore através das redes sociais e foi constatado que (73%) do contingente nunca participou de processos seletivos através das redes sociais. Em contrapartida (27%) dos entrevistados participaram de algum processo seletivo na área offshore. Pode-se concluir que os usuários ainda desconhecem as empresas do setor offshore que utilizam das redes sociais no processo de recrutamento e seleção e ainda podemos afirmar os fatores que justificam o desconhecimento dos usuários. Podem ser justificada pela falta de embasamento tecnológico com as redes sociais, percepção do mercado, avanço tecnológico das empresas do setor offshore, porém devemos ressaltar que as empresas do setor offshore são responsáveis por uma melhor divulgação de suas vagas aos que desconhecem a mesma. Uma reestruturação no canal de marketing com o setor de recursos humanos das empresas para que, quem ainda desconhece passe a tomar conhecimento dos processos. 60 A figura 26 demonstra as redes sociais as quais os candidatos participaram na área offshore. Figura 26 - Redes sociais que os candidatos participaram de processos seletivos na área offshore. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Foi observado que na figura 26, os candidatos que participaram de processos seletivos na área offshore correspondem a (66%) tendo como a rede social LinkedIn mais utilizada no processo. Em relação ao Facebook, (23%) candidatos participaram através da rede. Com (11%) foi percebido que os candidatos utilizaram outras redes sociais. O Google+ e o Twitter não corresponderam à pesquisa, obtendo (0%) em seus resultados. 61 Observou-se na figura 27 os candidatos que receberam o feedback do processo seletivo no setor offshore e foi constatado que (66%) dos candidatos não receberam o feedback do processo seletivo contra (34%) dos candidatos que receberam o feedback do processo seletivo. Figura 27 - Candidatos que receberam feedback pós processo seletivo. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. É notório que o setor de recursos humanos das empresas do setor offshore não fornecem o feedback do processo seletivo aos candidatos, resta saber quais seriam as causas para este resultado. O que posso mencionar seria a falta de recursos ou ferramentas para a realização do feedback. 62 Nesta segunda parte, compreendem-se os resultados apurados na pesquisa realizada com os profissionais de recursos humanos do setor offshore assim como o perfil dos mesmos e o ponto vista. As justificativas da pesquisa sobre o setor quanto o tempo do processo e às vantagens e desvantagens da aplicabilidade das redes sociais no processo de recrutamento e seleção na região de Macaé e adjacências são argumentadas nesta parte. As figuras 28, 29, 30, 31 e 32 apresentam os perfis dos profissionais de recursos humanos do setor offshore. Figura 28 - Gênero dos profissionais de recrutamento e seleção do setor offshore. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Quanto ao gênero dos profissionais de recrutamento e seleção do setor offshore, notou-se que o maior contingente é representado pelo gênero feminino (85%) e o gênero masculino (15%). A figura 29 apresenta a formação acadêmica dos profissionais de recursos humanos do setor. 63 Figura 29 - Formação acadêmica dos profissionais de recursos humanos do setor offshore. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. A figura 29 apresenta a formação acadêmica dos profissionais de recursos humanos do setor offshore e observou-se que os profissionais que detém o Ensino Superior representam (45%), seguido dos profissionais que possuem o Ensino Superior agregado com uma Pós Graduação (35%). Os demais profissionais que possuem o Ensino Superior com Pós Graduação seja Mestrado ou Doutorado, lato sensu e stricto sensu, representam (10%) e os que possuem o Ensino Técnico (10%). A figura 30 apresenta os cargos ocupados pelos profissionais de recursos humano no setor offshore. 64 A figura 30 apresenta o cargo ocupado pelos profissionais de recursos humanos no setor offshore. Figura 30 - Cargo dos profissionais de recrutamento e seleção dosetor offshore. