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Contabilidade Internacional Aula 7

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CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Aula 7 – Demonstrações Contábeis Consolidadas e Separadas 
(IAS 27) – Investimentos em Coligadas (IAS 28) e 
Combinação de Negócios (IFRS 3)
Prof. Nylvandir LIBERATO
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
Nesta aula você irá:
1. Reconhecer o IAS 27: demonstrações 
contábeis da controladora e que no 
Brasil foi adaptado pelo CPC 36;
2. Verificar a influência significativa 
sobre as empresas investidas de 
acordo com o IAS 28;
3. Estudar as combinações de negócio 
que no Brasil foram adaptadas pelo 
CPC 15 e que têm como referência o 
IFRS 3.
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
IAS 27 - Demonstrações contábeis da controladora
• Adaptado para a realidade brasileira por
meio do pronunciamento CPC 36;
•Controle pode ser definido como o poder
para direcionar as políticas financeiras
e operacionais de uma empresa de forma
a obter os benefícios das suas
atividades .
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
IAS 27 - Demonstrações contábeis da controladora
• É possível se compreender que o conceito de controle está
inserido na definição legal de controladora vigente no Brasil.
Sendo assim, a empresa que tem uma ou mais empresas
controladas é chamada de controladora e a que é
controlada por esta empresa torna-se sua controlada.
•Esta definição abrange todo e qualquer tipo de empresa.
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
IAS 27 – Considerações:
• Nos casos em que a controladora tenha, de maneira direta
ou indireta, mais da metade do poder de voto de outra
sociedade, é subentendido que exista o controle.
•No entanto, podem existir outras formas de controle, não
exatamente por maioria no poder de voto:
❑ poder sobre mais da metade dos direitos de voto
exercido a partir de acordo previamente firmado com
outro investidor ou conjunto de investidores;
❑ poder para exercer o governo das políticas financeiras e
operacionais, seguindo especificações estatutárias ou
decorrente de acordo firmado com um acionista ou
conjunto de acionistas;
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
IAS 27 – Considerações:
❑ poder para fazer indicações ou destituições com relação
à maioria dos membros do Conselho de Administração, de
membros da diretoria ou de qualquer órgão equivalente,
quando este controle empresarial seja exercido por esta
diretoria ou por outro órgão equivalente; e
❑ poder para fazer a mobilização da maioria dos votos em
reuniões da diretoria ou de órgão administrativo que seja
equivalente, quando este controle empresarial for
exercido por esta diretoria ou por este órgão equivalente.
O controle de uma empresa pode ser exercido 
mesmo que não se tenha propriedade de mais da 
metade do capital votante destas empresas, 
conforme art. 116 da Lei 6.404/76.
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
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Exemplo 1: com controle além dos efetivos direitos de voto 
decorrentes da propriedade de ações ordinárias:
A empresa X tem a totalidade de ações
com direito a voto da empresa Y. Isto faz
com que a empresa Y seja uma
subsidiária integral da empresa X e, de
maneira adicional, a empresa Y é
controlada direta da empresa X:
Empresa X Empresa Y
100%
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
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Exemplo 2: com controle além dos efetivos direitos de voto 
decorrentes da propriedade de ações ordinárias:
Neste caso, a empresa X tem, de maneira
direta, 70% das ações com direito a voto da
empresa Y. Desta forma, Y é controlada de
X. A empresa X também possui, de maneira
direta, 20% do capital votante da empresa Z
e a empresa Y possui 40% do capital votante
da empresa Z que então é controlada de X.
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
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Exemplo 2: com controle além dos efetivos direitos de voto 
decorrentes da propriedade de ações ordinárias:
Nas assembleias de Z, o que predomina é a
decisão tomada pela empresa X pelo total
do poder de voto direto, que é 20% com o
poder de voto de sua controlada Y, que é de
40%. Neste caso, o que importa é o conceito
de controle e não, necessariamente, de
propriedade.
Inclusive, tomando apenas o ponto de vista
da propriedade, a empresa X possui 20% da
empresa Z e possui 70% de 40%, ou seja,
28% da empresa Z por meio da empresa
Y.
