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Resenha Crítica
William M. Baum
Compreender o Behaviorismo
Comportamento, cultura e evolução.
Professor: Leonardo Martins
Aluna: Marcela de Oliveira Nóbrega 
Matrícula: 2017.03-317904
Capítulo 1: Behaviorismo definição e história.
Assim como diz Baum, o Behaviorismo é um tópico bastante polêmico, por vários behavioristas terem visões diferentes sobre a idéia do que são ciência e o que é comportamento, o behaviorismo não chega ser uma ciência em si, mas sim uma filosofia da ciência. Sendo assim, a filosofia do comportamento. Todos concordam numa idéia do comportamento, acrescentando que a idéia do comportamento deve ser a psicologia. Essa idéia passou então ser chamada de análise comportamental, apesar de que antes de chegarem a uma conclusão correta, algumas objeções são abordadas a partir de compreensão correta de suas posições, mas as opiniões erradas eram inúmeras. Como filosofia do comportamento, contudo, acordam tópicos que muito prezamos. Mostrando uma visão alternativa que por muita das vezes vai contra o pensamento tradicional sobre o agir, já que tradicionais não se têm pautado pela ciência. É, contudo, o behaviorismo às vezes nos mostra outra direção, uma direção drasticamente desigual do pensamento comum.
A definição e história do Behaviorismo compreende-se que há uma construção de abordagens para se entender o nosso comportamento surgindo assim o estudo do comportamento, e se tornando um objeto de estudo para a psicologia, os estudantes do comportamento concordam que uma ciência do comportamento é possível, definindo assim o Behaviorismo. Na intenção de entender as ações realizadas pelas pessoas em determinadas situações. Bem ou mal, essa construção se abrangeu, e, contudo, a ciência do comportamento veio a ser denominada de análise comportamental, compreendendo e analisando cientificamente o comportamento humano e animal.
De filosofia a ciência Entende-se que todas as ciências tiveram um norte, assim como a psicologia, que viera ser chamada de “ciência da mente”, tornando uma verdade relativa. Porem, com o método de introspecção os psicólogos vira que isso poderia ser algo que não desse muito certo, pelo fato de que por nossa verdade ser subjetiva, seria difícil resolver nossos conflitos. Pois se os indivíduos treinados em introspecção discordassem sobre suas conclusões, provavelmente isso poderia ser uma situação bem complicada de ser resolver. No entanto, duas escolas de pensamento psicológico se somaram para absorver essa visão. Na intenção de compreender melhor os comportamentos, e obter fatos científicos. 
Todavia, o método de introspecção trouxe um pouco de problema, pois os psicólogos daquela época não se sentiram a vontade com o método por parecer nada confiável, pois se um indivíduo fizesse uma observação de seus próprios estados mentais? Poderíamos dizer que pessoas treinadas em introspecção discordassem de suas conclusões, provavelmente seria difícil resolver o conflito, pois seria algo subjetivo de cada pessoa. E, então, estudaram os métodos que pudesse produzir algo eficaz e replicável em laboratórios. E, assim, somaram duas escolas de pensamentos psicológicos.
Psicologia Objetiva: Assim como se diz o nome, os psicólogos procuraram utilizar métodos objetivos, aonde pesquisadores poderiam notar diferenças de procedimento que talvez pudesse explicar os resultados diferentes. F. C. Donders inspirou-se na astronomia. Os astrônomos tinham dificuldades em estimas à velocidade com a precisão de uma fração de segundo, eles ficavam ouvindo o barulho de um cronômetro que marcava segundos durante que observava as estrelas, e contava cada tique. Eram diferentes astrônomos observando o mesmo momento, ate que chegavam a diferentes conjecturas de tempo e então eles tentaram solucionar o problema gerado, calculando uma equação pessoal para cada astrônomo, que avaliaria o tempo certo a partir dês estimativas de tempo feitas por astrônomo. Ate que Donders chegou à conclusão que estimativas de tempo variava, porque dois astrônomos levavam o mesmo tempo para imaginar o exato momento do trânsito, chegando a diversos processos mentais, isso poderia acarretar em uma medida objetiva útil, aonde surgiram os experimentos em que media o tempo de reação das pessoas. Então perceberam que poderia medir o tempo de resposta dos indivíduos em inúmeros testes (diferença de tempo entre o surgimento de um estímulo e a reação de uma pessoa a ele). E assim, outros psicólogos desenvolveram métodos que pareciam medir processos mentais de forma objetiva. 
