Buscar

SISTEMA MOTOR - VIAS CENTRAIS - VIA DIRETA E INDIRETA - REFLEXOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

VICTORIA CHAGAS 
1 
 
Sistema Motor 
ANATOMIA MUSCULAR 
 O músculo estriado esquelético é composto por miofibrilas (células longas, cilíndricas, 
multinucleadas – núcleo se encontra na periferia – e que contém muitos filamentos). 
 
 O músculo é envolvido por camadas de 
tecido conjuntivo: epimísio (mais externo) 
que formam septos e divide o músculo em 
feixes. Cada feixe (conjunto de fibras 
musculares) é envolvido por perimísio. 
Cada fibra é envolvida por endomísio. Os 
vasos e nervos vão penetrar no músculo 
através dessas camadas. 
 Miofibrilas são divididas em sarcômeros que 
são as unidades de contração do músculo. 
São compostos por filamentos de actina e 
miosina. 
 Cada fibra muscular é inervada por um 
único axônio. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS 
 
 Agonistas: Promotor primário do movimento; atuam 
em conjunto para produzir o movimento desejado. 
 Antagonistas: fibras que relaxam para promoção do 
movimento; se opõem a ação dos agonistas. 
 Sinergistas: fazem mesmo movimento que o agonista 
e ajudam no movimento (auxiliar do agonista) 
 Estabilizadores: Estabilizam a articulação 
 Neutralizadores: Cria o torque para se opor ao 
movimento indesejado de outros músculos 
 
▪ Axiais: movimento do tronco 
▪ Proximais: ombros, cotovelos, pelve e joelhos 
▪ Distais: mãos, pés e dedos 
 
TIPOS DE FIBRAS 
 Há três tipos: fibras rápidas, fibras lentas e fibras intermediárias 
 Os músculos contêm uma mistura dos 3 tipos, mas em uma unidade motora as fibras são 
todas do mesmo tipo. 
 VICTORIA CHAGAS 
2 
 
 As fibras rápidas podem ser ainda divididas em dois subtipos: fibras resistentes à fadiga (FR), 
que geram contrações moderadamente fortes e rápidas e são relativamente resistentes à 
fadiga; fibras facilmente fatigáveis (FF), que geram as contrações mais fortes e rápidas, mas 
entram rapidamente em exaustão quando estimuladas em alta frequência por longos 
períodos. 
 
UNIDADES MOTORAS 
 A unidade motora é composta por um neurônio 
alfa e todas as fibras musculares que ele inerva. 
 Há mais unidades motoras para a parte do plexo 
cervical (MMSS) e do plexo lombossacral (MMII) 
 
▪ JUNÇÃO NEUROMUSCULAR 
 Possui 3 componentes: 
- O terminal axônio pré-sináptico do neurônio motor 
- A fenda sináptica 
- A membrana pós-sináptica da fibra muscular 
esquelética (onde está a placa motora terminal) 
 
 A quantidade de neurônios por músculo → nos músculos maiores tem mais grupos 
musculares pois precisam de mais capacidade de força. 
 Quando temos um músculo de muita precisão (ex.: olho), vamos precisar de muitos 
neurônios (maior relação de neurônios por fibras). 
 Nos músculos menos precisos (ex.: quadríceps) pode ter um neurônio inervando mais fibras. 
 
NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR 
 Também chamados de neurônios de primeira ordem 
 Seus corpos celulares se encontram no córtex motor primário 
 Vias corticospinais e corticonuclear 
 Neurônios piramidais 
 
NEURÔNIO MOTOR INFERIOR 
 VICTORIA CHAGAS 
3 
 
 Comandam diretamente a contração muscular 
 Tipo alfa e gama 
 
 Nos membros superiores e membros inferiores temos 
locais que aumentam as raízes nervosas; isso gera 
uma grande ramificação de nervos da medula entre 
C3-T1 e L1-S3, formando, respectivamente, as 
intumescências cervicais e intumescência lombar. 
 