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Notou-se que os profissionais de recursos humanos do setor offshore ocupam o cargo no nível de Analista de Recursos Humanos (70%), seguido pelos Assistentes de Recursos Humanos (10%), Gerente de Recursos Humanos (10%) e os Outros (10%). A figura 31 compreende-se a faixa etária dos profissionais de recursos humanos do setor offshore. Figura 31 - Faixa etária dos profissionais de recursos humanos do setor offshore. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. 65 Conforme apresenta a figura 31 em relação à faixa etária, nota-se que a faixa etária dos profissionais de recursos humanos compreende de 25 a 29 anos (35%) podemos destacar a faixa entre 30 a 39 anos (25%) e a faixa entre 40 a 49 anos (20%). De acordo com a pesquisa o menor contingente encontra- se em duas faixas, de 50 a 59 anos (15%) e a faixa entre os 20 a 24 anos (5%). Não foram apurados profissionais que representam as faixas de 60 ou mais (0%) e 18 a 19 anos (0%). Verifica-se que a figura 32 aborda a frequência de acesso a internet pelos profissionais de recursos humanos do setor offshore. Figura 32 - Frequência de acesso à internet pelos profissionais de recursos humanos do setor offshore. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Conforme apresenta a figura 32 é observado que os profissionais de recursos humanos do setor offshore acessam a internet todos os dias (100%). Nesta parte são discutidos e argumentados os resultados pertinentes ao uso das redes sociais nas empresas offshore e as vantagens e desvantagens do uso da mesma no decorrer do processo seletivo nas empresas offshore. O questionário II aplicado aos profissionais de recursos humanos do setor offshore, foi realizada a seguinte questão (6) o qual argumentava o uso das redes sociais na empresa. Os entrevistados na grande maioria alegaram o uso das redes sociais LinkedIn, Facebook, Twitter. Alguns restringiram a resposta apenas na rede social LinkedIn, já que a mesma é uma ferramenta digital direcionada para a 66 colocação e recolocação profissional. As menores partes dos entrevistados alegaram que a empresa do setor offshore não permite acesso as redes sociais. Segundo Ferreira (2012) o uso das redes sociais nas empresas estimulam a criatividade do colaborador e podendo maximizar a produtividade, concedendo cinco minutos de pausa. Além do mais o bloqueio às redes sociais pelas empresas podem ocasionar uma revolta. Devemos ressaltar que existem empresas que concede o uso das redes sociais apenas no decorrer do horário de almoço de seus colaboradores, porém o obstáculo é não perder o controle. A questão (7) abordou quais as redes sociais que as empresas possuíam perfil na internet e foi constatado que a grande maioria dos entrevistados alegou o uso do Facebook e LinkedIn. A minoria alegou que as empresas não possuíam perfil em alguma rede social. A figura 33 apresenta as redes sociais utilizadas pelas empresas do setor offshore nos processos seletivos. Figura 33 - Redes sociais utilizadas nos processos seletivos pelos recrutadores do setor offshore. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. O gráfico apresentado na figura 33 revela que a rede social mais utilizada pelos recrutadores do setor offshore no processo seletivo é o LinkedIn (49%). A segunda rede social mais utilizada é o Facebook, representando (22%), em seguida outras redes sociais são utilizadas (16%). As redes sociais 67 Google+ (11%) e o Twitter (3%) representam o menor contingente de usuários para utilização nos processos seletivos. Nota-se na figura 34, as demandas de formação divulgadas pelas empresas do setor offshore. Figura 34 - Demandas de formação divulgadas em redes sociais pelas empresas do setor offshore. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Conforme o gráfico apresenta nota-se na figura 34 que a maior demanda de vagas divulgadas através das redes sociais pelas empresas do setor offshore trata-se do Ensino Técnico (44%). Com pouca diferença o Ensino Superior alcança (41%) das demandas divulgadas. As demandas que são divulgadas solicitando o Ensino Superior com Pós Graduação, representam (9%) e o Ensino Médio (6%). O gráfico que representa a figura 35 apresenta o tempo médio de duração desde a publicação da oportunidade nas redes sociais até o recebimento de currículos alinhados ao perfil. A figura 35 indica o tempo de duração da publicação da oportunidade das empresas do setor offshore até o recebimento dos currículos alinhados ao perfil desejado pela empresa. 