Citação:
Gustav Fechner (1801-1887) Tentou medir a intensidade subjetiva da sensação. A menor diferença física entre duas luzes ou sons que uma pessoa conseguia detectar. 
Hermann Ebbinghaus (1850-1909) mediu tempo que ele próprio levava para aprender e depois reaprender lista de sílabas sem sentido.
Ivan P. Pavlov (1849-1936) para estudo da aprendizagem e da associação através da medida de um reflexo simples transferido para novos sinais apresentados no laboratório.
A psicologia objetiva não aceitou a introspecção, por não se sentir a vontade, a introspecção parecia pouco confiável e muito vulnerável alterações pessoais. E, contudo, resolveram seguir com métodos objetivos, do qual a psicologia poderia se transformar em uma verdadeira ciência tentando produzir medidas verificáveis e reaplicáveis em laboratórios.
Psicologia Comparativa: Já a psicologia comparativa, podia comparar nossos traços anatômicos e nossos traços mentais por meio de espécies, a psicologia comparativa fazia pesquisas com ratos em laboratórios, do qual ocorrem resultados negativos, ate que perceberam o agitamento e aborrecimento dos ratos por não conseguirem chegar à saída do labirinto onde pesquisadores faziam testes com os ratos. E, contudo, o fundador do behaviorismo Watson disse que nem a psicologia comparativa e nem a objetiva poderiam se resultar numa ciência.
A primeira versão do Behaviorismo: Watson “meio” que fundou o behaviorismo e adotou a psicologia objetiva. Entretanto, sua insatisfação com a introspecção e com as duas escolas de pensamento era progressivo. Watson pronunciou que esses métodos eram ineficazes e adversos dos métodos utilizados pela física e pela química, pois era dependente do individuo. Entretanto, acarretaram de psicologia como ciência da consciência, definição responsável pela incompetência da psicologia se tornar uma verdade cientifica. Watson queria evitar assuntos relacionados à consciência e a mente para se estudar o comportamento humano e animal.
A ciência do comportamento, não usaria conteúdos referentes á consciência e mente, pois essa definição se tornaria responsável pela introspecção, psicologia objetiva e comparativa e, assim, o estudo do comportamento humano e animal passaria a ser livre, passaria somente estuda o comportamento objetivamente observável. Contudo surgiram discordâncias entre os behavioristas, ficando em aberto opiniões e idéias em como se definir um comportamento. Os behavioristas concordaram como os argumentos dados de que é possível uma ciência natural do comportamento e que, isso, se acarretaria numa ciência verdadeira. Essa idéia rompe com a teoria Darwiniana, a explicação naturalista. Todavia, os behavioristas desafiam as idéias de livre arbítrio.
Livre arbítrio versus Determinismo: A ciência do comportamento entende-se que o comportamento, é estruturado, ou seja, pode ser verificado e controlado, desde que se tenham informações e meios necessários. Constituindo o determinismo, teoria filosófica de que todo evento é explicado pela determinação, ou seja, por vínculos da causalidade, o determinismo pretende encontrar métodos no comportamento, ou seja, onde as pessoas têm iniciativa para escolher suas ações.
Já o livre-arbítrio faz com que os indivíduos conjecturam suas próprias escolhas, suponhamos que parte de algo dentro do individuo, ou seja, a independência do ser humano sendo livre para escolher suas respostas.
Argumentos pró e contra o livre-arbítrio: A contrariedade do livre-arbítrioe determinismo surge devido à semelhante objeção de idéias. A primeira é a idéia do individuo escolher sua própria vontade, independente de qualquer causa determinante – noção de livre-arbítrio. A segunda idéia e de que tudo que acontece são baseados em causas, ou seja, e subordinado a determinação. Essas idéias entram em conflito, pois nossas idéias não podem ser livres se elas não forem determinadas por nossas crenças.
