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Fisiologia Veterinária Controle central do movimento

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Profa. Dra. Mariana Fernandes Machado 
Florianópolis/2018
Curso de Medicina Veterinária
Curso de Medicina Veterinária
• TIPOS DE MÚSCULOS, MOVIMENTOS E ESTÍMULOS 
• CONCEITO DE UM REFLEXO
• ÓRGÃOS RECEPTORES DO MÚSCULO ESQUELÉTICO
• NEURÔNIOS MOTORES INFERIOR E SUPERIOR E SUA DISFUNÇÃO
• CONTROLE CENTRAL DO MOVIMENTO
Tratos motores descendentes, postura e tônus muscular, controle motor 
rítmico.
Arranjo e localização
• ORIGEM, extremidade menos móvel
• INSERÇÃO, a extremidade mais móvel.
MOVIMENTO: aproximação da origem e inserção 
para movimentação de pelo menos 1 osso.
Tipos de movimentos
• FLEXÃO diminuição do ângulo articular. 
• EXTENSÃO aumento do ângulo articular. 
• ABDUÇÃO produzem afastamento do plano mediano.
• ADUÇÃO produzem movimento em direção ao plano mediano
Quanto à função
• AGONISTA
• ANTAGONISTA
• SINERGISTA 
MOVIMENTO 
Resultado da contração do músculo esquelético controlado pelo SNC na unidade motora.
Terminação nervosa de 
neurônios motores possui 
várias ramificações
UNIDADE MOTORA
Um neurônio motor e as fibras 
musculares que ele inerva.
O SISTEMA MOTOR CONTROLA 
A FORÇA APROPRIADA PARA 
CADA ATIVIDADE ESPECÍFICA
• Nervos: conjunto de axônios (fibras
nervosas) que fazem parte do SNP
e conduzem impulsos elétricos
nervosos.
• Gânglios: conjunto de corpos
celulares de neurônios no SNP.
• Núcleos: aglomerado de corpos
celulares de neurônios no SNC.
ENCÉFALO Formula os tipos mais aprimorados de resposta motora
(FACE E CABEÇA) (TRONCO E MEMBROS)
MEDULA ESPINHAL
• Substância branca: população de corpos
celulares de neurônios.
• Substância cinzenta: população de
axônios mielinizados.
Recebe informações do tronco e 
membros e fornece resultado motor
Base para um exame clínico!!! Reflete o subconsciente do animal e a 
resposta involuntária ao seu ambiente. Exame clínico consiste em 
provocar respostas reflexas para localizar possíveis lesões. 
Ex. reflexo pupilar à luz, reflexo do estiramento e reflexos flexores.
5 COMPONENTES
1. RECEPTOR SENSORIAL 
2. NEURÔNIO SENSORIAL
3. SINAPSES NO SNC
4. NEURÔNIO MOTOR
5. ÓRGÃO ALVO
Resposta involuntária e qualitativamente invariável do sistema nervoso 
a um estímulo.
• Coleção de informações sensoriais, integração e produção do 
resultado motor. 
• Fundamental para o exame clínico do sistema nervoso
1. RECEPTOR SENSORIAL 
Transformam os estímulos (energia ou elemento químico) em resposta celular 
produzindo potencial de ação em um neurônio sensorial. 
Ex. retina luz
pele calor frio pressão
fuso muscular estiramento do músculo
gustativo químico
CÓDIGO DE FREQUÊNCIA: Potenciais são gerados em uma frequência proporcional ao 
estímulo. E CÓDIGO DE POPULAÇÃO: Estímulos mais intensos ativam um número maior 
de receptores.
1. RECEPTOR SENSORIAL 
• PRIMÁRIO
Neurônio com uma região especializada 
na transdução de estímulos. 
• SECUNDÁRIO
Célula não neural especializada para 
transdução de estímulo e faz sinapse com 
o neurônio liberando neurotransmissor.
2. NEURÔNIO SENSORIAL (via aferente)
Transmitem potenciais de ação para o SNC a partir de 
estímulos na região especializada do receptor. 
CONDUZ O ESTÍMULO AO SNC
• MEDULA ESPINHAL
Raízes dorsais
• CÉREBRO
nervos craniais
3. SINAPSES NO SNC
• POLISSINÁPTICO (maioria)
Mais de uma sinapse em série, 
possui INTERNEURÔNIOS entre 
neurônio sensorial e neurônio 
motor 
• MONOSSINÁPTICO
Alguns arco reflexos do fuso 
muscular.