68 Figura 35 - Tempo médio de duração desde a publicação da oportunidade nas redes sociais até o recebimento de currículos alinhados ao perfil em semanas. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Observa-se na figura 35, o tempo médio de publicação da oportunidade no setor offshore até a captação do currículo do candidato alinhado ao perfil desejado pela empresa, compreende-se de uma a duas semanas (55%). De três a quatro semanas (30%) dos entrevistados alegam que esse é o tempo médio da publicação e recebimento do currículo alinhado ao perfil. No caso da publicação da oportunidade até a captação dos currículos alinhados ao perfil os entrevistados alegaram precisar mais de sete semanas (10%) para encontrar o candidato. Os demais entrevistados alegaram precisar de cinco a sete semanas (5%). Na figura 36, é apresentado sobre o ponto de vista dos recrutadores do setor offshore se consideram positivas a utilização das redes sociais em processo de recrutamento e seleção. 69 Figura 36 - Utilização das redes sociais em processos de recrutamento e seleção no setor offshore. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Observa-se que os recrutadores do setor offshore consideram positiva a utilização das redes sociais em processos seletivos (95%). Em relação a considerar positiva a utilização das redes sociais em processos seletivos, os entrevistados (5%) não consideram. No decorrer da pesquisa os entrevistados foram submetidos no questionário II à questão sobre as vantagens da utilização das redes sociais nos processos seletivos no setor offshore, questão (12) e constatou-se que como está digitalizado é mais fácil de realizar filtros nos currículos, além de economizar papéis, são mais fáceis às pessoas se candidatarem as vagas. Conforme o processo é on-line o acesso atinge a um grande número de candidatos, proporcionando maior rapidez, visibilidade da divulgação. Outro ponto em questão é adaptação às demandas, o baixo custo, e o comportamento do candidato diante as redes sociais. Respostas rápidas, interação pré-teste com o candidato e otimização do tempo. Acesso a grupos de interesse específico, abrangência da busca, facilitando o acesso remoto ao perfil dos candidatos. Alcança um grande número de profissionais e avaliação preliminar do perfil do candidato com base nas informações publicadas pelo candidato. 70 A questão (13) abordou as desvantagens da utilização e segundo os recrutadores, constatou-se desvantagem para as pessoas que não tem acesso a internet. O recebimento de currículos é alto, devido à facilidade de se cadastrar, pode acontecer de que alguns currículos se percam em um grande banco de dados. A carência de um filtro para melhor triagem, ou seja, ausência de mecanismos mais seletivos e mais precisos que evitem a sobrecarga de currículos sem perfil desejado. Ocorre dificuldade para estabelecer critériosde pré-seleção com segurança e a superficialidade no contato, além do recebimento de e-mails desnecessários e a perda do controle da divulgação da vaga. Outra desvantagem é a criação de falsa expectativa ao candidato após o término do processo e a vaga ainda estar circulando nas redes. Empresas do setor offshore interferem muito na vida pessoal dos funcionários e as pessoas não possuem discernimento e ultrapassam o limite entre trabalho e vida pessoal. A informação do candidato não vai fidedigna e fora do perfil desejado pela empresa, porém podendo ser reutilizado em outra vaga. Envio de currículos não alinhados ao perfil e excesso de informação. Os candidatos fora do perfil desejado insistem em enviar currículos desprovidos ou que não atendem aos requisitos da vaga. 71 5.1 PROPOSIÇÕES DE MELHORIAS A partir doe estudo realizado, podemos enumerar alguns pontos a fim de propor melhorias para o setor em estudo, que poderiam ser vistos em ambas as partes: 1) Os usuários das redes tomarem conhecimento das empresas do setor o qual pleiteiam uma oportunidade. 2) O discernimento do usuário no envio do currículo de acordo com o perfil do profissional desejado pela empresa do setor offshore. 3) A conscientização por parte das empresas do setor sobre os canais de comunicação que as mesmas utilizam para captação de currículos. 4) Um banco de dados com recurso de triagem por palavras chaves de acordo com o currículo do candidato e a vaga oportuna. 