Argumentos Sociais: A negação do livre-arbítrio poderia acarretar na organização moral de nossa sociedade. No sentido pratico, as pessoas seriam responsáveis pelos seus atos, pois o governo popular se baseava na escolha e, se, não houvesse o livre-arbítrio a escolha seria inexistente. Acreditar que a escolha desaparece e simples, porem ter a idéia de livre-arbítrio e sempre bom. O livre-arbítrio e necessário para determinar responsabilidades moral se são moralmente responsáveis, surge a tal idéia. 
Argumentos Estéticos: Como um conceito misterioso esteticamente falando, quanto mais se tem razão de um comportamento, menos nos reivindicamos aos fatos do livre-arbítrio, pois os fatos não-naturais poderiam causar um que fosse natural? (Sua criação reflete nas suas ações futuras?). Sendo que, eventos naturais se comparam ao tempo, e estão relacionados um com o outro. As abordagens científicas do comportamento passam então a excluir a idéia do livre-arbítrio. A teoria Darwiana teve tamanha intrepidez em questionar Deus onipotente, na tentativa de explicar a criação através de formar de vida por eventos naturais, Darwin acreditava na onipotência de Deus, que logo após a morte de sua filha acabou se tornando ateísta, essa idéia que despertou curiosidade, pois acreditar me faz entender que ele reconhece a existência, e como ele se esqueceria de Deus por conta de um evento que lhe causou perdas? A idéia permanece ou seria totalmente apagada? A idéia livre arbítrio e determinismo ficaram bem desenvolvidas, escolher nosso comportamento livremente seria a idéia do livre arbítrio, nos argumentos estéticos os críticos apontaram sua lógica sobre a noção do livre arbítrio. Santo Agostinho se expressou corretamente, pois religiosamente falando, aonde se encontra o livre arbítrio? Se você fuma, você agrada a quem? Deus o ao diabo? Se você e honesto, você agrada a quem? A resposta da primeira pergunta seria que você estaria agradando ao diabo e a segunda a Deus. Então aonde se encontra o livre arbitro?
Capítulo 2: O behaviorismo como filosofia da ciência.
Há uma duvida se pode haver uma ciência do comportamento, a resposta é simples e verdadeira. Entretanto, da origem a duas questões: “O que é ciências?” “Que visão de ciência se aplica ao comportamento”. As influências históricas com diferentes concepções de ciência orientam cada perspectiva. 
Realismo: O movimento artístico que resguarda a existência de mundo real externo, porém nos proporciona experiências internas, o mundo permanece sendo do jeito que é independente de nossas percepções sobre ele. Há um mundo real fora do individuo. 
O universo objetivo: O realismo consiste na descoberta da verdade sobre o universo objetivo. Tales propôs uma visão sobre o universo que o sol se movia em torno da terra, sua visão foi aproveitosa. A visão sobre o universo nos trouxe uma idéia compreensiva, de que os fatos seriam observados, chegando a conclusão que o universo seria fácil de compreender. No realismo, o mecanismo compreensivo significa mecanismo real, ou seja, que é fora do sujeito e que viemos a conhecer à medida que o estudamos.
Descoberta e verdade: O realismo conjectura que ao estudarmos cientificamente o universo, descobrimos coisas sobre ele. E, se, estudarmos iremos ter mais descobertas ate que alcançarmos a verdade sobre como o universo funciona.
Dados sensoriais e subjetividade: Cientista estuda dados sensoriais para conhecer o mundo real, porem a aproximação da verdade e incerta e por isso não podemos estudar o mundo diretamente. Alguns filósofos anunciaram suas descrenças sobre o realismo, na concepção que os objetos do mundo são apenas conseqüências. Porem os filósofos teve a tendência de se igualar-se com o realismo para uma questão de um modo diferente, idéias e sensações passaram a ser conceituadas como dados sensoriais, ou seja, e basicamente a resposta de um sensor sensorial a estímulos externos, ou seja, e uma resposta fisiológica do organismo, processo em que os sentidos humanos convertam a energia de um estimulo em mensagens neurais e que provoca reação, pois só temos acesso ao que os nossos sentidos produzem. Dados sensoriais são internos e através deles podemos entender o que está fora. 