4. NEURÔNIO MOTOR (via eferente)
Transmitem potenciais de ação do SNC para o órgão efetor. 
Conduz o estímulo do SNC ao órgão alvo
5. ÓRGÃO ALVO (efetor)
O órgão que que causou o reflexo, geralmente músculo, mas pode ser glândula. 
Ex.: reflexo patelar, reflexo luminoso pupilar ou reflexo salivar.
SEGMENTARES 
A entrada do neurônio sensorial, o circuito do 
sistema nervoso central (SNC) e a saída do 
neurônio motor atravessam somente um 
pequeno número de segmentos rostro-
caudais do SNC.
Ex. Reflexo de alongamento do quadríceps 
(patelar) L4-L6
NOCICEPÇÃO
Sensação de dano (dor) 
nos receptores sensoriais
INTERSEGMENTARES 
As estruturas atravessam vários segmentos do SNC. Em alguns, a entrada do neurônio 
sensorial e a saída do motor são separadas por vários segmentos (desde a medula até o 
cérebro). 
LONGO TRAJETO
Ex. Reflexo posicional 
proprioceptivo, 
retorno da pata a 
posição normal.
Ex. Reflexos 
vestibuloespinhais, 
ajustes posturais da 
posição da cabeça. 
REFLEXO MIOTÁTICO (EXTENSÃO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO)
Abastecem o SNC com informações sobre o comprimento do músculo e 
tensão muscular através do circuito reflexo integrado (para o SNC 
coordenar postura e locomoção)
Neurônios sensoriais: origem das fibras musculares intrafusais e nas extrafusais extrafusais.
CONDUZEM POTENCIAIS DE AÇÃO PELOS NERVOS PERIFÉRICOS AO SNC. ENTRAM PELAS RAÍZES
DORSAIS DA MEDULA ESPINHAL.
Neurônios motores alfa (α)
Fibras musculares extrafusais (as que provocam o encurtamento físico do músculo)
Neurônios motores gama (γ)
Fibras musculares intrafusais nas regiões polares (contráteis)
CONDUZEM POTENCIAIS DE AÇÃO DO SNC AOS MÚSCULOS. SAEM PELAS RAÍZES VENTRAIS DA
MEDULA ESPINHAL.
MOVIMENTO Resultado da contração do músculo esquelético 
controlado pelo SNC na unidade motora.
Para comandar o movimento o SNC precisa:
1. Verificar o efeito da gravidade
2. Determinar a posição inicial das partes movimentadas
3. Detectar discrepâncias entre o movimento a ser executado e o que ocorre
OS AJUSTES SÃO FEITOS APÓS ESSAS DETECÇÕES
Disposto paralelamente às fibras extrafusais.
Transdução do estiramento muscular e fornecem 
ao SNC informações sobre o comprimento dos 
músculos.
• O fuso muscular é um grupo encapsulado de 
cerca de três a 12 pequenas e delgadas 
fibras musculoesqueléticas especializadas
fibras musculares intrafusais (formato de fuso) ligadas à 
matriz extracelular das fibras extrafusais.
fibras musculares extrafusais (fora da cápsula) ventre 
muscular onde ocorre o encurtamento físico do músculo.
Quando o músculo é estirado, alonga as fibras 
musculares extrafusais e consequentemente 
as fibras intrafusais do fuso muscular também 
se estiram.
Reflexo de estiramento permite que o 
músculo faça os ajustes automáticos para 
alterações na posição do corpo ou peso em 
um músculo. 
Potenciais de ação de neurônios sensoriais do fuso 
atingem o SNC produzem PEPSs nos neurônios motores 
alfa (α), que retornam para o mesmo músculo.
O estiramento do segmento equatorial da fibra intrafusal gera potenciais 
de ação ao longo dos neurônios sensoriais do fuso.
• O estiramento leva a abertura de canais 
iônicos, despolarização da membrana e 
geração de potencial de ação nos neurônios 
sensoriais.
• Potenciais de ação nos neurônios motores 
causam encurtamento das regiões polares 
das fibras intrafusais, estirando a porção 
equatorial. 
neurônios motores  regulam a 
sensibilidade do fuso muscular 
regiões polares 
(ELEMENTOS 
CONTRÁTEIS) 
Região equatorial
• Cápsula delgada na junção entre músculo e tendão (um neurônio sensorial)
• Dispostos em série com as fibras extrafusais (15 a 20 fibras)
• Enviam informação para o SNC sobre a tensão no tendão produzida pela contração 
muscular.