 
 
 
 
 
NEURÔNIOS MOTORES ALFA 
 São diretamentes responsáveis pela geração de força pelo músculo 
 Corpo celular grandes e árvores dendríticas extensas 
 A ação motora resulta das ações individuais e combinadas de unidades motoras que 
consiste num neurônio alfa e as fibras que eles inervam. 
 VICTORIA CHAGAS 
4 
 
 Controle da contração pelo neurônio alfa → o SNC varia 
a taxa de disparo dos neurônios motores. Uma 
contração sustentada requer sequência contínua de 
potenciais de ação. 
 Receptores músculo para acetilcolina → NICOTÍNICOS 
 
 Inervam as fibras extrafusais 
 
▪ AFERÊNCIAS DO NEURÔNIO MOTOR ALFA 
- Células ganglionares da raiz dorsal do fuso muscular 
- Neurônios superiores do córtex 
- Interneurônios da medula 
 
 
NEURÔNIOS MOTORES GAMA 
 Existem fibras dentro dos fusos e fora dos fusos 
o Fibras extrafusais → neurônio motor alfa 
o Fibras intrafusais → neurônio motor gama 
 
 Possui o corpo celular e árvores dendríticas menor 
 A ativação dos neurônios motores gama causa a 
contração dos dois polos do fuso muscular, 
tracionando, portanto, a região central não 
contrátil e mantendo os axônios Ia ativos. 
 Não faz a contração → participa do mecanismo 
de controle 
 
 Circuito alça-gama: neurônio motor gama → fibra 
muscular intrafusal → axônio aferente Ia → 
neurônio motor alfa → fibras musculares extrafusais 
 
 
 
 
CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 
 VICTORIA CHAGAS 
5 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA MOTOR 
 
 VICTORIA CHAGAS 
6 
 
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA MOTOR 
 
▪ PLANEJAMENTO 
 Áreas de associação do neocórtex 
+ núcleos da base 
 Com base nas informações visuais, 
auditivas, somatossensoriais e 
proprioceptivas o neocórtex sabe 
com exatidão a localização no 
espaço e estratégias devem ser 
delineadas para mover o corpo 
para efeito desejado. 
 Os núcleos da base filtram as 
alternativas baseado em grande 
parte por experiências passadas. 
 
▪ TÁTICA 
 Córtex motor + cerebelo 
 O córtex motor e o cerebelo tomam a 
decisão tática e enviam instruções ao 
tronco encefálico e a medula 
espinhal. 
 Sequências de contração 
 
▪ EXECUÇÃO 
 Tronco encefálico + medula espinhal 
 A ativação de neurônios no tronco e 
na medula levam a execução do 
movimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO 
 
 O giro pré-central é subdividido em área 4 e área 6 
 VICTORIA CHAGAS 
7 
 
 A área 4 é chamada de córtex motor primário ou M1 
 
 
o CÓRTEX DE ASSOCIAÇÃO 
 
 A área 6 foi subdividida 
a) Região lateral → área pré-
motora (APM) 
- Muito associada a correção do 
movimento enquanto está sendo 
feito 
- No posterior, usa a informação 
visual do mundo para calcular o 
alcance dos membros 
- No anterior, tem relação com a 
visão para realizar movimentos de 
preensão 
- Neurônios espelhos estão 
presentes na APM → olhar e repetir 
o movimento 
 
b) Região medial → área motor suplementar (AMS) → não tem uma atribuição específica, 
mas mostra que é importante em planejamento de movimentos bimanuais e aprendidos. 
 
 Córtex cingulado → é parte do sistema límbico → muito relacionado a comportamentos 
motores e respostas as emoções e impulsos 
 Sistema visual-magno-celular ajuda na motricidade → entrada visual para via do onde 
- Processa informações visuais para guiar os movimentos 
 O cerebelo também vai participar 
 
 Cada região na área motora primária vai ativar um músculo específico. Para ativar conjunto 
de músculos é ativado diversas áreas do córtex → aferências somatossensoriais 
 
 
VIAS MOTORAS DESCENDENTES 
 As vias laterais estão envolvidas no movimento voluntária da musculatura distal 
 As vias ventromediais estão envolvidas no controle da postura e da locomoção e estão sob 
controle do tronco encefálico (exceto trato corticoespinal anterior) 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIAS LATERAIS 
 
