aula 1 cinesiologia

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CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
INTRODUÇÃO – AULA 1
Prof. Rafaéle Gomes Corrêa
rafagc88@hotmail.com
GREGO: "KINEIN"=MOVER
"LOGUS"= ESTUDAR
"CIÊNCIA DOS MOVIMENTOS
DO CORPO"
CONCEITOS
CINESIOLOGIA
Estudo do movimento humano
BIOMECÂNICA
Estudo dos sistemas biológicos 
sob uma perspectiva mecânica
É o estudo da integração entre a
estrutura e função na produção do
movimento
O que é cinesiologia?
A cinesiologia pode ser:
Estrutural
Funcional
Desenvolvimento
Biomecânica
O que é biomecânica?
É a ciência que estuda as forças internas e
externas que atuam sobre uma estrutura
biológica e os efeitos produzidos por essas
forças (HAY, 1978).
Biomecânica Interna – forças internas e
as consequências dessas forças.
- Sistemas fisiológicos: músculo esquelético,
sistema nervoso, circulatório...
Biomecânica Externa – parâmetros
referentes às mudanças de lugar e
de posição do corpo.
- Cinemática, cinética, equilíbrio e mecânica dos
fluídos.
Definições de Biomecânica
Introdução à Biomecânica
Definições de Biomecânica
Biomecânica de rendimentos –
Caracterização e Otimização
da técnica desportiva.
Biomecânica de sobrecarga –
Distribuição dos esforços,
Limites e adaptações do
aparelhos locomotor aos
estímulos mecânicos externos.
Classificações da Biomecânica
Biomecânica das lesões
Classificações de Biomecânica
Mecânica
– Estática
–Dinâmica
Biomecânica
• Cinemática – Estuda a descrição dos
movimentos
• Cinética – Estuda a ação
das forças
Ramos da Biomecânica
Ramos da Biomecânica
Organograma da Biomecânica
Histórico
 Aristóteles: “O animal que se move
muda de posição pressionando o que
está debaixo dele.”
 384 – 322 
a.C.
ARISTÓTELES (384-322 aC)
"PAI DA CINESIOLOGIA”
DESCREVEU PELA PRIMEIRA VEZ A AÇÃO DOS
MÚSCULOS.
PRIMEIRO A ANALISAR A MARCHA
(MOVIMENTOS DE ROTAÇÃO SE TRANSFORMA EM
MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO).
CENTRO DE GRAVIDADE, ETC.
GALENO (131-201 aC)
• DIFERENTES NERVOS MOTORES E
SENSITIVOS;
• MÚSCULOS AGONISTAS E
ANTAGONISTAS;
• DESCREVEU O TÔNUS;
• CONTRAÇÃO = "ESPÍRITOS
ANIMAIS“.
ARQUIMEDES (287-212 aC)
- DETERMINOU OS PRINCÍPIOS
HIDROSTÁTICOS QUE GOVERNAM
OS CORPOS FLUTUANTES.
NATAÇÃO.
LEONARDO DA VINCI (1452-1519)
- ESTRUTURA DO CORPO E O MOVIMENTO;
- RELAÇÃO CG E EQUILÍBRIO;
- MECÂNICA DO CORPO NA 
ATITUDE ERETA;
- MARCHA. 
GRANDE DESENVOLVIMENTO DA
ANATOMIA A PARTIR DA POSSIBILIDADE
DE DISSECAR CADÁVERES DE
CRIMINOSOS EXECUTADOS.
ANDREAS VESALIUS (1514 - 1564)
GALILEU GALILEI (1564-1643)
• ACELERAÇÃO;
• ESPAÇO;
• TEMPO;
• CENTRO DE GRAVIDADE;
• EQUILÍBRIO;
• MECÂNICA DO CORPO NA 
ATITUDE ERETA;
• MARCHA;
• VELOCIDADE;
• IDEALIZOUA MECÂNICA 
CLÁSSICA.
WILLIAN CROONE (1633-1684)
"A FUNÇÃO MUSCULAR SÓ PODERIA SER
ESTUDADA EM INDIVÍDUOS VIVOS E NÃO EM
CADÁVERES".
ALFONSO BORELLI (1608-1679) –
Matemático
É CONSIDERADO PAI DA MODERNA BIOMECÂNICA
"OS OSSOS SERVEM COMO ALAVANCAS“.