Pragmatismo: Originado de uma corrente filosófica, que busca a entender e descrever as coisas como elas acontecem, procuram explicar coisas de uma maneira pratica, cuja sua tese primordial é a idéia que temos de um objeto qualquer, é a mesma soma das idéias de todos os eventos imaginários adquiridos por todo o individuo, que passa a ter um evento prático. A verdade passa a ser um poder explicativo. James fundador da psicologia moderna apresentara um método para resolver as controversas, a concepção pragmatista de James, teve grande influência para o movimento funcionalista. O pragmatismo compreende como uma linguagem deve ser útil para que possa descrever o mundo de modo que o conhecimento seja pragmático. Uma pessoa pragmática é aquela pessoa que resolve as coisas de uma maneira mais afetiva, ela da importância mais nas soluções do que os impedimentos têm objetivos definidos e que busca resolver seus problemas de maneira prática, considera o valor prático como método da verdade.
Ciência e experiência: Compreende- se que a ciência e de extrema importância, pois é através dela que nos permite um entendimento do mundo. A ciência foi comparada a um corpo de conhecimentos que busca descrições econômicas para organizar nossas experiências, possibilitando termos em vez de vocábulos.
Economia conceitual: Termos conceituais nos permite a ter um entendimento de experiência com outros conceitos, permite a pessoa dizer com o que ela se relaciona, e nos permite prever através de experiências passadas. Com termos, o conceito “ar” e concebido, foi verificado que o ar tinha pressão e havia conexão entre sucção e peso de ar, segundo Torricelli foi o primeiro a observar o conceito de sucção em peso. Ele observou que uma ferramenta chamada barômetro, era para medir a pressão atmosférica, mostrando possíveis alterações e mudanças, possibilitando observações sobre o que acontece quando o ar e isolado de um jarro o conceito “ar“ propiciou observações.
Explicação e descrição: Com dois pontos de vista para se explicar um comportamento, o foco da ciência é a descrição, porem uma descrição cientifica, algo que seja com embasamento teórico e cientifico que seja uma explicação constituída em descobertas verdadeiras e cientificas. Os pragmatistas não se baseiam nisto, pois tudo que tem como suporte e a explicação e a observação, em razão de que para eles explicação e descrição são as mesmas coisas, ou seja, a explicação se baseia na descrição
Behaviorismo radical e pragmatismo: O behaviorismo radical eram pragmatistas e eles não distinguem o mundo objetivo e subjetivo. James e Mach nos dão a resposta sobre o que é uma ciência – a ciência buscou meios de explicações econômicas, englobando extensivamente a experiência natural humana. O comportamento era preciso ser descrevido em termos para que ele se tornasse compreensivo. Os behavioristas radicais negam a existência da mente, mas admite estudas eventos internos e assume que tudo é comportamento, não se preocupando em modificar o comportamento do individuo através de estimulo, mas procurar entender o comportamento de uma maneira valida.
Ao contrario do radicalismo, os behavioristas metodológicos se baseiam no realismo, por compreender o mundo subjetivo e o mundo objetivo, para eles a ciência foi formada por métodos para estudo do mundo “fora” do sujeito, um estudo de fácil acesso a todos. Enquanto o subjetivoé Inacessível ao outro, ou seja, diferente do objetivo. O método objetivo seria o único capaz de compreender uma ciência do comportamento na coleta de dados sensoriais sobre o mundo fora do sujeito, pois foi assim que estudaram o comportamento exterior. Os behavioristas não faziam interferências sobre o mundo interior, por julgá-las não cientificas. A expressão psicologia do outro era usada para entender que era estudado o comportamento publico dos indivíduos, pois eram observáveis e abandonava a consciência.
Skinner era contra a utilização de princípios não observáveis, pois assim os aspectos cognitivos não eram considerados.
Capítulo 3: Público, privado, natural e fictício.
Mentalismo: As noções mentalista na verdade não nos explica nada, as explicações dos indivíduos não faziam sentido, e, por isso a idéia do mentalismo termo baseado no behaviorismo radical e eram concentradas em explicações válidas e explicações falsas. O mentalismo não esclarece nenhum tipo de explicação e não oferece nenhuma explicação sobre o comportamento, escapa do objeto de estudo que não faz referencia aos fenômenos diretamente observáveis, mas engloba os que ocorrem no mundo privado do organismo. O mentalismo é vistos como problemas, por não explicar nada. A crítica ao mentalismo foi porque havia uma rejeição de pensamento dualista que divide concepção humana em duas realidades ontologicamente, a mente e o corpo. 