 VICTORIA CHAGAS 
8 
 
▪ TRATO CORTICOSPINAL LATERAL 
 Desempenha papel essencial no controle do movimento voluntário distal 
 Maioria das fibras vem do córtex motor primário (neocórtex) → 2/3 
 Decussa anteriormente no bulbo da decussação piramidal 
 
Córtex motor → neurônio primário/superior → coroa radiata → capsula interna → 
pedúnculo cerebral → desaparece na ponte e reaparece no bulbo → pirâmides → 
decussação → coluna lateral (parte branca) – tacto corticospinal lateral → corno ventral 
anterior → neurônio inferior (sinapse) → raiz anterior → músculos 
 
 
▪ TRATO RUBROSPINAL 
 Origina no núcleo 
rubro do mesencéfalo 
 Decussa na ponte Motricidade 
voluntária distal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VENTROMEDIAIS 
 Se originam no tronco encefálico (exceto corticospinal anterior), controlando os músculos 
proximais e axiais. 
 Utilizam informações sensoriais sobre equilíbrio, posição corporal e ambiente visual para 
manter equilíbrio e postura corporal. 
 
▪ TRATO CORTICOSPINAL ANTERIOR 
 Origem no córtex motor e decussação na medula espinhal 
 Motricidade voluntária e proximal dos MMMSS 
 
▪ TRATO VESTIBULOSPINAL 
 Origem nos núcleos vestibulares do bulbo que transmitem informações sensoriais do 
labirinto vestibular no ouvido interno 
 Controlam os músculos do pescoço e das costas a fim de estabilizar a cabeça 
 Ajudam manter postura correta e equilibrada 
▪ TRATO TECTOSPINAL 
 Origem no colículo superior do mesencéfalo 
 Recebe aferências da retina e do córtex visual 
 VICTORIA CHAGAS 
9 
 
 Decussam logo após colículo e só vai até a região cefálica 
 Ajudam controlar músculos do pescoço, regiões superiores do tronco e ombros 
▪ TRATO RETICULOSPINAL 
 Origem na formação reticular do tronco encefálico 
 
a) PONTINO (medial): aumenta os reflexos antigravitacionais da medula 
- Ajuda a manter a postura ereta 
- Motricidade musculatura axial e proximal 
 
b) BULBAR (lateral): efeito oposto do pontino 
- Libera os músculos antigravitacionais do controle reflexo) 
- Motricidade musculatura axial e proximal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIA PIRAMIDAIS X VIAS EXTRAPIRAMIDAIS 
 VICTORIA CHAGAS 
10 
 
 
▪ VIAS PIRAMIDAIS 
(comando do movimento) 
 
1) TRATO CORTICOSPINAL LATERAL 
- 85-90% (dos 2/3) das fibras do córtex 
motor primário 
- Decussam no bulbo. 
 
2) TRATO CORTICOSPINAL ANTERIOR 
- 10-15% (dos 2/3) das fibras do córtex 
motor primário, seguem com o 
corticospinal lateral, mas não 
decussam no bulbo (vão decussar na 
medula) 
 
▪ VIAS EXTRAPIRAMIDAIS 
(moduladoras do movimento) 
 
1) TATRO RUBROSPINAL 
2) TRATO RETICULOSPINAL 
3) TRATO VESTIBULOSPINAL 
4) TRATO TETOSPINAL 
 
 
NÚCLEOS DA BASE E CIRCUITOS ENVOLVIDOS NO MOVIMENTO 
 Núcleos da base são 
coleção de núcleos de 
substancia cinzenta 
localizadas profundamente 
na substância branca do 
encéfalo. 
 Envolvidos com os 
movimentos automáticos 
(atividades motoras); não 
motoras (cognitivas e 
emocionais) e memória de 
procedimento. 
 
 Consistem no núcleo 
caudado, Putâmen, globo 
pálido e segmento externo e 
núcleo subtalâmico. 
 