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Exemplo 2: com controle além dos efetivos direitos de voto 
decorrentes da propriedade de ações ordinárias:
Por fim, a empresa A possui 48% da
empresa Z, mas acaba por controlá-la com
60% do poder de voto, de acordo com o
esquema apresentado a seguir:
Empresa X Outros Acionistas
70% 20%
40%
Empresa Y Empresa Z
40%
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
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Observação
Outro conceito que merece destaque é o
de direito de voto potencial, que está
relacionado a qualquer valor mobiliário
que tenha o exercício ou conversão como
uma permissão de voto adicional, isto
reduzindo ou não o poder de votos de
outros agentes. Estas situações só são
consideradas com direitos exercíveis ou
conversíveis, independentemente da
intenção ou da capacidade financeira que
cada parte tenha de exercer ou converter
tais direitos. Estes preceitos estão
previstos no pronunciamento CPC 36.
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
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IAS 28 – Investimentos em associadas e em controladas
•Trata de investimentos em empresas
coligadas, deve sempre considerar a
influência significativa sobre a empresa
investida;
•Sua correspondência no Brasil é pelo
pronunciamento técnico CPC 18;
•A regra é que seja aplicada a equivalência
patrimonial na avaliação de tais
investimentos, mas esta influência
significativa não quer dizer que se tenha o
controle das empresas consideradas
investidas.
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
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IAS 28 – Investimentos em associadas e em controladas
•O referido pronunciamento define a
influência significativa como “o poder de
participar nas decisões financeiras e
operacionais de uma entidade, sem
controlar de forma individual ou conjunta
essas políticas”.
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
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• Diferença na participação mantida
pelo investidor;
• O CPC 18 deixa explícito que a
participação mantida pelo investidor
pode ser de forma direta ou
indireta, feita pelas controladas;
• E ainda que, no caso de o
investidor possuir direta ou
indiretamente menos de 20% do
poder de voto da investida(das
ações ordinárias), é de se presumir
que ele não tenha a influência
significativa.
CPC 18 x Lei 6.404/76
AULA 7 - DemonstraçõesContábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
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• Apenas ela pode ser considerada
como significativa se puder ser
comprovada de maneira clara e
direta.
•De maneira direta, CPC 18 deixa
claro algumas situações indicativas
da ocorrência de influência
significativa:
❑ possuir representação no
Conselho de Administração ou na
diretoria da investida;
CPC 18 x Lei 6.404/76
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E ainda:
❑possuir participação nos
processos de elaboração de
políticas, inclusive em decisões
sobre dividendos e outras
distribuições;
❑possuir operações materiais
entre o investidor e a investida;
❑ocorrer intercâmbio de
diretores ou gerentes; ou
❑acontecer o provimento de
informação técnica essencial.
CPC 18 x Lei 6.404/76
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
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Segundo o CPC 18, uma empresa pode
possuir valores mobiliários sendo
conversíveis em ações que possuam direito
a voto, os quais podem ser:
•os bônus de subscrição,
•as opções de compra de ações,
•as debêntures e
•quaisquer outros instrumentos de capital
ou de dívida conversíveis em ações que
dão ou reduzem à empresa detentora o
poder de voto adicional ou de outras
partes quando se referirem a políticas
financeiras e operacionais de outras
empresas.
CPC 18 x Lei 6.404/76
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
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Com esta situação apresentada, as empresas devem avaliar a
existência e o efeito dos direitos de voto potenciais, desde
que possam ser exercidos ou convertidos, na avaliação da
influência significativa que uma empresa exerce sobre outra.
✓Seguindo este conceito, o percentual de participação a ser
considerado no momento da análise da influência
significativa deve ser recalculado;
✓Assumindo-se que todas as partes convertam ou exerçam os
direitos potenciais de voto que possuam,
independentemente de qualquer intenção ou capacidade
financeira das partes para exercê-los ou convertê-los,
Explicitamente evidenciado pelo pronunciamento CPC 18
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
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Para exemplificar:
Suponha que:
•uma empresa X, possua uma participação direta de 10%
no capital votante de outra empresa, denominada Y;
•além de possuir opções de compra de ação que, na data
de análise, são perfeitamente exercíveis, as quais
permitirão à empresa X a obtenção adicional de mais 15%
de participação no capital votante da empresa Y.
Tomando estas evidências como base, pode-se concluir
que a empresa X, depois de análise realizada por seus
administradores, já possui influência significativa sobre
as políticas financeiras e operacionais da empresa Y,
passando a considerar esta última como uma empresa
coligada.