5) O desenvolvimento de um mecanismo de feedback para os candidatos não aprovados no processo. 6) Campanhas e treinamentos contínuos para os profissionais de recursos humanos do setor offshore sobre o uso das redes sociais como ferramenta para o processo de recrutamento e seleção. 7) Interesse dos candidatos em conhecer melhor as redes sociais para melhor agregação de valores a fim de conquistar oportunidades no setor. O que ao ponto de vista do pesquisador, trata-se de questão cultural e know-how. 72 CAPÍTULO VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS As informações obtidas nesta pesquisa, desde os dados bibliográficos até os números oriundos da pesquisa com base em dois questionários. O questionário I, para os usuários das redes sociais e o questionário II, para os profissionais de recursos humanos do setor offshore permitiram o conhecimento do cenário atual tanto na visão dos usuários das redes sociais quanto os profissionais de recursos humanos do setor offshore. Em posse destas informações captadas tornou-se possível analisar e comparar o comportamento dos usuários diante as redes sociais em relação à obtenção de colocação profissional no setor offshore e a interatividade com as mesmas. Em relação aos dados obtidos através da pesquisa realizada junto aos recrutadores das empresas do setor offshore foi possível analisar o perfil dos recrutadores do setor, as demandas de formação ofertadas pelas empresas, o tempo médio da publicação da oportunidade até recebimento de currículos alinhados ao perfil desejado da empresa e as vantagens e desvantagens da utilização das redes sociais no processo de recrutamento e seleção no setor offshore. 73 6.1 CONCLUSÕES Com base nos dados obtidos durante a pesquisa pode-se concluir que os usuários das redes sociais dominam as redes Facebook e LinkedIn, através das redes os usuários procuram por oportunidades para colocação no mercado de trabalho, seja emprego ou estágio, porém ocasionalmente os mesmos enviam os currículos para participação de processos. Em relação à participação de processos seletivos no setor offshore foi observado que os usuários questionados nunca participaram, podendo ser a falta de conhecimento da parte dos usuários sobre as empresas do setor offshore e as redes que as mesmas utilizam ou uma questão de um marketing estratégico das empresas do setor offshore para melhor entendimento dos usuários das redes sociais. Outro ponto relevante seria o feedback que não é fornecido pelas empresas do setor offshore para o menor contingente que participou de algum processo seletivo. Diante da pesquisa e os resultados ao longo do período concluo que para tanto os usuários das redes sociais que almejam oportunidades no setor offshore e os profissionais de recursos humanos, desenvolvam a capacidade de observar e adquirir sensatez em relação ao uso eficiente das redes sociais para colocação ou recolação no setor offshore e as empresas do setor, desenvolverem novos mecanismos de triagem e perfil dos candidatos para que haja um aproveitamento dos currículos. Um ponto relevante que foi percebido na pesquisa, foi à demanda de oportunidades para profissionais que possuem o curso técnico como formação, sendo o curso técnico um agente facilitador para inserção no mercado de trabalho offshore. No mais a pesquisa abordou uma possível retenção de profissionais que possuem somente o ensino superior, elevando as taxas de falta de oportunidades para os que possuem somente o ensino superior. O tema da pesquisa foi escolhido pelo autor, devido o mesmo passar pela situação, sendo ele um usuário das redes sociais que ao decorrer do tempo participou de processos através das redes sociais no setor offshore, ainda não almejando o êxito, contudo após as pesquisas é possível assim 74 como o autor e os demais que pretendem inserir no mercado offshore rever estratégias e o uso do marketing digital a seu favor. 6.2. SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUISAS Sugere-se que futuros trabalhos aprofundem-se no conhecimento sobre o uso das redes sociais profissionais no caso o LinkedIn e o desenvolvimento de novos recursos para melhor aproveitamento de currículos, vida útil das publicações inseridas nas redes sociais e estratégias mais eficientes no marketing digital das empresas do setor offshore para captação de currículos e os canais de comunicação das mesmas. 