Buscar

Testes de personalidade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Testes de personalidade
Projetivo:
	O HTP foi criado por John N. Buck, em 1948, e tem como objetivo compreender aspectos da personalidade do indivíduo bem como a forma deste indivíduo interagir com as pessoas e com o ambiente. O HTP estimula a projeção de elementos da personalidade e de áreas de conflito dentro da situação terapêutica e proporciona uma compreensão dinâmica das características e do funcionamento do individuo (Buck, 2003). O instrumento é destinado a indivíduos maiores de oito anos e propõe a realização de três desenhos seqüenciais - uma casa, uma árvore e uma pessoa, os quais devem ser desenhados em folhas separadas, utilizando lápis e borracha. A aplicação propõe, também, que se realize um inquérito acerca de características e descrições de cada desenho realizado (Buck, 2003).
	O HTP é uma das técnicas mais utilizadas por psicólogos brasileiros (Lago & Bandeira, 2008; Noronha, 2002) e é um dos testes mais ensinados nos cursos de formação em Psicologia (Freitas & Noronha, 2005; Noronha, Oliveira & Beraldo, 2003). A popularidade do HTP pode estar relacionada ao baixo custo e à facilidade de sua aplicação (Lago & Bandeira, 2008). Ao mesmo tempo, trata-se de uma das técnicas mais questionadas no que se refere à validade e fidedignidade (Anastasi & Urbina, 2000; Cunha, 2000). Por se tratar de uma técnica projetiva gráfica, em que aspectos pessoais são projetados sobre o estímulo do desenho, o HTP permite que o avaliador realize interpretações frente ao conteúdo trazido. Em virtude da ambiguidade dos estímulos, as respostas são determinadas pelo conteúdo idiossincrático trazido pelo indivíduo (Hammer, 1991, Machover, 1967).
	Ao longo dos anos o HTP foi apresentado por diferentes autores orientados, em sua maioria, pela teoria psicodinâmica da personalidade (ver Anzieu, 1978; Di Leo, 1987; Grassano, 2004; Greig, 2004 e Hammer, 1991). Diferentes contribuições trazem diversidades quanto às interpretações e dificuldades de se estabelecer critérios para tal. Por esta razão, o HTP é entendido, muitas vezes, como um instrumento baseado no senso comum e em conclusões arbitrárias e subjetivas.
	O HTP oferece um manual contendo padronização de aplicação e de registro das respostas oriundas do inquérito posterior a cada desenho. Além disso, oferece um protocolo com uma lista de conceitos interpretativos para cada desenho, associados a possíveis características psicopatológicas da personalidade. Em relação à aplicação, a mesma exige que sejam considerados alguns critérios relevantes, como o adequado conhecimento técnico e teórico do aplicador, sobretudo no que se refere às técnicas projetivas, um ambiente facilitador para a aplicação, a adequada administração do rapport; e aplicação individual, especificamente no contexto clínico. Quanto à interpretação, o HTP propõe avaliar o desenho a partir dos seguintes aspectos: proporção, perspectiva, detalhes, qualidade da linha e uso adequado de cores, no caso dos desenhos cromáticos (Buck, 2003).
	O teste HTP possui, assim como as demais técnicas projetivas, um caráter idiossincrático (Buck, 2003). Em outras palavras, o significado da informação obtida fundamenta-se, não no desempenho do indivíduo relativo a grupos previamente estabelecidos, mas em seu próprio desempenho, avaliado por métodos independentes (Tavares, 2003). A esse conjunto de critérios, dá-se o nome de validade clínica, a qual enfatiza o significado singular de um conjunto de indicadores para um sujeito e seu contexto específico, que inclui o contexto de vida e contexto da avaliação (Tavares, 2003).
	Por fim, observa-se na literatura, que os estudos sobre o HTP são escassos. Grande parte da literatura é desatualizada e poucas pesquisas atuais são encontradas nas bases de dados. Assim, registra-se a importância da continuidade das pesquisas sobre o HTP, para que se possa dispor de dados atualizados e pertinentes ao contexto brasileiro. Tais estudos contribuirão de maneira significativa para a qualidade das propriedades do instrumento, sobretudo no que se refere à validade à fidedignidade dos seus achados.
Teoria dos traços:
O teste nos permite identificar tendências de comportamentos, bem como padrões mais prováveis de atitudes e crenças. Em nenhuma situação pode-se afirmar que a pessoa “tem” uma certa característica ou que “certamente” se comportará de tal maneira. É preciso verificar a consistência entre os escores das facetas de um mesmo fator. Além disso, é preciso considerar que duas pessoas podem ter EB semelhantes em um mesmo fator e perfis muito variados nas suas facetas.