Potenciais de ação ativam interneurônios inibitórios produzindo 
PIPSs nos neurônios motores do mesmo músculo. 
Inibem os neurônios motores do músculo 
distendido, ao mesmo tempo que excitam 
os neurônios motores de seus antagonistas 
Os órgãos sensoriais musculares não são a única fonte de 
informação sensorial do movimentodas partes do corpo.
• Terminações periféricas não orgânicas nos neurônios sensoriais com 
projeções na medula espinhal.
LOCALIZADAS: em articulações e ligamentos próximos.
Transmitem informações sobre:
• Mudanças de tensão na cápsula articular e posicionamento das 
articulações
• Velocidade de movimento 
Algumas terminações são ativadas por estímulos mecânicos ou mediadores 
inflamatórios (dor).
Os órgãos receptores do músculo
esquelético abastecem o SNC com
informações sobre o comprimento do
músculo (o fuso) e a tensão muscular
(órgão tendinoso de golgi) e através do seu
circuito reflexo integrado ajudam a manter
esses parâmetros dentro de ótimos limites
ESSAS INFORMAÇÕES SÃO ESSENCIAIS
PARA O SNC COORDENAR POSTURA E
LOCOMOÇÃO.
• Importante para entender a fisiologia da postura e locomoção
• Essencial para localização de algum processo patológico (disfunção)
Núcleos dos 
nervos 
cranianos
Corno ventral 
da substância 
cinzenta
Corpo celular e dendritos no SNC e o axônio se prolonga através dos 
nervos periféricos para estabelecer sinapse com as fibras 
musculoesqueléticas (Junção neuromuscular; contração)
• Localizados nos núcleos cranianos e espinhais.
• Incluem neurônios motores alfa, gama e viscerais, assim como os neurônios 
motores dos núcleos motores cranianos.
O NEURÔNIO MOTOR INFERIOR É DEFINIDO CLINICAMENTE COMO 
NEURÔNIO MOTOR ALFA ()
• Paralisia ou paresia potenciais de ação 
não chegam à junção neuromuscular.
• Atrofia redução na frequência de 
estímulo, reduz a síntese protéica e 
proteólise muscular. 
• Alterações eletromiográficas
atividade elétrica anormal do músculo.
AS DOENÇAS DOS NEURÔNIOS MOTORES INFERIORES 
() CAUSAM SINAIS CLÍNICOS ESTEREOTIPADOS
Atrofia do lado 
direito da língua 
devido a um 
meningioma que 
afetou as raízes do 
nervo hipoglosso
• Perda de reflexos segmentares e intersegmentares para que ocorra a 
resposta reflexa é necessário um neurônio motor  viável. 
• Ex. reflexo de estiramento do fuso muscular, retirada pelo pinçamento
(nociceptivo) e reação de posicionamento propioceptivo.
Posicionamento 
propioceptivo
Reflexo 
Nociceptivo
OS NEURÔNIOS MOTORES SUPERIORES (CORTICAIS) 
LOCALIZADOS INTEIRAMENTE NO SNC.
• Enviam axônios que descem para o tronco 
cerebral ou pela medula espinhal
• controlam os neurônios motores inferiores do 
tronco encefálico e medula espinhal.
DIFEREM DOS ENCONTRADOS NO NEURÔNIO MOTOR INFERIOR
• Movimento inadequado depende da localização da lesão, convulsão, rigidez, 
marcha em círculos entre outros movimentos inadequados.
• Ausência de atrofia neurônio motor inferior está intacto.
• Reflexos segmentares presentes, mas são exagerados (hiper-reflexia) 
os neurônios motores superiores exercem controle inibitório sobre reflexos 
espinhais, danos nos superiores reduzem a inibição levando a resposta reflexa 
exagerada.
• Eletromiograma normal não há dano nos neurônios inferiores, atividade 
elétrica muscular normal.
• Córtex motor
• Núcleos da base
• Cerebelo
• Tronco encefálico
• Medula espinal
• Nervos periféricos 
(AXÔNIOS DE NEURÔNIOS MOTORES INFERIORES) 
TRABALHAM 
CONJUNTAMENTE PARA 
INTEGRAR O SINAL INICIADO 
PELO CÓRTEX MOTOR EM 
PADRÕES MOTORES
Dirige controle voluntário dos músculos: Andar, 
correr, latir, comer, morder
Transforma informação neural em energia física
NÚCLEOS DA BASE E CEREBELO
modulam atividade motora dessas 
estruturas sem produzir movimento 
diretamente
MOVIMENTO: é o resultado da contração de um número variável de 
fibras musculoesqueléticas extrafusais, nas unidades motoras sob 
comando do neurônio motor inferior alfa (α), que por sua vez recebe 
sinalização dos neurônios motores superiores ou interneurônios.