PARALELOGRAMO DE FORÇA: "UM CORPO EM
MOVIMENTO, SUBMETIDO A DUAS FORÇAS
INDEPENDENTES, QUE ATUAM SIMULTANEAMENTE,
MOVE-SE SEGUNDO UMA DIAGONAL IGUAL A SOMA
VETORIAL DAS FORÇAS QUE ATUAM
INDEPENDENTEMENTE.
ALFONSO BORELLI (1608-1679)
• Nervos com material esponjoso através dos
quais circulam espíritos animais (“succus
nerveus”: gás dos nervos).
“Espíritos enchem poros no músculos com
resultante turgescência; a reação desses
espíritos com substâncias nos músculos
iniciava um tipo de fermentação (contração)”.
ISAAC NEWTON (1642-1727)
• LEIS DA INÉRCIA, FORÇA,
AÇÃO-REAÇÃO
• PARALELOGRAMO DE FORÇA:
Adrian 1925
Demonstrou a
atividade elétrica por
meio da
Eletromiografia
(EMG)
TERMINOLOGIAS.
TERMOS DIRECIONAIS
 Superior: Mais próximo da cabeça.
 Inferior: Mais afastado da cabeça.
 Anterior: Para a frente do corpo.
 Posterior: Para a parte de trás do corpo.
Introdução a Cinesiologia
Introdução a Cinesiologia
TERMOS DIRECIONAIS
 Medial: Para a linha média do corpo.
 Lateral: Afastado da linha média do
corpo.
 Proximal: Mais próximo do tronco.
 Distal: Afastado do tronco.
 Superficial: Para a superfície do corpo.
 Profundo: Dentro do corpo (afastado da
superfície).
Introdução a Cinesiologia
Posição Anatômica de Referência
Planos Anatômicos de Referência 
 Plano Sagital: Direita/Esquerda 
 Plano Frontal: Anterior/Posterior 
 Plano Transversal: Superior/Inferior 
Introdução a Cinesiologia
Plano Frontal Plano Sagital
Introdução a Cinesiologia
Plano Transversal
Introdução a Cinesiologia
 Movimentos no Plano Sagital
 Flexão 
 Extensão 
 Movimentos no Plano Frontal
 Abdução 
 Adução 
 Movimentos no Plano Transversal
 Rotação medial 
 Rotação lateral 
Introdução a Cinesiologia
Por que estudar Cinesiologia? 
 Entender os efeitos da anatomia funcional
do movimento humano.
 Compreender quais músculos são
responsáveis pelas respectivas ações.
 Compreender quais são os processos do
crescimento dos ossos e compreender os
benefícios da atividade física para seu
desenvolvimento.
Introdução a Cinesiologia
Por que estudar Cinesiologia? 
 Compreender como ocorrem as rotações
articulares de acordo com o posicionamento
dos membros.
Introdução a Cinesiologia
Por que estudar Cinesiologia? 
 Compreender o posicionamento correto do
corpo para execução de exercícios.
Introdução a Cinesiologia
Por que estudar Cinesiologia? 
 Desenvolver o melhor exercício de acordo
com as necessidades do atleta. Ou seja,
melhorar performance!
Introdução a Cinesiologia
Por que estudar Cinesiologia? 
 Analisar e avaliar os padrões corretos de 
locomoção e movimento.
Introdução a Cinesiologia
Por que estudar Cinesiologia? 
 COMPREENDER E PREVENIR LESÕES!
Introdução a Cinesiologia
Introdução a Cinesiologia
Por que estudar Cinesiologia? 
Introdução a Cinesiologia
Por que estudar Cinesiologia? 
ANÁLISES BIOMECÂNICAS
Q
U
A
N
TI
TA
TI
V
A
Q
U
A
LI
TA
TI
V
A
ANÁLISE EFETIVA
1. O movimento está sendo realizado
adequadamente?
2. A amplitude do movimento está apropriada?
3. A seqüência dos movimentos corporais está
apropriada para esta atividade?
4. Por que este animal idoso tende a cair?
5. Será que fortalecendo o músculo X eliminaríamos o
trajeto anormal do osso Y?
Caso: Aprimoramento da marcha em 
crianças com paralisia cerebral.
• tensão muscular.
• Espasticidade.
• Flexão excessiva do joelho no apoio.
• Alongamento cirúrgico dos tendões para
aprimorar a extensão do joelho.
• Reduziu a flexão do joelho ao andar (contração do
Reto femoral).
• Fixar cirurgicamente este músculo à origem do
Sartório.