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Interpretando o CPC 18
Neste caso, o pronunciamento técnico pode ser aplicado,
fazendo com que o investimento seja avaliado por meio da
utilização da equivalência patrimonial (EP). No entanto, o
investidor não pode aplicar o método de EP nos casos em
que:
✓possuir investimentos adicionais em controladas e
estiver dispensado de apresentar as demonstrações
consolidadas, seguindo os dispositivos estabelecidos pelo
CPC 36 (Demonstrações Consolidadas);
✓não é uma empresa aberta, mas é controlada por outra
empresa, a qual em conjunto com os demais acionistas,
não fazem objeções quanto à não aplicação do método de
equivalência patrimonial,
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Interpretando o CPC 18
✓bem como a entidade controladora final ou intermediária
do investidor disponibiliza ao público suas demonstrações
consolidadas em conformidade com os pronunciamentos
do CPC; ou
✓quando o investidor ou a empresa investidora perder a
influência significativa sobre a empresa coligada.
Obs.: Apenas as empresas que não possuam títulos
patrimoniais ou de dívida negociados em bolsa de valores
ou em mercado de balcão e nem estejam em processo de
registro para essa finalidade é que poderiam pedir a seus
acionistas para que não fosse aplicada a equivalência
patrimonial.
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Análise do método da equivalência patrimonial
Seguindo o pronunciamento técnico
CPC 18, o método de equivalência
patrimonial é aquele em que a
contabilização ocorre por meio do
reconhecimento do custo e,
posteriormente, sofrendo ajustes
pelo reconhecimento da parte do
investidor nas alterações dos ativos
líquidos da empresa investida.
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Exemplo de EP
Empresa LL 
apurado
% de Part. 
no capital
EP Vr. contábil 
inicial
Vr. Contábil 
final
X 958.773 15% 143.816 250.000 393.816
Y 1.402.928 25% 350.732 820.000 1.170.732
Z (172.150) 40% (68.860) 640.000 571.140
W 138.698 90% 124.828 380.000 504.828
Total 550.516 2.090.000 2.640.516
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Análise do método da equivalência patrimonial
Raciocínio a ser utilizado no método
de equivalência patrimonial:
✓Início no reconhecimento de uma
participação em empresa coligada,
controlada ou controlada em
conjunto, esta última denominada
joint venture;
✓Resultado obtido e o PL da
empresa controladora já realiza a
incorporação dos resultados obtidos
pela empresa controlada, assim
como qualquer mutação que tenha
ocorrido no patrimônio líquido.
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
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• Marco regulatório na lei 6.404/76 e nas
instruções da CVM;
•No Brasil, sua correspondência é no CPC
15, detalhes sobre combinação de negócios;
•CPC 15: combinação de negócios como
uma operação ou outro evento por meio do
qual um adquirente obtém o controle de
um ou mais negócios, independentemente
da forma jurídica da operação.
IFRS 3 – Combinações de Negócios
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
Prof. Nylvandir LIBERATO
• Inclui as fusões entre partes
independentes, inclusive as conhecidas por
true mergers ou merger ou equals,
conhecida como fusão entre iguais.
•Nestas situações, a obtenção do controle
de um ou mais negócios pode ocorrer por
diversas formas distintas, como a aquisição
de um conjunto de ativos líquidos de outra
empresa que constituem um negócio,
aquisição de ações em quantidade
suficiente para a obtenção do controle de
outra sociedade, dentre outras.
IFRS 3 – Combinações de Negócios
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
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IFRS 3 – Combinações de Negócios
É tido como combinação de negócios a
aquisição de ativos ou participação em
uma entidade, não sendo considerado
o processo jurídico de incorporação,
de fusão ou de cisão.
Em termos práticos,o pronunciamento
técnico CPC 15 se relaciona com a
aquisição do negócio, não tendo a
preocupação direta estabelecida com
os detalhes jurídicos do processo.
Sendo assim, possui o controle do
negócio como característica principal.
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Combinações de Negócios pelo CPC 15
Quando se fala em operações de combinações de
negócios, se for posto como hipótese uma
incorporação de uma empresa que já está sob
controle da incorporadora, não se fala de combinação
de negócios, pois esta é uma operação em que não há
a transferência de controle. Apenas ocorre se as
empresas forem economicamente independentes uma
da outra.