LOCOMOÇÃO DEPENDE DE 3 
COMPONENTES DOS 
MOVIMENTOS CORPORAIS:
VOLUNTÁRIO aperfeiçoam-se com a experiência e 
aprendizado (córtex motor inicia e tronco encefálico 
controla sistema motor flexor e extensor)
REFLEXO respostas motoras locais estereotipadas aos 
estímulos sensoriais (manutenção da postura e tônus 
muscular)
RÍTMICO geração de padrões motores por interneurônios
espinhais (ciclo da marcha)
NEURÔNIOS MOTORES 
SUPERIORES
Subgrupo de neurônios 
que formam: NEURÔNIOS 
MOTORES INFERIORES
VIAS MOTORAS 
DESCENDENTES
SNC 
INICIA E CONTROLA 
O MOVIMENTO
Córtex Motor 
Tronco Encefálico
Medula
SISTEMA PIRAMIDAL 
(Corticoespinhal)
EXTRAPIRAMIDAL
MÚSCULO 
ESQUELÉTICO
Cerebelo 
Núcleos da base
MOVIMENTO VOLUNTÁRIO
POSTURA E TÔNUS MUSCULAR
(REFLEXO) 
CONTROLE MOTOR RÍTMICO
É o local de origem da maioria dos 
axônios do trato corticoespinhal.
LOBO FRONTAL (PROSENCÉFALO)
• CÓRTEX MOTOR SUPLEMENTAR
• CÓRTEX PÉ MOTOR
• CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO
(Mamíferos não primatas, sulco cruzado)
Porções mais rostrais do SNC 
(partes superiores): movimentos 
mais complexos e precisos
Porções mais caudais do SNC 
(partes inferiores): movimentos 
mais simples ou padrões de 
movimentos 
Músculos na porção CAUDAL do 
corpo (ou nos pés, nos bípedes) 
Músculos na porção ROSTRAL do 
corpo (ou na cabeça, nos bípedes) 
CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO.
MAPA SOMATOTÓPICO
Relação de ordem entre a região do corpo onde os músculos são 
ativados e a região do córtex motor primário que é estimulada.
DORSOMEDIAIS
VENTROLATERAIS 
Inicia movimentos voluntários (movimentos dirigidos por objetivo)
Depende de informação de outras áreas do córtex cerebral para iniciar 
movimentos dirigidos:
• Posição atual do corpo
• Objetivo a ser alcançado
• Estratégia para alcançar essa meta
• Memórias associadas por experiências pregressas
Todo o CÓRTEX envia sinais para os NÚCLEOS DA BASE E CEREBELO, que 
enviam sinais para o CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO:
ATRAVÉS DOS TRATOS MOTORES DESCENDENTES O CÓRTEX MOTOR 
ESTIMULA OU INIBE NEURÔNIOS MOTORES INFERIORES NA MEDULA 
ESPINHAL E TRONCO ENCEFÁLICO
DUAS FORMAS GERAIS DE MOVIMENTOS:
1. MOVIMENTO HÁBIL (voluntário/consciente):
Porção mais LATERAL da medula espinhal é responsável pela 
ativação de músculos flexores na musculatura DISTAL.
2. POSTURA/ANTIGRAVIDADE (subconsciente e involuntário):
Porção mais MEDIAL da medula espinhal é responsável pela 
ativação de músculos extensores na musculatura 
PROXIMAL/AXIAL.
PORÇÕES LATERAIS 
MEDULA ESPINHAL
MÚSCULOS
FLEXORES DISTAIS
MOVIMENTO VOLUNTÁRIO 
(HÁBIL)
PORÇÕES MEDIAIS 
MEDULA ESPINHAL
MÚSCULOS 
EXTENSORES 
PROXIMAL/AXIAL
POSTURA/ANTIGRAVIDADE 
(INVOLUNTÁRIO)
1. TRATO CORTINUCLEAR (do córtex motor até os núcleos 
finais no tronco encefálico)
Ações voluntárias como movimentos oculares, mastigação, 
expressão facial, deglutição e movimentos do pescoço e da 
língua.
2. TRATO CORTICOPONTINO (do córtex motor até a ponte)
Estabelece sinapses com o cerebelo (monitora as atividades 
motoras no cérebro).