75 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABDI. Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial –. 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( ) 18 a 19 anos ( ) 20 a 24 anos ( ) 25 a 29 anos ( ) 30 a 39 anos ( ) 40 a 49 anos ( ) 50 a 59 anos ( ) 60 a 69 anos ( ) 70 a 79 anos ( ) 80 anos ou mais 3 – Qual a procedência: ( ) Macaé ( ) Rio das Ostras ( ) Carapebus ( ) Conceição de Macabu ( ) Quissamã ( ) Casimiro de Abreu ( ) Trajano de Moraes ( ) Nova Friburgo ( ) Campos dos Goytacazes ( ) Outros 85 4 – Qual é a sua formação? ( ) Ensino Médio ( ) Ensino Técnico ( ) Ensino Superior ( ) Ensino Superior com Pós Graduação ( ) Ensino Superior com Pós Graduação (Mestrado ou Doutorado) 5 – Com que freqüência você acessa a internet? ( ) Acesso todos os dias. ( ) Acesso de 4 a 6 vezes por semana. ( ) Acesso de 1 a 3 vezes por semana. ( ) Raramente uso. 6 - Sobre a utilização das Redes Sociais: ( ) Tenho perfil e uso com freqüência (mais de 3 vezes por semana). ( ) Tenho perfil e uso moderadamente (1 ou 2 vezes por semana). ( ) Tenho perfil, mas uso raramente. ( ) Não tenho perfil. 7 – Indique quais redes sociais você utiliza. ( ) Facebook ( ) Twitter ( ) Linkedin ( ) Google + ( ) Outras: Qual(is):____________ 8 - Onde você costuma ter acesso às redes sociais? ( ) Em casa ( ) No trabalho ( ) Casa de familiares ( ) Na Escola ou Universidade ( ) Dispositivo Móvel (celular, smathphone, Ipad’s, ...) ( ) Lan house 9 – Você utiliza alguma rede social para busca de colocação profissional? (emprego/estágio) ( ) Sim ( ) Não 86 10 – Com que frequência você costuma publicar ou enviar currículos através de redes sociais. ( ) Todos os dias ( ) Semanalmente ( ) Todo mês ( ) Ocasionalmente 11 – Você já participou de algum processo seletivo na área offshore através de alguma rede social? ( ) Sim ( ) Não 11.1 – Se respondeu Sim a questão anterior, qual (is)? ( ) Facebook ( ) Twitter ( ) Linkedin ( ) Google + ( ) Outras. Qual(is):__________ 11.2 – Recebeu feedback? ( ) Sim ( ) Não 12 - Você acredita que os recrutadores verificam seu perfil nas redes sociais sua(s) rede(s) social (is) a fim de conhecê-lo (a) melhor, quando está em processo seletivo? ( ) Sim, acredito e já presenciei isso acontecer. ( ) Sim, mas nunca presenciei um caso. ( ) Não ( ) Não sei responder 87 QUESTIONÁRIO II A pesquisa em questão aborda a aplicabilidade das redes sociais no processo seletivo no setor offshore e este questionário é destinado aos profissionais da área de recursos humanos em relação à utilidade do mesmo no processo. 1 - Qual é o seu gênero? Masculino ( ) Feminino ( ) 2 – Qual é a sua formação? ( ) Ensino Técnico ( ) Ensino Superior ( ) Ensino Superior com Pós Graduação ( ) Ensino Superior com Pós Graduação (Mestrado ou Doutorado) 3 – Qual é o seu cargo? ( ) Assistente de Recursos Humanos ( ) Analista de Recursos Humanos ( ) Gerente de Recursos Humanos ( ) Outro. Qual:________________________. 4 – Qual é a sua faixa etária? ( ) 18 a 19 anos ( ) 20 a 24 anos ( ) 25 a 29 anos ( ) 30 a 39 anos ( ) 40 a 49 anos ( ) 50 a 59 anos ( ) 60 ou mais 88 5 – Com que freqüência você acessa a internet? ( ) Acesso todos os dias. ( ) Acesso de 4 a 6 vezes por semana. ( ) Acesso de 1 a 3 vezes por semana. ( ) Raramente uso. 6 – Sua empresa permite o acesso às redes sociais? Qual (is):_________________________________________________. 7 – Sua empresa possui perfil em alguma rede social? Qual (is):_________________________________________________. 8 – Indique quais nos processos seletivos sua empresa utiliza redes sociais ou ferramentas digitais. ( ) Facebook ( ) Twitter ( ) Linkedin ( ) Google + ( ) Outras. Qual (is):______________________________________________. 9 – Sobre as vagas divulgadas nas redes sociais para sua empresa quais as maiores demandas de formação divulgadas? ( ) Ensino Médio ( ) Ensino Técnico ( ) Ensino Superior ( ) Ensino Superior com Pós Graduação 10 – Qual é o tempo médio de duração desde a publicação da oportunidade nas redes sociais até o recebimento de currículos alinhados ao perfil? ( ) 1 a 2 semanas ( ) 3 a 4 semanas ( ) 5 a 7 semanas ( ) mais de 7 semanas 11 – Você considera positiva a utilização das redes sociais em processos de recrutamento e seleção? ( ) Sim ( ) Não 89 12 – Aponte as vantagens e desvantagens desta utilização. Vantagens:______________________________________________________ _______________________________________________________________ Desvantagens:___________________________________________________ _______________________________________________________________ 90 ITENS A SEREM AVALIADOS NOTA MÁXIMA NOTA SEMINÁRIO/ARGUIÇÃO: 1) Tempo de apresentação (sugere-se tempo de 30 minutos). 