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Incorporação, Fusão e Cisão pela Lei 6.404/76
• A incorporação, segundo o artigo 227 da legislação
societária, é a operação pela qual uma ou mais
empresas são absorvidas por outra, a qual lhes
sucede em todos os direitos e obrigações;
• Fusão, segundo o disposto no artigo 228 da lei citada
no parágrafo anterior, é conceituada como a
operação pela qual se unem duas ou mais empresas
para formar sociedade nova, a qual lhes sucederá em
todos os direitos e obrigações.
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Incorporação, Fusão e Cisão pela Lei 6.404/76
• O processo de Cisão é um pouco diferente dos dois
processos anteriores. De acordo com o artigo 229 da
legislação societária, a Cisão é a operação pela qual
uma empresa transfere parcelas do seu patrimônio
para uma ou mais empresas, constituídas
especificamente para este fim ou já existentes,
extinguindo-se a empresa cindida, no caso de haver
versão total do patrimônio e dividindo-se o capital
da empresa cindida, para os casos de cisão parcial.
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ALIENAÇÃO DE CONTROLE EM S.A.'s
Atenção especial deve ser dada para as situações
mais específicas de alienação de controle, tratando
sobre as companhias abertas. Existe a necessidade de
o novo controlador oferecer aos acionistas não
controladores a chance de realizarem a venda de suas
ações com direito a voto.
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Pontos contábeis da combinação de negócios
O dispositivo legal que define os aspectos contábeis
da combinação de negócios na contabilidade
internacional é o pronunciamento IFRS 3, publicado
de acordo com a realidade brasileira como CPC 15
e, de maneira adicional, aprovado pela Deliberação
CVM n° 580 de 2009.
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Pontos contábeis da combinação de negócios
Em se tratando da obtenção de controle de um ou
mais negócios, esta situação pode ocorrer de muitas
formas, conforme destaca Iudícibus et al. (2010):
✓pela transferência de dinheiro, equivalentes de
caixa ou outros ativos, incluindo os ativos líquidos
que se constituam em um negócio;
✓pela obtenção de passivos;
✓pela emissão de instrumentos de participação
societária; ou
✓pela combinação de mais de um dos tipos de
contraprestação relacionados nos itens acima.
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Combinação de negócios envolvendo controle comum
CPC 15 define, em seu item B1, que uma combinação
de negócios envolvendo empresas ou negócios sob
controle comum é uma combinação que todas as
empresas ou negócios são controlados pela mesma parte
ou partes, antes e depois da combinação de negócios e
desde que esse controle não possua caráter transitório.
AULA 7 - Demonstrações Contábeis (IAS 27) – Investimentos (IAS 28) e IFRS 3
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Combinação de negócios envolvendo controle comum
❑CPC 15 define, em seu item B1, que uma combinação
de negócios envolvendo empresas ou negócios sob
controle comum é uma combinação que todas as
empresas ou negócios são controlados pela mesma parte
ou partes, antes e depois da combinação de negócios e
desde que esse controle não possua caráter transitório.
❑No item B3, uma empresa pode ser controlada por um
indivíduo, ou grupo de indivíduos agindo em conjunto
sob acordo contratual, que não será obrigado a publicar
demonstrações contábeis.
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Combinação de negócios entre partes independentes 
entre si
Este pronunciamento deve ser aplicado sempre que
alguma operação ou qualquer outro evento resultar na
aquisição do controle de um ou mais negócios, desde
que o conjunto de ativos líquidos adquiridos atenda à
definição de negócios, ainda de acordo com o
pronunciamento, haja vista que tal operação se
caracteriza como uma combinação de negócios
efetivamente. Não pode ser esquecido que a aplicação
do CPC 15 está inviabilizada para a formação de uma
joint venture.
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NESTA AULA VOCÊ:
✓Reconheceu o IAS 27 que trata sobre as
demonstrações contábeis da controladora e que no
Brasil foi adaptado pelo CPC 36;
✓Identificou como funciona a influência
significativa sobre as empresas investidas de
acordo com o IAS 28;
✓Estabeleceu as combinações de negócio que no
Brasil foram adaptadas pelo CPC 15 e que tem
como referência o IFRS 3.
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Prof. Nylvandir LIBERATO
FIM
Até a próxima aula!

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