3. TRATO CORTICOESPINHAL (do córtex motor até a medula 
espinal)
Habilidades motoras adquiridas.
Via cruzada (lateral e ventral)
O CÓRTEX MOTOR CEREBRAL ORIGINA 3 
TRATOS MOTORES DESCENDENTES
(afetam neurônios motores inferiores por meio de seus interneurônios)
(via cruzada: lateral e ventral)
CADA HEMISFÉRIO CEREBRAL CONTROLA 
O LADO OPOSTO DO CORPO.
• São a base das habilidades motoras 
adquiridas.
LATERAL 
MEDULA ESPINHAL
MÚSCULOS
FLEXORES DISTAIS
MOVIMENTO VOLUNTÁRIO 
(HÁBIL)
DECUSSAÇÃO PIRAMIDAL 
(BORDA ESPINOMEDULAR)
LATERAL 
MEDULA ESPINHAL
MÚSCULOS
FLEXORES DISTAIS
MOVIMENTO VOLUNTÁRIO 
(HÁBIL)
TRATO PIRAMIDAL
(CORTICONUCLEARES E CORTICOESPINAIS)
Pirâmide na superfície ventral do bulbo
Projeção direta do córtex motor até a substância 
cinzenta da medula espinhal.
• Em mamíferos é um sistema eficiente para o 
controle cortical dos neurôniosmotores inferiores 
medulares
• Movimento elaborados, maior destreza
TRATO EXTRAPIRAMIDAL
TODOS OS DEMAIS TRATOS QUE CONTROLAM 
OS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS
Sítios patológicos (localização da lesão)
• Medula espinhal
• Córtex cerebral que controla neurônios motores espinhais (via 
cruzada do trato corticoespinhal (piramidal)
TRÊS NÚCLEOS MOTORES PRINCIPAIS:
NÚCLEO RUBRO DO MESENCÉFALO
(originam o trato rubroespinhal)
FORMAÇÕES RETICULARES DA PONTE E DO 
BULBO (originam os tratos reticuloespinhais
pontino e bulbar). 
NÚCLEOS VESTIBULARES DO BULBO
(originam os tratos vestibuloespinhais medial 
e lateral). 
NÚCLEO RUBRO DO MESENCÉFALO
Regula o sistema motor flexor e os movimentos delicados das extremidades. 
Nos cães, as lesões bilaterais do núcleo rubro podem causar hipocinesia (do grego 
cinesis, movimento) Condição que se evidencia por função ou atividade motora 
reduzida. 
LATERAL 
MEDULA ESPINHAL
MÚSCULOS
FLEXORES DISTAIS
MOVIMENTO PRECISO
FORMAÇÕES RETICULARES DA PONTE E DO BULBO
Tônus muscular necessário à sustentação do corpo contra a gravidade (adaptação postural).
NÚCLEOS VESTIBULARES DO BULBO
Equilíbrio do corpo; exercem influência excitatória nos músculos extensores e influência 
inibitória nos músculos flexores.
COLÍCULO SUPERIOR
MEDIAL 
MEDULA ESPINHAL
MÚSCULOS 
EXTENSORES 
PROXIMAL/AXIAL
POSTURA/ANTIGRAVIDADE 
(INVOLUNTÁRIO)
TRATOS MOTORES 
FUNÍCULO MEDIAL:
ESTIMULAM M. EXTENSORES
INIBEM M. FLEXORES
TRATOS MOTORES 
FUNÍCULO LATERAL:
INIBEM M. EXTENSORES 
ESTIMULAM M. FLEXORES
FORMAÇÃO RETICULAR: Trato reticuloespinhal pontino e bulbar
Coordenação dos músculos flexores e extensores: base para manutenção da postura, 
tônus muscular e reflexos espinhais. 
AS LESÕES QUE AFETAM A FORMAÇÃO RETICULAR DO BULBO 
OU O TRATO RETICULOESPINAL BULBAR DESCENDENTE 
Neurônios motores inferiores 
INIBITÓRIA para os músculos EXTENSORES 
EXCITATÓRIA para os músculos FLEXORES 
Causam influência excitatória desimpedida sobre os 
neurônios motores inferiores espinais
Podem deixar de estimular os flexores: 
• PARESIA: o movimento voluntário dos músculos pode ser 
fraco;
Podem deixar de inibir os extensores: 
• HIPERREFLEXIA: o reflexo miotático pode estar exacerbado e
tônus muscular pode estar aumentado (HIPERTONIA).

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