Evento público e privado: Compreende-se de evento público aqueles que todos têm acesso. Neste caso, eventos corporais com acesso nas observações e pesquisas, embora aconteçam dentro do corpo. Apesar de que eventos públicos e privado são da mesma natureza, a única diferença e a acessibilidade.
Já o evento privado é aquele que só o indivíduo tem acesso, pois, certamente os privados suscetível observação direta podem se tornarem públicos muito mais espontaneamente que aqueles acessíveis apenas ao rumo de explicações. Na conjectura de Skinner, o problema do acesso privado e o autoconhecimento. Sensações, pensamentos e sonos são ideais de pensamento privados e naturais. 
Eventos naturais: São atribuídos ao organismo e o ambiente e passiveis de serem acessado. O behaviorismo estuda causas que sejam naturais gerando assim os eventos naturais. Uma ciência natural é um acontecimento que tem proporções temporais e espaciais distinguíveis pelos órgãos sensórias de um indivíduo.
Natural, mental e fictício: Assim como comportamentos públicos e privados são objetos de estudo, o natural e o fictício também são. Compreende-se que as coisas consideradas como mentais são pensamentos, alucinações, sensações, emoções e etc. Chegamos a conclusão de um raciocínio, e essa idéia de mente é por sabermos que temos pensamento e, então, sabemos que pensamos. A idéia de mente acarretou problemas, por não fazer parte da natureza. Vejamos que a mente não se pode ver nem se descrever, pois temos a capacidade de compreender, ela é associada ao nosso pensamento e responsável pela criação de raciocínio. A mente não tem nenhum atributo de objeto natural, mas sim uma qualidade de certos tipos de comportamentos, nós temos idéia que pensamos, sentimos e sonhamos, mas essa idéia não pode ser a mesma que tem uma mente. Contudo a mente é um processo fictício, ou seja, inventada. Os eventos fictícios são compostos de eventos naturais. A diferenciação entre eventos naturais e fictícios, como método para definir o que pode ou não fazer parte de uma interpretação científica do comportamento e controvérsias, pois descartam uma ampla série de entidades freqüentemente, utilizadas para explicar a ação humana. Eventos fictícios não são observados.
Objeções ao mentalismo: Entende-se que é uma realização de conjecturas fictícias para se explicar o comportamento, a objeção dos behavioristas radicais ao mentalismo e uma subjeção ao dualismo, é necessária para uma compreensão total do comportamento.
Autonomia: causas mentais obstruem a investigação: A obstrução da investigação aparece através de algumas hipóteses ao qual são levantadas de alguns modos ou maneiras diversas, na visão do comportamento realista, mostra que possa existir um “outro eu’’ dentro de mim, que venha a controlar cada ação e movimento que meu corpo realiza, mostra como se fossemos controlados por uma “tela de computador”. Devido a essas e outras hipóteses, a continuidade desta investigação não obtém êxito, pois não se é tomada nenhuma destas hipóteses como verdadeira.
Ficções explanatórias são antieconômicas: As entidades autônomas internas, não são aceitas, devido a não haver uma explicação concreta. As explicações mentais mostram que se é criada uma entidade devido ao seu comportamento, e também por suas crenças, que daí venha incitar seus desejos. A sucção e o metabolismo celular são causas descartáveis, pois não chegam a uma explicação concreta, ficam com suas causas contidas. Hipóteses e ficções citadas nesse tópico são consideradas antieconômicas, pois nenhuma delas consegue uma explicação real, pois através de suas hipóteses, elas complicam mais ainda o seu entendimento ou resolução.
Erros de categoria: Ryle seguiu numa abordagem diferente, para ele mente inteligência, razão e crença seriam idéias aceitáveis, argumentar um comportamento dos indivíduos não tinha muito que se falar dos eventos mentais, ocorrendo um erro de categoria. Ryle compara o homem como uma máquina, e dentro tinha um espírito (fantasma) que explicaria a inteligência, porem esse espírito (fantasma) seria a alma. 