5 2) Formatação dos slides 10 3) Utiliza linguagem clara, objetiva, de fácil compreensão e isenta de erros e vícios. 10 4) Condução do seminário de forma dinâmica e ressaltandoos pontos mais importantes do trabalho. 5 5) Respondeu de forma clara, objetiva e segura os questionamentos dos membros avaliadores. 10 CONTEÚDO DO TCC: 6) Prazo de entrega do TCC aos membros da banca avaliadora (os alunos foram orientados a entregar o TCC no prazo mínimo de 7 dias antes das defesas. Sugerimos desconto de 1,5 pontos por dia de atraso). 05 7) A formatação do trabalho atende as normas estabelecidas e apresenta redação clara, bem estruturada e corretamente adequada ao idioma. 05 8) A proposta do trabalho é relevante. O título e o resumo representam o conteúdo do artigo. 05 9) A introdução, o objetivo e a justificativa apresentam a formulação do problema de pesquisa. 10 10) A revisão bibliográfica (desenvolvimento) é atualizada e pertinente. 05 11) O TCC demonstra adequação quanto aos métodos utilizados. 10 12) Resultados descritos de forma clara e objetiva 10 13) Discussão dos resultados encontrados e conclusão do trabalho 10 NOTA FINAL = somatório de todos os itens 100 FICHA DE AVALIAÇÃO DE TCC II RESUMO ABSTRACT LISTA DE SIGLAS CAPÍTULO I - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1. INTRODUÇÃO 1.1 OBJETIVOS 1.1.1 OBJETIVO GERAL 1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1.1.3 JUSTIFICATIVA 1.1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO CAPÍTULO II - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. MARKETING – DEFINIÇÕES E HISTÓRICO EVOLUTIVO. 2.2. MARKETING DIGITAL 2.3 INTERNET E O CONTEXTO MERCADOLÓGICO ATUAL 2.4 REDES SOCIAIS 2.4.1 REDES SOCIAIS COM PRESENÇA NA WEB 2.4.1.1 FACEBOOK 2.4.1.2 TWITTER 2.4.1.3 LINKEDIN 2.4.1.4 GOOGLE + 2.5 TECNOLOGIAS E A SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR 2.6 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO 2.6.1 DEFINIÇÕES DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO 2.6.2 INOVAÇÕES NAS PRÁTICAS DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO CAPÍTULO III - METODOLOGIA 3.1 LIMITAÇÕES DO MÉTODO CAPÍTULO IV - O SETOR EM ESTUDO CAPÍTULO V – DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Um ponto relevante em relação ao acesso às redes sociais são os locais de acesso às redes segundo os entrevistados a figura 22 apresenta que foi observado que o local de acesso corresponde à casa dos usuários que representando (46%), o segundo local d... Observou-se na figura 27 os candidatos que receberam o feedback do processo seletivo no setor offshore e foi constatado que (66%) dos candidatos não receberam o feedback do processo seletivo contra (34%) dos candidatos que receberam o feedback do proc... A figura 31 compreende-se a faixa etária dos profissionais de recursos humanos do setor offshore. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. Nesta parte são discutidos e argumentados os resultados pertinentes ao uso das redes sociais nas empresas offshore e as vantagens e desvantagens do uso da mesma no decorrer do processo seletivo nas empresas offshore. O questionário II aplicado aos pro... Fonte: Dados da Pesquisa, 2013. 5.1 PROPOSIÇÕES DE MELHORIAS CAPÍTULO VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS As informações obtidas nesta pesquisa, desde os dados bibliográficos até os números oriundos da pesquisa com base em dois questionários. O questionário I, para os usuários das redes sociais e o questionário II, para os profissionais de recursos humano... Em posse destas informações captadas tornou-se possível analisar e comparar o comportamento dos usuários diante as redes sociais em relação à obtenção de colocação profissional no setor offshore e a interatividade com as mesmas. 6.1 CONCLUSÕES 6.2. SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUISAS 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7. ANEXOS