 Núcleo lentiforme: 
Putâmen + globo pálido 
 
 Núcleo estriado: 
Putâmen + núcleo caudado 
 
VIA DIRETA X VIA INDIRETA 
 VICTORIA CHAGAS 
11 
 
 Reguladoras da motricidade voluntária e na memória de procedimentos 
 Função motoras e não motoras (cognitivas e emocionais) 
 Comportamento motor normal depende do equilíbrio dessas duas vias 
 
▪ VIA DIRETA 
 Inibe o pálido interno para estimular o córtex motor (excitatória do movimento) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ VIA INDIRETA 
 Estimula o pálido interno para inibir o córtex motor (inibitória do movimento) 
 
 A substância nigra → vai modular a via (excita a via direta e inibir a via indireta) 
- No Parkinson a substância nigra morre, então a via direta (D1) vai estar menos estimulada 
e a via indireta (D2) vai estar menos inibida → problemas de movimento (dificuldade de 
realizar o movimento) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS TIPOS DE REFLEXOS 
Não vai ter a inibição do núcleo subtalâmico pelo 
pálido externo → vai estimular o pálido interno → 
vai inibir o tálamo → não vai estimular o córtex 
CÓRTEX ESTRIADO PÁLIDO INTERNO 
TÁLAMO CÓRTEX MOTOR 
(M1) 
TÁLAMO NÃO VAI SER INIBIDO E VAI ESTIMULAR O CÓRTEX MOTOR 
CÓRTEX ESTRIADO PÁLIDO EXTERNO 
PÁLIDO INTERNO NÚCLEO 
SUBTALÂMICO 
TÁLAMO 
CÓRTEX MOTOR 
(M1) 
 VICTORIA CHAGAS 
12 
 
▪ REFLEXO → constituído de uma integração em arco-reflexo sem modulação superior 
 
REFLEXO DE ESTIRAMENTO (MIOTÁTICO) 
 Contato direto entre o neurônio aferente 
(sensitivo) ao neurônio eferente (motor) 
 Órgão sensorial → fuso muscular 
 
 O reflexo patelar é um exemplo de reflexo 
de estiramento. Quando seu médico bate 
no tendão abaixo do seu joelho, o tendão 
estende muito rapidamente. Por reflexo, o 
músculo do quadríceps da coxa contrai e 
faz a sua perna estender. O reflexo patelar 
testa a integridade dos nervos e dos 
músculos desse arco reflexo. Os reflexos de 
estiramento podem também ser induzidos 
por estiramento dos músculos do braço, 
do tornozelo e da mandíbula. 
 Contrai o agonista e relaxa o antagonista 
e acontece o reflexo. 
 
 
 
 
 
REFLEXO DE RELAXAMENTO (MIOTÁTICO INVERSO) 
 O relaxamento do músculo ao ser submetido a força contrátil. 
 O órgão sensorial → tendinoso de golgi (OTG) 
 
 Faz duas sinapses: 
- Inibitório no músculo agonista 
- Excitatório no músculo antagonista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFLEXO DE RETIRADA 
 VICTORIA CHAGAS 
13 
 
 Estímulo sensorial (doloroso ou 
temperatura) 
 Origem cutânea (geralmente pelos 
receptores nociceptivos) 
 Reação depende da força do estímulo 
 Tem função protetora 
 É um circuito polissináptico 
 Exige a ativação simultânea do reflexo 
extensor da outra perna → REFLEXO 
EXTENSOR CRUZADO 
 
REFLEXO EXTENSOR CRUZADO 
 É ativado para compensar a carga 
adicional imposta pelo reflexo de 
retirada na perna oposta ao estímulo 
nocivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LESÕES DE NEURÔNIO MOTOR E ACHADOS 
 
 SUPERIORES INFERIORES 
MÚSCULO ATROFIA TARDIA/DISCRETA ATROFIA PRESENTE 
FORÇA DIMINUIÇÃO ↓ DIMINUIÇÃO ↓ 
TÔNUS AUMENTO ↑ DIMINUIÇÃO ↓ 
REFLEXOS PROFUNDOS AUMENTO ↑ DIMINUIÇÃO ↓ 
SINAL DE BABINSK PRESENTE AUSENTE 
FASCICULAÇÃO AUSENTE PODE ESTAR PRESENTE 
 
 O NMS atua inibindo os reflexos profundos, por isso em caso de lesão os reflexos profundos 
vão ser aumentados → perda do controle inibitório dos neurônios gama

Continue navegando