Ryle e a hipótese paramêcanica: Para Ryle, as causalidades mecânicas causam o comportamento (corpo), a mente não é mecânica, a mente trabalha como se tivesse um espírito que nos move. Ryle afirma que a noção de causalidade compreende-se ao assumir uma idéia duas (mente/corpo). Deste modo, explicações da causalidade se formariam por hipótese para-mecânica. Ryle da ênfase dizendo que seus problemas são fáceis de compreender, o seu argumento sobre a capacidade e estados mentais são aparecidos pelo comportamento.
 Ryle e Skinner tinham suas explicações particularizadas, a única discordância era que Skinner pretendia eliminar termos mentalista das explicações sobre o comportamento. Já Ryle usaria estes termos desde que lembrássemos que crença, expectativa, atitude e assim sucessivamente, apenas são rótulos de categoria. Os filósofos criticaram Ryle, por não considerar suas alegações compactas por dois motivos. Primeiro, as explicações que Ryle deu para “categorias”, não era totalmente aberta. Segundo, suas explicações sobre dores dependem de que um evento possa ocorrer publicamente. Contudo os behavioristas baseiam-se nas concepções de Ryle, porem, implementaram mais idéias. As idéias de Ryle sobre categorias passam por uma idéia mais clara de atividade levando suas idéias além. 
O behaviorismo molar de Rachlin: Rachlin, behaviorista molar questiona que o comportamento não pode ser compreendido em padrões de eventos do momento, ou seja, estudo que se baseia no comportamento de acordo com o tempo e a continuidade com que ocorre. Os teóricos viam que comportamentos presentes não só dependiam de eventos presentes, mas também de muitos acontecimentos passados e não somente instantâneos, por exemplo, acontecimentos atuais vão preceder de vivências passadas. Através das idéias de Ryle, Rachlin viu uma dimensão do segundo principio da teoria molar. Um filósofo contendeu com Rachlin que passou uma boa parte de sua vida escondendo uma dor de cabeça de sua família e amigos, porem, Rachlin duvidou dele dizendo que qualquer tipo de dor gera uma expressão, dor e um sinônimo de comportamento público e não de vivencias privadas. Rachlin passa então se basear com behaviorismo radical.
Eventos Privados: Skinner acreditava que eventos privados são normais e iguais e eventos públicos, e que um comportamento não origina de eventos privados e suas origens vêm do ambiente. 
Comportamento privado: E atribuída ao indivíduo, e apenas quem o emite sabe ao certo como acontecem, é e compreendido como eventos comportamentais:pensar e sentir. Pensar é omitir alguma coisa só para você e sentir e compreendido como um desejo logo tem a vontade. O pensamento e ligado a fala, pois existem pensamentos ao qual podemos explanar para nos mesmo. O sentir é um evento privado (teoria das cópias é a conjectura que nossa mente faz cópias do mundo). Os filósofos gregos supunham que objetos enviavam cópias para nossos olhos, também tentavam explicar o sonhar e o imaginar, supunha que as cópias eram guardadas nas memórias. Acreditava-se que quando via novamente uma imagem semelhante poderia vir à tona todos os sentimentos de quando a cópia foi vista pela primeira vez. Os atos sensoriais são transformados pelo aprendizado, através dele conseguimos que nosso cérebro conseguira distinguir eventos cotidianos. 
Autoconhecimento e consciência: O conhecimento é mentalista, quando uma pessoa compreende o que ela faz, e porque ela faz, é concebível dizer que ela pratica o consciente, pois, para se ter consciência é preciso buscar se conhecer. O inicio do autoconhecimento é conhecer as suas próprias características. Sócrates manifestou uma idéia sobre o autoconhecimento: “Conheça-te a ti mesmo” que se trata de um desafio, revela a importância do autoconhecimento, se nos nós conhecermos e se termos noção de quem nós somos. Skinner ressalta que o conhecimento de nós mesmo tem termo social. O autoconhecimento é aquele do qual a própria pessoa sabe sobre si mesma, as idéias sobre o que é autoconhecimento faz ligamento com a introspecção. Se uma pessoa aprende a falar sobre o que ela viu e sentiu, da mesma maneira que aprendeu a falar sobre o que ela comeu, o autoconhecimento baseia-se neste discurso.

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