 Por fim, escores baixos ou altos não representam, necessariamente, um padrão desadaptado de personalidade. Sempre analisar o contexto do sujeito e verificar se determinadas características o prejudicam em qualquer plano de sua vida. 
A Bateria Fatorial de Personalidade – BFP é um instrumento psicológico construído para avaliação da personalidade a partir do modelo dos Cinco Grandes Fatores (CGF), que inclui as seguintes dimensões: Neuroticismo (N1 –Vulnerabilidade; N2 – Instabilidade emocional; N3 – Passividade / Falta de Energia; N4 – Depressão), Extroversão (E1 – Comunicação; E2 – Altivez; E3 – Dinamismo; E4 – Interações Sociais), Socialização (S1 – Amabilidade; S2 – Pró-­sociabilidade; S3 – Confiança nas pessoas), Realização (R1 – Competência; R2 – Ponderação / Prudência; R3 – Empenho / Comprometimento), Abertura (A1 – Abertura a ideias; A2 – Liberalismo; A3 – Busca por novidades).
Deve ser aplicado em pessoas que possuam, no mínimo, o Ensino Fundamental Completo.
Os cinco fatores:
Extroversão; refere-se a quantidade e a intensidade das interações interpessoais, está relacionado às formas como as pessoas interagem com os demais, indica o quanto as pessoas são comunicativas, falantes, ativas, assertivas e responsivas;
Neuroticismo; refere-se ao nível de ajustamento e instabilidade emocional; também representa as diferenças individuais que ocorrem quando pessoas experienciam padrões emocionais associados a desconforto psicológico e estilos cognitivos e comportamentais decorrentes.
Socialização; refere-se a qualidade das relações interpessoais e se relaciona aos tipos de interações que uma pessoa apresenta ao longo de um contínuo que se estende da compaixão, generosidade e empatia ao antagonismo, cinismo e manipulação do outro.
Realização: representa o grau de organização, persistência, controle e motivação para alcançar objetivos.
Abertura: refere-se aos comportamentos exploratórios e ao reconhecimento da importância de ter novas experiências.
Expressivo:
O teste palográfico foi desenvolvido na Espanha e trazido para o Brasil por Agostinho Minicucci na década de 1970. O instrumento é considerado um teste expressivo de personalidade, cuja fundamentação teórica foi baseada nas questões relativas ao comportamento expressivo e técnicas gráficas para avaliação da personalidade.
O teste Palográfico é muito comum e bastante utilizado por psicólogos recrutadores em diversos concursos e empresas. Trata-se de um teste projetivo (subjetivo) de grafismo que visa à avaliação da personalidade. É baseado na realização de traços (palos) pelo sujeito. Apresenta dados de ritmo e qualidade de trabalho, fatigabilidade, inibição, elação, depressão, temperamento, constituição tipológica, inteligência, etc.
	O psicólogo nunca deve dizer que se trata de um teste de personalidade. Deve ser informado aos candidatos que este é apenas um “teste de resistência”. É fornecida uma folha sem divisão de linhas, com margens. Há três palos na primeira linha e um palo na segunda linha já impressos, com altura de sete mm, que devem ser imitados no decorrer do teste. Nesta folha, o candidato deverá riscar com um lápis tantos traços verticais quanto puder e o mais perfeitos possível, no tempo de cinco minutos. A cada minuto será dado o comando “sinal” pelo psicólogo, no qual o candidato deverá riscar um traço na horizontal, continuando a fazer traços na vertical.
	As informações importantes referentes à avaliaçãodos palos poderiam estar melhor organizadas. As tabelas estão dispostas em vários locais do manual, o que pode dificultar a compreensão do psicólogo sobre qual delas utilizar. Além disso, faltam informações referentes à padronização e normatização para alguns dos aspectos avaliados pelo instrumento, e o mais importante, não há nenhuma informação clara sobre qual a faixa etária e escolaridade o instrumento é destinado.
Referência Bibliográfica:
Anzieu, D. (1978). Os métodos projetivos. Rio de Janeiro, RJ: Campus.
Anastasi, A., & Urbina, S. (2000). Testagem psicológica. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.
Bandeira, D. R., Costa, A., Arteche, A. (2008). Estudo de validade do DFH como medida de desenvolvimento cognitivo infantil. Psicologia Reflexão e Crítica, 21(2), 332-337.
Buck, J. N. (2003). H-T-P: Casa – Árvore – Pessoa. Técnica Projetiva de Desenho: Manual e Guia de Interpretação. (1ª ed.). São Paulo: Vetor. 
Corman, L. (1979). O teste do desenho da família. São Paulo: Mestre Jou.
(PDF). Universidade Estácio de Sá. 2003. Consultado em 15 de novembro de 2007.

Outros materiais